Textos Perfeitos
Descoberta
Você é...
A música que nunca escreci,
a canção que nunca cantei.
A dor que nunca senti,
o remédio que nunca tomei.
A questão que nunca entendi,
a resposta que não encontrei.
O poema que nunca escrevi,
a poesia que não recitei.
A paixão que nunca senti,
o amor que não declarei.
Alguém que não conheci,
mas que também nunca deixei.
*descoberta*
Arranjei-me com roupas elegantes
Escovei os cabelos rebeldes
Ensaiei meu sorriso mais amplo
Posicionei o banco corretamente
Exercitei as mãos marcadas pelos anos
Virei o bloco para os pentagramas
amarelecidos, por décadas guardado
Apoiei as recordações sobre as teclas do piano
E quando tentei o primeiro acorde
meus dedos paralisaram...
A consciência do saber
E a cada dia uma nova descoberta
Seguida de uma invenção,
A justificativa? É em nome do progresso
Levando a sociedade humana, à evolução.
O saber é sublime
Um fruto do conhecimento,
Mas também se torna fel
Quando a curiosidade,
Não busca o discernimento.
Uma coisa é agir
Em prol de uma solução,
Para o bem estar coletivo
Zelando assim pela proteção.
Agora, outra é usar
Do capricho da ignorância,
E buscar no berço da ciência
Propósitos sombrios em abundância.
Nesta vida há um limite pra tudo
Mas sendo infinito o conhecimento,
É necessário assim aplicá-lo
De maneira equilibrada,
Medindo-o a todo momento.
Se fosse então perguntado
Qual o limite para o saber?
Este parte do princípio
De ao próximo,
O mal nunca arremeter!
Pois é sempre bom lembrar
Que o conhecimento é como a eternidade,
Onde cabe a nós compreender
Que não há como obtê-lo tudo,
Se tempo nos falta, quanto mais a humildade!
O ser humano e sua preocupação em seguir a receita para a felicidade, ao cair em descoberta que não existe uma, tornar-se infeliz.
A tentativa em achar uma receita para tudo é uma imagem de nossa fragilidade, como é preciso seguir algo, ocupar-se e não viver. Achar tal receita torna infelicidade maior a longo prazo, é o comodismo do que achamos necessário, achar é tornar-se infeliz.
Assim como Camus diria que a vida não possui um sentido, pois assim podemos dar a ela o sentido que quisermos...
Então para quê o desejo de seguir algo?
Paravras decoradas
Por que? se encher de palavras decoradas,
se as pessoas acham a descoberta é algo tão incrível
Por que? decorar caminhos que levará a descobrir algo bobo
se o mundo te dar todos os segredos para ser feliz
Segredos esse que nem com uma visao do futuro
Poderia lhe dizer
ainda que lhe fala se usaria palavras decoradas que não compreenderia por causa dos Desafios e enigmas
que a vida carrega Mais difícil de que fábulas incertas
Por mais que pareça certa
a vida é injunsta as pessoas
Que escolhe caminho de amargura
que suas escolhas podem lhe relatar
Ass poeta desleixado
O autoconhecimento é uma jornada interior que nos conduz à descoberta de quem realmente somos, desvendando nossas potencialidades, vulnerabilidades e verdades mais profundas.
É ao explorar a essência do nosso ser que encontramos a liberdade de viver uma vida conquistada com nossa verdadeira essência.
A DESCOBERTA
Dia sereno, limpo, cheio.
O dia hoje está sempre hoje.
O amanhã chegará mais rápido, voa!
A atitude certa para receber o amanhã
É amar, sorrir, compreender.
Viva o hoje, pois, amanhã, o hoje será eterno.
Viva o hoje como se o amanhã fosse chegar hoje!
Despertai!
Lutai!
Renascei!
SOMOS ELÉTRICOS
Cientistas estão estudando a Rede elétrica do corpo humano recém descoberta denominada ELECTROMA
Rede bioeletrica que faz os organismos funcionarem.
A bio eletricidade é a forma que as nossas células se comunicam entre si.
De forma total e absoluta podemos afirmar que todos os nossos movimentos, percepções e pensamentos são controlados pela eletricidade . Isto é constatado pelo estudo da Neurobiologia.
O Planeta nunca em sua história esteve tão permeado de ondas eletromagnéticas como agora está.
Estas ondas podem interferir no funcionamento da bioeletricidade que move os organismos vivos causando anomalias e mau funcionamento. Incluindo doenças como câncer, Parkinson, etc.”
O teu olhar belo de estrelado cósmico que me transcende e faz me partir à descoberta do desconhecido em mim e em ti.
As sardas geométricamente defenidas consoante a estação do ano que vibram com o despertar.
A fisionomia do rosto creme e belo da delicadeza e simplicidade que faz tocar.
Os lábios deslumbram o desejo de tocar e saborear.
A delicadeza da silhueta que me faz idealizar.
A tua doçura e semblante do teu amante que te deseja tomar.
A tua misteriosa inteligência que me fez inspirar.
E por fim procurar em mim os nossos desejos a conquistar.
Mulher de fases
Mulher de fases, como a lua no céu,
Cada fase uma nova descoberta, um novo véu.
Às vezes forte e destemida como o sol,
Outras vezes sensível, delicada como uma flor em um lençol.
Em cada fase, uma nova aventura,
Uma nova chance para explorar sua bravura.
Na juventude, sonhos e desejos a florescer,
Na maturidade, sabedoria e força a se fortalecer.
Mulher de fases, com muitas histórias para contar,
Caminhando em direção à liberdade sem parar.
O tempo passa, mas sua essência permanece,
Uma fonte de amor e coragem que nunca esmorece.
Que cada fase seja vivida com intensidade e paixão,
Que cada ciclo traga novas lições para sua evolução.
Mulher de fases, um ser único e especial,
Que merece todo amor e respeito em cada momento vital.
Doce descoberta
Uma mistura de medo e desejo que me fazem sentir borboletas no estômago. Ai que ridícula, logo eu, sendo a emocionada.
Cansada de viver de medos lancei-me num princípio chamado paixão torcendo para que o chão nunca chegue. Agora pego-me aqui com sorrisos bobos a cada notificação, a cada ouvir o seu nome, a cada momento bobo que me recordo da sua presença.
Não sei se pelas borboletas no estômago que a sua presença traz-me ou pela doce descoberta que você me despertou.
Mesmo quase, certa que terei de juntar os meus caquinhos no fundo desse princípio não consigo deixar de agarrar-me a improvável esperança de ser recíproco.
Como posso não lhe ter beijado e consigo sentir gosto dos seus lábios e imaginar que é tudo que eu precisava?
É um desejo inquietante quase uma obsessão.
Eu só sei que me sinto como já dizia o saudoso Lulu Santos: Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber.=
Enfim querida desejo-te
Com carinho, Hellen
Os otimistas veem um mundo bem melhor para o futuro com a descoberta das energias menos poluentes e auto sustentáveis, a evolução da medicina e a conscientização crescente das pessoas com relação ao bem-estar sustentável em sua totalidade.
Os pessimistas projetam apenas catástrofes ambientais futuras, desconsiderando toda mudança comportamental e a evolução conquistada por grande parte da espécie humana ao longo dos anos.
De que lado você está?
Descoberta
Apreciando o mar
apreciando seu olhar
como posso gostar do mar
e não entender você,
é impossível
estou calma, talvez até em paz
algo está crescendo dentro de mim
talvez algo que eu nunca tenha deixado crescer
certamente por medo de sofrer
Você é o mar que me traga
que me envolve
que me embala
com suas ondas tranquilamente
tempestuosas dentro de mim.
ÉVORA -
Ir àDescoberta de Évora é ensinar a todos os interessados, mais ou menos conhecedores da cidade, que olhem para Évora com outros olhos, que descubram nas actuais pedrarias, ruas e edificios quem, como nós, a já habitou, viveu e construiu. Outros Tempos, outras Eras, outras Idades, tudo ainda subjacente ao aqui e ao agora que vivemos. Pormenores que desvendam épocas agora encobertas pela actual modernidade mas tão presentes ainda.
Virgilio Ferreira que a habitou escreveu certa vez:
"Évora é uma cidade branca como uma capela. As veredas dos campos convergem para ela como os rastos de esperança dos Homens. E, tal como uma capela, Évora é habitada pelo silêncio dos séculos e dos campos que a envolvem ..."
Por sua vez, Florbela Espanca descreveu-a nos seus sonetos como "(...) Ruas ermas sob os Céus cor de violetas roxas ... ruas frades pedindo em triste penitência a Deus que nos perdoe as miseras vaidades."
Cecilia Meirelles, poetisa Brasileira que certa vez a visitou, chamou-lhe Évora Branca e disse que sentia "como se o escultor tivesse querido imortaliza-la. Porque há em Évora um silêncio de cetim, franzido apenas de repente pelo fernesim dos pombos, pelo frémito da água esverdeada ... amo a sobriedade gráfica das suas muralhas que caminham para longe como o dorso eriçado de um animal ante-diluviano, e as torres quadradas, e os parapeitos sobre os arcos, e o vulto maciço dos palácios ... tudo tem uma grandeza, uma dignidade que o cimento armado, a meus olhos, não consegue ter ..."
Miguel Torga cita-a: "Não tenho nas minhas veias, nem o templo de Diana, nem a praça do Geraldo, nem a brancura redonda da água das tuas fontes..."
Em Évora Romântica Ricardo Louro escreveu: E vejo o Templo, a Sé, em longas margens de sossego, na serenidade dos heróis, na tristeza das fachadas, na dolência dos jardins, na quietade dos olhares, na plenitude das gentes, que, pela vida, agora, tantos anos volvidos, ainda vão passando, serenas, imutáveis, imberbes!
Venha ao encontro de Évora onde tanta vida se já viveu, tanta vida se vive agora e tanta há ainda por viver.
DESCOBERTA
As imperfeições do mundo,
não vale apena se apegar,
o que importa é sua história marcar
revelando assim seus dias e seu lugar.
A história vai se moldando,
com o tempo te transformando,
nada no mundo passa desapercebido,
onde uma voz vem ao encontro
dizendo em sua mente:
“Quem é você?
Você vai se encontrar!”
Aí você responde a si mesma:
Eu sou filha do universo
mereço conduzir minha própria história.
Mesmo distante de mim
essa história depende de mim.
Olho para o tempo
entendo que,
com o passado aprendi
a nunca desistir
e sempre persistir
ao agora conduzir.
Tanta coisa eu tive que enfrentar
encarei meus medos,
enfrentei minhas dificuldades,
minhas limitações,
e o que eu tinha mesmo para aprender,
na verdade, era o que sou hoje.
Olhar para mim e perceber
que o verdadeiro valor
é quando me olho
e percebo o que realmente sou.
Hoje me encontrei
E ainda busco me encontrar,
pois agora eu sei
sei bem quem sou
e sei que posso ir mais longe
e alcançar o que nunca toquei.
Reconheça sempre seu valor
com muita força e amor.
Porque a descoberta
depende apenas de você.
na persistência de
encontrar seu verdadeiro valor!
Poeta sem alma sem destino...
Na descoberta de que o mundo nunca existiu...
Sonsas palavras no deslumbrante sentido.
Sendo assim a cascata de águas desconhecidas, turvas corredeiras muitas vezes sombrias almas declaram o amor e traem sem distinções...
As palavras perdem o sentido.
A vida continua inspirar o amor.
E o amor é banalizado.
Alma morreu num lugar esquecido mas vivo nas sombras da angústia...
Para aonde ir pois o mundo nunca foi verdadeiro.
Tudo sempre foi a ilusão para continuar a viver nas sombras da solidão...
Corpos internamente para o templo da magia da vida...
O fato se transpõe no ador parece o fim...
Apenas é uma passagem entre os mortos de outro tempo.
A descoberta
Descobri que amigos não tenho nenhum!
Que amizade é só falácias.
Que carinho se vende na praça, e que
abraço de graça, é só no final do ano.
Descobri que a felicidade é infeliz e
Que tristeza incessantemente é depressão da presão dos sentimentos negativos.
Descobri que o futuro é presente
E que o presente vira passado
E que o passado jamais será futuro.
Descobri que na vida tudo pode,desde que respeite o próximo, que a solidão não é toda má,que mas vale estar só do que mal u um acompanhada, que o amor é uma fantasia.
Fantasiada.
Que a saudade é a insatisfação da falta presença.
Descobri que a lembrança dói
Ou faz sorrir...
Que choro que dura uma noite
Vira alegria no amanhecer
Que amanhã eu não sei
Mas que hoje sei,
Que o ter sem o ser
é nada.
"" Os braços cruzados, além de mim
foram as lembranças do que fui
a sincera descoberta da solidão
não havia meio dela não acontecer
mas levitou, como pluma que o vento carrega
as mãos nunca acenam o adeus
cruzam os dedos esperando tua volta
além do fim que há em tudo
espero renascer...
Descoberta do amor
(inspiração pós adolescente)
Nas reentrâncias imaculadas que se findam,
Não vi nada...
Rodei pelos caminhos atormentada,
Até que me depus adormecida
Vieram mundos iluminados por luz límpida
Que transportaram, sem receio, você para mim.
Um outro ponto santo me transformou em amante
Para, então, sorrimos um sorriso eterno.
Vê que mundo brando há em mim,
E quão importante é viver agora?
E quão necessário ter as mãos assim tão postas?
Não existe nada de irregular em nós.
Nem vantagens e nem martírios!
Só um grande amor a nos unir para sempre!
fev/1971
Infinita Filosofia
Somos uma colectividade humana
que vive na descoberta da realidade
numa individualidade solidão despercebida.
Este desafio errante de realizar o sonho
sem utilizar o coração nem a alma
sustentando apenas o corpo na utópica
esperança de uma congregação de anjos
sob a deturpada harmonização de sentimentos.
A felicidade não se carrega aos ombros do coração
porque é uma pluma de intensa luz, desconhecida
aos olhos do imenso mundo que embala a humanidade.
Misturam-se as impulsivas lágrimas à senilidade
contagiando o que resta da invisibilidade dos longos anos
despertando o arrependimento que esfarrapa a consciência
como um cão abandonado que procura o jardim do paraíso.
A incrédula infinita filosofia que descarna a profunda
força: produzida pelo silêncio das palavras ocultas.
Talvez o acto de pensar seja a cura para a camuflada loucura.
Não tenho asas, mas consigo voar entre os céus estrelados.