Textos pequenos sobre Comunicação
Quanto maiores os meios de comunicação e de informação dentro de uma grande aldeia global, as pessoas ficam mais solitárias, selvagens e indiferentes. Parece que estes são os piores dos tributos a serem pagos pela avanço da telefonia celular e seus aplicativos e pelo mundo digital em suas múltiplas redes sociais de relacionamentos. As modernas tecnologias que inicialmente pensava se em um ser mais completo e verdadeiro para aproximação provocou por diversos usos anônimos abusivos, avatares distorcidos e fakes, um letal e criterioso distanciamento.
O mundo interligado fica cada vez mais sombrio e solitário.
O passado da televisão convencional e do rádio, assim como os
meios de comunicação modernos, já haviam causado mudanças sociais e
modificações políticas antes da aquisição pela humanidade da Rede Internet e dos meios eletrônicos de informação. Como os líderes políticos fizeram uso do rádio e da televisão para fazer seus palanques políticos, e como os atuais políticos são motivados pelo “marketing-mídia” e não mais por programas partidários e pelas idéias políticas
O desejo de o povo buscar uma exteriorização de sua própria
imagem num meio de comunicação, ligado mais à imagem, principalmente da televisão, é um fenômeno criado a partir de um vácuo das sociedades pós industriais que, desde a revolução industrial na Inglaterra despertou no ser
humano a necessidade de se exteriorizar para se autoprojetar.
Segundo alguns estudiosos de comunicação, a política não se
faz na arte, a não ser quando a arte tem caráter ideológico; há preconceitos, às vezes por parte dos mesmos, em contextualizar novelas, filmes, livros ou desenhos animados como obras políticas. Veremos que elas, mesmo os desenhos animados e as histórias em quadrinhos (que parecem serem obras ideologicamente inocentes) nada têm de inócuo, pois são muitas vezes impregnadas de características de cunho político.
Hoje, quando se discutem as influências que as novas
tecnologias de comunicação exercem na vida política, tanto na partidária
quanto na social, em escala planetária, parece que estamos falando de algo
completamente novo e que ocorre fora da sociedade, do corpo econômico e
das relações políticas. Em parte estamos falando de algo novo mas, por outro lado, isso nunca teve um significado histórico tão profundo
O avanço da tecnologia contemporânea que faz a relação dos
meios de comunicação com a sociedade mudar, porque as técnicas só se aprimoraram, mas são as mesmas que sempre estiveram presentes na história. O que mudou, portanto, é a forma de exercer e por em prática as técnicas na sociedade atual, ou seja, a utilidade tecnológica se tornou política e pública, na medida em que passou a ser usada politicamente na sociedade.
Com as novas tecnologias de comunicação, os padrões culturais
de cada país são ingredientes adicionais para uma única receita mundial, e assim se reproduz também em sua linguagem, como um pano de seda originário da China e que hoje é feito com pedaços de retalhos dos países mais desenvolvidos, tentando produzir uma única peça de seda autêntica, da mesma cor, da mesma textura e do mesmo corte.
Com o advento das novas tecnologias de comunicação, no campo
de domínio territorial, o que se vê é que hoje o mais importante não é delimitar
os espaços de ocupação territorial (como antes era por espaço físico ocupado) ou por partes de determinado solo de uma nação sobre a outra. Hoje, a ocupação de idéias nos espaços mutantes das nações é o mais importante. Espaço mutante, porque é o espaço ocupado de forma globalizada, ou seja, um pedaço de cada nação em que não há nação nenhuma.
Não é de estranhar, por exemplo, que a comunicação mundial esteja
dividida entre grupos relacionados aos mesmos grupos fortes econômicos
mundiais, e os mesmos que gozem dos benefícios que hoje a globalização
representa para os países ricos e desenvolvidos; portanto não é de estranhar que a democracia seja propriedade privada de alguns e franquia paga por outros, pelo fenômeno da globalização.
A própria legislação americana sobre a propriedade dos meios de comunicação, vem sofrendo mudanças com o objetivo de abrir terreno para as
grandes fusões. No projeto de eliminar as diferenças, seu propósito é diminuir
os conflitos de interesses, escolhendo um interesse particular para cobrir toda a sociedade.
Em certo sentido, portanto, as novas tecnologias de comunicação servem para influenciar a redemocratização da sociedade quando quebra monopólios, mesmo que depois outros monopólios
estrangeiros ocupem o lugar. Mas temos que ver que o lugar de origem de domínio do primeiro já não é o mesmo, e pode se modificar pelo fato de não haver estagnação do mesmo poder no mesmo lugar.
É um regime autoritário oficializado, porque apesar de os meios de
comunicação serem modernizados no sentido de mais avançados no aparato
tecnológico, ainda estão submetidos à censura do capital estrangeiro, e o
espaço público eletrônico não divulga acontecimentos que têm ou vão ter
repercussão nacional.
A partir do momento em que o homem passa a utilizar os meios
de comunicação virtuais para transmitir suas reivindicações, frustrações,
desejos, fantasias e argumentações, sejam de ordem particular ou coletiva
sobre os diferentes condutores de sua vida e da vida política planetária, ele
encontra ecos vindos de personalidades similares, sendo repartidas em
grupos de afinidades com modos semelhantes de agir, pensar e se relacionar.
Nunca a sensação de imensidão que os meios de comunicação
passam através das novas tecnologias, foi tão importante e valorizada pelo
homem, talvez porque esta sensação mexa com a vontade de plenitude. O
homem busca na própria vida a mesma plenitude da infinidade que nos
passam o alto do céu e o fundo do mar; a mesma infinidade que o navegador,
o descobridor e o aventureiro carregam dentro de si.
Precisamos estudar o porque da mentira na conversação via
Internet, ou melhor, na comunicação por Internet feita pelas pessoas. O porque de ser tão parecida no campo das idéias com as estórias produzidas pela televisão, sendo que as próprias pessoas comuns que fazem e que criam arquétipos semelhantes aos galãs de TV, e o porque que continuam mantendo a necessidade de uma mentira para tapar os buracos do vazio do cotidiano comum.
Temos que nos questionar porque as pessoas têm a necessidade
da mentira, num meio de comunicação livre como a Internet. Ou porque
falsificar a sua realidade é tão importante. Até os próprios codinomes usados nas salas de bate-papo na Internet são, muitas vezes, retirados da televisão, tais como: Rambo, Mulher Maravilha, Tiazinha, Capitão América, Super Homem e etc.
O próprio processo eleitoral hoje, devido as novas tecnologias de
comunicação, torna-se cada vez mais conturbado, cada vez menos
democrático, porque estamos a cada dia mais elegendo o político mais bem
maquiado pela computação gráfica, pelos comícios eletrônicos ou pelo
marketing visual – virtual , ao invés de fazê–lo pelas propostas e pelos
programas políticos por ele apresentados, ou pela racionalidade que deveríamos exercer antes de votar.
Nenhuma forma de comunicação é tão honesta quanto a escrita, salvo a comunicação do olhar, das almas que se leem, só as letras comunicam das profundezas do ser.
Desde a intensa escuridão passando para a luz ou na penumbra, as palavras impressas dizem com clareza ainda que o leitor não veja o que está sendo dito com a alma para ouvidos surdos ou corações amargos...
Quando olhos iluminados encontram o tesouro que outrora foi datilografado, escrito á mão ou no teclado, contempla o texto, aprecia as letras e depois engole o sabor do outro..
Certamente é possivel a comunicação com o além...
Basta saber interpretar certos avisos que recebemos...
Crer ou não crer, eis a questão...
Osculos e amplexos,
Marcial
PODEREMOS NOS COMUNICAR COM O ALÉM?
Marcial Salaverry
Será possível tal comunicação? Com certeza, este assunto é algo que sempre foi objeto de muitas discussões, eis que pairam muitas controvérsias sobre a possibilidade de um canal de comunicação com “o outro lado”. Muito se tentou. Muito se falou. E existem fatos que podem levar a uma quase certeza de que realmente pode existir essa comunicação.
Como também é certo que muitos aproveitadores usam de charlatanice para arrancar dinheiro de incautos, simulando ter poderes para se comunicar com os espíritos. Há que se tomar muito cuidado, pois existe muita vigarice nesse meio. Criaturas que procuram abusar da fé e da crença para explorar quem chega apenas em busca de ajuda. Coisas do bicho gente que por vezes extrapola em maldade...
Segundo os espíritas, os verdadeiros médiuns não exigem pagamento, pois receberam esse dom apenas para cumprir uma missão, não podendo auferir benefícios nesse cumprimento.
Além dessa possibilidade de comunicação, através da ação dos médiuns, existe uma comunicação extra sensorial, que nos permite receber algo como “avisos”, que podem realmente vir do além, de alguém que de alguma maneira pode nos ajudar, ou nos indicar algum caminho nesse sentido.
Como identificar tais sinais, pode ser o problema crucial. Nem sempre nosso consciente consegue captar o que nos vem do subconsciente. Há que se acrescentar ainda nossa lógica, que muitas vezes não nos permite acreditar nesses sinais.
Dizemos ser nossa intuição, o que não deixa de ser verdade. Como não se consegue explicar o porque de termos essas intuições, podemos considera-las como os avisos que nossos amigos “do outro lado” tentam nos passar. Como não existe a comunicação oral, ou via e-mail com o além, eles se manifestam através da chamada intuição, através de nosso subconsciente.
Podemos receber tais avisos, e é algo que acontece em nosso dia a dia, e podemos não entender como sendo esses avisos. Por exemplo, quantas vezes sem que possamos explicar porque, mudamos um caminho, ou quebramos uma rotina, algo que sempre fizemos, e em determinado dia, resolvemos mudar sem saber o porque. Pode ser um aviso de nosso subconsciente.
Contudo tais fatos são aleatórios. Acontecem quando acontecem, e não quando chamamos. O que podemos fazer todos os dias, é elevar um pensamento para o Amigão, pedindo sua proteção, e, claro, fazer nossa parte, tomando os devidos cuidados, e “ouvindo” nossas intuições...
Que dizer então de algo como que uma “luz de alerta” que acende em nosso interior, recomendando nos afastar de determinadas pessoas, ou nos aproximar de outras.
Outro fato muito curioso, é o que ocorre com crianças pequenas, que até seus cinco, seis anos, tem seus “amigos invisíveis”. Alguns conversam animadamente e falamos em “fantasias infantis”.
Como seus espíritos ainda não tem maturidade, aceitam com naturalidade esses “amiguinhos”, que podem realmente ser “amigos do além”. Os chamados “anjos da guarda” .
Podemos concluir que realmente existe uma comunicação com “o outro lado”. Apenas por preconceitos, e até mesmo por medo recusamo-nos a aceitar como fato essas evidências.
Resta-nos “desvestir” tais idéias preconceituosas, e deixar nossa alma aberta, aceitando tal possibilidade. Existe, seja na história, seja em nossa vida pessoal, fatos que, se forem olhados à luz da realidade, com olhos isentos de preconceitos e pré-julgamentos, indicam claramente que houve essa comunicação com o outro lado.
E algo que precisamos deixar bem claro. Não há porque ter medo de fantasmas, ou de espíritos. Eles não nos fazem mal, porque não sabem o que é maldade. Temos mesmo é que temer a ação dos vivos, que podem realmente nos fazer mal, e causar danos.
E sempre é bom ter em mente que temos nosso Amigão para nos ajudar. Apenas temos que fazer nossa parte.
E algo nesse sentido, pode ser UM LINDO DIA. Alguma coisa me diz que nem todos vão aceitar esta cronica. Para isso, existe o livre arbítrio, algo que deve ser respeitado. Portanto, crer ou não crer, eis a questão...
As figuras de linguagem são instrumentos indispensáveis não só na comunicação como na aquisição de conhecimento. Quando não sabemos declarar exatamente o que é uma coisa, dizemos a impressão que ela nos causa.
Todo conhecimento começa assim. Benedetto Croce definia a poesia como 'expressão de impressões'. Toda incursão da mente humana num domínio novo e inexplorado é, nesse sentido, 'poética'. Começamos dizendo o que sentimos e imaginamos. É do confronto de muitas fantasias diversas, incongruentes e opostas que a realidade da coisa, do objeto, um dia chega a se desenhar diante dos nossos olhos, clara e distinta, como que aprisionada numa malha de fios imaginários — como a tridimensionalidade do espaço que emerge das linhas traçadas numa superfície plana.