Textos poemas sobre Filhos
Teus filhos não são teus filhos
Eles são filhos e filhas da Vida
Com saudade de si mesma.
Eles não vêm de ti, mas através de ti
e, embora estejam contigo,
não te pertencem...
Podes dar-lhes teu amor, porém não os teus pensamentos,
uma vez que eles têm seus próprios pensamentos.
Podes abrigar seus corpos, mas não suas almas, pois elas
vivem na casa do amanhã, que não podes visitar,
nem mesmo em sonhos.
Podes esforçar-te em ser como eles, mas não faça-nos
à tua semelhança, porque a vida não anda para trás e não
se detém no passado.
Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo.
Quando estiveres cercado pela ingratidão ou indiferença! Quando aqueles seres a quem mais dedicastes a tua vida, se mostrarem frias personagens de tua história e teu coração dilacerado reclamar por justiça… acalma-te! Eles são vítimas de teus erros passados, e vieram atraídas para a tua faixa de vibração como parentes próximos, e até mesmo como filhos, apenas para que te desembaraces desses débitos, pois não vibram na mesma sintonia do apreço que por elas sentes! Siga teu caminho, e não te prendas a questionamentos ou reclamações inúteis, e nesse caminhar quando deles tirares a atenção, irás notar quantas pessoas já estão ao teu lado pedindo sem palavras, pelo teu afeto e pelo teu carinho...
Eu escolhi te conceber. Eu escolhi fazer de você a minha companheira pra toda vida. Eu escolhi segurar tua mão, caminhar contigo seja pra onde for, desde que seja com você. Eu escolhi completar o meu riso com o teu, escolhi cantar pra você e fazer dos meus braços o teu abrigo. Eu escolhi esquecer os meus medos, e proteger você dos seus. Deus me deu a incrível oportunidade de ser Mãe, e eu escolhi ser. De todas as minhas escolhas na vida, você é a melhor e mais abençoada. Ao escolher você meu amor, eu escolhi sentir o amor mais incondicional, eu escolhi ser feliz até o fim dos meus dias. E quer saber?! Eu escolheria milhões de vezes você.
Fico indignada com a crueldade das pessoas que abandonam e maltratam os animais, não só eles, mas seus próprios filhos. Pessoas que colocam os animais em sacos de lixo, jogam em lotes ou em casas de adoção por cima do muro. Não dá nem pra chamar de ser humano quem faz isso e muito menos de animal, por que eles têm muito mais sentimentos e a relação entre eles não existe crueldade. Fêmeas não colocam seus filho em sacos de lixo, abandonam em lugares insalubres... Pessoas que não querem mais seus filhos e os jogam em caçambas, não dá nem para acreditar que alguém te coragem de fazer isso. Se a pessoas não têm condições de criar um filho, existem milhões de formar de controlar isso ou vários lares de adoção com filas gigantescas de espera. A mesma coisa em relação aos animais de estimação, se a pessoa viaja muito, não tem boas condições pra comprar comida e remédios, não compre um animal de estimação. Se ele sai muito, castre para não ter problemas e não ter que "jogá-los" fora. Você jogaria seu filho na rua ? Sua mãe ? Ninguém merece uma crueldade nessa, muito menos animais que são seres vivos indefesos e não podem fazer nada para sobreviver. Inúmeros problemas de rua, doenças, fome, atropelamentos, torturas, vice gostaria que alguém passasse por isso ? Eu acho que não, então pense bem antes de comprar um animal ou ter um filho. Todo ser vivo tem direito q vida. Pense nisso.
Não há dor maior, sentimento de incapacidade e impotência, que tentar amar alguém que só consegue te odiar, que não tem nenhum respeito, nenhuma admiração por você. E isso constatado o melhor é abrir mão, não se envolver, se afastar. Porque há pessoas na vida, que só querem por as outras pessoas pra baixo, humilhar, sem nenhum respeito. Nenhuma compaixão, nenhum amor. E mesmo doendo a alma, também disso devemos escolher abrir mão. Todo ingrato carrega consigo o poder de afastar quem se importa de verdade com ele, quem se preciso daria a própria vida. Que amarguem na sua superioridade e deixem os demais mortais viverem. Amar alguém ingrato não compensa. É preciso amar mais você antes disso.
O QUE É SER PAI?
Ser Pai não é dar ao filho o que ele quer,
Mas sim o que ele realmente necessita;
Não é somente carregar no colo,
Mas Deixar o Filho Caminhar,
Para que Possa Aprender com as quedas;
Não é somente Apoiar,
Mas também Corrigir e Perdoar;
Ser Pai é ter Amor Incondicional.
Deus É Amor
Deus É Pai
Pai é todo aquele que Age de acordo com o Amor de Deus.
Feliz Dia dos Pais!
A perfeição é horrível, ela não pode ter filhos.
Fria como o hálito da neve, ela tapa o útero
Onde os teixos inflam como hidras,
A árvore da vida e a árvore da vida.
Desprendendo suas luas, mês após mês,
sem nenhum objetivo.
O jorro de sangue é o jorro do amor,
O sacrifício absoluto.
Quer dizer: mais nenhum ídolo, só eu
Eu e você.
Assim, com sua beleza sulfúrica, com seus
sorrisos
Esses manequins se inclinam esta noite
Em Munique, necrotério entre Roma e Paris,
Nus e carecas em seus casacos de pele,
Pirulitos de laranja com hastes de prata
Insuportáveis, sem cérebro.
A neve pinga seus pedaços de escuridão.
Ninguém por perto. Nos hotéis
Mãos vão abrir portas e deixar
Sapatos no chão para uma mão de graxa
Onde dedos largos vão entrar amanhã.
Ah, essas domésticas janelas,
As rendinhas de bebê, as folhas verdes de confeito,
Os alemães dormindo, espessos, no seu insondável desprezo.
E nos ganchos, os telefones pretos
Cintilando
Cintilando e digerindo
A mudez. A neve não tem voz.
Filhos da Morte
"Tristes pés negros,
descalços e sujos,
pisam solitários
caminhos sem fim.
Chão machucado
pela dor das feridas abertas
em tanta pedra pisada.
Não há chegada
sem destino.
Ninguém espera seu regresso.
Nem horizonte...
Crianças tristes,
negras e descalças
em caminhos mortos
da vida.
Olhos cegos,
à procura de um oceano perdido,
Mar que divide fome,
sede e sonhos...
Órfãs de piedade.
Sem bagagem.
Mãos vazias.
Agasalhados nos trapos
do abandono...
Esperanças guardadas
no bolso rasgado
vão caindo pelo chão...
Um rastro de tristeza
que fica.
Nada deixam para trás!
Tristes pés descalços
de crianças negras,
sujas, famintas,
chorosas e mortas,
Vagando nos caminhos da vida..."
O SENHOR NÃO A DESAMPARA
" Acho que o meu amor sufocou meus filhos e distanciou-me das outras pessoas". Estas palavras expressam a angústia de uma mulher que, após criar os seus três filhos com carinho, foi abandonada no leito de um hospital, onde passou os últimos dias de sua vida.
Essa mãe aflita habituara-se à leitura da Bíblia, e certo dia folhando-a, procurou saber o que o Senhor queria falar-lhe. Ela deparou-se com o texto em Josué 1.5,6: ...Não te desampararei, nem te deixarei, esforça-te e tem bom ânimo porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a teus pais que lhe daria. Então pôde entender que não criou os filhos para ela mesma, mas para Deus, e que apesar do desprezo deles podia felizmente contar com a companhia daquele que jamais a abandonara: Jesus.
Ela percebeu que a vida é um eterno dar e receber, ensinar e aprender, e que todo o amor que dedicou aos seus filhos estavam registrados diante de Deus. Então, ali mesmo, no leito, ela fez uma oração e pôde descansar em paz.
Se você tem passado momentos de solidão, se tem sido desprezada(o) por algum parente ou amigo, saiba que o seu Amigo maior nunca a(o) desamparará. Ore neste dia, busque renovo espiritual e a companhia de Cristo. Ele é o amigo fiel que certamente fará de você uma pessoa mais do que vencedora.
Aos meus Filhotes ...
Mas porque me queixo eu
Não o devia fazer
FILHOS a vida me deu
Para feliz poder ser
São tudo p'ra mim na vida
São na vida o meu dote
A minha FILHOTA q'rida
Meu adorado FILHOTE
P'ra eles quero pedir
Sorte saúde e amor
Nada mais vou exigir
Faz-me VIDA esse favor
Criei-vos com muito AMOR
Cuidado e muito miminho
Hoje sinto mágoa e dor
Porque me sinto sózinho
Mas continuarei a 'star
Junto de vós bem pertinho
P'ra vos continuar a DAR
Meu amor e meu carinho
Hoje não são mais crianças
FELIZES vos quero ver
Cheios de sonhos e 'speranças
Eu por isso irei fazer
Quando os filhos crescem.
Há um momento na vida dos pais em que eles se sentem órfãos. Os filhos, dizem eles, crescem de um momento para outro. É paradoxal. Quando nascem pequenos e frágeis, os primeiros meses parecem intermináveis. Pai e mãe se revezam à cata de respostas aos seus estímulos nos rostinhos miúdos.
Desejam que eles sorriam, que agitem os bracinhos, que sentem, fiquem em pé, andem, tudo é uma ansiosa expectativa. Então, um dia, de repente, ei-los adolescentes. Não mais os passeios com os pais nos finais de semana, nem férias compartilhadas em família. Agora tudo é feito com os amigos.
Olham para o rosto do menino e surpreendem os primeiros fios de barba, como a mãe passarinho descobre a penugem nas asas dos filhotes. A menina se transforma em mulher. É o momento dos voos para além do ninho doméstico. É o momento em que os pais se perguntam: onde estão aqueles bebês com cheirinho de leite e fralda molhada? Onde estão os brinquedos do faz-de-conta, os chás de nada, os heróis invencíveis que tudo conseguiam em suas batalhas imaginárias contra o mal?
As viagens para a praia e o campo já não são tão sonoras. A cantoria infantil e os eternos pedidos de sorvetes, doces, pipoca foram substituídos pelo mutismo ou a conversa animada com os amigos com que compartilham sua alegria. Os pais se sentem órfãos de filhos. Seus pequenos cresceram sem que eles possam precisar quando. Ontem eram crianças trazendo a bola para ser consertada. Hoje são os que lhes ensinam como operar o computador e melhor explorar os programas que se encontram à disposição. A impressão é que dormiram crianças e despertaram adolescentes, como num passe de mágica. Ontem estavam no banco de trás do automóvel, hoje estão ao volante, dando aulas de correta condução no trânsito. É o momento da saudade dos dias que se foram, tão rápidos. É o momento em que sentimos que poderíamos ter deixado de lado afazeres sempre contínuos e brincado mais com eles, rolando na grama, jogando futebol.
Deveríamos tê-los ouvido mais, deliciando-nos com o relato de suas conquistas e aventuras, suas primeiras decepções, seus medos. Tê-los levado mais ao cinema, desfrutando das suas vibrações ante o heroísmo dos galãs da tela. Tempos que não retornam a não ser na figura dos netos que nos compete esperar.
Pais, estejamos mais com nossos filhos. A existência é breve e as oportunidades preciosas. Tudo o mais que tenhamos e que nos preencha o tempo não compensará as horas dedicadas aos espíritos que se amoldaram nos corpos dos nossos pequenos para estar conosco. Não economizemos abraços, carícias, atenções porque nosso procedimento para com eles lhes determinará a felicidade do crescimento proveitoso ou a tristeza dos dias inúteis do futuro.
A criança criada com carinho aprende a ser afetuosa. A mensagem da atenção ao próximo é passada pelos pais aos filhos. No dia-a-dia com os pais eles aprendem que o ser humano e seus sentimentos são mais importantes do que o simples sucesso profissional e todos os seus acessórios. Em essência, as crianças aprendem o que vivem.
Carta aos meus doces filhos
Quando eu já for velhinha
Eu não serei uma velhinha comum
Vocês já sabem, afinal não gosto
muito de ficar quieta ou de fazer tricô
Porque nunca tive paciência para tricotar
Quando eu já for velhinha
Não quero que se preocupem comigo
Não se sintam na obrigação
de visitar-me aos fins de semana
Façam isso quando sentirem realmente vontade
de me ver, saudades do meu abraço,
do meu carinho, do meu beijo.
Ou ainda quando sentirem
saudades da minha comidinha.
Eu estarei na companhia do vosso
querido pai, o amor da minha vida.
Vocês sabem que os meus olhos olham
para vocês com muito orgulho
Quando eu já for velhinha
Quero ficar na minha casa mesmo
Que seja velha como eu
Vocês sabem que eu valorizo
E amo a minha liberdade
Quero que vocês me olhem e sintam orgulho
Mas me deixem viver como eu quero
Conforme a minha vontade
Não pensem que sou egoísta.
Meus filhos, perdoem-me
Se alguma vez eu falhei com vocês
Eu amei-vos e tentei amar-vos
Da melhor maneira que eu soube
Quando eu já for velhinha
Quero muitos netos para mimá-los muito
Não me critiquem se eu exagerar nos carinhos
Afinal, vocês tiveram, muitos mimos, carinhos
Abraços... como eu vos amo, meus amores
Quando eu já for velhinha
Não sintam pena de mim quando estiver fraca.
Sem forças, não se sintam responsáveis por mim.
Eu vivi como eu quis.
Meus queridos e amados
filhos da minha alma, sangue do meu sangue,
do meu coração.
Meus amores, vivam as vossas vidas com amor.
Respeitem os outros, trilhem os vossos caminhos
As vossas estradas, amem, trabalhem
Tenham êxito, sejam corajosos
Sonhem muito e alto
Acreditem sempre em vocês
E sejam muito felizes
Meus amados filhos, meus grandes amores.
Crônica: Quando eu não estiver mais aqui.
Hoje escrevo para meus quatros filhos: Priscila, Rafaela, Camila e Felipe. Embora a carta demore muito em chegar às suas mãos, ou talvez nem chegue, mas quero que saibas o quanto eu amo vocês, o quanto são importantes para mim.
Mas se por acaso amanhã eu não estiver mais aqui, peço que não chores, e nem fiquem com raiva de mim, eu tentei ser o melhor pai para vocês, desculpem-me pelos os achaques de seu velho pai, que anda e vive muito estressado com todo o contexto, mal humorado, impaciente, rabugento, sensível até demais, etc., e que não vem conseguindo sorrir e principalmente fazer sorrir a suas próprias famílias e filho.
Me perdoem quando por a caso estiver chorando e eu não puder estar presente para enxugar as suas lagrimas, eu serei aquela brisa gelada, o vento calmo e o raio de sol pela manhã. Só peço que sempre que tiverem um tempinho olhem para o céu e ore por mim. Sei que vai ser estranho acordarem no dia seguinte e não receber uma mensagem minha no celular ou alguma chamada perdida. Vocês irão acordar e ainda não terá caído a ficha que não estarei mais aqui. E, então, irá bater um desespero e vocês tentará ligar pra mim, mandar várias mensagens, deixar recados e nunca irão ser retornadas e quando vocês pensarem nisso, mais uma lágrima irá escorrer. Me perdoem, novamente, por não poder enxugá-las. Quando isso acontecer, apenas olhem para o céu e diga “eu te amo, você foi uma pessoa importante para mim e sempre esteve comigo”. Não precisa se desculparem e nem se arrependerem de nada. Não precisa chorarem sempre, mas chorem um pouco ao lembrarem de mim ou sorriam, só pra eu saber que vocês ainda se importam comigo.
Beijos minhas filhas e meu filho!
A felicidade está tão perto de nós que nem nos apercebemos.
Está no olhar dos nossos filhos.
Está num simples abraço.
Numa palavra de carinho.
A felicidade está em todo o lugar,em todos os momentos.
Eu comparo a felicidade com um computador,se não tivermos cuidado entra o vírus da infelicidade,e para combatê-lo só a nossa força de vontade.
Rosa de Hiroshima
Flor amarga, que rói por dentro,
Mata a mim e meus filhos.....
Meu irmão te criou,
te fez desde a semente,
te guardou, te incubou,
o mundo amladiçoou.
Tiveste pouco tempo de vida
A semente caiu na terra,,,
em segundos floresceu
e a rosa apareceu...
tão rápida como surgiste
também se consumiu
ninguém te segurou
mas a todos tocou...
O seu pólen espalhou-se
em tempo menor que piscar de olhos
cruzou distâncias incríveis
e tudo se mudou...
Ceifaste vidas como se nada fossem,
foste a pior rosa do mundo
Será para sempre lembrada,
estará na memória guardada..
Tanto quem sofreu
quanto quem assistiu
A todos magoou
pela dor que causaste!
Rosa louca e insensata!
Imbecil e maldita!
Amaldicoado seja
quem ainda te cultiva!
Carta aos filhos
É chegada a hora da verdade, verdade esta que pode doer, mas verdade necessária.
Todos somos imperfeitos, mas devemos procurar corrigir essas imperfeições para não prejudicar ninguém. Então que tal começarmos a julgar em nós o que julgamos nos outros?
Sempre achamos que nosso irmão é o queridinho da mamãe, mas será que não é ele que a faz sua mamãe querida?
Quase não fazemos nossas mães sorrir, e sempre a fazemos chorar, e sem contar que quase não percebemos, quando ela precisa que enxuguemos suas lágrimas.
Olhem, esta não é uma carta de condenação e sim uma carta de alerta, para que não venhamos a sofrer mais tarde por nossos atos impensados. Gente, mãe não recebe manual de instrução quando nascemos, ela quase sempre aprende com os próprios erros e sofre muito por isso.
Qual filho nunca deu motivo de preocupação a uma mãe? Todos. Mas poucos são os filhos que compreendem que muitas das preocupações poderiam e deveriam ser evitadas. Quanto sofre uma mãe ao ver o filho doente ou triste? E nós, o que fazemos em sinal de agradecimento?
NADA! Ou melhor, se não fizéssemos nada já estaríamos fazendo muito,
Só que!
Exigimos silêncio para dormirmos sem nos preocupar se ela dormiu ou se passou a noite acordada nos esperando chegar, rogando a Deus proteção por nós.
Exigimos comida quando temos fome, mas nos esquecemos de perguntar se ela já se alimentou. Exigimos que ela nos dê toda atenção, mas não prestamos atenção se ela esta bem ou mal. Exigimos que ela seja uma boa mãe, mas somos para ela péssimos filhos.
Queridos filhos! Vamos mudar isto? Vamos fazer silêncio para que ela durma, vamos fazer greve de fome para que ela coma, vamos cercá-la de carinho e atenção para que ela possa prestar atenção nas coisas boas que a vida tem, vamos ser tão bons ao ponto de fazê-la achar péssimo ser tão amada.
Queridos filhos. Muitas mães estão doentes, e os filhos têm o remédio! O remédio que elas precisam é amor, carinho e compreensão e se cada um der um pouquinho todas as mães serão um pouco mais felizes e com certeza Deus irá nos abençoar, e em resposta veremos sempre nossas mães a sorrir. Afinal não é ela que, ao sairmos, nos diz "Deus o abençoe, meu filho"? Vamos tentar?
talvez o mundo se rebele contra nós...
esse mundo de corruptos, filhos da inveja!
mas a amizade durará e restirá ate o fim dos tempos...
porque o sentimento...
o sentimento não é algo q o homem escolhe ou domina...
o sentimento estava aqui antes mesmo de nacermos...
porém são poucos q o têm em realidade...
alguns apenas vivem na ilusão de que sabem o que é o amor...
talvez o mundo diga não pra nós...mas o sentimento...
ah o sentimento dura, perdura, insiste!
são poucos os seres capazes de amar...e de saberem o que realmente o amor é...
mas ele sempre está em nosso alcanse...
são poucos os seres capazes de ver q ele esta ali...pertinho...quase q nos fazendo carinho...pedindo pra ser absorvido...
basta um simples gesto...so um! movimentar os lábios, abrir o coração e dizer: te amo para q nossa vida tenha mais sentido.
Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.
Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.
Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.
Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.
Parábola dos 3 filhos
Um pai tinha três filhos. Um era católico, o outro evangélico e o terceiro era ateu. Disse aos dois primeiros vão trabalhar na minha roça e façam um bom trabalho. Responderam: Pode deixar, pai, nós iremos e faremos um bom trabalho pra você. Disse também ao terceiro: vai trabalhar na minha roça. Este, muito intelectual a princípio relutou em cumprir a vontade do velho. Mas, depois pensando melhor decidiu ir trabalhar. Os dois primeiros partiram para a roça e no caminho começaram uma discussão sobre como fazer o trabalho proposto pelo pai. Chegaram na roça e a discussão não terminava. Começaram a executar o trabalho, mas a disputa entre eles não cessava. Enquanto isso o terceiro que não se dava muito bem com os dois primeiros foi e executou um bom trabalho, ao gosto do pai e voltou para casa. Quanto aos outros dois terminaram o dia discutindo e não fizeram nada de bom. Quem cumpriu a vontade do Pai?