Textos Profundos
No silêncio da noite, em pensamentos profundos,
Escrevo palavras que revelam meu desejo mais fecundo.
Quero um mundo onde não preciso abrir mão de você,
Onde nosso amor floresce e nunca deixa de prevalecer.
Nas linhas deste texto, expresso o que sinto,
Um anseio sincero, um sonho que não minto.
Quero estar ao seu lado, em cada amanhecer,
Compartilhando sorrisos, abraços e prazer.
Imagino um universo onde somos completos,
Onde a felicidade habita em nossos afetos.
Um lugar onde não há espaço para a solidão,
Onde nossa conexão é uma doce canção.
No mundo que idealizo, não existem separações,
Nossa união transcende todas as limitações.
E juntos, enfrentamos os desafios com coragem,
Porque em cada obstáculo, encontramos nossa mensagem.
Então, neste texto que dedico a você,
Declaro meu desejo de um futuro a florescer.
Quero um mundo onde não preciso abrir mão de você,
Porque é ao seu lado que encontro o meu ser.
@Versos_em_movimento
No silêncio dos pensamentos mais profundos, nasce um questionamento que reverbera em nossas almas inquietas: a vida que vivemos é real ou apenas uma miragem? Será que existe um véu de ilusão que encobre nossos sentidos, ocultando uma outra vida, mais genuína e verdadeira?
Caminhamos pelas estradas da existência, envoltos em um tecido de experiências, desafios e prazeres efêmeros. Por vezes, somos tomados pela sensação de que há algo além do que podemos tocar e ver, algo que transcende a superfície da realidade que conhecemos. É como se houvesse um universo paralelo, oculto aos nossos olhos, onde residem respostas esperando para serem reveladas.
A vida cotidiana nos envolve com seus afazeres incessantes, enquanto a inquietude da alma persiste em questionar. Será que essa rotina frenética é tudo o que há? Será que existe um propósito maior, além dos limites que nos são impostos? A busca por essas respostas é como uma chama acesa em nossos corações, uma chama que nos impulsiona a transcender as aparências e mergulhar no âmago da verdade.
É nos momentos de contemplação solitária que nos aproximamos dessa fronteira, desafiando a realidade que nos cerca. Aí, no encontro entre o efêmero e o eterno, entre o tangível e o intangível, percebemos que a resposta está além dos nossos sentidos físicos. A verdadeira vida não se limita à matéria, ela é um estado de consciência que transcende o tempo e o espaço.
É como se estivéssemos envolvidos em um sonho coletivo, onde a realidade se desenha através de nossas percepções individuais. O despertar para a verdadeira vida requer coragem, desapego e uma busca incessante pela essência da existência. Somente quando nos libertamos das amarras da ilusão é que vislumbramos um horizonte onde o ser e o cosmos se entrelaçam em perfeita harmonia.
Portanto, ergamos nossos olhos para além do horizonte conhecido, abracemos a incerteza e a magia do desconhecido. Pois é nessa jornada de autodescoberta que encontraremos a verdadeira vida, aquela que vai além das convenções sociais e das limitações impostas. Nessa vida autêntica, despidos de ilusões, somos a expressão pura de nosso ser mais profundo.
Que a busca pela verdadeira vida seja nossa bússola, nossos sonhos a vela que nos guia nas águas turbulentas do tempo. Não percamos a fé e a esperança, pois no âmago da existência, além do véu da ilusão, encontra-se a essência divina que nos conecta ao universo. Em meio às incertezas, lembremo-nos de que a verdadeira vida é uma dança sublime entre a eternidade e o efêmero, entre a ilusão e a realidade.
Coração Alegre
No silêncio da noite, um coração se abriu
Sentimentos tão profundos, jamais se viu
Ele bate acelerado, guiado pela paixão
Descobrindo que o amor é sua própria canção
Um coração que ama, sua alegria não tem fim
Nas asas do amor, ele voa assim
O coração amado pode até se encantar
Mas o que ama, oh, ele sabe como se libertar
No compasso do tempo, ele escreve uma história
Pintando o céu com cores de uma eterna glória
As batidas são versos, a melodia é paz
Um coração que ama, ele sabe o que faz
Um coração que ama, sua alegria não tem fim
Nas asas do amor, ele voa assim
O coração amado pode até se encantar
Mas o que ama, oh, ele sabe como se libertar
Em cada suspiro, ele encontra a plenitude
Nas lágrimas e sorrisos, vive a gratidão atitude
O amor é a força que o faz transcender
Um coração que ama, não teme se render
Um coração que ama, sua alegria não tem fim
Nas asas do amor, ele voa assim
O coração amado pode até se encantar
Mas o que ama, oh, ele sabe como se libertar
Então deixe-o brilhar, deixe-o pulsar
Um coração que ama é a própria liberdade a encontrar
A felicidade é sua essência, sua verdade
Porque um coração que ama, ele vive na eternidade
nos desvaneios da noite, onde o silêncio dança,
guardo segredos profundos, como notas numa pauta.
palavras que se escondem nas sombras do meu ser,
como rios subterrâneos que buscam o mar a renascer.
no vazio do meu peito, habita uma melodia,
revelando sonhos ocultos, teias da fantasia.
segredos que me envolvem, como um manto a me guiar,
num labirinto de mistérios que só eu posso desvendar.
em cada suspiro, em cada olhar que não se vê,
são segredos silenciados, histórias que não pude dizer.
nos traços da minha face, em linhas esculpidas pelo tempo,
reside a alma inquieta, um segredo em cada momento.
e sigo adiante, com sorrisos e máscaras no rosto,
escondendo do mundo as chagas que ainda não foram expostas.
mas na verdade mais íntima, na essência que me faz pulsar,
os segredos se agitam, clamam para se libertar.
e se um dia a coragem me invadir como um vendaval,
desnudarei minha alma, soltarei cada segredo nesse ritual.
para que a verdade, enfim, desabroche como uma flor,
e revele ao mundo inteiro o que guardo com fervor.
pois na escuridão do segredo, há uma força a se erguer,
um fogo que arde e anseia por se fazer conhecer.
e quando finalmente eu abrir o livro do meu ser,
descobrirei a paz que tanto busquei e nunca soube onde obter.
então, envolto em coragem, desvendarei cada véu,
e na música dos segredos, encontrarei meu eu.
pois no fundo de todos nós, há histórias por contar,
e nas entrelinhas da vida, os segredos estão a se revelar.
Eterno debate
Na vastidão do cosmos eu caminhei,
E dos segredos profundos me alimentei.
Vejo um mundo sem a tua luz,
Um eco de liberdade que seduz.
Deus:
Oh, anjo caído, teu saber é vão,
Ainda que o tempo passe, sou a razão.
Minha existência é além do humano ver,
Um elo eterno, impossível de romper.
Nietzsche:
Escutai, espíritos do além e do céu,
Declarei ao mundo que Deus morreu.
Não é a negação de sua verdade,
Mas um grito de nossa liberdade.
Lúcifer:
Eis que os homens agora estão sós,
Em busca de sentido, em novos nós.
Não há mais correntes, não há mais guias,
A era da autonomia, enfim, se inicia.
Deus:
Mas na busca frenética, o que encontrarão?
Um vazio profundo ou nova redenção?
Sou mais que um dogma, sou a essência,
Na alma humana, a persistente presença.
Nietzsche:
Não temo o vazio, mas o conformismo vil,
Que aprisiona o espírito em um ser servil.
Destruímos os ídolos para nos libertar,
Agora é hora de novos valores criar.
Lucífer:
Então que assim seja, um novo amanhecer,
Onde cada um possa seu próprio caminho tecer.
Que a chama da dúvida e da razão persista,
Na busca eterna, em uma jornada imprevista.
Deus:
Mesmo que neguem, em mim sempre estarão,
Sou a fonte do amor, do medo e da razão.
E enquanto existir pensamento e alma humana,
Minha presença, oculta ou clara, jamais se engana.
Nietzsche:
Assim seguimos, na dança do eterno retorno,
Entre a escuridão e a luz, o real e o sonho.
Que nossa conversa seja um marco, não um fim,
Mas um começo, onde o homem se encontre enfim.
Nos braços da angústia, onde o ceu me abraça,
E o vento sussurra segredos profundos
Sinto a dor que a vida, em silêncio, se embaça,
Em ecos de sonhos e pesadelos imundos.
Teu sorriso, memória que o tempo devora,
Brilha em meu peito como estrela apagada,
Cada astro no céu é uma chama que chora,
Refletindo o vazio de uma jornada marcada.
Em sonhos, te busco, mas sempre me perco,
Na escuridão, sou um poeta sem rima,
Buscando respostas no silêncio da minha vida
Mas apenas encontro o vazio que me consome
A tristeza é um fardo, um nó que não passa
Um labirinto de sombras difícil de atravessar
E a esperança é uma chama que tem um preço alto a brilhar.
Mas na sombra profunda, há um sopro de calma,
Um convite ao descanso, uma promessa discreta,
Onde a dor se dissolve e liberta a alma,
E a paz, finalmente, se faz completa.
E assim, na angústia, encontro um sentido,
A morte, um alívio que acolhe e redime,
Na sua quietude, sou enfim conduzido,
A um lugar onde a dor não mais me atinge.
Eu vi Deus me tirando de buracos profundos
Vi Ele me guiando em meio ao caos
Eu vi Deus insistindo quando eu já tinha desistido
Eu vi Ele me pedindo para sorrir Qusndo Eu só sabia chorar
Eu vi Deus estendendo a mão no dia da minha maior queda
Eu vi Ele oferecendo perdão quando eu merecia condenação
Eu vi Deus concertando o que eu estraguei
Eu vi Ele me dando uma nova chave
De novo
De novo
E outra vez
E quando eu pensei Que suas misericórdias haviam se esgotado
Ele veio E me pôs novamente ao seu lado.
...
E eu vivi tudo isso
Só para te dizer
Independente do que aconteceu
Deus ainda ama você
Não é o fim
É apenas a chance
De recomeçar
Na penumbra da noite, onde os suspiros ecoam e os corações revelam seus segredos mais profundos, há uma história singular de amor e desconexão... Era uma vez um filho cujo coração era um labirinto de emoções contraditórias, um intricado emaranhado de amor e desafios.
Ele amava sua mãe, não por escolha, mas por destino. Nos laços intrínsecos que os uniam, nas memórias entrelaçadas de sua infância, ele encontrava o calor reconfortante do amor maternal. As noites em que ela o embalava com histórias de encanto, os dias em que suas palavras eram bálsamo para as dores infantis, tudo isso tecia os fios invisíveis do amor.
Contudo, em meio às sombras dos anos, cresceram as distâncias. Os caminhos da vida os levaram por trilhas distintas, onde as pedras da incompreensão se erguiam como muralhas entre eles. Os dias se transformaram em anos, e o entendimento se perdeu nas entrelinhas do tempo.
Ele amava sua mãe, mas não gostava dela. Nas complexidades da relação, encontrava-se um enigma de sentimentos que desafiava a lógica do coração humano. Pois, enquanto o amor fluía como um rio infindável, a simpatia tropeçava nas pedras da discordância.
E assim, na tapeçaria da vida, eles teciam uma história de amor imperfeito, onde os fios do afeto se entrelaçavam com os nós da discordância. Mas, apesar das sombras que pairavam sobre suas relações, havia luz nos recantos mais profundos de seus corações, uma luz que brilhava com a esperança de entendimento, de perdão e de aceitação mútua.
Pois no coração humano, mesmo nas sombras mais densas, há sempre espaço para o amor, mesmo quando o gostar se torna um desafio. E na jornada da vida, talvez seja nessa imperfeição que residam os laços mais verdadeiros e profundos, onde o amor, mesmo confrontado com a discordância, encontra seu lugar para florescer.
Hoje entrei nos meus desejos mais profundos para descobrir quais seriam eles
Vários sentimentos guardados e bem escondidos
Tentei decifrar cada um deles de uma forma simples, mas profunda
Nos mistérios tentei desvendar esse sentimento que me leva até você
Na magia estava cada segundo vivido com pessoas especiais que talvez fosse momentos mágicos mas não entendi isso
Na solidão me via sentado em um caminho procurando algo
Nas tristezas vi momentos que passei muitas vezes por várias horas e dias
Na paixão via sempre alguém que não consegui entender ou saber de quem se tratava
No amor entrei bem mais fundo e descobri que se tratava não de algo nem pessoas, mas sim do meu caminho
Que em cada estrada percorrida a cada dia, sempre o amor estava ali bem na minha frente
Não sei se por fraqueza ou desespero por querer algo sempre a mais
Não dei valor a ele dá forma que deveria
Mas foi ali que encontrei as respostas para todas as minhas perguntas
Porque o mistério sempre foi a magia dos meus sentimentos
A solidão me levava a tristeza
E a paixão sempre me levaram ao amor
Que com toda certeza me leva a você.
" Seus beijos e toques, suas palavras, seu cheiro.
Aqueles olhos negros e profundos.
Peguei-me pensando em como adorava inclusive o desenho de sua mandíbula, a forma como ela é marcante e como ressalta a linha de seu pescoço. Seus cabelos sedosos e rebeldes. Sua postura. A energia que ele emana, toda aquela eletricidade que me alcança, envolve-me e domina-me.
Incontáveis eram as vezes em que sentia o ar ser roubado de mim só de olhá-lo. E meu coração corria mil corridas no encontro desse olhar. "
Poeira em Neve
Nay Rubim
Nova flor
Possivelmente difícil de achar
A garota dos olhos profundos
Uma vez que são preciosos
Longe do seu criador
Andando tentando se encontrar.
Viajando nos sentimentos
Onde vive aquela garotinha
Carinhosa, afetuosa e frágil menininha
Esperando novamente se reunir no cosmo.
Em estradas já caminhou
Risos, choros, brincadeiras e amizades malucas
Aprendizagem de uma jornada
Disso tudo nasceu uma grande mulher...
Incomparável, determinada e amorosa.
Aconteceu que uma bela flor nasceu
Nas nascentes do amanhã
Trazendo consigo amor
Eternizando o verdadeiro significado de irmã.
PARA ONDE VAI A ALMA OU A PESSOA DURANTE SONOS PROFUNDOS?
A Alma Humana não é a criadora nem mantenedora do Corpo, ela é apenas uma gestora do Corpo e no Planeta Terra tem se mostrado má gestora tanto do Corpo como do Planeta em que se encontra.
O Espírito Humano é quem cria e mantém o Corpo e origina a Alma como sua serva, é uma infimissíssima parcela integral emanada do Supremo Criador do Cosmos.
A Alma é a entidade que se manifesta por meio do Corpo, é a Alma que fala, anda, vê, ouve, reflecte, imagina, chora ou ri usando o Corpo e a Mente, por isso, se o Corpo tiver deficiência a Alma terá dificuldade de se manifestar.
Um Corpo vivo com Alma desligada dele, como acontece durante sonos profundos, nada faz, apenas pode-se notar a respiração e os batimentos do coração que são acções da responsabilidade do Espírito.
É o Espírito que constrói o Corpo Humano desde a fase do ovo ou zigoto e o faz crescer e desenvolver com a matéria-prima que a sua serva Alma lhe disponibiliza.
Na fase do embrião a Alma já está lá, porém, essa condição do Corpo não permite a sua manifestação o que pode se verificar em forma de alguns movimentos a partir da fase do feto, nos primeiros anos cabe a serva Alma mãe disponibilizar a matéria-prima.
Assim, num Corpo Humano vivo existe tanto o Espírito constructor do Corpo como a Alma gestora do Corpo.
Durante sonos profundos a Alma gestora do Corpo integra-se no Espírito constructor do Corpo.
Já que a Alma Humana Terrestre encontra-se a experimentar o estado de impureza ou de separação, desunião, desarmonia e sofrimento, ela apenas se integra no seu Espírito, não se torna um com o seu Espírito que é Vida e Paz, por isso é incapaz de perceber e conhecer o seu Espírito.
Para conseguir ver e conhecer o seu Espírito e se tornar um com ele, a Alma deve estar pura, limpa ou perfeita tal como o seu Espírito é puro, limpo ou perfeito.
Para isso, depois da Alma se saciar com as experiências no estado de impureza, ela decide voltar a se unir e se harmonizar com o seu Espírito, decide buscar a paz verdadeira e a vida verdadeira, ela entra num contínuo processo de autopurificação ou limpeza gradual permanente de toda a sua impureza ou sujeira até se tornar pura e una com o seu Espírito ou Originador.
Portanto, durante sonos profundos a Alma ou Pessoa se desliga do Corpo e se integra no seu Espírito dando uma chance para o Espírito reparar e restabelecer o Corpo que neste ínterim nada faz.
Você é arte e inspiração, fascinação.
Você é metáforas com significados profundos e generosos.
Você é a semântica mais que demais e que significa cada verso, rima e as expressões especificamente no contexto do coração, amor e carinho.
Você é hipérbole com tendência mais exagerada em conhecimento.
Você é um recurso estilístico em que se dá características ao sentido da vida humana.
Você é poema divino, cheio de esplendor.
Teu sorriso acalorado inebria e entontece meu ser.
És fascinação, amor.
São os fins da estação que transmite a primavera iniciando o verão.
É a promessa de vida no teu coração.
Você é arte e inspiração, fascinação.
Você é metáforas com significados profundos e generosos.
Você é a semântica com o significado perfeito e de luz.
Você é hipérbole com tendência mais exagerada em conhecimento e de maestria.
Você é um recurso estilístico em que se dá características ao sentido da vida humana.
Você é poema divino, cheio de esplendor.
Teu sorriso acalorado inebria e entontece meu ser.
São os fins da estação que transmite a primavera iniciando o verão.
"Ôh Estrela Cadênte, meus olhos se perdem nos teus,
Dois oceanos de amor, profundos e azuis.
Seu sorriso é o sol que ilumina meu dia,
E me faz sentir vivo, com um amor que não passa.
Seus olhos são a janela da alma,
Onde eu vejo o amor, a paixão e a calma.
Eles me chamam, me atraem, me prendem,
E me fazem sentir que estou em casa, com você.
Ôh Estrela Cadênte, você é a minha estrela-guia,
A minha paixão, a minha razão de ser.
Eu me perco em seus olhos, em seu sorriso,
E encontro o meu lar, o meu amor, em você.
Ôh Estrela Cadênte, eu te amo, com todo o meu coração,
Com toda a minha alma, com toda a minha paixão.
Eu te amo, agora e sempre,
E espero que você sinta o mesmo, meu amor."
Existem abismos profundos escondidos nas grandes verdades, abismos que, por sua natureza, são difíceis de compreender. Para realmente entender isso, precisamos perceber que nas verdades mais intensas habitam virtudes poderosas e misteriosas, como se elas mesmas fossem chaves para realidades além do que conseguimos ver.
É como um paradoxo que nos envolve: você se encontra em uma linha tênue, quase invisível, dividida entre a ética e a felicidade. Cada passo que você dá nesse caminho parece um dilema, como se a vida estivesse constantemente testando sua alma, forçando-o a escolher entre o certo e o prazer.
Quando essas verdades são vividas, quando elas são acolhidas e cuidadas com a devoção de uma criança obediente, o mundo ao seu redor começa a mudar. A realidade ganha um brilho novo, como a luz suave do amanhecer, que embora tímida, transforma tudo o que toca. A vida, com toda sua complexidade, se torna mais clara em sua tonalidade pura, em sua essência.
Sim, de fato, existem grandes verdades que reinam sobre abismos pequenos, e é aí que reside a beleza e a dor do entendimento. O abismo, embora presente, não é uma falha, mas uma parte do caminho. Está tudo bem, não é? A verdade, por mais difícil que seja, nos carrega, mesmo que sejamos desafiados a atravessar esses abismos de olhos bem abertos.
INQUISIÇÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Há um grito matriz e seus ecos profundos,
que meu peito censura para me poupar,
tenho mundos ocultos e vidas de arquivo
por tirar do meu medo; minha solidão...
Trago sonhos perdidos de repor meu tempo
tantas vezes perdido em razão de ganhá-lo,
se me calo sem fim meu silêncio se avulta
e seu vulto me atira nos moldes dos olhos...
Sou alguém que precisa vencer quem estou,
pois estar me agoniza, porque piso em falso
pra viver o sossego dos que não têm paz...
Todos vivem cercados pela inquisição,
coração é masmorra que ninguém destranca,
todo mundo é a banca da moda corrente...
Dona
Tem os olhos mais profundos que a imensidão do mar , parece uma tempestade reivindicando o que é seu por direito , eu sou sua ela diz .
É como o arder do calor nos dias de noites longas , é como o assoprar do vento em tardes frias do pôr do sol.
Azul turquesa , balançava eminente no meu coração , dois passos para frente .....
Suspirou , um, dois, três , pensou suspirou
Dane - se ela pensou ...
Em fim me beijou .
"Felinos"
Oh' os olhos deles
São tão frios quanto a neve
São tão profundos quanto poços
Tão ariscos quanto um gavião
Tão belos , tão puros
Mas porque tão odiados ?
Por não te lamberem ao chegar em casa
Por não te fazerem
Ficar cansados de tanto brincar
Pobre olhos , tão desprezados
Magoados chateados
Por não serem tão amados
Quanto aos outros ,
Esses olhos amam tanto
Os seres que mais os desprezam
Pobre felino só desejas
Receber o mesmo afeto do ser que
tanto o despreza
Será , será que é tão ruim assim
Retribuir o amor.
Expectativa
Quando cheguei
achei que os olhares
seriam profundos
seguidos por sorrisos
tímidos e afetuosos
e depois um longo abraço
louco
Afinal, era o primeiro contato
Encontrava-me em um espectro
de expectativas
Quanto cheguei
estava simplesmente perdida
desesperada
nada via, nada encontrava
diante de uma brincadeira reles
de esconde, esconde
Depois de alguns minutos intermináveis
o encontro
Percebi um olhar vazio
um sorriso irônico
um abraço frouxo
foi-se a minha fantasia
Diante da circunstância, dura e cruel
no embaraço, deu-se o laço
que a minha mão em uma das pontas
agarrou por muitos anos
para ser puxado
no momento mais conveniente
à pensenidade fugidia.