Textos para uma Pessoa Especial
Sem dúvida, a tua visita é aguardada, alegra, é benquista à semelhança da primavera que com sua chegada, as flores florescem graciosamente, comparo também a um luar apaixonante que deixa a noite mais bela ou a um lindo amanhecer que permiti que o dia comece simplesmente exultante ou ainda a um incrível pôr do sol ao entardecer anunciando a vinda da noite.
Sendo assim, fica evidente que a tua presença é grandiosa, enriquece vivamente todos a tua volta com teu sorriso resplandecente como ricos raios solares que adentram e iluminam árvores frondosas, isto é apenas uma parte da tua beleza que começa de dentro pra fora, uma existência abençoada e bastante calorosa.
Não é à toa que a tua importância só aumenta, és uma pessoa encantadora, uma linda mulher intensa que traz serenidade na alma, uma postura coesa com sua notória simplicidade, ter-te por perto é uma benção, é receber vitalidade, então, com certeza, graças a Deus, és uma riqueza de detalhes.
Suas Madrugadas —
Ela é louca, e há nessa loucura energia suficiente para abastecer
a cidade inteira, mais o coração
de um homem.
(E isso pode ser tão bom
quanto muito ruim).
Mas como tocar o coração de quem a vida, muito cedo, se fez revolta?
Como tocar o coração de um animal feroz, arisco, amedrontado que está sempre em posição de ataque?
Não se sabe por onde começar a atenção, o carinho, o afeto,
antes que ela se revolte com tudo,
com todos (por alguma razão).
Cheguei cedo ou tarde demais?
Mas afinal,
o que ela faz das tardes
e noites?
Das manhãs, em parte, eu sei.
Mas o que ela faz de suas
tardes e noites?
Talvez só tendo suas madrugadas
então saberei o que ela faz
de suas tardes
e noites.
Mas somente com suas
madrugadas e um "cantinho-afeto"
no seu tosco e áspero coração juvenil, tristemente malcuidado.
Luz de Sol Poente —
Ultimamente,
eu tenho saído de casa para andar.
Chega aquele horário — aquele próximo
ao de fim de tarde — e eu sinto uma necessidade de sair e ir até
o outro lado da cidade para
caminhar — sozinho — sob a
branda luz de sol poente.
Caminho olhando o horizonte
alaranjado (se assim está);
Olhando as pessoas que cruzo
e me passam, sentindo o
vento virgem e comum
de cada instante.
Às vezes,
apresso-me — dou alguns
piques — para poder voltar
antes do escurecer
total.
A volta leva-me até o pico mais alto da cidade, de onde se vê tudo ou quase
tudo: as avenidas e ruas;
As casas, comércios e igrejas;
Os postes e suas luzes;
O vai e vem dos carros, dos animais
e das pessoas minúsculas;
Menos o coração de
um homem.
Depois retorno,
descendo pelo lado oposto
ao que subi, cruzando a rua
onde mora um sonho.
E ainda que eu passe, é nessa rua
que o meu coração fica.
Estou aqui na Ponta do Seixas
Curtindo esse sol que vem dentro
É assim que tu me deixas:
No mais alto sol de primavera.
Vou caminhando aos poucos
Rumo ao Farol do Cabo Branco
Aos passos pensando no teu corpo
Colando no meu, o meu corpo é teu!...
Porque esse amor pela Paraíba
Não se explica, é uma poesia
Que dá até a impressão
De estar sendo vivida...
Voltei a ser menina!...
Nesse litoral pessoense,
Não tem como não viver contente...
É sempre um despertar novo
Ao lado dessa linda gente
- Sorridente!...
Estou aqui na Ponta do Seixas
Curtindo esse sol que vem dentro
É assim que tu me deixas:
No mais alto sol de primavera.
Vou caminhando aos poucos
Rumo ao Farol do Cabo Branco
Aos passos pensando no teu corpo
Colando no meu, o meu corpo é teu!...
Porque esse amor pela Paraíba
Não se explica, é uma poesia
Que dá até a impressão
De estar sendo vivida...
Voltei a ser menina!...
Nesse litoral pessoense,
Não tem como não viver contente...
É sempre um despertar novo
Ao lado dessa linda gente
- Sorridente!...
Estou aqui na Ponta do Seixas
Curtindo esse sol que vem dentro
É assim que tu me deixas:
No mais alto sol de primavera.
Vou caminhando aos poucos
Rumo ao Farol do Cabo Branco
Aos passos pensando no teu corpo
Colando no meu, o meu corpo é teu!...
Porque esse amor pela Paraíba
Não se explica, é uma poesia
Que dá até a impressão
De estar sendo vivida...
Voltei a ser menina!...
Nesse litoral pessoense,
Não tem como não viver contente...
É sempre um despertar novo
Ao lado dessa linda gente
- Sorridente!...
A Paraíba também é um local para amar
Seja no sertão ou no mar,
Contigo quero passear
De mãos dadas no Pavilhão do Chá.
Do alvorecer ao crepúsculo no Rio Sanhauá
Quero você agarrado na minha cintura,
Indo muito além do forrozar
Vamos juntos namorar...
Eis-me aqui, e você aí
Dá até para escrever uma letra de forró,
Quando você não está aqui
Porque foi na Paraíba que eu te conheci.
Não existe o 'cedo', e nunca é tarde
Para amar sempre existe tempo,
Aos poucos vamos nos aproximando
Por causa desse amor que está florescendo...
A verdade é que qualquer pessoa pode fazer o mesmo na sua vida, mas jamais terá o mesmo brilho, o mesmo toque, a mesma expectativa, a mesma emoção. Somente porquê cada um ama a sua maneira, alguns se entregam, e a forma com que alguém se entrega, ama e brilha ao te olhar é única.
Somente os olhos daquela pessoa brilham assim ao te olhar, treme toda e te abraça, outra pessoa pode te olhar e te abraçar, mas não procure aquele brilho, será inútil procurar, pois já sabe em qual olhar vai encontrar.
O sono pesa minhas pálpebras de chumbo.
Morfeu me puxa os pés enquanto meus dedos
automáticos escorrem pelo teclado.
É hipnótico.
Um mais-que-um-vício.
Meu cérebro corroído por taturanas vermelhas.
Imagens, palavras: ir-e-vir-e-ir-e...
Dormir é desconectar.
Desconectar é viver.
E viver não é preciso.
Naveguemos, pois, Pessoa.
Amanhã retumbarão culpas.
Outra jornada A la recherche
du temps perdu.
Mas vá!
Melhor que os bispos da Universal,
melhor que o ópio da zona baixa.
Ou não?
Acabarei mesmo por me entregar.
O peso é demasiado.
Dos dias-e-noites,
do chiaroscuro intermitente
na janela.
Um vento negro apagará meu senso.
Levará o sonho para dentro de
minhas narinas corroídas,
das minhas orelhas moucas.
Dormirei, enfim, para
novamente girar a roda do destino.
Do meu destino apoucado
de alegrias pela areia
amarga dos anos.
Que já vai um pouco além
da metade da ampulheta
da vida.
Eu nunca acreditei na inveja, pois para mim jamais fizera sentido alguém sentir inveja de mim, nada tenho a oferece, não sou rica.. após um tempo, fui obrigada a acreditar que a inveja existia sim, e que algumas pessoas não precisam de que você seja rico para lhe invejar, bastam-lhes ser somente como sos. Qualidades, colocar a mãos nas coisas e dar certo causa inveja em quem não sabe lutar, crescer dói, pois quando criança não enxergamos a maldade, a falsidade no coração das pessoas, crescer nos mostra que tem mais gente empenhada em nos destruir de alguma forma que nos ajudar, o mais intrigante é que quem sente inveja de você se diz invejado por alguém, ou até mesmo por você. A inveja cega tanto quem a sente que o faz amargo, rancoroso, desconfiado, pois assim como ele, na cabeça dele todos podem ser traiçoeiros, todos podem querer seu mal, a pessoa invejosa se faz de vítima, quer ser digna de pena e atenção, é insegura, por não saber lutar só se alimenta de quer puxar tapetes a todo custo, geralmente não conseguem, porque todo invejoso escolhe as pessoas mais fortes para tentar derrubar. Durante esta minha análise sobre a real existência da inveja vi que há variados graus desta, hora fraca, geralmente vem daqueles que estão por perto, estes a sentem e não percebem. A moderada, a pessoa sabe que a sente, mas tenta contornar, e por fim a forte.. essa é a que mais vejo, e foi citada acima.. triste realidade, essas pessoas acabam dedicando sua vida apenas a destruir, e de graça.. essas pessoas me lembrou o Dick Vigariasta do desenho A Corrida Maluca. O Dick passava mais tempo tentando prejudicar os opononetes que de fato tentando vencer a corrida. É cliché, mas quanto mais distância puder tomar de pessoas como essas, melhor!
Cássia Andrade
A Namorada
Eu flutuo em uma imensa calma
E minha alma,
Pasmem é namorada do poeta.
Pessoa, Melo Neto, Varela.
E vários outros que beijo na boca
Nas noites insones e insossas.
E se eu fosse ave me casaria com um Falcão
Ou um Condor, ou mesmo um beija-flor.
Seja como for.
Meu sobrenome não rima com a dor
Que afugenta cada vez mais minha vez de ser feliz.
Perdi a vontade de brincar de faz-de-conta
Estou tonta e não vejo razão pra mentir.
Não ceifei o mal pela raiz.
Ele retorna incessantemente
Pra me desnudar das minhas esperanças.
E não sou mais criança.
Apenas um ser obscuro
Ainda com medo do escuro.
ilha
substantivo feminino
1.
geoextensão de terra firme cercada de modo durável por água doce ou salgada em toda a sua periferia; ínsula, ipuã.
----------------------------
Pessoa ilha
Substantivo feminino
1.
Aquela que por definição é cercado por pessoas, mas está isolada. As vezes um náufrago aporta na Pessoa Ilha, mas tudo nela e temporário, seu interior é assustador e afasta qualquer um, alguns fazem bagunça dentro da Pessoa Ilha e isso a torna mais isolada...
A ilha as vezes deseja alguém habitando seu interior, mas ela é isolada no meio do mar de gente.
A pessoa ilha é o melhor do mundo para quem compreende o valor da solidão"
Pessoas sempre vão decepcionar...
“Talvez um dia tudo volte a ser como era antes, tudo é momentâneo, é fase... Claro que de vez em quando, bate aquela saudade de momentos que não deveriam ter rompido, é obvio que corremos atrás, às vezes até nos colocamos como culpado do climão que foi criado, isso porque você percebe que algo falta para completar o seu sorriso. Digo com todas as letras amigos, por experiência própria, não é legal, não mesmo! Não vale apena esgotar-se por alguém que não estar nem aí para você, que talvez em suas andanças pelo mundo, tenha encontrado em outros horizontes pessoas legais que vieram a te substituir, até mesmo por ter dado uma farra no fim de semana, enquanto você enxugou as suas lágrimas por várias noites; tudo é momentâneo, não adianta criar expectativas, pessoas sempre vão decepcionar.”
Amor Paciente!
Somente
o amor paciente
vence...
Ele sabe esperar.
Ele espera porque sabe
que é essa pessoa
que ele quer.
O amor só muda
e deixa de esperar,
quando perde todas as esperanças com aquela
pessoa que ele ama e deseja!
PS: Texto baseado no "bilhete" sobre a Espera de Carlos Magno de Melo.
Quando confiamos nas pessoas e elas nos decepcionam, nos sentimos o último dos seres humanos,
parece que a vida não colabora muito com a gente, nos sentimos como folha seca, caída ao chão,
que o vento leva para onde quiser, cheio de tristezas e angustias, ficamos a mercê do vento,
esperando que alguém como anjo , nos ajude a se levantar, e nos ponha em pé,
que nos abrace, nos conforte, para que, nos sintamos novamente um ser humano,
Uma pessoa, que deseja viver intensamente apesar de tudo...
As vezes estamos tão frustrados com nossa decepções passadas que nos fechamos para novos amores,e deixamos escapar por entre os dedos a pessoa que poderia nos fazer feliz.
bem... eu não me considero a pessoa certa pra ninguém hum... quem sou eu pra me considerar tal coisa?
eu que quando me apaixono torno a pessoa amada meu ar,eu que viro noites,sonhando acordado.
Sonhando em caminhar sozinhos pela noite,encontrar uma bela árvore e ficar lá...
Agarradinho admirando a noite estrelada.
E na ausência de estrelas é só olhar em seus olhos...
Eu posso não ser tão romântico,nem citar lindos poemas.
Mas sempre estarei pronto pra elogiar seu sorriso,me encantar com sua voz me perder no brilho dos seus olhos...
Posso não ser tão belo quanto tantos que me rodeiam,porém...
Serei o homem mais belo.só por estar ao seu lado.
pois tudo que te rodeia fica maravilhoso.
Posso não ter a voz mais encantadora,mas sempre quero poder sussurrar em teu ouvido...
Você é linda,tua voz me encanta,e quando você fala é como o mundo se calasse só pra ouvir sua linda voz.
Quero ficar pra sempre ao teu lado.
Posso até não ser imortal...
Mas vou te amar por toda a eternidade.
quero ser aquela pessoa que não está 100% do tempo ao teu lado...
mas que te garanto que esta 100% do tempo pensando em você.
Pessoa (geminiano)
Muito sutil foi Álvaro de Campos
No Poema em Linha Reta
Peço desculpas ao honrado poeta
Pelo seu canto enigmático e cheio de destreza.
Caro poeta...
Todos os seres levam porradas e são traídos
Dói o bastante, portanto, escusa serem declarados,
Não necessitavam a mim, serem elucidados
Nos seus atos violentos de sensações subjetivas,
Seu prazer, ódio, raiva, rancor, ressentimento, mágoa, revolta, tristeza, angústia, dor, solidão e alegria...
Prezado poeta...
Como poderia conquistá-lo?
Seria afiançando a minha baixeza?
Não poeta...
Não foi por essa causa que esteve por tanto tempo ao meu lado.
A semideusa foi o seu encanto.
Essa geminiana que em cada ombro
Carrega de um lado um deus e no outro
o diabo.
Poeta...
Reconhecer as falácias é por vezes difícil,
O seu sofisma foi o de estar calado.
E qual foi o seu desencanto?
Saber dos meus pecados, escondendo os seus enganos
Sim, pois foi o que procurou
Por não entender o quanto é amado.
Meu digníssimo poeta...
Não foi capaz de escutar e entender a voz humana
A bipolaridade geminiana.
Sim, poeta...
Somos todos, todos
Infâmias, covardias, porcos, submissos, grotescos, arrogantes
Ridículos e, portanto, enxovalhados
Somos príncipes e princesas...
Portanto, poeta
Tornamo-nos literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Aprendi
Aprendi que na vida temos que amar
Amar muito mais do que o muito do amar
Estar ao lado da pessoa amada
Sorrindo, cantando e brincando
Muito mais do que o muito do sorrir, cantar e brincar
Aprendi que os laços da amizade permanecem
E que superam a distância e o tempo
Muito mais do que o muito da distância e do tempo
Aprendi que devemos celebrar nosso viver
A cada dia, a cada momento, a cada fração de segundo
Muito mais do que o muito dessa celebração
Pois ainda que lágrimas façam morada em nossos corações
Insuficiente essa tristeza torna-se
Quando próxima do muito mais do que o muito
Da alegria de viver!
Quando Deus fecha uma porta, abre mil a nossa frente, o egoísmo humano faz a luz dos olhos ficar obscura. Quando estamos tristes, nos sentindo só, Deus está do nosso lado e muitas vezes não o sentimos por falta de fé. Quando Deus nos visita na aparência de uma pessoa carente, não o encontramos porque esperamos um Deus só para nós.
Deus ama a todos igualmente, como ninguém jamais nos amou nem irá amar. Pense nisso...
Profª Lourdes Duarte
Sou só poeira
Eu sou só poeira
Deixado na madeira
Deixado pelo vento minuano
No tempo... No Pampa
E quando ele quer me ver
Sofrer novamente
Ele volta me abraça...
E simplesmente
Leva-me para outra madeira
O mesmo vento que me da o ar
Que me tira o ar!
Eu sou só poeira
Deixado pelo amor
Deixado no vento minuano
Perdido no tempo
Perdido no Pampa
E quando ele quer me ver
Sofrer novamente
Ele volta e me abraça...
E simplesmente leva-me
Para os braços de outra pessoa
O mesmo amor que me da o ar
Que me tira o ar!
A bota usada se vê,
cada vez mais desbotada
sendo ainda de vez em quando usada,
por uma pessoa que só pensa nas mais antigas cruzadas,
se vendo sempre nas mais intensas jornadas pelas terras centrais,
rezando junto aos santíssimos cardeais, que no fundo podem ser até mesmo grandes marginais.
A tristeza bate coração adentro;
Estou perdido, seco e sem alento;
Triste sem ela do meu lado;
Meu coração de quente, está gelado.
Uma paixão sem limites de estação.
Sinto em meu coração;
Meu coração bate acelerado, como o de uma criança com medo dos trovões na tempestade!
O meu time preferido é o amor;
Meu jogador favorito é a paixão...
Só que eu que sou o campo;
A trave é meu coração.
Uma dor forte me consome...
...pela presença de sua ausência...
...Já estou a pedir aos céus, e implorar tanta clemência...
Sinto uma grande tristeza, por não poder ouvir tua voz, a saudade me consome, eu fico meio algoz...
Petrifico a minh'alma, junto à ela meu coração,
Que como um jogo de cintura embala, minha ignição...
Estou frio e duro feito o gesso, longe de mim está a emoção...
Choro feito uma criança sem a sua atenção...
Sinto o que nem sei que sinto, confuso está meu coração, nem sei o que realmente sinto, essa é a concepção...
Comigo minto, por não querer dizer-te, nem mesmo eu sei o que falar. É como o verlaine em mim confirma, a chuva está a me matar...
Pessoa sabe o que sinto, mas eu mesmo sei não, talvez verlaine e pessoa decifrem o que sente meu coração...
Álvaro, sabe me falar o que está a me matar?
Alberto, Me ajude a entender o que está a fazer morrer o meu "eu" que ainda existe em mim...
... Eu não sei como estou, caeiro talvez saiba, o que sinto é só calor? É ou não é um mal de amor?
Ricardo Reis me compreende, sabe o que pesa em meu ser?
Tento falar, o que pesa, mas nem eu mesmo sei expressar, essa tortura entediante que está a me matar...
Se é que já não morri..."
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