Textos pequenos sobre Comunicação
Nossos capítulos anteriores traçaram a evolução da comunicação humana
desde a antiguidade até o presente. Argumentamos que os seres humanos
passaram por diversas etapas de comunicação distintas em sua progressão
evolutiva. A um ritmo cada vez mais acelerado, passaram da era dos
símbolos e sinais para etapas sucessivas em que foram adquiridas a fala
e a linguagem. Acabaram conquistando a capacidade de escrever, em
seguida a de imprimir, e, afinal, venceram tempo e distância em nossa
atual era de aperfeiçoados veículos de comunicação de massa.
Uma conclusão importante a respeito dessas transições foi que cada
uma delas teve ‘‘efeitos’’ significativos. Quer dizer, cada uma acarretou
alterações importantes tanto no pensamento humano, no plano individual,
quanto no desenvolvimento cultural, no coletivo. Assim como o aparecimento
da fala deu a nossos primitivos ancestrais uma vantagem enorme
sobre seres humanos anteriores, o sucessivo surto da escrita, da impressão
e da comunicação contemporânea de massa deu aos seres humanos das
ulteriores eras relevantes vantagens sobre seus antecessores. Assim, à
medida que cada era fundiu-se na seguinte, o pensamento humano tornouse
mais elaborado e a cultura crescentemente complexa.
O processo da evolução tecnológica, social e cultural não está,
de maneira alguma, encerrado. Continuamos a desenvolver nossa tecnologia,
e nossa capacidade de comunicação é dilatada por tais progressos.
Em capítulos anteriores, delineamos a forma pela qual cada
um de nossos principais veículos de comunicação baseou-se em um
continuamente crescente domínio dos princípios científicos e aplicações
práticas. Isso possibilitou um incrível número de aparelhos e
veículos que alteraram a forma pela qual nos comunicamos. Eles se
estenderam desde a prensa de Gutenberg até a mais recente rede de
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televisão via satélites. Evidentemente, de um ponto de vista tecnológico,
a mídia de massa prosseguirá num processo evolutivo.
Ao mesmo tempo, as próprias sociedades sofrem contínuas modificações.
Não são sistemas sociais completamente estáveis; os costumes do
passado modelam os padrões sociais do futuro. Mas o poder da tradição
não é rígido nas modernas sociedades urbano-industriais. Adotam-se
novidades; conflitos surgem e são resolvidos; manias e modas surgem e
somem; movimentos sociais trazem perspectivas inéditas; problemas sociais
aparecem e são encarados; e a ordem social é modificada conforme
cada uma dessas influências. Nenhuma geração é exatamente igual
à que a precedeu, seja psicologicamente ou em função das características
sociais.
Por isso, como tanto a tecnologia da comunicação quanto a ordem
social se acham em constante processo de mudança, há toda razão para
desconfiar que as influências da mídia de massa na sociedade não serão
as mesmas de uma época para outra. Por conseguinte, é difícil descrever
regularidades ou formular explicações acerca dos efeitos da comunicação
de massa que sejam válidas para todos os cidadãos em todas as épocas.
Todavia, a essência da ciência é que ela busca verdades duradouras. A
pesquisa científica visa descrever relacionamentos ordenados entre fenômenos,
assim como desenvolver explicações de como alguns eventos
influenciam ou levam outros a produzir modelos e regularidades. Por
outras palavras, a ciência busca princípios imutáveis. Evidentemente, não
se trata de uma missão fácil no caso dos efeitos da comunicação de massa
sobre as pessoas, devido à natureza evolutiva da mídia por um lado, e da
sociedade por outro.
A despeito destas dificuldades, desde o início da era de comunicação
de massa os estudiosos buscaram entender as influências dos veículos
sobre suas audiências. O resultado dessa busca tem sido uma série de
formulações que tentam descrever, explicar e predizer o que ocorrerá
quando dadas categorias de pessoas forem expostas a formas específicas
de conteúdo da mensagem via determinado veículo de comunicação de
massa.
Os capítulos restantes deste livro apresentarão uma breve recapitulação
de tais formulações. Não é missão fácil. A evolução da teoria na
comunicação de massa não obedeceu a um plano ordenado. Com efeito,
aquilo de que dispomos hoje emergiu de uma busca caótica e descoordenada
por diversas disciplinas de diferentes espécies de princípios, levada
a cabo por estudiosos que investigaram os efeitos da comunicação de
massa, visando diferentes finalidades.
Quiçá o único elo unificador, dentre as várias explicações que
constituem nossa herança intelectual no estudo da comunicação de massa,
164 os efeitos da comunicação de massa
seja o fato de cada uma das principais teorias estar fundada, direta ou
indiretamente, nas concepções básicas do indivíduo humano ou da ordem
social, oferecidas pelas diversas ciências sociais. Destarte, temos teorias
de influência da mídia baseadas em paradigmas psicológicos, sociológicos
e antropológicos. A esses, podem-se acrescentar as contribuições do
historiador, do economista, do cientista político e do jurista — todos os
quais colaboraram para nossa compreensão atual da comunicação de
massa.
Embora as explicações da influência da comunicação de massa
estejam alicerçadas nos paradigmas gerais das ciências sociais, as linhas
de influência entre as duas não foram de forma alguma perfeitamente
esclarecidas.1 Frequentemente, estudiosos da mídia reinventam a roda
quando não se dão conta de que determinada forma de comportamento
tem sido estudada há décadas pelas ciências sociais. Por outro lado,
amiúde os cientistas sociais têm ignorado jovialmente o papel da comunicação
de massa ao adotarem paradigmas que relacionam símbolos,
comunicação, a ordem social e o comportamento individual. Não obstante,
as linhas de influência estão ali, embora às vezes seja difícil delineálas.
Para nossos fins atuais, é importante mostrar algumas das maneiras
pelas quais os estudiosos da comunicação de massa foram influenciados
por paradigmas mais gerais atinentes à natureza psicológica e sociológica
dos seres humanos. Malgrado esta influência às vezes tenha sido não
premeditada e indireta, rastrear essas vinculações quiçá possa esclarecer
em parte por que os estudiosos da mídia se concentraram nos conceitos,
tópicos e problemas específicos que integram a substância da teoria da
comunicação de massa, tanto no passado quanto no presente.
Este capítulo aborda especificamente as formulações mais remotas
que caraterizam o pensamento a propósito das influências da comunicação
de massa. Apesar dessas formulações serem agora encaradas como obsoletas,
possuem grande importância, além de serem meras curiosidades
históricas. Elas nos ajudam a entender as teorias da comunicação de massa
que se seguiram e substituíram as formulações iniciais. As segunda e
terceira gerações de teorias da comunicação de massa — que serão
focalizadas em capítulos posteriores — sob muitos aspectos foram reações
contra os postulados das formulações primitivas, e para compreender
as explicações de hoje é necessário começar do princípio.
Durante as primeiras décadas deste século, a mídia estava na infância.
Mesmo assim, o público alarmou-se quanto ao que essas novas formas
de comunicação — jornais diários, filmes de cinema e radiodifusão —
estavam lhe causando, a seus filhos e aos vizinhos. Foi nessa época que
teorias sociológicas acerca da natureza da sociedade destacaram o conceito
de massa como forma de relacionamentos humanos interpessoais
sociedade de massa e teoria da bala mágica 165
que caracterizava a emergente ordem social urbano-industrial. Foi dessa
maneira de pensar que obtivemos concepções da sociedade de massa e,
consequentemente, da comunicação de massa. Nossa primeira missão, por
conseguinte, é entender as origens e a natureza desse conceito fundamental.
O PARADIGMA EVOLUTIVO
E O CONCEITO DE SOCIEDADE DE MASSA
A sociedade é vasta e organizada. Também parece tornar-se mais complexa.
Estas duas observações elementares foram os fundamentos de onde
evoluíram os sistemas de pensamento dos fundadores da sociologia. A
especulação acerca da natureza da ordem social — maneira pela qual ela
está mudando ou como poderia ser aperfeiçoada — havia sido o tema da
literatura filosófica desde o começo do registro da experiência humana.
Entretanto, a fundação da sociologia como disciplina sistemática especificamente
devotada ao estudo dos processos societários, não ocorreu antes
da primeira metade do século XIX, aproximadamente ao mesmo tempo
em que Benjamin Day começou a vender seu jornal nas ruas de Nova York
a um tostão o exemplar.
O Conceito de Augusto Comte sobre o Organismo Coletivo
Geralmente credita-se a Augusto Comte ter dado nome ao novo campo de
conhecimentos, e também foi ele quem advogou a aplicação do Método
Positivo (Científico) ao estudo da sociedade. As principais contribuições
de Comte para a missão de estudar cientificamente fenômenos sociais
foram mais filosóficas do que substanciais. Não obstante, com efeito
incluiu em suas volumosas obras um conceito orgânico de sociedade,
largamente empregado por sociólogos pioneiros.
O conceito de sociedade como um organismo não foi originado por
Comte, mas ele o tornou um postulado fundamental. O significado dessa
ideia é que dela decorrem importantes consequências. Em termos singelos,
a sociedade pode ser encarada como um tipo particular de organismo, qual
seja um organismo coletivo. Isso não queria dizer para Comte existir
apenas uma grosseira analogia entre a organização de um determinado
organismo biológico, tal como uma determinada planta ou animal, e a
sociedade humana. Comte admitiu que a sociedade era um organismo por
direito próprio. Viu que ela possuía estrutura, tinha partes especializadas
funcionando juntas, que o todo era algo mais do que a soma de suas partes,
166 os efeitos da comunicação de massa
e que passava por mudança evolutiva. Essas características eram de
organismos em geral, e, assim, a sociedade podia ser adequadamente
classificada como tal, com o reconhecimento de que ela difere de outras
variedades específicas de organismos.
O Papel da Especialização. Comte maravilhou-se ante a grande diversidade
de tarefas, metas e funções características de uma sociedade e
comentou sobre como cada indivíduo e grupo pode parecer estar buscando
fins particulares e o resultado global ser, no entanto, o de um sistema
funcionando harmoniosamente. Um dos princípios fundamentais da estruturação
da sociedade (como organismo) que responde por tal situação
interessou-o enormemente. Tal princípio foi a especialização. A divisão
de funções que as pessoas assumem voluntariamente, achou ele, era a
chave não só para a contínua estabilidade da sociedade como também para
sua possível desorganização.
A principal causa da superioridade do organismo social sobre o individual é, consoante
lei consagrada, a mais pronunciada especialização das várias funções atendidas por
órgãos cada vez mais separados, porém interligados; de sorte que a unidade de meta
é cada vez mais combinada com a diversidade de meios. Não podemos, é claro,
apreciar plenamente um fenômeno que está sempre ocorrendo perante nossos olhos,
e de que participamos; mas, se em pensamento nos apartarmos do sistema social, e o
contemplarmos de longe, poderemos conceber um mais maravilhoso espetáculo, na
série inteira dos fenômenos naturais, do que a regular e constante convergência de
uma incontável multidão de seres humanos, cada um dotado de existência diferente
e, em certa medida, independente, e no entanto incessantemente disposta, em meio a
toda a discordância de talento e caráter, a concorrer de muitas formas para o mesmo
desenvolvimento geral, sem combinação, e até mesmo sem consciência da parte da
maioria deles, que acreditam estar seguindo meramente seus impulsos pessoais?...
Esta reconciliação da individualidade do trabalho com a cooperação de empenhos,
que fica mais notável à medida que a sociedade se torna mais complexa e dilatada,
constitui o caráter radical das operações humanas (no plano societário).2
Comte viu grande harmonia e estabilidade, pois, pelo fato de os
indivíduos assumirem funções especializadas. Achou que inevitavelmente
tais atividades especializadas contribuiriam para o equilíbrio geral da
sociedade na qual ‘‘todas as organizações individuais, mesmo as mais
repreensíveis e imperfeitas (excetuando as monstruosas), poderiam afinal
ser utilizadas para o bem comum’’.3
As Consequências da Superespecialização. Comte também viu risco na
especialização excessiva. Deve ser acrescentado que este tópico é de
considerável significação para o estudante da comunicação de massa,
porque a mesma ideia foi empregada por teóricos posteriores para criar o
conceito da sociedade de massa, conceito esse que foi de importância
sociedade de massa e teoria da bala mágica 167
central no pensamento inicial acerca da mídia. O mais importante elemento
desta ideia foi que a organização social ineficaz deixava de contribuir
com os elos adequados entre indivíduos a fim de manter um sistema
integrado e estável de controle social. Este tema é claramente enunciado
por Comte:
Alguns economistas assinalaram, mas de forma muito inadequada, os males de uma
exagerada divisão do trabalho material, e indiquei, com referência ao setor mais
importante do trabalho científico, as perniciosas consequências intelectuais do espírito
de especialização hoje em dia predominante. É necessário estimar diretamente o
princípio de uma influência assim, a fim de compreender o objetivo do sistema
espontâneo de requisitos para a contínua preservação da sociedade. Ao decompor,
sempre dispersamos; e a distribuição dos afazeres humanos tem de ocasionar divergências
individuais, tanto intelectuais quanto morais, que exigem permanente disciplina
para mantê-los dentro de limites. Se a separação das funções sociais cria um útil
espírito de grupo, por um lado, por outro tende a extinguir ou restringir o que podemos
chamar de espírito geral ou agregado.4
Comte prosseguiu discutindo extensiva e criticamente as possíveis consequências
de uma expansão exagerada da divisão de trabalho. Achou que
quanto mais os indivíduos diferissem uns dos outros em sua posição
dentro do sistema social, tanto maior seria sua dificuldade para entender
as outras pessoas. Percebeu que pessoas com a mesma especialidade
criariam vínculos umas com as outras, mas ficariam alienadas dos demais
grupos. ‘‘Assim é que o princípio único pelo qual a sociedade em geral
pode ser desenvolvida e ampliada, ameaça, por outro lado, decompor-se
em uma multidão de corporações desvinculadas, que quase parecem não
pertencer à mesma espécie.’’5
Conforme o organismo societário evolui (de acordo com este paradigma),
ele cria harmonia e estabilidade graças à sua divisão do trabalho.
Ao mesmo tempo, existe a possibilidade de o superdesenvolvimento poder
conduzir à desorganização e ao declínio, por solapar as bases para uma
efetiva comunicação entre as partes individuais do organismo. Dado o
postulado da natureza orgânica da sociedade, o conceito de especialização
de função daí decorre por definição. Um grau crescente de tal especialização,
todavia, conduz a uma crescente diferenciação social. Se tal
diferenciação atinge um ponto em que fiquem ameaçados os vínculos
efetivos entre partes do sistema, então o equilíbrio e harmonia do organismo
também são ameaçados. Este tema reaparece nas obras de teóricos
posteriores e é um dos pontos básicos para início da discussão de
sociedade de ‘‘massa’’. O relacionamento entre esta ideia e a comunicação
de ‘‘massa’’ será esclarecido.
Deve-se recordar que Comte elaborou suas ideias acerca da natureza
da sociedade durante a década de 1830, antes de a revolução industrial ter
alcançado amplo impacto na Europa. Comte sentiu de certa maneira a
168 os efeitos da comunicação de massa
ameaça da possibilidade de um crescente nível de especialização na
sociedade que viu diante de si. Mas teóricos sociais que vieram depois
confrontaram-se com a realidade de um grande aumento da divisão de
trabalho em consequência da nova industrialização. Pouco é de admirar
que ficassem fundamente impressionados com as implicações disso.
Analogia Orgânica de Herbert Spencer
A especulação acerca da natureza orgânica da sociedade e suas consequências
constituiu apenas pequena parte da obra de Comte. O segundo
fundador da moderna Sociologia, Herbert Spencer, adotou o conceito
orgânico com grande força e em grande profundidade. Spencer, como
Comte, era primordialmente um filósofo e estava preocupado com a
ciência como meio de conseguir conhecimento válido. Essa preocupação
levou-o a formular o que imaginou serem os mais importantes princípios
que a ele se afiguravam impregnar todas as ciências. Suas famosas leis da
evolução (de que Darwin tirou inspiração) foram amplamente expostas
em sua obra Primeiros princípios, publicada em 1863, mais de vinte anos
após Comte haver concluído sua Filosofia positiva.
Spencer aplicou seus conceitos evolucionários ao estudo da sociedade
e escreveu Os princípios da sociologia, em quatro volumes, entre
1876 e 1896. Há muitas analogias entre os dois escritores, mas Spencer
alega que suas próprias ideias foram elaboradas independentemente das
de Comte. De qualquer forma, a teoria da sociedade concebida por
Spencer em grande minúcia foi puramente orgânica. Após definir a sociedade
como um sistema funcional, ele estudou extensivamente a ordem
social em termos de crescimento, estruturas, funções, sistemas de órgãos,
e assim sucessivamente, expondo uma analogia extremamente complicada
entre sociedades e um organismo individual.
A divisão do trabalho foi parte assaz importante desta análise e foi
encarada como o fator unificador básico que mantinha unidos os elementos:
A divisão do trabalho, a princípio encarada por economistas políticos como um
fenômeno social, e ulteriormente reconhecida por biólogos como um fenômeno de
seres vivos a que denominaram a ‘‘divisão fisiológica do trabalho’’, é aquela que, na
sociedade, tal qual no animal, faz dela um todo vivo. Dificilmente eu poderia ressaltar
a verdade acerca deste traço fundamental, que um organismo social e um organismo
individual são inteiramente similares...
[A sociedade] experimenta um contínuo crescimento. Ao crescer, suas partes
ficam diferentes: ela exibe aumento de estrutura. As partes dessemelhantes simultaneamente
assumem atividades de diferentes gêneros. Essas atividades não são meramente
diferentes, mas suas diferenças estão relacionadas de modo a tornar uma e outra
sociedade de massa e teoria da bala mágica 169
possível. A ajuda recíproca, então, provoca dependência mútua das partes. E as partes
mutuamente dependentes, vivendo de e para a outra, formam um agregado constituído
segundo o mesmo princípio geral, como um organismo individual.6
Spencer, porém, não deu o passo seguinte para contemplar as possíveis
dificuldades para a sociedade, capazes de ocorrer se a especialização fosse
longe demais. Estava convencido de que o processo mais fundamental da
natureza era a evolução e que esta era natural e, por conseguinte, boa. As
grandes mudanças que observou na sociedade inglesa, com a chegada da
ordem industrial, ele encarou como um desabrochar da sociedade conforme
as leis da evolução natural. Sugerir que mudanças sociais acarretadas
pela evolução natural pudessem ser indesejáveis era impensável. Sustentou
estas maneiras de ver tão ferrenhamente que se tornou convicto de que
qualquer interferência na evolução natural da sociedade era completamente
injustificada e fadada a ter consequências desastrosas. Opôs-se
acerbadamente a legislação destinada a qualquer forma de aperfeiçoamento
social, sob o pretexto de que a natureza queria que os melhores
sobrevivessem, e que a longo prazo a sociedade seria beneficiada. Enquanto
Comte advogava a mudança social planejada, Spencer sustentou
vigorosamente uma política de quase total laissez-faire.
Mesmo assim, pode-se ver que os dois principais fundadores da
Sociologia conceberam modelos evolucionários orgânicos semelhantes
da ordem social e que ambos postularam um processo conducente à
crescente diferenciação social. Um fazia sérias restrições às possíveis
consequências de superespecialização, e o outro tinha graves reservas
acerca de qualquer tentativa de interferência no que encarava como a
evolução natural da sociedade. Nenhum teve qualquer ampla estimativa
das mudanças fundamentais da estrutura da ordem social que adviriam
com o século XX. Comte, escrevendo às vésperas da revolução industrial,
e Spencer, durante a fase inicial desta, não puderam prever que o próprio
tecido da sociedade seria modificado pela convulsão da instituição econômica
acarretada pelo sistema fabril e pela nova ordem econômica. A
mesma aceleração da ciência, que deu lugar à mídia da comunicação de
massa e que deveras incitou esses dois filósofos a fundarem uma ciência
da sociedade, também moldou as forças da nova organização industrial
dessa mesma sociedade. O impacto da nova ordem iria ser sentido em
todos os recantos do mundo.
A Teoria dos Vínculos Sociais de Tönnies
Outra importante formulação teórica veio da província de Schleswig-
Holstein na Alemanha. Em 1887, um jovem daquela região, chamado
170 os efeitos da comunicação de massa
Ferdinand Tönnies, produziu uma análise sociológica teórica denominada
Gemeinschaft und Gesellschaft. Nessa obra, ele opôs dois tipos contrastantes
de organização societária — um pré-industrial e o outro, em grande
parte, um produto da industrialização. Em sua análise da natureza da
sociedade, Tönnies concentrou-se menos em analogias orgânicas, ou nas
possíveis consequências da especialização, e focalizou a atenção nos tipos
de vínculos sociais existentes entre membros de sociedades e grupos, em
dois tipos bem distintos de organização social.
Gemeinschaft versus Gessellschaft. O termo Gemeinschaft não é facilmente
traduzível. A palavra ‘‘comunidade’’ é amiúde oferecida como seu
equivalente, mas a complexidade da acepção de Tönnies não é bem
apreendida por tal singela tradução. A ideia de Gemeinschaft é melhor
esclarecida sugerindo-se alguns dos tipos de vínculos interpessoais nela
incluídos. Os laços e sentimentos existentes entre os membros de uma
família normal oferecem um exemplo, mas a ideia ultrapassa os laços de
família. Os membros de uma determinada aldeia, ou mesmo de uma dada
pequena sociedade, podem ser encarados como caracterizados por Gemeinschaft.
Esse gênero de relacionamento pode se formar por estarem as
pessoas relacionadas entre si pelo sangue e se respeitarem mutuamente;
pode ser gerado por estarem as pessoas unidas por tradição a determinado
lugar onde vivem completamente integradas; pode até haver uma Gemeinschaft
da mente, como quando membros de uma ordem religiosa
compartilham uma profunda dedicação a um dado conjunto de crenças,
que se tornam a base para uma robusta organização social. A organização
Gemeinschaft, em suma, é uma onde as pessoas se acham intimamente
ligadas umas às outras, graças à tradição, parentesco, amizade, ou por
causa de algum outro fator socialmente coesivo. Uma organização social
assim coloca o indivíduo dentro do nexo de sistemas extremamente
sólidos de controle social informal. Resumindo, Gemeinschaft refere-se a
um ‘‘sentimento recíproco, vinculativo... que mantém seres humanos
juntos como membros de uma totalidade”.7 Essa totalidade pode ser uma
família, um clã, uma aldeia, uma ordem religiosa, ou mesmo uma sociedade
inteira, mas tem como base da unidade comum esse tipo particular
de relacionamento social entre seus componentes.
É claro terem existido provavelmente poucas sociedades cujos laços
sociais fossem completamente baseados em tão intensos sentimentos de
‘‘comunidade’’ na acepção de Gemeinschaft. Entretanto, mesmo como um
construto abstrato, esse ‘‘tipo ideal’’ pode servir como um quadro para
nele se discutirem mudanças na organização social e novos tipos de
conexões entre membros que ocorrerão se a sociedade evoluir para uma
outra forma. Por exemplo, sob o impacto da industrialização, quando a
sociedade de massa e teoria da bala mágica 171
divisão do trabalho se torna imensamente mais complexa graças à crescente
especialização, há um declínio em Gemeinschaft? Tönnies viu sua
própria pátria sofrer uma transição de uma sociedade basicamente agrícola
para uma sociedade que se tornou crescentemente urbana e industrial. Se
bem que não sugerisse a evolução societária ser simplesmente uma tendência
de Gemeinschaft nas relações sociais para alguma outra forma,
ficou-lhe claro que outro tipo polar ia se tornar crescentemente mais
importante para descrever um sistema inteiramente diferente de relacionamentos
sociais entre os membros da nova sociedade.
O segundo de seus construtos teóricos foi Gesellschaft. A condição
essencial do relacionamento social na Gesellschaft é o contrato. Em seu
sentido mais amplo, o contrato é um relacionamento social voluntário,
mediante acordo racional, no qual as duas partes prometem cumprir
obrigações específicas uma com a outra ou perder determinadas vantagens
se o contrato for violado. Enquanto o contrato é um relacionamento formal
(amiúde escrito e sempre apoiado por mecanismos impessoais de controle
social), o relacionamento social da Gemeinschaft é informal. Na nova
sociedade de crédito complexo, mercados mundiais, grandes associações
oficializadas, e uma vasta divisão do trabalho, o relacionamento contratual
é amplamente encontrado entre as partes. O comprador e o vendedor
relacionam-se desta forma, assim como o empregado e o empregador.
Com efeito, através de todas as principais instituições, a ordem econômica,
a estrutura política, o sistema educacional, religião, e até em alguns
casos a família, o mais antigo vínculo Gemeinschaft, baseado em ‘‘sentimento
de união recíproca’’, está sendo substituído pelos relacionamentos
do tipo contratual. Em certas esferas do intercâmbio social, é quase o tipo
exclusivo de relacionamento que pode existir entre dois parceiros (p. ex.,
comprar ou alugar uma residência). Em certas esferas, ele raramente pode
ser encontrado (p. ex., dentro da família).
Apesar de nenhuma sociedade ter sido, ou provavelmente venha a
ser, exclusivamente Gesellschaft, está claro que este tipo de vínculo se
tornou onipresente e difuso. Também é claro que Gesellschaft subentende
uma visão assaz diferente para os indivíduos ao encararem membros da
sociedade do que ocorre no caso da Gemeinschaft.
Na Gesellschaft... todos estão por si e isolados, e existe um estado de tensão contra
todos os demais. Suas esferas de ação são nitidamente separadas, de sorte que todos
recusam aos demais contato com ou admissão em sua esfera de ação; isto é, as
intromissões são encaradas como atos hostis. Uma atitude assim negativa para com o
outro se torna o relacionamento normal e sempre subjacente dos indivíduos dotados
de poder, e caracteriza a Gesellschaft na situação dos demais; ninguém quer conceder
e produzir nada para outro indivíduo, nem estará propenso a ceder de bom grado a
outro indivíduo, a não ser em troca de uma dádiva ou trabalho equivalente que
considere pelo menos igual ao que cedeu.8
172 os efeitos da comunicação de massa
A Sociedade Impessoal e Anônima. A Gesellschaft, pois, insere o indivíduo
em um sistema social impessoal e anônimo. É uma situação onde
indivíduos não são tratados nem avaliados por suas qualidades pessoais,
mas são apreciados na medida em que possam atender às suas obrigações
contratuais. A Gesellschaft é um sistema de relacionamentos competitivos
onde os indivíduos visam maximizar o que podem obter de trocas e
minimizar o que dão, ao mesmo tempo aprendendo a precaver-se dos
outros.
O leitor reconhecerá que estas duas imagens de organização societária
foram deliberadamente pintadas com exagero para fins teóricos. Não
obstante, a polaridade Gemeinschaft e Gesellschaft proporcionou uma
estrutura bastante útil para se interpretar o impacto das condições sociais
mutáveis no cidadão da ordem industrial que vinha surgindo. A Gemeinschaft
poderia ser facilmente idealizada como psicologicamente reconfortante
e suportável, ao passo que a Gesellschaft poderia ser facilmente
condenada como psicologicamente perturbadora e geradora de tensão.
Tais interpretações abundam na literatura, no modo de pensar popular, e
até em ciência social, onde a mais simples vida Gemeinschaft de uma
sociedade primitiva ou acentuadamente rural é identificada como ‘‘boa’’,
ao passo que a impessoal Gesellschaft da
É esta data, em especial; um elo de comunicação, do ser humano para com a sua própria essência. Em todos os sentidos dentro do possível e do imaginável, no que é referente a fazer uma introspecção sobre tudo que viveu-se; em todo um período de tempo e que antecede o Natal.
Fazer um balanço de tudo aquilo e que por ventura, fora efetuado; pesando os prós e os contras, é um método, ainda bastante eficaz para ser praticado como procedimento padrão. Enfim, seria como fazer uma retrospectiva existencial e relacionada a tudo, sem exceções; com o intuito de ser realizada uma autotransformação interior para que não haja vínculos residuais. Em relação a um novo ciclo que dá inicio a partir desta data; no intento de não deixar máculas para um Novo Ano que inicia-se posteriormente.
Deus-Nação-Ética
Pra não faltar com a ética deste filantrópico canal de comunicação, quero dizer que, não afirmo nada apenas pergunto como cidadão brasileiro...
Pra dizer quase nada
demo = demônio
cracia = governo
Como cidadão comum; vou ser extremamente simples ao fazer perguntas sobre atitudes humanas as quais não consigo entendê-las, dentro do bom-senso normal.
1. Enxergando a criminalidade aumentar sobremaneira.
2. A fome avassalar a mesa do pobre.
3. A saúde simplesmente virar a mais profunda doença.
4. A casa religiosa “de Deus” transformar-se em depósito de riqueza supérflua.
5. O ensino virar a mais plena ignorância social.
Cadê você amorável professor pra nos ensinar de vez a raiz do amor-sócio-fraternal?
Parabéns Mestre pelo seu dia de hoje.
Então; na mais profunda ignorância, pergunto à maneira Castro Alves.
- Oh! Senhor, Deus dos desgraçados, onde é que Tu te escondes?
Disparates entre o “império versus navio-negreiro”
Já que estamos em dias eleitorais pergunto:
Como escolher um candidato que não seja amigo, filho, irmão, primo, neto, bisneto dos demais políticos, aliás, é o que acontece desde o tempo do império.
Como escolher o candidato, já que a “democracia” obriga o cidadão a votar, mas em quem?
O que essa gente faz com a casa parlamentar sempre vazia, com seus salários, com toda a mordomia, e o povo na sua maioria com seu salário mínimo?
Será mesmo confiável a urna eletrônica, já que o “cracker” viola até grandes conglomerados informáticos?
Vejamos a folha de um deputado federal, apenas!
Deputado Federal
Auxilio-moradia: R$3.000,00
Plano de saúde: reembolso quando fora da câmara.
Cota parlamentar: a bagatela de R$ 34.258,80.
Cargo de confiança: a ínfima quantia de R$ 78.000,00.
Salário: 26.723,13.
Pra ficar somente nisso...
Dando uma arredondada nessa brincadeira-séria àquele político-sério, a coisa fica por volta de R$150.000,00 a R$166.000,00 por mês...
Vou arredondar o salário mínimo para que não cometer nenhuma injustiça com aquele político de ilibada-probidade, pra redundar na mais impoluta fidelidade da ética e do bom-senso...
R$750,00
Então o negócio fica mais ou menos assim:
Deputado: R$150.000,00.
Trabalhador: R$750,00.
Ah! Desculpe-me, estava esquecendo o plano de saúde do trabalhador: o fabuloso SUS, onde o trabalhador desfruta o seu direito de beneficiário da saúde, com os melhores profissionais...
Uma regra de três simples dá a dimensão desse descalabro.
150.000,00 contra 750,00
O glorioso trabalhador recebe menos de 0,5 % (MEIO PORCENTO DO QUE RECEBE O DEPUTADO).
OU SEJA; O AUTOCRATA RECEBE: (200) DUZENTAS VEZES MAIS DO QUE O TRABALHADOR BRASILEIRO...
Ainda se deduzirmos: 150.000,00 - 78.000,00 = 72.000,00 ainda assim o trabalhador recebe 96 vezes menos do que o deputado...
Que tal; como é bom ser povo democrata-brasileiro...
E você, ainda vota?
jbcampos
A COMUNICAÇÃO DO OLHAR
Podemos ocultar nossos sentimentos
através das palavras,
através de um sorriso...
mas nunca através de um olhar!
O olhar é tão importante
que o primeiro sinal
de que o amor chegou
surge através dele.
Olhar no fundo dos olhos
de uma pessoa
é mergulhar até o seu coração
e descobrir todos os seus segredos.
Porque um olhar
fala mais do que a boca;
fala mais que mil palavras...
Ele é o espelho da alma.
O verdadeiro brilho da felicidade
não está no sorriso,
não está nas palavras...
está no olhar!
Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro das crianças.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor e carinho.
A COMUNICAÇÃO COM DEUS
Muitos se questionam sobre a forma como Deus se comunica com o ser humano, pelo simples fato dessa comunicação não ser aparente, ou de, segundo eles a comunicação ser difícil. Eu penso o contrário, para mim a comunicação de Deus é a melhor que existe. De uma efetividade tamanha, que nenhum meio de comunicação consegue se igualar. Por exemplo: quando alguém fala conosco as palavras fluem do exterior para o interior, essa relação não está somente presente na comunicação pessoal, mas também através de qualquer outro meio de comunicação. Porém, quando Deus fala conosco, ele usa a via interna através do Espirito Santo. Dessa forma tais palavras podem se enraizar em nosso ser. E assim esse conteúdo pode ser refletido em nosso comportamento externo. É algo sublime e diferenciado. Não é difícil se comunicar com Deus, mas é preciso deixar de usar os ouvidos para dar voz e vez ao coração.
Todos os meios de comunicação são manipuláveis
São oferecidas propinas para manter sua dignidade
Pureza e lealdade são palavras são palavras indispensáveis para se manterem agradáveis
Protestar e lutar são lindos pensamentos
Demorou-se muito para a liberdade
Ficamos calados durante muito tempo
1964 acabou e ficaram as marcas
Porém nunca se perderam as esperanças
De liberdade de expressão
O melhor presente que Deus nos deu é a voz
Através dela conseguimos o brado
que ecoará como um chamado
A todos que se sentirem prejudicados
" Há tantas formas de comunicação que acabamos nos perdendo em frases enormes; E então, quando nos encontramos cara a cara o assunto vasto fica gasto.. Mas não deixemos a tecnologia de lado; Não deixemos também o contato visual; E que não deixemos de nos tocar e de gargalhar em alto e bom som... que não deixemos de falar até que o outro faça cara de cansado, ou que apenas sorria da situação.
Porque ainda há tanto para conversar...
Desejo infinitamente, que não percamos o contato, e com o tato sentir o aperto de mão, mandar um beijo, dar um abraço, dar um tchau, com falas e gestos só pra ter um sentido em estar ali."
Mundo de tecnologia na comunicação digital,não é como olhar-se,embora a aproximação encontrarei facilidades...
Em palavras de coragem ditas de frente ,todos prevalecem no seu lado covarde,escrito por trás...
Procure descrever o que pensas ,usando seu lado melhor ,não para que o sigam,mas para que te sejas um exemplo,de que seu lado positivo, sempre vencerás, o rebate negativo.
... Comunicação...
... Ter paciência em ensinar e saber se comunicar evitam imperícias ou imprudências, quando falamos, a responsabilidade do entendimento é toda nossa, sendo salutar a compreensão de quem ouve e isto está na maneira em que pronunciamos; devemos nos atentar a intenção, ao modo, o tom..., de nossa voz e se depender disto para uma ação em conjunto, torna-se mais árdua a tarefa de comunicação, pois o entendimento mútuo requer uma dinâmica mais desenvolvida e cíclica, por isso certifique-se que foi compreendido para depois delegar... sivi-2016...
Dias de Sol - da comunicação
Houve um tempo em que eu vivia em paz com os outros, projeções de mim mesma.
Sim, eu era criança, e a vida era simples...
Os raios do sol faziam brilhar os cabelos das pessoas, e eu imaginava que todos partilhavam de sentimentos iguais.
Imaginava que olhos "conversavam" com olhos, e que nem sempre era necessário palavras...
Não é assim que as crianças são?
As palavras são obsoletas ainda, pois seus olhares, se comunicam com perfeição.
Por fim, adaptação ao crescimento, as palavras tomam o lugar dos olhares. E a compreensão, aumenta?
Doce ilusão... Nós constantemente tropeçamos nas palavras, nos enrolamos nas frases, nos perdemos tentando conceituar sentimentos.
Ah, como eram simples aqueles dias de sol...
Nos tornamos adultos, sim, aprendemos a falar. Mas, aprendemos a nos comunicar, a nos compreender?
Depois da infância será este o nosso contínuo aprendizado, da primavera ao inverno das nossas vidas.
Hoje em dia vivemos na velocidade intensa da tecnologia que facilita a comunicação, que acelera o transporte, que coloca em contato com o mundo, o que somos e o que temos no nosso íntimo de melhor a ser desejado...
Por isso não somos poucos a viver uma vida de intensos afazeres, muitos compromissos, a nos exaurirmos, nas horas que parecem poucas para tanto a fazer.
Muitas vezes nos atribulamos com coisas que não há como modificar, ou nos angustiamos com situações onde não se pode prever o desfecho.
Mesmo que algumas vezes não compreendamos de imediato o porquê dessa ou daquela situação que nos ocorre, façamos a nossa parte, guardando a certeza de que nunca estamos sozinhos... ( a nossa energia nos atrai).Mantenhamos a consciência tranquila de ter feito tudo que estava ao nosso alcance, utilizando dos melhores recursos que dispúnhamos. A Providência Divina se encarregará de nos amparar, e nos levar a felicidade mais inspiradora de mais permanecer em nosso querer mais intimo...
Descendo a rua eu pensava , sem comunicação eu estava , que dor
Não vi mas a ventania me surpreendia , nem pó havia
Na força do pensamento , o meu coração doía , as marcas estavam
Ficando cada vez mais em meu peito , mas tudo por amor
Eu virava o rosto e não te via , mas eu sentia a forte dor , porque
Na descida da rua eu tive que parar , as lágrimas descia , gritava pelo
Seu nome , mas não ouvia , o teu silencio era maior que tudo
Mas eu continuei e vi uma linda paisagem e la eu imaginava você
A me esperar com todo seu amor e eu descia , mas parei senti meu
Coração bater uma forte emoção saia e não tive duvida era você
Veio me buscar e subimos a rua e nada havia , era so eu e você
A nos amar sem sentir dor no coração , mas não te ouvia , pedia
A você gritar bem alto , porque ali nada havia ,era somente dois
Que lindo dia , nada havia , mas eu e você amando que alegria.
Na Era da Tecnologia
Não existe distância no mundo da tecnologia, da comunicação virtual.
Porém, parece que isto nos torna cada vez mais sós.
As relações duram o instante de um “clicar” e muitas vezes “deletadas” sem deixar rastro e, quando muito, ficam na “lixeira”.
É importante saber utilizar este meio sem esquecer principalmente que somos parte de um Todo, criados para estremecer de emoção e vibrar com o inesperado da vida.
Não fiquemos imobilizados, congelados e deformando tudo o que vemos sem conseguir discernir a realidade e a virtualidade.
Não deixemos nosso mundo medido por “bytes ou mega-bytes" pois, embora a internet una, às vezes o faz no vazio do faz de contas.
Mesmo que, o que falamos ou escrevemos seja levado a todos os recantos do mundo, nem sempre tem o eco nos corações.
Não tem ressonância, não tem o poder de ver o brilho nos olhos, nem uma lágrima de emoção, nem mesmo um sorriso nos lábios.
Não deixemos que nosso coração fique cada vez mais com “defeito de percepção”.
Não deixemos que a “estática” das palavras vazias tomem conta dos nossos ouvidos.
O mundo desconhece cada vez mais as “técnicas” de comunicação do verbo. Enquanto que, aquele que não possui internet, nem satélite à disposição possui o amor. Aquele amor que rompe a barreira do som e das distâncias que dá Vida, Cor, Sabor, Calor... Significado.
Pensemos nisso!
Comunicação visual (Internet)
Um Novo Mundo Relembrar uma Lembrança
Viver? Reencontrar um passado
Comprar Algo Vender ALGO
Publicar
Matar a saudade
Internet Um novo tempo
Com velhas e novas historias.. NOVAS MUSICAS Velhas Musicas
Novas fotos Antigas fotos, Comprar livros Baixar livros
viajar com ela Trabalhar com ela
Tudo ele O computador Tudo ela A INTERNET
Rever a família encontrar uma família
Descobrir coisas que você não sabia
Ver coisas como você nunca viu
Ser feliz como você nunca foi
Pensando bem
O que adianta?
Não ver olho a olho Corpo a Corpo
Sim ser Feliz na realidade Não na virtualidade
Essa é a Graça da vida ,mas Pensando bem
Do que adianta não ter internet?
Afinal de contas sair um pouco da realidade é bom.
Tudo se banaliza. E a violência também.
Os meios de comunicação - principalmente a TV comercial que depende de audiência -, têm grande participação nessa banalização e no incremento da violência.
A divulgação televisiva de fatos envolvendo violência ao mesmo tempo que informa, ensina a uma grande parte da população novas formas de violência que não imaginavam e passam a praticar.
A comunicação de Deus comigo através desta visão profética foi um sinal do favor do Senhor ao seu povo.
"E o jovem Samuel servia ao SENHOR perante Eli; e a palavra do SENHOR era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta" (1 Sm 3:1).
Tais visões ou revelações são necessárias para o bem-estar do povo de Deus (Pv 29:18) - ou não há palavra profética ou não há habilidade para ouvir a palavra profética. Neste último caso, não adianta o profeta falar, pois como casa rebelde, o povo de Deus ensurdece o ouvido, não entende o que Deus revela e rejeita a voz do profeta.
Como profetisa do Senhor, venho percebendo a aplicação prática da palavra de Deus: "E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa" (Mt 13:57). Se aconteceu assim com Jesus, Deus, por que haveria de ser diferente comigo? Tudo isso faz parte dos planos de Deus.
Deus está vendo tudo. Não digo isso para me favorecer como faziam os falsos profetas que encontramos nas Escrituras Sagradas – "Nem os seus profetas acham visão alguma do Senhor" (Lm 2:9) –, que diziam sarcasticamente aos filhos de Israel que Deus via tudo o que eles faziam (como se estivessem em pecado; porém, eram corretos aos olhos de Deus), mas tais falsos profetas, verdadeiros acusadores, encobriam seus próprios pecados como se Deus não fosse capaz de enxergá-los. Hipócritas!
Quando digo que Deus está vendo tudo, falo dos corações que só Deus conhece, o meu e os dos outros: as nossas intenções, os nossos pensamentos, as nossas ações, e, mediante tudo isso, Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras (Pv 24:12). "Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe" (Sl 67:1), pois "Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hb 10:31). Bom é nos corrigirmos enquanto é tempo: "Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem" (Jo 12:35).
Deus tem bênçãos para o seu povo! Escolhamos as bênçãos do Senhor de nossas vidas para que possamos receber o seu galardão: "Eis que o seu galardão está com ele, e o seu salário diante da sua face" (Is 40:10).
"Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição;
A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes" (Dt 11:26-28). DEUSES NÃO SÃO APENAS IMAGENS DE ESCULTURA, BRONZE OU PAPEL, MAS TUDO AQUILO QUE AFASTA O HOMEM DE DEUS.
Cuidemos para não nos afastarmos de Deus por quaisquer motivos que surjam no caminho como bens materiais, relacionamentos, fama, sucesso, promoções profissionais, e coisas afins, pois nada disso poderá nos livrar da morte eterna, nem mesmo garantir nossa felicidade terrena.
Shalom!
SITE DA ESCRITORA MONICA CAMPELLO:
www.monicacampello.com.br
GOOGLE: https://plus.google.com/101390697432985285950/posts/8HzQqJk4QPE
ASSASSINARAM O PORTUGUÊS
A comunicação é um fator humano que não se mantém estática no tempo, transforma-se na medida em que o homem sente essa necessidade de mudança. Basta lembrarmos da palavra que alguns usam como cê, que aqui em Minas se diz ocê, que na verdade veio lá dos portugueses como vossa mercê, chegou no Brasil como vós mercê e se transformou em você. A língua é viva, dinâmica e esta sempre em movimento. A leitura e a escrita estão intimamente ligadas.
A linguagem virtual está presente na sociedade como forma de comunicar-se desde o advento da Internet. Criou-se um novo dialeto próprio, o dialeto digital, uma nova maneira de comunicação mais dinâmica, mais diminuta, onde quase tudo se abrevia, encurta-se para ganhar tempo (vc, mto, qdo, td, lol, kd, vdd, vlw, s2, rsss, kkkkk). Se você conseguiu traduzir essas palavras considere-se digital. Escrever assim é fazer parte da construção de uma nova cultura colaborativa.
O universo da Internet é terra de ninguém, onde qualquer um pisa e se expressa como bem entende. Há uma forte desconstrução linguística onde a norma culta é deixada de lado, para a construção de uma nova diversidade linguística, mas isso criou um preconceito linguístico.
Português não é uma língua que se escreve exatamente como se fala, tampouco se escreve como se ouve, apesar de que muitos pensem assim. Muitas pessoas acham que por estarem na internet podem escrever de qualquer forma, escrever textos cheios de erros ortográficos e gramaticais, assassinando o nosso português com vícios de linguagem (menas, mendingo, prestenção, num sabe, iscrevi, min adiciona, axava, encinar, atrapaia, cem nosaum). “Xega né! Não mim juguem mau.”
Na Internet nos deparamos com o Brasil verdadeiro, escrachado, onde lá encontramos todas as classes sociais, todas as raças, todas as cores, todas as crenças, todos os sons, todos os níveis, do semianalfabeto ao graduado, todo mundo num mundo só.
Daí eu te pergunto: realmente importa que a pessoa se expresse sem erros de português, porém com palavras sem peso, valor e sentido ou é melhor que ela expresse espontaneamente suas ideologias e convicções fora da norma culta? O nível de escolaridade e a forma através da qual uma pessoa se expressa é irrelevante frente ao conteúdo que ela pode agregar ao nosso aprendizado.
Escrever errado decorre da falta de leitura. Ajudaria muito se lêssemos mais livros, o hábito de ler sempre nos traz inúmeros benefícios. Falta esse contato maior com o livro, com a letra, com a literatura.
Hoje se uma criança ganhar um livro ela vai perguntar: onde liga o livro, onde fica a tela touch, se o livro fala pra gente.
A leitura de um bom livro é um exercício diário.
Estimula o cérebro, a imaginação.
Facilita a concentração.
Nos deixa mais cultos.
Enriquece o nosso vocabulário com palavras novas.
Fixamos melhor as regras gramaticais e concordâncias verbais.
Já a preguiça de ler é um mal dos tempos modernos.
À medida que nosso tempo fica mais corrido, procuramos algo mais superficial e mais objetivo, mas às vezes falta informação para completar o raciocínio. Claro que também influi a maneira como o escritor discorre sobre determinado assunto, como a leitura prende a atenção do leitor despertando o interesse para que ele leia até o fim.
O brasileiro não tem o hábito de ler, cerca de 40% da população leu algum livro no ano passado, a maioria escolhe um livro para ler seguindo esse passo a passo:
- Olha se a capa é chamativa;
- Lê a sinopse nas costas do livro;
- Olha a espessura do livro;
- Folheia bastante;
- Olha o tamanho das letras;
- Se tiver gravuras é bom;
- Só depois resolve se leva ou devolve para a prateleira.
Estamos ficando sem conteúdo, vazios como vaso oco, criando um vácuo intelectual enorme devido à correria dos tempos modernos. E isso reflete negativamente no Enem, numa entrevista de emprego, na criação de uma redação ou de um email formal, etc.
Não estamos aqui para julgar, muito pelo contrário, que sirva apenas para alertar-nos devido ao fato de que não prejudique nossa busca de conhecimentos mais profundos, da formação de nossa opinião e visão macro de mundo. E não culpe os professores pelo seu desinteresse na leitura por favor hein. Perdoem-me por eventuais erros ortográficos e gramaticais.
"Para compreender a essência da paz, abra as portas da alma e estabeleça nessa comunicação sua pura essência, assim como o sentir da unidade da vida em todos os seres, desde o mineral até o homem, em suas interdependências e impermanências. Numa lei comum e natural, assim como um arco-íris aparece em locais de tantos sofrimentos e o alecrim e alfazema, transmitem alegria, porque tudo é vida. Regida por um princípio, que apenas na alquimia que apura a alma, irá compreender, sem passar pela razão ou pela busca de uma síntese, que acalmará o coração da existência. É simples por demais quando deixamos de atrair conflitos, exigências compulsivas, até que se sinta num grão de areia o deserto todo. Numa gota o oceano, todo universo com eco de fé. Onde quer que você esteja, esteja por inteiro, aceite que toda falta está na ausência. A paz será seu chão e seu teto!"
Fátima Bittencourt
Numerês
Se a comunicação dos homens se fizessem com os Números, sua linguagem, igualmente como o português, francês, etc, seria o “numerês”. Tudo é possível! Imagine alguém, de qualquer parte da Terra, visse grafado “ 001 120 002” e entendesse como “Eu amo você” (se 001 = eu, 002 = tu, você... e 100 = comer, 120 = amar...). Graficamente, todos do planeta poderiam se entender. Poderíamos, a seguir, oficializar um “mesmo som” para todos os números. Assim, poderíamos nos comunicar por escrito e por “fala”. Inimaginável? Estaríamos aproveitando a “matemática” como ciência universal para fazê-la ser um “meio de comunicação entre todos os terráquios” !!!