Textos que Descreva a Si Própria

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Vontade própria

Sinto muito! Não quis te magoar. Mas o coração que hábita em mim, não é meu, pra que eu possa te dar. Ele tem vontade própria e não ouve a voz da razão. Eu te juro que tentei, convencer meu coração. Mas ele nem se quer, ouviu minha opinião. Você tem tudo aquilo que um homem quer. Tudo que eu sempre sonhei encontrar numa mulher. Sinto, sinto tanto, mas o que eu quero, nunca foi, o que ele quer!

CONFIDÊNCIAS DE BOLSO
Coisa triste é ser coadjuvante da própria história, destarte, cansado dessa posição pouco realizante lanço mão deste, para ousar ir além, para assumir ainda que brevemente o protagonismo que me é devido. Sim claro, elementarmente que se apresenta um tanto arrogante minha tal posição, assim tão aguerridamente assumida, mas creia-me, nada tem a ver com arrogância, trata-se meramente de assumir o meu papel de fato, e assim na condição de protagonista apresentar a minha percepção das coisas... Poderá por ventura alguém censurar-me, por querer também dizer daquilo que sinto, penso, vejo..? Ainda que alguém ouse, ainda que me censurem, quero correr este risco, quero submeter às críticas. Mas aos mais desavisados digo logo de entrada, o que falo, falo de mim mesmo, do meu coração, se é que tenho um... de minha sensibilidade...
Mas chega desse prolixo preambulo, vamos avançar... quero apresentar –me, permitam-me! Sou o bolso. Sim o bolso... muito certamente que lhe soará estranho caro leitor. E naturalmente expressará algum espanto. Mas não se precipite... sim, o bolso! É este aquele que vos remete... desde a muito que ando, a acompanhar tanta gente nas mais diversas situações e ocasiões, mas hoje quero evocar o direito de falar, narrar algo que julgo relevante.
Sou um bolso traseiro de uma velha calça jeans. Nesses meus sete anos de vida, tenho visto e acompanhado muitas coisas, mas por viver na retaguarda, acabo observando pelos fundos, na traseira da história, perifericamente. O que em nada invalida minhas percepções elementarmente.
Nesses meus anos de vida, muitas coisas me marcaram, outras passaram irrelevantes. Mas caro leitor, permita dizer... ultimamente, ando meio em crise, não sei se é a melhor idade, o causticante martírio de viver minha existência toda nesta mesma contraditória posição, sim contraditória, mas o fato é que sinto me impelido a fazer algo novo, a falar de mim. Veja bem, deixe que eu explique essa contradição que pertine a minha posição.
Pois bem, enquanto bolso traseiro de uma calça jeans, estou localizado numa região nobre, nos altiplanos glúteos com toda sua nobreza e majestosa sedução. Isso é maravilhoso, esse status realmente é fascinante... a maciez dos glúteos, sua textura, seu movimento... os glúteos trazem emoções apavorantes, intensas, é indubitavelmente uma região badalada... a freguesia é constante e diversa, desde o olhar o mais frequente dos visitantes, até os lábios, mãos dedos, rosto, nariz, etc... enfim uma loucura o dia-a-dia glúteo.
Mas vida de bolso traseiro não é só essa majestosa badalada rotina. Há constantemente transtornos que complicam a vida, alteram os humores desafiando qualquer bolso traseiro que se prese. Entre os cânions glúteos fica localizado o orifício vulcânico... um oráculo de humores instáveis que expelem larvas e gazes das mais distintas naturezas... vez ou outra recebe estranhos visitantes que ora apenas o cumprimentam, se esfregam, reverentemente, limpam no, ora adentram e realizam uma estranha ritualística entrando e saindo freneticamente, até que desaguam neste num ápice estranho, tudo isso é contraditório, tudo isso faz essa citada contradição... mas o mais contraditório mesmo, é que mesmo sendo um habitante dos glúteos e saber de todas essas coisas, as sei pelo observar, ora de meu lugar de residência, ora de longe... sim de longe, pois que quando tudo fica intenso nos glúteos, a capa de revestimento que pavimenta o corpo é arrancada e lançada fora, assim é que de longe, abandonado, relegado ao descaso sou juntamente com a calça deixado pelo caminho, sendo obrigado a apreciar estas coisas quase sempre a distância. Como coadjuvante, expectador na maioria das vezes. Razão que tanto me indigna e faz evocar o meu direito de fala.
Ora, ultimamente tenho feito artes... um pouco de traquinada faz bem, pode trazer complicações... mas não há idade que resista ao prazer, à emoção de uma boa aventura...
Na condição de bolso, além de ver e observar tudo quanto tenho dito, também cumpro meu papel de receber e acomodar as mais diversas coisas... carteiras, dinheiro, papel, bilhetes, contas, em fim uma infinitude de coisas... mas ultimamente tenho recepcionado um dispositivo engraçado que as pessoas andam usando. Elas o chamam de Celular. È um aparelhinho usado para se comunicar com outras pessoas que estão distantes. É um geringonça tão eficiente e encantante que até eu tenho me rendido aos seus benefícios e encanto... já usei algumas vezes... olha é mágico o efeito que ele produz...
A principio era tudo irrelevante, eu o recebia, o recebia, o recebia, sem lhe prestar atenção... mas sabe como é, há sempre um tempo mais oportuno para cada coisa... assim , chegou o dia que acabei sendo seduzido por tal dispositivo e passei a reparar mais nesse tal de celular.
Sou bolso traseiro de calça jeans como disse, mas calça jeans de um poeta... bem não sei como são os outros, mas o poeta, ah, o poeta é um ser encantante, encantante mas muito estranho... difícil de definir. O caso é que esse meu poeta tem lá suas musas e usa muito seu celular para receber as inspirações das musas... estranho, né, eu sei! Homero ficaria louco, se soubesse a que ponto chegamos... musas que inspiram por mídias... bugigangas tecnológicas que a modernidade trouxe. Mas seria muita perfídia refutar todas essas coisas por puro capricho e descabido zelo pela tradição homérica. Até mesmo por que se por um lado tudo isso rechaça a tradição, não o faz para extingui-la, mas para a remontar sob novo arranjo, dando convivência entre o tradicional e o moderno... que papinho mais chato não...
Pois bem, esse meu poeta, é um ser extremamente contraditório, todos somos, mas ele parece ser mais... talvez daí tenha eu sido vitima de alguma influencia... ele relaciona –se com várias musas, deuses e semideuses, habitantes da luz e das trevas... é uma intersecção de mundos e submundos, talvez seja isso que lhe faz tão contraditório, ele alimenta e é alimentado por fontes múltiplas... e se se é o que se come!
Ele encontrou por acaso, penso eu, pois não faz muitas luas que ele encontrou, uma nova musa... ela é uma musa muito interessante. Ela já o encontrou algumas poucas vezes, mas a conexão entre eles é algo surpreendente, impressionante. O contato entre eles gera uma aura que é inominável, indescritível, pura inspiração, “luxuria que o fogo lambe”, diria outro poeta.
De tanto ouvir e apreciar tudo, como sempre na minha condição de distante observador, acabei me envolvendo, me sentido parte daquilo tudo... em fim bem ou mal, não sei, julgue me quem puder... resolvi entrar na brincadeira, entrei na dança...
Um belo dia após oras de conexão entre musa e poeta, a inspiração se deu tão intensa e profusamente que o celular foi dispensado... o poeta confiou a mim... foi aí que fiz minha traquinada. Comecei a mexer em todos aqueles botõezinhos, no afã de ver no que dava. Descobrir que tipo de feito aquilo propiciaria... mexi, mexi, mexi... quanto em fim estava exausto e confuso, já não tinha mais paciência para aquele geringonça estranha. Então começou a soar um barulho estranho, entrecortado por pausas de total silêncio... assustei me quando o primeiro som ecoou, triiiiimmmmmmm... quase caí de susto, quase despenquei dos glúteos deixando a calça sem mim. Mas felizmente minhas costuras são de boa qualidade e assim eu resisti aquele apavorante som, logo na sequência imediata um silêncio se vez... e novamente o som voltou a impor-se triiiiimmmmmmm...( silêncio), triiiiimmmmmmm...repetidas vezes isso se deu. Minha curiosidade aguçou-se e ao fim de repetidas alternações de som e silêncio... veio o contanto com a musa.
Indescritível, não há palavras, nem cores, gestos imagens, nada, absolutamente nada, que se possa prestar eficientemente para expressar aquele momento, aquele contato, aquela musa mágica, cativante, apaixonante que de outro mundo dizia com voz doce e pueril, jovem e deliciosa ao meu ouvido coisas que não pude entender, seus gemidos, suas frases eram inefáveis, sua respiração, o compasso de toda a peça... uma magia envolvente cativante... entendi brevemente na minha insignificância bolsal o que o poeta vive e sente contactando essa musa. São percepções que não se pode exprimir...
Do outro lado a musa dizia algo assim “Alô, Alô, alô, Kiko di Faria, fala comigo, podes me ouvir...? Puhn, puhn, puhn...” sinceramente não entendi nada. Eu não falo essa língua. Como exprimir o inexprimível, como explicar o inefável? Não sou eu, pobre bolso que o poderá fazer... mas o fato é que foi tão diferente, me transformou de tão prazeroso e inusitado, tornei me outro ser... repeti algumas vezes a travessura e assim desabrochou em mim a capacidade e o desejo de falar tudo isso. A vontade incontida de dizer estas coisas, vencer o anonimato, sair da coadjuvância e render tributos ao protagonismo, ainda que breve, em poucas linhas... seduzido e inspirado pela musa deixo aqui minhas confidências de bolso.
Acho que cá não há lei que as proíbam, se tem eu as desconheço, assim como desconheço, ignoro quem poderia se ofender com tal feito meu, senão o poeta, que ao tomar conhecimento, acho que revelado pela musa, nada fez. Não arranco-me, não costurou-me, nada, absolutamente nada, nenhuma sanção... então não deve ser crime.
Lei cá não há! Ley lá, Ley lá... não sei se há. A musa não creio que fará, se Faria Ley lá, só o tempo se me nos revelará, mas seja quem for tal musa, como for... ela sendo seja lá o que for, é esse ser que seduz encanta e envolve até o bolso do poeta... bolso que ainda que vazio... é eternamente cheio de histórias pra contar.

Uma vez que em boa verdade os homens apenas se interessam pela sua opinião própria, qualquer indivíduo que queira apresentar uma dada opinião trata de olhar para um lado e para o outro à procura de meios que lhe permitam dar força à posição, sua ou alheia, que defende.
As pessoas servem-se da verdade quando ela lhes é útil, mas recorrem com retórica paixão à falsidade logo que se lhes depara o momento em que a podem usar para produzir a ilusão de um meio-argumento e dar assim, com uma manobra de diversão, a aparência de unificar aquilo que se apresenta como fragmentário.
A princípio, quando me apercebia de tais situações, ficava incomodado, depois passei a ficar perturbado, mas tudo isso suscita-me hoje um prazer malicioso. E prometi a mim mesmo que nunca mais volto a pôr a descoberto esse tipo de procedimentos.

Certa arara estava a admirar, vaidosamente, a sua própria e formosa plumagem multicolorida.

- Como sou bela! – exclamou. – Tão bela que mesmo a toupeira, cega como é não poderá deixar de elogiar-me a beleza.

A toupeira ouviu-a e disse-lhe:

- Sim! Sendo cega, nada me custa elogiar-te a beleza. Mas por que não buscas saber a opinião das outras aves, que têm bons olhos?

*Dificilmente se Arranca um Elogio dos que Conosco se Parecem ou Exercem Nosso Mesmo Oficio.

Não me culpe se meu corpo tem vontade própria,
se meu desejo desconhece o “dever ser” ou “deveria ser”!
O desejo não tem regras.
O corpo não tem regras.
O amor não tem regras.
A vida não tem regras.
O que eu tiro disso tudo?
Que não há nada mais urgente que viver!
E, sinceramente, eu tenho pressa!

A fábrica do poema

SONHO O POEMA DE ARQUITETURA IDEAL
CUJA PRÓPRIA NATA DE CIMENTO
ENCAIXA PALAVRA POR PALAVRA, TORNEI-ME PERITO EM
EXTRAIR
FAÍSCAS DAS BRITAS E LEITE DAS PEDRAS.
ACORDO;
E O POEMA TODO SE ESFARRAPA, FIAPO POR FIAPO.
ACORDO;
O PRÉDIO, PEDRA E CAL, ESVOAÇA
COMO UM LEVE PAPEL SOLTO À MERCÊ DO VENTO E EVOLA-SE,
CINZA DE UM CORPO ESVAÍDO DE QUALQUER SENTIDO
ACORDO, E O POEMA-MIRAGEM SE DESFAZ
DESCONSTRUÍDO COMO SE NUNCA HOUVERA SIDO.
ACORDO! OS OLHOS CHUMBADOS PELO MINGAU DAS ALMAS
E OS OUVIDOS MOUCOS,
ASSIM É QUE SAIO DOS SUCESSIVOS SONOS:
VÃO-SE OS ANÉIS DE FUMO DE ÓPIO
E FICAM-ME OS DEDOS ESTARRECIDOS.
METONÍMIAS, ALITERAÇÕES, METÁFORAS, OXÍMOROS
SUMIDOS NO SORVEDOURO.
NÃO DEVE ADIANTAR GRANDE COISA PERMANECER À ESPREITA
NO TOPO FANTASMA DA TORRE DE VIGIA
NEM A SIMULAÇÃO DE SE AFUNDAR NO SONO.
NEM DORMIR DEVERAS.
POIS A QUESTÃO-CHAVE É:
SOB QUE MÁSCARA RETORNARÁ O RECALCADO?

Para além das vocações de consagração especial, está a vocação própria de todo o batizado: também é esta uma vocação que aponta para um ‘alto grau’ da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a experiência própria .
(Referindo - se à Jornada Mundial da Juventude - Madri 2011)

TEMPO AO TEMPO
Enganar a própria dor com o tempo. Muitas vezes entregamos nossa vida, nossos sentimentos ao tempo, achamos que ele mudará toda dor, todo amor, todos os sentimentos no seu determinado tempo, porém as vezes o tempo não é o nosso melhor amigo, pelo contrario, se torna nosso pesadelo, o tempo é irônico conosco de uma forma que quando passamos a depositar nossa confiança e entregamos nossa vida a ele ,nos tornamos mais frágeis que nunca, só esperando que a vida passe diante do tempo e der repente tudo mude, tudo acabe com um novo começo, onde não haverá passado, presente e nem futuro, e essa espera é a troco de que? Da dor. Por que quando mais esperamos a dor passar no tempo mais ela se prolonga, se torna insuportável, passamos olhando pela janela de nossa vida, esperando que o tempo seja mais forte que a nossa falta de coragem de mudar tudo. Temos que querer mais que o tempo, mais que a nossa própria vida, temos que lutar e lutar dia após dia pára que um dia quando olharmos novamente pela aquela janela nos sentirmos vencedores. Devemos seguir lutando e passar a vida toda lutando para que sempre haja esperança dentro de nós, que não precisemos depositar nossos sentimentos e vida no tempo, mas que encaramos os problemas de frente e tomarmos partido disto.

⁠A força da vontade é o exercício do poder que todo ser humano possui de mudar a própria vida para melhor. O poder de realização é algo divino dentro de nós. Todos o possuímos, pois ele é um atributo da nossa própria Essência Divina, mas poucas pessoas utilizam esse poder, porque têm grandes dificuldades de superar a inércia e, então, transformam as dificuldades em impossibilidades.

Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência

É REAL

Ah, Deus é mais real do que a própria realidade, é mais fácil ele existir do que você, porque se há algo ao invés de nada é por causa dele, você não o entende, mas ele é em uma linha de existência superior e maior, em uma dimensão com forma de funcionamento tão complexas que colocariam paradoxos humanos debaixo do tapete, é maior do que tudo e qualquer raciocínio ou possibilidades, Ele é o eu sou, o próprio verbo, a própria existência na sua forma mais pura e consistente, não, não há equações ou qualquer outra explicação lógica que o define e não será um ser tridimensional que conseguirá o decifrar.
Por isso, apenas acredie, aliás, ele não deixará de existir se não acreditas, porque pra alguém que já é antes do próprio tempo a opinião de um pedaço de poeira cósmica biológica não fará nenhuma diferença.

12/03/18

⁠Jamais se pode comparar a dor de alguém,porque cada um lida com a sua própria dor de um jeito diferente,dependendo do seu estado emocional,do seu modo de pensar e de enxergar a vida,dos caminhos percorridos,das experiências vividas e da sua fé,se alguém não tem forças de lutar,não cabe a ninguém julgar,mas agradecer pela força que conseguiu ter quando estava na mesma situação,ou em situação parecida,pois nem todos tem a capacidade de superar,pois cada um tem a sua historia enraizada na alma,que só Deus compreende e espera que cada um possa vencer a si mesmo com a luz da sua fé.
Ivânia D.Farias

Todo problema traz consigo a própria solução.
Mentalize e visualize seus projetos antes de pô-los em ação.
Quando a adversidade bater em sua porta para chamar-lhe a atenção.
É que talvez esteja nos traumas da mudança o auxílio necessário, ajustando a situação.
Sinta-se então à vontade pra tomar uma decisão, mas não se esqueça de turbinar suas forças, enxergando e alimentando seu lado bom!

⁠Você se esconde em sentimentos tão superficiais quanto o vapor da própria carne.
E chora…
E sangra pelas idolatradas trivialidades e tão rápido quanto tempo de um suspiro, você cai.
Entrega-se ao medo e se esvazia em uma velocidade mordaz, porém o vazio não nasce da dor. Ele faz parte dos seus pilares primordiais. Se o vazio te incomoda é porque você é raso demais!

Quando a dor for mais forte que a tua paz,
A escuridão te cegar mais que a sua própria luz,
A tristeza conseguir te emudecer,
E as tuas lágrimas teimarem em não secar,
É hora de olhar para dentro de sua alma,
Conhecer o verdadeiro poder que emana em você,
E trazer à tona a sua capacidade de lutar por tua felicidade.
As adversidades não podem te destruir se você quiser vencer.
Não deixe que os maus momentos e as más pessoas tracem seu destino,
Transforme-se, se fortaleça e lapide a sua alma para abrilhantar seus próximos passos.
Construa um novo caminho para ser feliz.
Trace seu curso e siga.
Melhores momentos e grandes surpresas esperam para serem descobertos.
Caminhe, não pare e viva por você.
Lembre-se: Ser feliz não é tecer vãs expectativas do mundo ou de alguém.
Ser feliz é fazer acontecer, é conquistar seu lugar no mundo.
Construa, aja e conquiste.

Minha própria guerra
Em minha própria guerra ,enviei homens
pra lutar , mas um a um foram caindo
por terra e pude os vê-los ,com os seus
olhares abatidos ,que todos eram iguais
aos meus ; então resolvi me reinventar
par mudar como sou ;convoquei meu
espirito e ele me mostrou que não
precisará nada daquilo que eu havia
feito e que eu precisaria apenas ama-los
para que tanto a deles quanto a minh'alma
pudesse seguir adiante e que nossas
guerras internas se pacificaria e a vida
se tornaria mais vida ,mesmo que outros
nos viessem ofertando suas guerras
internas .

Dentro de ti
Percebo que você circunvague-ia a sua
própria sombra,e vejo um espaço vago e oculto dentro de ti e que eu gostaria de preencher .Sei que estas sofrendo vejo isso bem nítido em teus olhos eles me dizem
que : o que você me diz ,não condiz com
a sua condizência :a todos os dias eu acordo e me esforço para não esquecer o seu nome por que você foi e é o melhor
acontecimento em minha vida e tornou-se
parte de mim ,tanto que a quando se
afasta de mim ,sinto-me rasgado ao meio.
Eu sei que o mundo é feito de mentiras e
verdades ,e as lagrimas tristes ou felizes são inevitáveis ,de tudo que vivemos e
possamos viver a única certeza é a de que lhe amo ,possivelmente nem você ,nem o
mundo me entendam ,quanto mais me compreendam ,mesmo assim sigo lhes
amando sempre confiante e me confortando na eternidade e de que noutra oportunidade
o amor possa ser mútuo e eu possa me
encontrar dentro de ti.

quando te conheci jamais pensei que estaria apertando o gatilho para minha própria morte. você me matou por dentro, seu veneno percorreu por todo meu corpo. meu coração que um dia bombeava amor, apodreceu com sua toxidade.
não te culpo por nada, a culpa foi minha de ter acreditado que você era bom de verdade. um dia eu ainda irei florescer, e você vai ver o jardim enorme que perdesse, cheio das cores que eu pintei minha vida.

sou a minha própria natureza
sou a minha escultural beleza
sou a minha verdadeira realeza
sou a minha espiritual pobreza
sou a minha infernal aspereza
sou a minha sensual delicadeza
sou a minha intencional esperteza
sou a minha cruel braveza
sou a minha mais pura certeza
sou a minha fiel franqueza
sou a minha simples grandeza
sou a minha impiedosa tristeza
afinal sou parte da natureza de Deus
com todas as imperfeições
e da natureza do amor
com todas as declarações!!!

GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA

Essa nação que só tem coração
Não têm olhos nem têm ouvidos
Mal se compadecem pelo seu cidadão
Sofrendo e chorando morrendo aos gritos

Ouve-se, então, um pedido de socorro
Lapidado no tom de uma voz pueril
Do fundo da garganta de um corpo febril
Mas ninguém pára, ninguém quer, ninguém vem ajudar,
estão todos ocupados pra se preocupar

E de pouco em pouco morrem os nossos cidadãos
Manchados de sangue sem justiça nas mãos
Homens que traçam seu próprio destino
Com tempo e suor verdadeiros artesãos
Infelizmente permanecem reclusos
Escondidos nas sombras de seus desvãos

Queria eu poder sonhar com a revolta do pião
A quebra do tabuleiro e o fim da disputa
Nem branco nem preto, nem cutia nem gavião
Nem rico nem pobre, nem cético nem cristão
Apenas pessoas, frutos do mesmo embrião

Mas com esse jeitinho brasileiro
Que é quente no frio e frio no verão
Tanto pode ser ruim como também pode ser bão
Que ajuda seu josé mas prejudica seu João
Que esconde os erros embaixo do colchão
Esse jeitinho brasileiro
Que temo que seja nossa problema
mas também nossa solução
Nada hai de mudar por ele senão

Até lá, vejo fome surgir e corrupção se espichar
O povo que come milho se debulhar
Que engole verdade sem questionar
Que ve os estragos sem se assanhar
De nada adianta “Deixa pra lá”

Afinal, se não for futebol, samba e novela
Nem é brasil, só mais uma remela
Pois eu lhe digo: tenha muita cautela
Limpe seu olho e acenda essa vela
Cuidado pra não ser pego pela própria rela
Pássaro de asa cortada é prisioneiro de sua própria cela
Aquele que se conforma é barco sem manivela
Vive pra ser guiado sem direito a sua tutela.

Homem
Em sua própria concessão rumo ao progresso,sempre legislando em causa própria ao que dê mais lucro pra
si ,chegara ao ápice de sua prepotência e ganância
por forças e méritos próprios ,em que terá transformado
todas as florestas em papéis moedas ,matando assim
todas as nascentes e consecutivamente os rios ,verão
suas plantações serem destruídas por imensas tempestades sucessivas ,perceberão tardiamente
de que o verde de suas fortunas não poderá ser comido ,neste dado momento de sua história no
planeta terra ,terra!... ele o mais importante de todos os seres vivos: o homem ,não valerá um único centavo, pelo simples fato de ser homem.