Textos Perfeitos
uma das maiores tragédias da vida
é que você sempre vai ser mais amado do que você imagina.
alguém da sua sala acha sua personalidade incrível e te admira, mesmo se vocês só trocaram algumas palavras.
você sorri pra alguém na rua e isso faz o dia da pessoa, ilumina todo o resto do caminho dela e você não faz ideia.
algum amigo seu, do passado, ainda pensa em você.
alguém do seu trabalho fica triste quando você falta.
alguém sentiu saudades de você hoje .
alguém percebeu que você não foi.
alguém te ama quando você tá lá.
e alguém te ama mesmo sem te ver faz tempo.
você acha que você desapareceu quando foi embora, mas você sempre esteve aqui!
"Uma prisão sem grades, um calabouço sem portas, de modo automático e quase sincronizado, passo dia após dia, dedicando-me a um propósito inquietante, a uma razão substancial. Afinal, estamos sobrevivendo substancialmente; a máquina funciona automaticamente, dia após dia, seguindo exatamente o mesmo passo, os mesmos movimentos, as mesmas palavras, como se estivéssemos lendo um roteiro escrito por um desconhecido.
Em resumo, sou fruto do absoluto cotidiano.
A incrível história da minha vida tornou-se apenas mais uma vírgula na imensidão de tantas outras."
Tem pessoas que querem a educação somente para si e essas mesmas são tão mal-educadas, que nem o porteiro cumprimenta. Fico pensando aqui no dia do velório e do enterro do porteiro; essas mesmas dirão “Era uma boa pessoa, fará falta”. Será mesmo que o porteiro era uma boa pessoa, será mesmo que o porteiro fará falta?
Pois em vida essas mesmas faziam caso e pouco caso do porteiro ali.
"O que sou"
Num poço sem fundo
Eu me perco,
Mas num céu azul
Eu permaneço,
Não deixo que cheguem até mim,
Nem que vejam a verdade,
sobre como eu me pareço.
Não sou doce como o mel,
Mas também não sou amarga como um limão,
Talvez seja um bróculo, sem brilho,
Sem vida
Não tenho nem rumo, nem pressa
Nada neste mundo me desperta,
Com exceção às manhãs, ao brilho do sol,
Ao calor daqueles braço, nos quais me conforto,
Também me interesso pelo cheiro a chuva,
Um momento de ternura
Gosto de me derreter com a minha mão na tua
O sentimento de alívio,
Que surge quando te avisto
Não diria que sou uma artista,
Só por gostar de escrever ou pintar,
Porque como já antes diziam,
“Um verdadeiro artista,
Não é alguém que precisa de inspiração,
Mas alguém que inspira os outros.”
Não acho que os outros se inspirem por mim,
E não faço questão de que se inspirem,
Estou apenas a passar o tempo,
E a calar a mágoa que tenho sentido.
Se algum dia a minha arte algum ser cativar,
Pode ser que de artista me passem a chamar,
Mas até lá,
Caminho sem pressa
e sem saber bem o que esperar.
O Fôlego da Vida
Ultimamente tenho refletido muito sobre o que é a Vida. E a MINHA vida toda eu sempre tive muito medo e dúvidas sobre a morte. Mesmo acreditando em Deus e tudo que sempre ouvimos de que, quando morremos vamos para a Vida Eterna junto com Ele, meu coração ficava muito angustiado e as dúvidas me deixavam DESESPERADO. E há algum tempo eu falei com Deus dizendo que eu queria entender a morte, queria entender como seria a vida depois disso, se ela simplesmente acabava ou se havia realmente esse ALGO A MAIS, mesmo eu tendo Fé de que existe esse algo a mais. Porém, como a mente humana é limitada e existem coisas que ultrapassam nossa CAPACIDADE de entendimento (como a própria Bíblia diz) essas dúvidas ainda me angustiavam muito. Porém, alguns dias depois que eu pedi esse entendimento, Ele me deu a oportunidade de ver minha cachorra de 17 anos (Gaia) falecendo de forma natural em meus braços, eu estive com ela durante as últimas horas de vida dela e presenciei todo o processo da vida se esvaindo do corpo dela até o último segundo que ela estava buscando o AR, se esforçando para respirar enquanto todo o corpo tremia e a vida dela estava indo embora, até que perdeu toda força e deixou de respirar, e simplesmente a VIDA que estava ali se foi. E o processo do entendimento que eu pedi a Deus INICIOU-SE com este episódio, que claro, doeu muito. E houveram outras situações que Ele usou para trabalhar isso em mim e, finalmente, me dando esse entendimento e revelando ao meu coração que Ele se manifesta a nós, principalmente, através do Ar (OXIGÊNIO) que respiramos. Na Bíblia Ele diz em Gênesis 2:7 “Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e SOPROU em suas narinas O FÔLEGO da Vida e o homem se tornou um ser vivente”. Esse versículo evidencia que Deus soprou dos Seus próprios pulmões (lembre-se que somos a imagem e semelhança dEle) a Vida em nosso corpo físico. Quando nascemos a primeira coisa que fazemos é respirar, ou seja, O Fôlego da Vida entra em nosso corpo. Quando morremos a última coisa que fazemos é liberar O Fôlego dos nossos pulmões, então a Vida se esvai do nosso corpo e nossa alma vai de encontro ao nosso destino eterno. O ser humano consegue viver em média 21 DIAS sem comida, de 3 a 7 DIAS sem água, mas APENAS alguns MINUTOS sem oxigênio (Ar), sem FÔLEGO. Hoje eu sinto Deus em cada respiração do meu corpo e isso me fez entender o porquê a vida é realmente um SOPRO. Porque a principal conexão entre Deus e nós é o oxigênio, o ar que respiramos, O Fôlego da Vida, ou seja, nada mais, nada menos, a respiração é nossa principal CONEXÃO com Deus, quiçá é um “pedacinho” dEle em nós. E depois desse entendimento MUITA coisa fez sentido para mim. Fez sentido o porquê TODOS no mundo quando estamos ansiosos, nervosos, com medo ou com qualquer outro tipo de emoção ou dificuldade cognitiva, quando paramos para respirar de forma coordenada e deliberada, utilizando técnicas de respiração, OXIGENAMOS o cérebro e CONTROLAMOS as emoções, a ansiedade, o medo, e qualquer outro tipo de sentimento, nos capacitando inclusive para enxergar as situações de uma forma mais harmônica e tranquila, nos propiciando uma melhor capacidade para tomadas de decisão em QUALQUER caso ou situação. Ou seja, quando paramos para respirar e ACALMAR os ânimos através da oxigenação do cérebro, estamos SIMPLESMENTE deixando DEUS entrar e falar conosco da forma MAIS PURA e SIMPLES que existe. E é por isso que nos acalmamos e conseguimos enxergar a situação ou emoção de novas perspectivas, das perspectivas de Deus, é ELE falando conosco, nos acalmando, nos amparando, nos cuidando, nos REFRIGERANDO. Deus É o VERDADEIRO refrigério para as nossas almas e corpos. E depois disso, desse entendimento, como eu disse, TUDO fez sentido para mim. Eu entendi a VIDA, um “pouquinho” da morte e PRINCIPALMENTE, entendi MUITO sobre Deus e como Ele age e se manifesta nas nossas vidas. Quando eu RESPIREI e senti DEUS entrando nos meus pulmões e falando comigo através desse ato, me acalmando, me tranquilizando, me confortando e trazendo a PAZ que eu buscava quando eu pedi a Ele que me desse esse entendimento. Inclusive esse foi o motivo que me levou a parar de fumar, fazendo um compromisso com Ele de que nunca mais colocarei nos meus pulmões nada que corromperá ou dificultará a principal LINHA DE COMUNICAÇÃO dEle comigo. E é por isso que eu entendi também o porque do ato de fumar é reconhecido como PECADO, porque estamos deliberadamente corrompendo e dificultando o principal meio de manifestação de Deus nas nossas vidas, O Fôlego da Vida, a principal fonte utilizada por Ele para falar conosco. E é por isso também que hoje eu entendo que a VIDA é realmente um SOPRO. E depois de todo esse entendimento, se eu pudesse te dar um ÚNICO conselho, seria esse: RESPIRE!
Dia desses uma amiga mencionou que queria “a sorte de um amor tranquilo”... passaram uma infinidade de coisas pelo meu imaginário...
Do modo como vejo, o “amor tranquilo” é tão raro que na exceção, se torna inalcançável. De excluído, vive somente nos sonhos, no querer, sem a possibilidade de ter. O “amor tranquilo” é miragem no campo dos sentimentos. É o pote de ouro no fim do arco-íris. Se torna assim o trevo de quatro folhas no jardim dos enamorados, no éden daqueles que perseguem o ideal. O amor tranquilo é perfeito como tudo que carrega. Que fique claro, “tranquilo” não é despojado de emoção. “tranquilo” se entende que é o amor sem terremoto destruidor... Sem avalanches carregadas de frio adoecendo o coração. Imperfeitos somos nós que por absoluta incompetência não temos a sorte de obtê-lo como regra, ao invés de exceção.
O Andarilho Solene
No caminhar silencioso da finitude da vida
De mãos atadas fico nesse mundo sombrio
Com um "quê" permeando o meu ser
Na mais forte angústia - tento renascer
Por vezes penso em morrer
Levar toda essa dor que faz doer
Angústia - Aflição - Ansiedade
Preciso de um Anti-Deprê que não seja arrefecer
A incerteza faz-me enlouquecer
Negar-me a mim mesmo?
Deixarei a névoa agônica transitar no âmago almático
Sei lá...
Quero viver!
Dos 16 aos 35 anos, a vida é uma festa ininterrupta. É a época em que buscamos experimentar tudo intensamente: desejamos conhecer todas as pessoas, vivenciar múltiplos amores, mergulhar em paixões avassaladoras, embarcar em aventuras sem fim, explorar o mundo em viagens memoráveis e descobrir quem somos de verdade. É uma fase de sangue nos olhos, risadas que ecoam eternamente, coragem ilimitada e uma energia vital que parece não ter limites.
No entanto, após os 35 anos, começamos a amadurecer de maneira profunda. A vida nos ensina a não dispersar energia em excesso e a valorizar cada momento com mais sabedoria. A convivência com a saudade se torna mais frequente, e entendemos o significado doloroso de perder alguém querido. O luto passa a fazer parte da nossa realidade, e mesmo vivendo momentos maravilhosos, somos confrontados com a fragilidade humana de maneira mais evidente. A vida se revela como um tecido fino e delicado, que a qualquer momento pode se rasgar, nos lembrando da impermanência de tudo.
Essa jornada nos transforma, nos molda em seres mais resilientes e compassivos. Apreciar cada fase da vida, desde a exuberância da juventude até a serenidade da maturidade, é um privilégio que nos ensina a valorizar cada experiência e cada pessoa que cruza nosso caminho.
Refletindo consigo mesmo
Deixamos os sentimentos escorrer entre nossos dedos
Tentamos segurar, em nossa mão.
Algo que deveria estar guardado no coração.
Evitando grandes estragos.
Entre a realidade e nossos sonhos
Devemos conseguir ter estabilidade
Para lidar melhor com a realidade
Afim de não sermos eternos leigos.
Mas como agir com a razão.
E não ser pego pela euforia
Tentando ter atenção
Para que tudo não fosse uma fantasia
Tão somente uma desilusão
Que afetaria toda nossa vida.
Alexandre C.
Poeta de Libra
A vida na natureza
*Ju Assunção*
São tantas cores,tantas variedades
Que às vezes, parece que não é verdade.
Não dá para calcular sua perfeição
Pois tamanha é sua beleza,
De onde vem tanta grandeza?
É um ciclo que recomeça todos os dias,
Formando uma utopia
O que há por trás de tanta magia?
É a lei da sobrevivência...
Mas são poucos que enxergam o tamanho
Do esforço e da eficiência.
São tantas cores, tantos sons, tantos olhares e cheiros
Que só quem busca a verdade, conhece o que realmente é raridade.
O verdadeiro espetáculo chamado...
Vida!
Se a minha alma viesse me ver,
Talvez algo assim, ela iria dizer.
...
A momentos da vida, que eu já nem tento mudar,
Só paro e penso:
Devo desistir ou lutar?
Mas ninguém responde..
ninguém quer falar..
É muito barulho!
Um grande vazio onde eu mergulho.
Uma ofensa, um tormento.
É tanta crença sem fundamento!
Pra muitos é normal, nem faz tanta diferença.
Mas pra quem sente, é doloroso..
vem lento, marcando presença!
Não tem como explicar..
Quer entender?
é só parar um segundo..
e ali ficar.
Aquele instante só seu,
sem amarras ou correntes..
É só começar.
Mas não é fácil,
vc vai querer fugir,
vai tentar escapar..
Mas insista, e você vai encontrar.
Dizem que estar bem consigo mesmo é a melhor saída,
o maior segredo.
Mas ninguém quer pagar pra ver,
não tem tempo ou morre de medo.
Com sinceridade..
No fundo eu não sei bem essa resposta,
mas acredito que a paz, seja a sua melhor aposta.
Aquela que vem de dentro sem pressa..
de outra vida, ou talvez dessa.
Quando for difícil de achar,
tente mais forte pensar:
Tudo o que sinto é um presente!
seja no coração, ou lá dentro da mente.
Sendo assim, eu escolho lutar.
A Resposta sempre esteve aqui,
E eu vou te contar:
Não desista!
Encare o que vier!
Lá na frente,
se você realmente acreditar e quiser,
Vai perceber que essa luta gerou bons frutos!
Que irão brotar por aqui,
e por onde mais estiver!
O Eu se permite viver quando para de insistir em relacionamentos que alimentam tristeza, dor e julgamento.
O Eu se permite viver quando entende que a superficialidade das relações cotidianas são fundamentais para a proteção da individualidade.
O Eu se permite viver quando deixa de fazer o que é certo e começa a fazer o que faz sentido.
O Eu se permite viver quando desiste de sonhos que não alimentam mais a expiração.
O Eu se permite viver quando abandona a idealização da riqueza material como o ápice da sua maior conquista pessoal.
O Eu se permite viver quando entende que o amor pessoal se constrói com autocuidado.
O Eu se permite viver quando entende que errar faz parte da construção da sabedoria de uma vida sem manual.
O Eu se permite viver quando entende que olhar para trás é tão relevante para o futuro quanto planejar o próximo passo.
"Viver é um ato de coragem, um mergulho no desconhecido, um abraço ao imprevisível.
Arrependimentos virão, mas que sejam das escolhas feitas, das histórias vividas, dos sonhos que tentamos alcançar e das quedas que nos ensinaram a levantar.
Não há dor maior que a de olhar para trás e perceber que o medo do fracasso nos impediu de viver. A vida não é um ensaio; é agora, é o instante.
Por isso, arrisque, ame, lute, celebre, experimente. O maior erro não está em falhar, mas em não se permitir sentir o gosto da vitória e o aprendizado da derrota.
Que, ao final, não nos reste a angústia de uma existência contida, mas o orgulho de ter vivido plenamente, com intensidade, com verdade, com alma."
Aniz
#Viva Direitinho
A Jornada da Vida
Desde o primeiro suspiro, a vida se desenrola como um campo vasto e fértil, pronto para ser semeado. No início, somos sementes, pequenas e cheias de potencial, lançadas ao mundo com a esperança de crescer e florescer. A infância é um período de aprendizado, onde cada experiência é uma gota de chuva que nos nutre e nos faz crescer. Brincadeiras, risos e descobertas são os primeiros brotos que surgem, mostrando a promessa do que está por vir.
À medida que avançamos para a adolescência, o campo se expande. As escolhas começam a surgir como caminhos divergentes, cada um levando a um destino diferente. É uma fase de amadurecimento, onde aprendemos a distinguir entre o certo e o errado, e a responsabilidade começa a pesar sobre nossos ombros. As sementes que plantamos agora são mais deliberadas, cada decisão uma aposta no futuro.
A vida adulta chega como um verão intenso. É o momento de colher os frutos das escolhas feitas, de enfrentar as consequências das sementes plantadas. Carreira, relacionamentos, família – cada aspecto da vida é um campo que requer cuidado e atenção. O livre arbítrio nos dá a liberdade de semear como desejamos, mas também nos lembra que a colheita será proporcional ao nosso esforço e dedicação.
Com o passar dos anos, a velhice se aproxima como um outono tranquilo. É uma época de reflexão, onde olhamos para trás e vemos o campo que cultivamos ao longo da vida. As escolhas certas e erradas se revelam nas colheitas abundantes ou nas terras áridas. É um tempo de sabedoria, onde compreendemos que cada segundo gasto teve seu valor, e que a conta da vida, inevitavelmente, chega para todos.
Finalmente, a morte vem como o inverno, encerrando o ciclo. É o momento de descansar, de deixar que a terra se renove para novas sementes. A vida, com todas as suas fases de aprendizado, amadurecimento e escolhas, nos mostra que somos os jardineiros do nosso destino. E no fim, colhemos exatamente o que plantamos, aprendendo que cada instante vivido tem seu preço e sua recompensa.
A vida é um enigma desvelado no instante em que respiramos pela primeira vez, um sopro fugaz envolto em mistérios insondáveis e certezas inevitáveis. É a travessia de um oceano sem mapas, onde a única bússola é a consciência de que cada dia nos aproxima do porto final. Ainda assim, muitos percorrem este mar como náufragos voluntários, permitindo que a correnteza os conduza, sem jamais erguer as velas rumo ao horizonte do viver pleno.
Existir é o estado bruto, a mecânica dos dias que passam como um pêndulo incansável. É a conformidade de quem apenas ocupa um espaço no mundo, sem jamais questionar seu propósito. Viver, porém, transcende a mera subsistência. É o exercício consciente de transformar o tempo em eternidade, o comum em extraordinário, o efêmero em legado. Viver é, antes de tudo, um ato de coragem, porque exige presença, entrega, e a audácia de abraçar o que é transitório.
Há quem confunda movimento com progresso, respiração com significado, rotina com destino. Contudo, viver é uma escolha deliberada, um ato poético e revolucionário. É sentir o peso de cada instante como se fosse o último e, paradoxalmente, leve como uma promessa de infinito. Viver é tornar-se escultor do próprio tempo, esculpindo memórias que resistam ao esquecimento.
No teatro da existência, poucos assumem o papel principal. A maioria se contenta com a plateia, assistindo ao desfile dos dias sem jamais subir ao palco. No entanto, a vida exige protagonismo, pois é breve demais para a apatia e valiosa demais para a negligência.
Entre o estar vivo e o viver, reside uma escolha essencial. A vida não se mede pelo número de anos, mas pela intensidade dos momentos. E, ao final, quando o pano cair, o que mais importará não será o tempo que tivemos, mas o quanto fizemos dele uma obra-prima.
#VivaDireitinho
Você poderá sorrir e chorar, amar e odiar, estar saudável ou doente, iluminar ou escurecer. Poderá continuar ou parar...
Você pode fechar seus olhos e sentir o vento passar sutilmente por você, farfalhando as folhas de uma árvore que te faz sombra fresca, enquanto escuta o canto dos passarinhos em doce dueto com o som de uma cachoeira ao fundo.
Descobrimos que é impossível ter imensa satisfação ao conquistar algo, se não soubermos como é sentir seu oposto.
Alma e Sonhos
É como ter todos dentro de si,
E estar em todos, sem jamais partir.
A saudade, essa parte que falta,
Viver sem ela é viver sem alma.
Voar... Ah, voar...
É a paz que vem sem a gente esperar.
A calma que mereço, mesmo sem saber,
Um momento onde posso ser.
Choramos, porque transbordamos,
Dor e amor que em nós clamamos.
A falta que o próximo traz,
Ou a presença que deixa a alma em paz.
E o sonho? Ah, o sonho...
Não é pequeno nem grande demais,
É o tamanho de uma vida, que jaz
No coração de quem busca a eternidade.
A Banheira e o Bar na Sala
Hoje, afundei na banheira como quem se entrega ao mar em dias de tempestade. Não era um banho comum. Era um rito de despedida, talvez um encontro comigo mesmo. Do bar da sala, trouxe as garrafas — cada uma, um segredo engarrafado, um consolo líquido. O whisky queimava a garganta como uma verdade que ninguém ousa dizer, enquanto a música A Little Bit Happy (Live) dançava no fundo, melancólica e irônica, como a vida às vezes sabe ser.
O peso das decisões flutuava junto à espuma. Pensei no fim. Não um fim grandioso, mas um fim calado, como quem apaga a luz e fecha a porta. A mente, embriagada, gritava perguntas sem resposta: "Quantas vezes uma alma pode se refazer antes de desistir de tentar? Será que cansar da vida é a metáfora mais cruel do existir?"
As garrafas se tornaram companheiras, confidentes de um instante eterno. Bebia não para esquecer, mas para enfrentar o que a sobriedade temia. A cada gole, um pedaço da dor parecia evaporar, mas, em troca, vinha o peso da lucidez: “E se o mundo não fosse algo de onde se foge, mas algo que se redescobre?”
De olhos fechados, as lágrimas se misturavam à água morna. Pensei no amor que dei e que não soube guardar, nas promessas que fiz e que se quebraram como cristais no chão. Mas ali, entre os vapores do álcool e as notas da música, veio um sussurro, suave como o toque de uma brisa: "A vida é só isso... metáforas que se tornam reais e nos convidam a continuar, mesmo quando tudo parece dizer para parar."
E, de alguma forma, não saí da banheira para o fim. Saí para recomeçar, ainda que hesitante, ainda que sem respostas. Afinal, o whisky pode queimar, mas o coração... esse insiste em bater.
A Singularidade do Peso que Carregamos.
Por: Alexandre, Aniz
Cada ser humano caminha pela vida carregando um universo invisível de experiências, dores, desafios e esperanças. O que para um pode parecer leve, para outro é um fardo insuportável. O peso que levamos nas costas é feito das histórias que vivemos, das cicatrizes que colecionamos e dos sonhos que insistimos em carregar. E é exatamente por isso que o ato de julgar é tão falho: julgamos a partir de nossos olhos, nunca dos olhos do outro.
Ao julgarmos, projetamos nossos próprios parâmetros, como se todas as dores fossem iguais, como se a resistência humana pudesse ser mensurada por uma única régua. Mas não há medida comum. Cada passo dado por alguém, por mais insignificante que pareça, pode ser um ato de coragem imensurável diante do peso que essa pessoa carrega.
Da mesma forma, comparar-se é uma armadilha que desvia o foco do essencial: o crescimento individual. Quando nos comparamos, ignoramos o contexto único que molda cada trajetória. Buscamos equivalências que não existem, medimos nosso valor com uma régua alheia e esquecemos que a verdadeira superação não está em ser melhor que o outro, mas em ser melhor que ontem, em carregar nossas dores com dignidade e resiliência.
Respeitar a jornada do outro é um ato de sabedoria e empatia. Não precisamos entender completamente o que o outro sente para respeitar seu peso. E, acima de tudo, devemos aprender a acolher nossas próprias dores sem culpa ou julgamento. Porque, no fim, o que nos define não é o peso que carregamos, mas a maneira como o sustentamos; e como encontramos forças, mesmo nas quedas, para continuar caminhando.
Viva Direitinho
Aniz
Arriscar
Nascemos, e no primeiro instante desse feito passamos a correr todos os riscos; risco de vida, de morte, de ser feliz, de ser infeliz...
O fato é que a vida em toda sua dinâmica nos permite, além de arriscar, conhecer o desconhecido; avançar para emoções jamais vividas e sentidas.
As escolhas diárias nos conduzem ao epicentro de consequências boas e ruins. Existe um risco para ser feliz, é um fato.
Mas como saber que nossas escolhas serão as mais acertadas?
Não sabemos!
E isto é o que torna a vida extraordinária.
Já pensou se tivéssemos todas as certezas?
Que monotonia que seria!