Textos que Descreva a Si Própria
Quando a noite chega , junto com ela vem a tristeza , não sei explicar ao certo porque isso acontece , é uma mescla de saudades com dor e ao mesmo tempo essa dor expressa o amor que eu sinto por algo que eu não posso mais ter . Isso me faz sofrer mais e nais , a cada dia sinto que é um dia a mais e menos um dia , não sei porque mas sinto que vou me acabando aos poucos , é estranho mas eu sinto isso . Eu vejo a vida o mais simples possivel , já dei muito valor ao que não importava realmente e hoje vejo que a felicidade está nas coisas mais simples ! Enxergo a vida como se fosse um salto de asa-delta , que é quando você salta e cai em um vazio, mas neste vazio o tempo parece ser infinito , ao mesmo tempo que parece passar tão rapido , parece que o tempo parou e você está mais leve , sem problemas , que você é maior que tudo , que você tem o mundo em suas mãos , mas quando você chega em terra firme novamente , parece estar com a alma renovada e pronto pra enfrentar os problemas que pareciam terem desaparecidos . É assim que eu vejo a vida , acho que viver não é só existir , mas sim saltar em um vazio , onde não sabemos até quando vamos ficar , e nem por quanto tempo , mas uma certeza eu tenho , que eu saltei nesse vazio e estou vivendo até quando for pra viver , aproveitando o meu tempo o melhor possivel , afinal a gente desperdiça o tempo como se ele fosse infinito . E a cada manhã que eu vejo o sol eu vejo que saltar nesse vazio é a melhor coisa , que estar vivo não tem preço ! E que hoje eu já não tenho mais tempo pra gastar em vão a única coisa que eu me importo é em ser feliz e viver , pra deixar uma bela história escrita .
Quis dizer a ele que voltariam as manhãs, ainda mais claras agora que estávamos juntos, voltariam sim as claridades, o calor das tardes sobre a terra coberta de verde e também os crepúsculos de nuvens roxas e rosadas colorindo o cume dos montes, e mais tarde as noites embaladas por flautas, cetins, brisas com cheiro de mato varando as frestas das vidraças, se não para sempre, acho que disse, por muito tempo, por tanto tempo, tão longo, tão fundo, que será como para sempre, Ricardo, como se finalmente disparasse minha seta incendiada em direção às estrelas, trazendo-te junto comigo, porque brilharemos ambos de fogo, mais que o teu sol, a caminho dos meus inúmeros satélites girando no infinito.
Somos seres não libertos
“A esfera da consciência reduz-se na ação; por isso ninguém que aja pode aspirar ao universal, porque agir é agarrar-se às propriedades do ser em detrimento do ser, a uma forma de realidade em prejuízo da realidade. O grau da nossa emancipação mede-se pela quantidade das iniciativas de que nos libertamos, bem como pela nossa capacidade de converter em não-objeto todo o objeto. Mas nada significa falar de emancipação a propósito de uma humanidade apressada que se esqueceu de que não é possível reconquistar a vida nem gozá-la sem primeiro a ter abolido.
Respiramos demasiado depressa para sermos capazes de captar as coisas em si próprias ou de denunciar a sua fragilidade. O nosso ofegar postula-as e deforma-as, cria-as e desfigura-as, e amarra-nos a elas. Agito-me e portanto emito um mundo tão suspeito como a minha especulação, que o justifica, adoto o movimento que me transforma em gerador de ser, em artesão de ficções, ao mesmo tempo que a minha veia cosmogônica me faz esquecer que, arrastado pelo turbilhão dos atos, não passo de um acólito do tempo, de um agente de universos caducos.
Empanturrados de sensações e do seu corolário, o devir, somos seres não libertos, por inclinação e por princípio, condenados de eleição, presas da febre do visível, pesquisadores desses enigmas de superfície que estão à altura do nosso desânimo e da nossa trepidação.
Se queremos recuperar a nossa liberdade, devemos pousar o fardo da sensação, deixar de reagir ao mundo através dos sentidos, romper os nossos laços. Ora, toda a sensação é um laço, tanto o prazer como a dor, tanto a alegria como a tristeza. Só se liberta o espírito que, puro de toda a convivência com seres ou com objetos, se aplica à sua vacuidade.
Resistir à sua felicidade é coisa que a maioria consegue; a infelicidade, no entanto, é muito mais insidiosa. Já a provastes? Jamais vos sentires saciados, procurá-la-eis com avidez e de preferência nos lugares onde ela não se encontra, mas projetá-la-eis neles, porque, sem ela, tudo vos pareceria inútil e baço. Onde quer que a infelicidade se encontre, expulsa o mistério e torna-o luminoso. Sabor e chave das coisas, acidente e obsessão, capricho e necessidade, far-vos-á amar a aparência no que ela tem de mais poderoso, de mais duradouro e de mais verdadeiro, e amarrar-vos-á para sempre porque, ‘intensa’ por natureza, é, como toda a ‘intensidade’, servidão, sujeição. A alma indiferente e nula, a alma desentravada - como chegar a ela? E como conquistar a ausência, a liberdade da ausência? Tal liberdade jamais figurará entre os nossos costumes, tal como neles não figurará o ‘sonho do espírito infinito’”.
VIDRO DO OLHAR...
O vidro do olhar
e a vida a piscar...
e a vida a passar...
Comerciais da vida:a consumir o olhar, o celular...
Modelos para se crer, a nova re-ligião do consumir, do olhar...
Um desejo de consumir...
Vendendo manipulações, ilusões
A vida aparente de Platão, ilusões
A vida real de Nietzsche, real
A contra-mão da ilusão e o real
Um cintilar, um piscar do olhar
Vivemos numa sociedade de consumo do olhar...
Buscando comprar o azul do mar, o azul do olhar
O olhar é a nova-religião de con-sumo
Assassinando a própria vida
Se o mundo não foi seu
Se o mundo já foi de Deus
Hoje deve ser de alguém, que fatura e enriquece
Busquemos voz, vez e escudo da razão
Quer definir o amor na sua essência, não o descreva o que amor é, busque o que ele não é; O amor não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, não se conduz de forma inconveniente, não busca os seus interesses, não se irrita, não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Agora você entende o que é paixão, vaidade, orgulho, manipulação e mentira.
NESTE NOVO DIA...
Prometa a si mesmo:
ser tão forte que nada perturbe
a paz de sua mente.
Falar de felicidade, saúde e
prosperidade a cada pessoa
que conhecer.
Fazer sentir aos seus amigos
que há algo de valor neles.
Ver o lado brilhante de cada
coisa e conseguir otimismo
por meio dele.
Pensar somente o melhor,
trabalhar somente pelo melhor.
Ser tão entusiasta, pelo êxito dos
demais como por seu próprio.
Esquecer os erros do passado e insistir
para conseguir grandes realizações no futuro.
Exibir um aspecto atraente em todo o tempo.
Obsequiar cada pessoa conhecida com um sorriso.
Dar tanto tempo ao seu melhoramento pessoal
que não sobre tempo para criticar os outros.
Ser demasiado grande para preocupar-se,
demasiado nobre para irar-se,
demasiado feliz para permitir a presença
de problemas que perturbem a SUA FÉ.
Você precisa confiar em si mesmo, ainda que todos duvidem, ainda que todos desdenhem, ainda que até a pessoa que você mais ama não seja capaz de confiar.
Não espere nada de ninguém. Toda esperança é frustrada SEMPRE.
Faça sem desejar nada em troca. Faça porque te faz bem. Faça porque ao estar colocando em prática te sentes vivo.
Ouse, arrisque, viva. Não deixe que ninguém conquiste o impossível por você. Não tema o desconhecido. Enfrente se preciso for.
Tenha fé, não precisa colocar seus anseios nas mãos de nenhuma divindade, mas mantenha a fé, ela é o canal por onde toda sua força de vontade e todo o seu pensamento positivo circulará.
Seja tolerante com quem é incapaz de lhe entender. Seja rigoroso com seus compromissos. Ao se comprometer, assuma todas as consequências. Lute. Lutar enobrece a alma, fortalece o ser.
Enquanto eles dormem, nós trabalhamos. Enquanto eles se divertem, nós vamos abrindo os caminhos.
Divirta-se, esbalde-se, exercite seu limite. Se preciso for, exagere para descobrir até onde é capaz de chegar, mas faça com consciência. A consciência é a medida que determina o veneno da cura.
Quando tudo isso acabar, pois nada é eterno de fato, perceba, você proveu forças de transformação, não passou em vão por esta existência, registrou algo nesse plano.
Faça seus planos consciente de que a diferença entre o sucesso e o Fracasso é o tempo que o fracassado levou para desistir.
Não desista.
Tico Sta Cruz
Tem dias que dá preguiça mesmo de viver. A gente olha pra própria vidinha mais ou menos e se pergunta: o que, diabos, eu estou fazendo aqui? A resposta, a gente não consegue dar. Mas tem dias que simplesmente não dá. Não dá pra acreditar no futuro, no presente e desconfiamos até mesmo do passado. Tem horas que a gente parece estar no meio de um pesadelo (ou no meio de um sonho bom que nunca vai se realizar). Tem dias que não dá pra acreditar que a Xuxa usa hidratante Monange, que a Gisele Bündchen usa Pantene e que a Carolina Dieckmann tem dentes sensíveis. Chega uma hora que a realidade te espreme num canto, te dá um tapa na cara e te pergunta: o que é que você está fazendo aqui?
Se uma opinião contrária à sua própria faz você sentir raiva, isso é um sinal de que você está subconscientemente ciente de não ter nenhuma boa razão para pensar como pensa. Se alguém afirma que dois e dois são cinco, ou que a Islândia está na linha do equador, você sente pena ao invés de raiva. As controvérsias mais selvagens são aquelas onde nenhum dos dois lados possuem boas evidências. A perseguição é usada na teologia, não em aritmética, porque na aritmética há conhecimento, mas na teologia existe apenas opinião. Assim, sempre que você se ver ficando com raiva devido a uma diferença de opinião, esteja alerta; provavelmente você vai descobrir, em exame, que a sua crença está indo além do que a evidência garante.
Deus como objeto de estudos da filosofia, é a própria natureza. E como natureza Deus é o motivo e a origem do universo. É motivo porque Ele é que define as coisas que formam o universo. E é origem porque é Ele quem dá a existência para as coisas do universo. Deus é o intelecto universal que anima, serve de base e governa o mundo.
A própria fonte da minha felicidade... A encontrar forças para sorrir, mesmo quando estou chorando... Que não existem limites para os sonhos... Que para tudo há uma solução, mesmo quando não existe solução... Que é possível esquecer aqueles com quem rimos, mas jamais daqueles com quem choramos... Que a intensidade da dor é sempre medida pelo valor que damos ao espinho que nos feriu... Que minhas decepções são os resultados de minhas expectativas... Que se estou perdido, o melhor a fazer é parar para não me perder mais. Que dinheiro não compra classe, caráter, educação e coração... E que, ignorar os fatos, infelizmente não os altera!
Não sou o tipo de pessoa muito social, não tenho meias-palavras, tenho opinião própria, não aceito muitas coisas, não tenho paciência para seguir doutrinas, o egoísmo e a prepotência da sociedade me revolta, não sei me alimentar com ninguém me olhando, não sei fingir sentimentos, por mais que eu tente não demonstrar a minha reação todos percebem. Não, não consigo ser hipócrita.
Ser realista é saber tomar decisões acertadas, levando em conta um único fator: a própria realidade. Esse realismo é lucidez que permite ver com que pessoas e com que recursos se pode contar, é objetividade para prever as conseqüências de uma ação, é capacidade para escolher os meios adequados tendo em mira a consecução de um determinado fim, sem permitir que o medo, a covardia, a precipitação e os interesses interesseiros influenciem negativamente essas avaliações e decisões. Curiosamente, o árabe combina uma refinadíssima sensibilidade poética com o mais prosaico realismo, em que o fato bruto é o que conta. Muitos provérbios nomeiam, expressam e aconselham o voltar-se para a realidade.
Goze este dia porque é a vida. A própria vida da vida. Em seu breve transcurso, você encontrará todas as realidades e verdades da existência: a sorte do crescimento, o esplendor da criação, a glória do poder. Porque o ontem é só um sonho e o amanhã, só uma visão. Porque o hoje, bem vivido, faz do ontem um sonho de felicidade e, de cada manhã, uma visão de esperança.
"Às vezes, fala-se do amor como se fosse um impulso para a satisfação própria, ou um simples recurso para completarmos em moldes egoístas a nossa personalidade. E não é assim: amor verdadeiro é sair de si mesmo, entregar-se. O amor traz consigo a alegria, mas é uma alegria com as raízes em forma de cruz. Enquanto estivermos na terra e não tivermos chegado à plenitude da vida futura, não pode haver amor verdadeiro sem a experiência do sacrifício, da dor. Uma dor que se saboreia, que é amável, que é fonte de íntima alegria, mas que é dor real, porque supõe vencer o egoísmo e tomar o amor como regra de todas e cada uma de nossas ações."
Por quantas vezes já duvidamos de nossa própria capacidade? Por quantas vezes já desistimos por não acreditar em nós mesmos? Quantas vezes a falta de fé foi tanta que matamos nossas esperanças? Muitas vezes, infelizmente. Muitas vezes deixamos de confiar na nossa força, na nossa inteligência, perdermos nossa audácia e não contamos com nossa própria astúcia. Pare e reflita, analise e confie, viaje dentro de si e conclua: Somos capazes daquilo que realmente temos vontade de fazer, o que mais nos impulsiona e o pensamento positivo, a fé, a esperança, acreditar que tudo é possível. Aproveite o dia e enterre o pessimismo, jogue no lixo a baixa autoestima, se afaste daqueles que te põem pra baixo e siga seus próprios instintos. Você será capaz de sacudir o mundo! Basta acreditar e eu sou um que acredito em mim e em você! Levante, dobre os lençóis e estenda o tapete vermelho, pois você hoje é a estrela, que vai passar por cima de tudo que está ruim e vai vencer a maior das lutas: A Batalha interior! Se ilumine, se humore, se embeleze, busque sua vitória! hoje o dia vai ser seu!
Não o temor a Deus, mas a manutenção de nosso sentimento de honra e de obedecer à própria consciência. As pessoas seriam muito mais nobres e melhores se, no fim de cada dia, pudessem rever o próprio comportamento e pesar o que fizeram de bom e de mau. Automaticamente tentariam melhorar a cada manhã e, depois de algum tempo, com certeza realizariam muita coisa. Todo mundo pode seguir essa receita, não custa nada e é utilíssima. Os que não sabem terão que descobrir por experiência própria que uma consciência tranquila dá forças às pessoas.
(...) cada pessoa diz o que diz e ouve o que ouve segundo sua própria determinação estrutural. Da perspectiva de um observador, sempre há ambiguidade em uma interação comunicativa. O fenômeno da comunicação não depende do que se fornece, e sim do que acontece com o receptor.E isso é muito diferente de ‘transmitir informação’.
Você não ama a vida pela própria vida. Você ama lugares. animais, pessoas, memórias, comidas, literatura, música. E às vezes você conhece alguém que requer todo o amor que você tem para dar a ela. E se você perde este alguém, você acha que tudo vai parar também. Mas todo o resto continua. Giradoux disse, você pode perder um único ser mesmo estando cercado de inúmeros outros. E essas pessoas são como... extras. Ofuscam a sua visão, são como uma multidão. Uma distração indesejada. Então você procura por esquecimento na solidão, mas a solidão só lhe faz mais seca.
O Lobo da Estepe perecia por sua própria independência. Havia alcançado sua meta, seria sempre independente, ninguém haveria de mandar nele, jamais faria algo para ser agradável aos outros. Só e livre, decidia sobre seus atos e omissões. Pois todo homem forte alcança indefectivelmente o que um verdadeiro impulso lhe ordena buscar. Mas em meio à liberdade alcançada, Harry compreendia de súbito que essa liberdade era a morte, que estava só, que o mundo o deixara em paz de uma inquietante maneira, que ninguém mais se importava com ele, nem ele próprio, e que se afogava aos poucos numa atmosfera cada vez mais ténue de falta de relações e de isolamento. Havia chegado ao momento em que a solidão e a independência já não eram seu objetivo e seu anseio, mas antes sua condenação e sua sentença.