Textos que Descreva a Si Própria

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⁠O reverso da medalha

Algumas pessoas enxergam em si mesmas a imagem que gostariam de verem refletidas no espelho e não a que realmente vê. Como se isso não bastasse, querem fazer todos a sua volta acreditarem que aquela caricatura desenhada por sua fantasiosa imaginação é, de fato, sua verdadeira face. Daí surgem os conflitos do indivíduo pois se instala nele uma séria divergência entre o que é e o gostaria de ser ou como queria ser visto, como se fosse um dedo querendo se encaixar em outra digital. Muitas vezes a própria pessoa acredita tanto nessa imagem distorcida criada por seu ego que passa a concebê-la como se verdade fosse. Essa falta de consciência de si mesmo gera o medo de não ser aceito e pode levar à violência, visto que esta nasce do medo seja ele real ou fantasioso.
Em um caso desses qualquer ameaça que venha colocar em risco essa suposta visão que a pessoa construiu de si mesmo o angustia ao ponto de chegar ao total desequilíbrio mental e fazer coisas inacreditáveis para preservar a imagem que somente ele vê no espelho.

Inserida por ednafrigato

⁠Há quem ouse fingir, não perceber o mal que a si mesmo faz.
Que se cala em um turvo silêncio, insistindo em chamá-lo de paz.
Que paz? Não é paz! Se nunca aprendeu, é orgulho ou capricho.
Por não querer se reciclar, prefere conviver com o lixo.
É a saga do centauro, cara de homem, coração de bicho.

Inserida por SergioJunior79

⁠O Avulso de Si Mesmo

Há um tipo de exílio que não se faz com fronteiras, mas com espelhos, um tipo de desenraizamento que não ocorre no espaço, mas na alma. O avulso de si mesmo é aquele que, embora habite seu corpo, não mora em sua identidade. Vive como quem assiste à própria vida pela fresta de uma janela, incapaz de cruzar o umbral entre o que é e o que poderia ser.

Neste ser que se desenlaça de si, há um silêncio antigo, como o das bibliotecas abandonadas, onde as palavras não encontram leitores e os significados jazem órfãos de intenção. O avulso de si não é apenas o desajustado, é o desencontrado, não com o mundo, mas com o próprio eixo interno. Sua existência é um poema sem sujeito, uma frase que começa, mas não sabe como se conjugar.

Talvez o avulso seja o herdeiro contemporâneo de Narciso, não mais encantado com a própria imagem, mas cindido por ela. Não se afoga no reflexo, mas naufraga na ausência de reflexo autêntico. Vê-se no espelho e não se reconhece, porque entre o rosto e a essência há agora um abismo escavado por expectativas alheias, performances sociais, simulacros de felicidade.

Ser avulso de si é carregar uma espécie de anemia ontológica. Os dias passam, mas não se enraízam. As decisões são tomadas, mas não se pertencem. Tudo é transitório, inclusive o próprio eu. Vive-se, mas não se habita o verbo viver.

A filosofia existencial nos advertiu que o homem é um projeto, e não uma substância. Sartre nos sussurra que estamos condenados à liberdade, e que o eu não é dado, mas tecido. No entanto, o avulso não é o que não teceu o eu, é o que, ao tecê-lo, perdeu o fio.

Nietzsche falava do eterno retorno como prova da afirmação da vida, mas o avulso de si não suportaria o eterno retorno, pois retornar ao que nunca foi plenamente vivido seria um suplício maior que a morte.

Ser avulso de si é, em última instância, ser órfão do próprio nome. Não no sentido nominal, mas ontológico. Um nome que não reverbera, que não ecoa dentro. Um nome escrito na capa de um livro cuja história nunca foi escrita.

Talvez, no fundo, todo avulso sonhe com a reintegração, com o instante raro em que o pensamento coincide com o gesto, a emoção com o olhar, o silêncio com o significado. Um instante em que o tempo deixa de ser sucessão e torna-se presença.

Enquanto isso não ocorre, resta-lhe o vago, o quase, o entre. Resta-lhe a condição poética e trágica de ser um inquilino do próprio abismo, um ser que caminha por dentro de si como quem atravessa ruínas à procura de uma porta que ainda não foi construída.

E no fundo, talvez, o avulso de si mesmo seja o mais humano dos humanos, pois carrega em si não a resposta, mas a pergunta intacta, e há mais verdade na pergunta que sangra do que na resposta que estanca.

Filósofo Nilo Deyson Monteiro

PRESENÇA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Sinto falta de alguém que me guarde pra si,
mas que guarde segredo até mesmo pra mim;
se no fim do silêncio eu vier a saber,
saberei não saber, pra calar o que sei...
Tenho tal nostalgia de alguém cujos olhos
sejam tão confiáveis no espelho dos meus,
e dirijam tão bem nos desvãos do meu corpo,
que nem Deus, caso exista, precise zelar...
Tive alguém com quem fui esse claro mistério;
com quem tive o silêncio que dizia tudo;
gritos mudos de anseios e de contrição...
A saudade que sinto é de quem jamais tive,
mas que vive na sombra de minhas lembranças
de senti-la tão perto como ainda está...

Inserida por demetriosena

NO TRABALHO, NA FAMÍLIA E NO MUNDO

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Garanta para si mesmo, a começar pelo próximo, aquele ambiente de trabalho capaz de proporcionar equilíbrio e tranquilidade. Facilite o que pode para quem traz resultados materiais, mas também facilite para quem não traz... quer somente um favor; uma gentileza. Simplifique os acessos e serviços, as informações, e não desconte frustrações nem revoltas nas horas erradas; nas pessoas erradas. Tenha boa vontade com quem não tem culpa.
Sem essa do estritamente profissional. Cabe sempre um toque de humanidade, mesmo que por uma razão somente sua não haja como expor os dentes. Um olhar suave, uma voz serena e um semblante ameno, ao mesmo tempo dispostos, substituem bem o sorriso. Fazem bem ao outro, que poderá ser um multiplicador desse bem, numa roda viva que o envolverá... tarde ou cedo, de alguma forma o envolverá.
Aos seus olhos não existam feio e bonito; rico e pobre; santo e profano; cara disso e daquilo. Se alguém há de comprar ou não, pagar ou receber, fazer orçamento, reclamar ou trocar, não importa. Trate-o como a pessoa importante que de fato é. Quanto aos colegas, nunca os prejudique para supostamente se dar bem. Não seja capaz de tudo pela promoção. As pessoas mais importantes numa empresa são aquelas que fora dela vivem realidades iguais à sua, com as devidas variações em cada camada social.
Patrões não gostam de funcionários bajuladores, antiéticos e servis. Eles usam esses funcionários quando lhes convém, quando precisam deles como delatores, porém os desprezam. Às vezes dão alguma promoção ilusória, mas nem de longe cogitam elevá-los muito, pois não querem ao seu lado pessoas dissimuladas; que farão com eles o que fazem com os atuais colegas de trabalho.
O verbo mágico é facilitar. Contribuir para uma sociedade melhor. Facilite sem cometer desvios éticos, de caráter, a fluência do que pode ser fluente. O acesso e o trânsito a quem precisa e tem direito. O andamento das atribuições de todos na empresa; na família; no clube; nas filas; na igreja... Faça o mundo girar com mais leveza. Torne a vida mais agradável. Gente não é gente, se não for gentil.

Inserida por demetriosena

⁠RUÍDOS CALADOS

Demétrio Sena - Magé

Minha ética geme num silêncio rouco
de gritar pra si mesmo que seja de fato;
há um louco bem lúcido dentro de mim
sussurrando boatos de que tudo passa...
Uma estética fria tenta me conter
dos ruídos calados ferventes em mim,
é um fim que não para de recomeçar
e repor o sentido que tudo não faz...
Este cético tenta encontrar uma fé
que me livre da força de minha fraqueza,
faça o pé se firmar na crueza dos fatos...
Meu arquétipo interno de moralidade
se rendeu à verdade sobre ser quimera;
entretanto quem dera o coração saber...

Inserida por demetriosena

ALGUMA POESIA

Demétrio Sena - Magé

Todo mundo precisa daquela emoção
para lá de si mesmo; desse "por um tris";
criar asas na mente, ser mais coração,
corromper as lacunas de marcar com x...

Não entendo esses medos de ficar feliz
fora dessas redomas de acomodação;
de sorrir e voar, se permitir um bis,
ir além do formal; da própria permissão...

Carecemos de oásis no meio do ermo;
é preciso hidratarmos nosso eu enfermo
que suplica o placebo duma fantasia...

Entre cinzas e dunas acharemos rosas;
numa vida repleta por sombrias prosas
é pecado não termos alguma poesia...
... ... ...

#respeiteautorias É lei.

Inserida por demetriosena

⁠Esboço de epistemologia _ 1


Os sentimentos são entes, pois não se faz ser em em si, ou dado pela natureza; ele é produto da interpretação que damos às nossas sensações, sendo assim, são produto da percepção de algo externo a nós que nos "abala", um choque de informações derivadas do orgânico e suas funções, pertence, portanto, ao reino mental, uma contiguidade entre sensação e causa é o que gera ideias, ideia da sensação, que é sentimento; a tal contiguidade entre sensação e causa é produto quase que efeito colateral de um encéfalo demasiadamente grande (em proporção com o corpo) e denso (em n de neurônios), produto, também, da evolução, daí a semelhança entre a relação cérebro × mente e hardware × software. O que chamamos de percepção já está implícito na semântica o mental, o cérebro como função interpretar (mundo externo) o que está em contato com nosso corpo (diretamente ou indiretamente); faz-se a imagem do objeto que nos abala com o eu envolto nele, ou seja, no reino mental. Assim sendo, quando falamos que sentimos algo, falamos que intuímos um objeto dado pela percepção através da sensação ou intuímos um objeto como coisa-em-si que nos abala através da imagem dele nos entregue pela percepção, que deriva-se da sensação (do ser senciente). A impressão do objeto não é ordenado à compreensão de nosso aparato cognitivo, o ordenamento é definido por determinadas regiões do encéfalo. O ser percipiente de dar através da faculdade da receptibilidade, que provêm da 'consciência no impresso'. O invólucro entre eu e objeto é doxamente sabido ao pensarmos no objeto, quanto mais intenso for o pensar nos parece que mais distante fica de nossa compreensão; podemos inferir indiretamente pela interpretação dos ditos populares, como discursos, "O importante é viver a vida", "Não pensa de mais se não você fica doido", que o pensar nos é inútil e isto nos dar uma plausibilidade para supormos que a explicação é que 'quanto mais vou mais vai', ou seja, a busca do conhecimento inversamente proporcional ao conhecido do objeto, porém, isto se dar como fenômeno e não fato em si, vejamos, o eu não pode ser o discurso, o subproduto da linguagem, pois o eu não é acabado em sua compreensão, como bem descreveu através do conceito de identificação o psicanalista francês J.Lacan, sendo assim, o eu é antecessor ao discurso ou se estrutura nele, ou é a ele verossímil em natureza (no sentido aristotélico de essência no objeto). Primeiramente devemos pensar se a linguagem, que é a antecessora, é uma substância, se está contida em algo além do que nela está contido. Ao iniciarmos esta análise, em não muito tempo, veremos que estamos pensando sobre a natureza do próprio pensar, digo, como ato e isto é um meta-pensar que irrevogavelmente nos leva a filosofia de Descartes, ao cogito, onde a contiguidade é entre ideia e objeto, que se dar pelo método analógico, eis a crítica de Reid; para Descartes a percepção do objeto se dar através da imagem que se faz consciente no pensamento (ideia do objeto), porém, para Reid as sensações nos dão o objeto em si, não precisamos pensar na sensação de dureza da mesa ao pôr a mão sobre ela, a informação transmitida vai direto a consciência através do sentido primário; é por intermédio das funções dos sentidos na epistemologia reidiana que formamos para nós as concepções de extensão, solidez, espaço, ou seja, das qualidades primárias e secundárias também. Em síntese, os sentidos nos dá a sensação com o objeto já dado em nossa mente através da percepção dele pelo aparato cognitivo naturalmente capaz disto, então, concebemos o objeto. A problemática está justamente nas próprias correntes filosóficas defendidas, onde para ele (Descartes) o objeto é a ideia na mente, onde o próprio objeto percebido é a percepção daquele objeto e que inevitavelmente recai no ceticismo, eis a crítica de Reid a teoria das ideias; o Reid adota o realismo direto, haja visto, a adoção do senso comum, onde as crenças têm um papel fundamental na percepção e concepção, daí o fato de o chamarem de falibilista. Poderíamos traduzir estes extremos da seguinte forma, não é o encéfalo, mas a mente que interpreta os objetos (Descartes), o objeto já nos é dado (Reid), porém, não só não há evidência positiva (na neurociência) a favor ou contra a ideia de Descartes, como não há evidências fortes e o suficiente para a afirmação extraordinária que sua filosofia nos leva, é questão de proporção, peso e contrapeso, e no caso de Reid há sistemas de sobra contra a simplicidade da sua epistemologia. Ambos recaem na relação eu-objeto e adotam inconscientemente tais premissas, respectivamente, eu>objeto, objeto>eu; faremos uma breve investigação lógica a respeito disto. Sou se o mundo existe, não sou se o mundo não existe, porém, o mundo continua a ser se não existo, então, a relação não é bicondicional. Tentemos portanto o princípio da contraposição logo no universal, somos se o mundo existe (S), se o mundo não existe, então, não somos (T) ou para todo sou ( ∀S→T ⇔ ∀¬T→¬S); o mundo existe por pensarmos nele (U), porém, ficaria a par da semântica, então, a sentença é problemática em si, mas podemos utilizar o silogismo hipotético S→T, T→U ⊢ S→U, podemos interpretar, respectivamente, que sou (como universal homem) se existo é equivalente a não existo se não sou e sou (como universal homem) implica a existência do mundo, a existência do mundo implica o pensar sobre ele, então, o sou implica o pensar de acordo com a propriedade da transitividade da implicação.
O sou é sinônimo de existo, por isso quando exclamo, Sou! Automaticamente estou dizendo, Sou no mundo! Da mesma forma a força da expressão indica um reconhecimento de si em pensar através da linguagem e como existente. O sou é ato de linguagem, por sua vez, do pensar; assim como o pensar é ato sempre, também penso no pensar estando nele, ou seja, pensando. Por isso a ação intelectiva é ininterrupta, sempre está apontando para várias 'direções qualitativas', memória e imaginação. Como demonstrado no meu artigo psicanálise e lógica matemática a linguagem tem uma relação de interdependência com a razão, logo, com o pensar. Sendo o pensar no ato da razão (significante), o significado pensar está submetido ao significado do significante, ou seja, seu sentido, sendo ele desprovido de substância o pensar o seria de sentido e todo o ato filosófico seria inútil. O próprio reconhecimento de estarmos pensando pressupõe um observador, mas é aí onde mora o erro fatal de Descartes, esse salto lógico se dar a partir da analogia (método analógico) entre o ato como causal ou produto de um Eu, a causa (que deveria causar uma variação do movimento natural no eu); perceba que Descartes ao afirmar que só não posso duvidar que 'estou pensando', ele já pressupõe um eu pensante no ato de pensar como causa disto e não se direciona a este eu (cogito) e o questiona (como objeto do pensar), pois sabia ele que entraria em um ciclo infindo de dúvida, por isso o ceticismo de Descartes não o é de fato, ao certo é um método cético. Em Reid a concepção naturalmente dá uma visão da imagem real, é uma imagem metafórica, pois na mente só há pensamentos. Para Reid a imagem não é o objeto do mundo externo na concepção, entretanto, o próprio ato de conceber pressupõe isto, digo, em termos conceber é representar e por mais verossímil que fosse, nunca seria o objeto em si, daí a aproximação com as metáforas úteis de Nietzsche e com o incognoscível da coisa-em-si de Kant. O ser percipiente que se dá através da faculdade da receptibilidade, que por sua vez provém da consciência no sentido, é em outros termos o eu de Reid, o eu que concebe, enquanto que o eu de Descartes é o eu que concebe-se no ato de conceber ou identifica-se com o ato de pensar constante, o pensando ininterrupto que remete ao Ser Pensante (cogito), que deve ser uma substância no sentido dado pelo Agostinho de Hipona, T. de Aquino, ou B.Spinoza. Se fosse a essência deste ser que estivéssemos identificando, dever-se-ia haver nele categorias para além do axioma que inferimos, ou seja, haveria nele categorias além do que nos é necessário, em outros termos, haveria em nós como ser necessário a nós um ser autônomo e desconhecido para além do seu predicado essencial, ou seria todo ele o predicado em si, como o significante universal em todos, Razão e a nós desconhecido por questão de quantidade e limpidez; a sua concepção se dar apenas no ato do pensar, a autoconsciência é o pensar sobre o ato de o estar ou sobre o ato do pensando, este é pois o eu de Descartes, a substância contida em nós do todo, o campo que estamos inseridos.
Rematando, o problema de ambos também recai nas associações equivocadas, dado a causalidade como premissa implícita e não como objeto de estudo e teorização, além de ambos assumirem que o cérebro e a mente são coisas completamente distintas, onde a relação mais próxima entre elas é de bicondicionalidade. A contiguidade entre sensação e causa se dá através do ser percipiente, por conseguinte, da substância pensante (determinante na significação do ser senciente como função) e o princípio que regula está relação é a mesma que faz a lei de causa-efeito existir; semelhante ao princípio de uniformidade da natureza, e aos primeiros princípios constitutivos do ser humano, que por sua vez é semelhante ao a priori de Kant e a res extensa de Descartes. Tal princípio primevo nos diz que a existência de corpos extensos está submetida a sua forma primária, ou seja, áreas infinitesimais em progressão em série, isto é, a primeira unidade de área que trás inclusive a existência da reta e com ela qualquer área, este é pois o postulado soberano, absoluto da geometria euclidiana, o ponto, que por sua vez está associado ao número 1, também irredutível e soberano na aritmética. Os números naturais são fechados sob a função unária do sucessor, o um, depois o sucessor do 1, depois o sucessor do sucessor do um e assim sucessivamente, acontece de forma análoga com a linearidade dos acontecimentos, o erro do paradoxo de Zenão está em supor divisões infinitas, e mesmo assim é possível somar o infinito, mas em termos geométricos, como posto, forma, o um é o único que não é sucessor de algum outro, assim como o ponto.

Inserida por Oaj_Oluap

A Pessoa que tem AMOR e é Inseta de Medos, É capaz de Perdoar aos outros e a Si mesma . Passa a Ver na Perspectiva Correta. O Perdão dissolve a culpa e o Rancor, que são emoções desnecessárias e danosas. Perdoe. Perdoar é um Ato de AMOR.

" O Orgulho pode ser um empecilho para o Perdão. O orgulho é uma manisfestação do EGO. O ego é uma personalidade Transitória e Falsa.

Boa Noite a Todos e que o Senhor Deus nós Abençõe com a Sorte do Amor.

Inserida por LINARTT

⁠Nem sempre a jornada é sobre encontrar alguém no caminho.
Talvez seja sobre encontrar a si mesmo e aprender a se aceitar.
Com todos os meus erros e defeitos.
Eu não escolhi ser sozinha. Mas em certo momento da minha vida, foi o que me restou.
E eu aprendi que eu não poderia me entregar e desistir.
Se essa é a única opção que eu tenho, vou aceitar o destino e quem sabe, um dia me encontrar no caminho.
Até lá, ando só - com a minha consciência limpa. E, talvez, um dia eu encontre alguém novamente. Mas se isso não acontecer, tudo bem, desde que eu esteja em paz comigo mesma.

Inserida por droplets

Liberdade é faculdade de cada pessoa pensar, decidir e agir por si, sem coerção ou constrangimento, dentro do limite das leis estabelecidas.

A liberdade tem três aspectos;

1° - Físico: Os israelitas que se tornassem escravos de outros israelitas (LV 25:39) deviam ser libertados no ANO DO JUBILEU (LV 25:8-17).

2° - Espiritual: Esta foi profetizada no AT (IS 61:1) e cumprida em Cristo (LC 4:18). Através da obra de Cristo aquele que crê é libertado do poder de Satanás (AT 26:18), do pecado (JO 1:29; RM 6 e 7), da morte, da condenação, do medo (RM 8) e da Lei (GL 3).

3° - Moral: Libertado de todos os poderes opressores, o cristão vive a liberdade no serviço ao próximo, em amor (RM 14; 1CO 8-10).

Inserida por kamorra

A religião possui formas práticas de apoio ao homem desamparado e de segurança ao vulnerável, nas situações que o homem possa sofrer ameaça de perda de controle, Freud possui vasta visão sobre os efeitos e das condições humanas e a relação do homem com a religião.
Os efeitos da religião são devastadores sobre a desvalorização da vida na terra. Tão difícil é avaliar o papel da religião na sociedade tanto quanto o papel do individuo na religião, indivíduos religiosos possuem juízo subjetivo em relação ao advento e o fim de tudo na terra, passando para uma perspectiva de vida abundante transcendental/cósmica perdem-se a relação dos eventos do hoje.
O homem tenta em vão dominar a força da natureza, acredita no poder das práticas dos rituais sagrados. O homem sendo aqui o mais poderoso de todos os seres tem tendências de destruição através dos poderes que lhe é ofertado, o que não são vistos como valores morais, mas uma transgressão da ética religiosa.
É muito difícil contestar um plano religioso por sua grandiosidade e poder de convencimento por possuir tão grande significado cultural, para todo o plano religioso o homem possui limitações intelectuais para uma nova compreensão numa visão crítica sobre o subjetivo.
A cultura religiosa impõe privações ao individuo o qual se conserva pelos sacrifícios, oferendas e angústia fervorosa, em uma vida de restrições o indivíduo tem como meio essa estética. São ideias originalmente atribuídas aos deuses capazes de torná-lo sustentáveis.

Inserida por amaurivalim

_Não é sobre têr encotrado todas as felicidades do mundo para si_;
_É sobre saber que a tristeza gera arrependimento para a salvação e que existe um Deus que cuida de ti_;
_Não é sobre ter uma felicidade sem fim_;
_É sobre Jesus Cristo, que graça teria se Ele não se manifestasse em mim_;
_Não é sobre chegar no ápice do mundo que nos faz um vencedor_;
_É sobre descer,crer e amar aquele que nos criou_;
_Não é sobre caminhar sem força na frente do perseguidor _;
_É saber que existe um Deus que te faz mais do que um vencedor _;
_Não é sobre desistir e estagnar_;
_É sobre acreditar, contemplar e sonhar_;
_Não é sobre saber interpretar,falar em uma cena,odiar e magoar_;
_É sobre ouvir a mais linda e doce voz,é sobre perdoar,amar e fazer valer apena! _ _

Inserida por AlessandroOLIVEI

Filhos

Seus filhos não são seus filhos.
São filhos e filhas do anseio da vida por si mesma.
Eles vêm por meio de vocês, mas não de vocês,
E, embora vivam junto de vocês, não lhes pertencem.
Podem lhes dar seu amor, mas não seus pensamentos,
Porque têm seus próprios pensamentos.
Vocês podem abrigar seus corpos, mas não suas almas,
Porque suas almas habitam a morada do amanhã, onde vocês não podem visitar nem mesmo em sonho.
Podem se esforçar para ser como eles, mas não busquem torná-los como vocês.
Porque a vida não volta para trás nem demora com o ontem.
Vocês são os arcos pelos quais seus filhos são lançados ao longe como flechas vivas.
O Arqueiro vê o alvo no infinito, e puxa com força cada flecha para que ligeira voe longe.
Deixem-se na mão do Arqueiro por boa vontade,
Porque assim como Ele ama o voo da flecha, também ama o arco que é estável.

Khalil Gibran
O profeta (1923).
Inserida por SalomaoBarbosa

⁠Dizemos antigos que:
'ninguém se basta por si só' - que nossas
grandes ideias, o autoconhecimento ora
adquirido como espíritos em intérmino
aperfeiçoamento sobrevém de todo
esforço e inspiraçãode outros seres,
que como nós, estão em busca
da própria e redentora
iluminação!

Inserida por maurotoledo

⁠... o senso de irmandade
origina-sede uma preliminar e
necessária tolerânciaem relação a si;
e, comofeliz dividendotransformada
num justoacolhimentoe flexibilidade
narelaçãocom o outro!
Uma qualidade que tão somente
o autoconhecimentoadquirido
nos provoca!

Inserida por maurotoledo

⁠... quando
afirmou Jesus, o Cristo que:
prejudicial a si mesmo todo homem
que sujeita-se a outro homem - não aludia o
'Enviado da Luz' sobre ilícitos e deformidades
ocupando esse mundo -mas sobre talentos e
subsequente autonomia dormentesem cada
espírito - que brandamentedespertos e
vividos,asseguram e direcionam cada
Ser ao real sentido de sua vida:
o autoconhecimento!

_ José Mauro de Toledo.

Inserida por maurotoledo

⁠Perdão: A Liberdade Que Só Você Pode Dar a Si Mesmo
Autoria: Diane Leite

Perdoar é um ato de coragem. Não para os outros, mas para si mesmo. É libertar o peso que você carrega dentro de você, aquele que corrói por dentro, silencioso. Mas o que significa perdoar? Perdoar não é sobre o outro. É sobre como você escolhe reagir à dor. É abrir mão da prisão que você criou ao redor do que aconteceu.

E pedir perdão?
Pedir perdão é um ato de humildade rara. Não é sobre implorar para voltar, nem sobre apagar o passado. É sobre dizer: "Eu sinto muito." Sinto muito por não ter sido melhor naquele momento, por não ter compreendido, por ter julgado. Mas é também entender que o passado não pode ser mudado, apenas aceito.

Quantas vezes esperamos o perdão de alguém que nunca virá? E quantas vezes somos nós quem deveríamos ter pedido perdão? É fácil cobrar dos outros, mas difícil olhar no espelho e reconhecer nossas falhas. Quando foi a última vez que você disse: "Eu errei"?

E quanto ao perdão a si mesmo?
Ah, esse é o mais difícil de todos. Porque aí não há para onde fugir. Não há outra pessoa para culpar. É você e sua consciência, lidando com o que poderia ter sido diferente. Mas já foi. Já passou. E tudo o que resta é o hoje.

Se você carrega arrependimentos, lembre-se: você fez o melhor que podia com o que tinha. Com as ferramentas, a consciência e as limitações que existiam naquele momento.

"Só machuca quem está machucado."
Isso não é desculpa para o que as pessoas fazem. Mas é um lembrete de que a dor que elas causam muitas vezes vem de uma dor ainda maior dentro delas. E quando você entende isso, algo mágico acontece. Você para de carregar a dor como algo pessoal. Não é sobre o que fizeram com você, mas sobre como você reage ao que fizeram.

Imagine uma luz e coloque sua mão à frente dela. Observe como a pequena sombra de sua mão pode parecer um monstro na parede. Mas quando você olha para sua mão de verdade, ela é apenas isso: pequena, humana, imperfeita. Assim são as pessoas que te machucam. Assim é a sua dor.

Não podemos mudar o que o outro faz, mas podemos mudar como reagimos.
Se alguém te feriu, você tem 24 horas para sentir. Para chorar, gritar, dissolver. Passadas essas 24 horas, o peso que você carrega não pertence mais a essa pessoa. Ele pertence a você. E o que você foca, cresce.

Escolha a luz. Escolha o silêncio. Escolha a reciprocidade com sua essência, não com a atitude do outro. Não é fraqueza; é força. É liberdade.

Sobre expectativas:
O erro mais comum que cometemos é esperar que os outros sejam como nós. Que sintam como nós, que amem como nós. Mas as pessoas dão o que têm. E se não têm o que você precisa, nunca poderão te dar. Isso não as torna ruins. Apenas incompatíveis.

E o amor?
Não existe amor forçado, nem obrigação de ser amado. As almas precisam dançar juntas. Se isso não acontece, está tudo bem. O universo é vasto, e há milhões de almas por aí prontas para dançar com a sua.

A vida é curta demais para perder tempo em lugares que não nutrem sua alma. Plante sementes hoje, não apenas para você, mas para o todo. Plante tamareiras, mesmo que você nunca veja seus frutos. A verdadeira grandeza está em deixar um legado.

A combinação perfeita:
Seja 50% alma e 50% humano. Integre luz e sombra. Use sua dualidade para criar, para crescer, para amar. Não é sobre ser perfeito. É sobre ser inteiro.

Então, eu te pergunto: o que você está plantando hoje?

Inserida por dianeleite

⁠A Integração da Luz e da Sombra: O Caminho para a Melhor Versão de Si Mesmo

Por Diane Leite.

A vida é uma jornada repleta de surpresas e aprendizados, onde o equilíbrio entre luz e sombra é a chave para o crescimento. Todos nós, em algum momento, desempenhamos o papel de vilão na história de alguém. É inevitável, porque somos humanos, falhos e imperfeitos. Mas também somos seres capazes de redenção, evolução e transformação.

Somos moldados por nossas emoções, inconsciente e consciente, em uma dança constante entre as forças do subconsciente e da razão. O que nos diferencia não é a ausência de falhas, mas a maneira como reagimos a elas. Cada dia nos oferece uma página em branco, uma oportunidade de escrever uma nova história. E, se ontem fomos a sombra na vida de alguém, hoje podemos escolher ser a luz.

Na psicanálise e na psicologia, aprendemos que nossa psique é formada por camadas de experiências, validações (ou a falta delas) e a busca incessante por pertencimento e conexão. Somos guiados por emoções profundas, como amor, paixão e a necessidade de conexão intelectual, emocional e sensorial. Essas conexões nos definem, nos impulsionam, mas também nos expõem às nossas sombras.

É impossível viver sem, em algum momento, machucar alguém ou ser machucado. Contudo, o que realmente importa é a forma como escolhemos lidar com essas situações. Não se trata do que as pessoas fazem conosco, mas do que escolhemos fazer com o que elas fizeram. Aqui entra o papel do observador: ser capaz de olhar para si mesmo e para suas ações como se estivesse fora de si, analisando de forma imparcial, com empatia e sabedoria.

Controlar as sombras não significa reprimi-las, mas integrá-las. Reconhecer nossas falhas nos torna mais humanos, mais conectados com os outros e, paradoxalmente, mais fortes. O equilíbrio é uma escolha diária: domar os instintos, ouvir o inconsciente, alinhar-se com o consciente e escolher o amor e a empatia como guias.

Cada emoção que sentimos — da paixão mais intensa ao sentimento mais silencioso de pertencimento — nos ajuda a entender a complexidade do ser humano. Aprender a validar o que sentimos e o que os outros sentem é o primeiro passo para criar conexões genuínas, capazes de transformar nossa jornada e a daqueles que cruzam nosso caminho.

Portanto, seja grato por estar aqui, por poder reescrever sua história e por aprender a dominar sua luz e sombra. Aceite que você é falho, mas também divino. O universo sempre devolve o que enviamos. Que hoje você escolha ser luz, mas, acima de tudo, escolha ser humano.

Inserida por dianeleite

⁠O Amor Que Dei e a Torre Que Ruiu

Era uma vez uma mulher que carregava em si algo raro e precioso: um coração generoso, uma alma vibrante e um amor tão profundo que parecia capaz de curar qualquer ferida. Por muitos anos, ela acreditou que o amor era a resposta para tudo. Dava de si com tanta verdade que, mesmo nos momentos em que não recebia nada em troca, continuava se doando, pensando: "Talvez, se eu amar mais, isso seja suficiente."

Mas um dia, a torre que ela construiu começou a tremer. Não foi a primeira vez que a vida tentou derrubá-la, mas dessa vez foi diferente. A fundação, construída com tanto cuidado, parecia se despedaçar com as palavras e ações de quem ela mais esperava reciprocidade. Cada gesto frio, cada silêncio e cada ausência eram como tijolos arrancados e jogados fora.

Ela olhou para os escombros e sentiu raiva. Não era uma raiva destrutiva, mas uma raiva de quem percebeu que deu o melhor de si para quem não sabia valorizar. Nesse momento, ela entendeu algo crucial: o amor não a enfraquecia, mas a forma como ela o entregava, sem proteção, permitia que outros o descartassem.


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A Primeira Reflexão

"Será que o problema é o amor?", ela pensou. Não, o amor não era o problema. O problema era acreditar que todos sabiam lidar com aquilo que ela oferecia. Nem todos conseguem reconhecer a beleza de um coração puro. E, muitas vezes, a bondade era confundida com algo garantido, algo que podiam explorar.

Ela percebeu que a torre que ruiu não era apenas um símbolo de dor. Era também um espelho. Mostrava como, ao tentar salvar todos, ela se esquecia de salvar a si mesma.



Reconstruindo a Torre

Sentada nos escombros, ela percebeu que tinha duas escolhas: endurecer seu coração ou reconstruir a torre, mas dessa vez com mais sabedoria. E ela escolheu a segunda.

Ela decidiu colocar limites:

"Eu vou continuar amando, mas vou observar quem merece o meu amor."

"Não vou apagar minha luz, mas escolherei onde ela brilha."

"Minha bondade é minha maior força, mas agora vou protegê-la melhor."


E, assim, começou a separar os escombros que ainda tinham valor daqueles que precisavam ser deixados para trás.


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O Amor Que Sobrou

Ela percebeu algo importante: o amor que ela deu nunca foi em vão, mesmo quando não foi retribuído. Cada ato de generosidade, cada gesto de carinho, moldou quem ela era. Mas, ao mesmo tempo, ela entendeu que era hora de direcionar esse amor para si mesma.

Diante do espelho, ela declarou:

"Eu sou suficiente, mesmo quando os outros não veem isso."

"Meu valor não depende de quem sabe ou não reconhecer o que eu ofereço."

"Eu mereço ser amada como amo: sem condições, sem reservas e com verdade."


Essas palavras não eram apenas afirmações; eram as bases da nova torre que ela começava a construir.


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Uma Nova Perspectiva

Ela entendeu que não precisava mudar quem era, mas como usava sua energia. Em vez de doar sem pensar, começou a observar. Permitiu-se dizer "não" quando algo não ressoava com sua alma. E, acima de tudo, decidiu que seu amor próprio seria o alicerce de qualquer relacionamento.

"Eu não preciso ser perfeita, mas preciso ser leal a mim mesma. Não deixarei que ninguém use o que tenho de mais bonito sem dar nada em troca. Meu amor é precioso, e quem quiser recebê-lo precisará demonstrar que sabe cuidar dele."


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Um Convite para Você

Essa história pode ser sua, pode ser nossa. Não é errado amar, mas é errado se esquecer no processo. O amor não é algo para te diminuir, mas para te elevar. Se a torre ruiu, veja isso como uma oportunidade de construir algo ainda mais forte, onde os alicerces sejam feitos de respeito, reciprocidade e, acima de tudo, amor próprio.

Então, eu te pergunto: Como você está cuidando do amor que vive dentro de você?

Inserida por dianeleite