Textos para uma Menina Corajosa
Num canto escuro, a menina chora,
Coração apertado, sentimento implora.
Cansada de ser segredo, sombra no luar,
Ela anseia por um lugar ao sol, por se mostrar.
Seu amor é puro, verdadeiro, intenso,
Mas vive escondido, preso em silêncio.
Nos olhos dela, um mar de dor contida,
Deseja ser vista, amada, não escondida.
Em cada abraço, uma promessa quebrada,
Palavras de amor, mas ações caladas.
Ela quer ser assumida, sem medo, sem receio,
Ser parte da vida, sem se esconder no meio.
A dor de ser segredo, de ser história oculta,
Machuca o coração, cada dia mais à luta.
Ela grita em silêncio, anseia ser ouvida,
Quer ser assumida, não mais escondida.
Ser amada à luz do dia, no brilho do olhar,
Caminhar de mãos dadas, sem precisar se calar.
Porque amor é para ser vivido, livre e pleno,
Não para ser escondido, num canto pequeno.
Amor verdadeiro merece ser revelado,
Em cada olhar, em cada ato, celebrado.
Que ela encontre a coragem, a força, o momento,
De ser assumida, sem mais tormento.
Ser invisível não é tão ruim
Havia uma menina muito sabichona, alegre e proativa.
Muitas vezes ela brincava sozinha, mas isto nâo a impedia de ser independente de afetos ou companhias.
Ao longo do tempo foi crescendo e fazia amizade facilmente.
Mas, certa vez começou a perceber que todas as vezes que começava a falar com as pessoas as mesmas nâo ouviam ou ignorava.
Aos poucos foi achando que era invisìvel, pois, ela falava e ninguèm ouvia ou deixava ela falando sozinha.
Isto para ela era o de menos, assim pensava todas as vezes que alguém ignorava suas conversas.
O tempo foi se passando e nada mudou, e mesmo assim a menina que agora é uma Senhora já superou o fato de ser invisível.
Se isola todas as vezes que necessário, mas, jamais perdeu a sua essência sobre tudo e todos.
A menina e a caverna
Essa história que vou contar
É da menina que vive na caverna
Não precisa se preocupar
Ela está bem onde está
Pois lá é o seu refúgio
Um subterfúgio
Lá ela se sente segura
Não há o que temer
Ela quer se proteger
Admira o céu pela janela
Com as cores de aquarela
Ela gosta de apreciar
Você vai se perguntar se caverna tem janela
Mas não se preocupe!
Essa história tem figura de linguagem
E também tem personagem
Ela tem medo de sair
E não sabe aonde ir
É que lá fora tem gigantes
Mas é importante
Saber enfrentar
Mas medo ainda há
Mas a menina ainda sonha
Da caverna um dia sair
E ver o que tem lá fora
E poder se distrair
Mas enquanto isso
Na caverna ela está
Olhando pela fresta
Para ver o que que há
Mas ela tem super poder
E ela vai vencer
E não terá mais o que temer
Ela tem muita esperança
Que assim como criança
Terá muita confiança
De sair e achar o seu caminho
A menina dos sonhos
Geyce a menina das estrelas
Especial em cada parte de seu ser
Cativante garota, ouso dizer, a mais bela
Iluminada como as manhãs do amanhecer
Aventuras marcantes guardadas na memória
Nunca serão esquecidas pelo tempo
Essências inapagáveis que vão além da história
Autêntico estrela magia que faz o momento
Genuína pedra de rubi que poucos podem ter
Apenas seu brilho podem ver
Riqueza nenhuma podem a comprar
Obra-prima perfeita nos pequenos detalhes
Tesouro nenhum pode se comparar
Aquela que foi a inspiração para aurora boreal
Miragem ao longe parece ser
Arte desenhada nos céus durante o dia
Inigualável ser celestial que não se pode esquecer
Sonho perfeito para quem ainda acredita em amor...
Bondosa é seu jeitinho lindo de ser
Encantadora com seus olhos profundos
Lindo também seu sorriso como a noite estrelada
Antes de tudo uma menina de milhões.
Aquariana
Aquariana, menina doce,
Criatura de outro mundo, celeste.
Seus olhos brilham como estrelas,
Sua alma, um oceano de mistérios.
Sua pele, alva como a lua,
Sorriso, um convite ao sonho.
Cada gesto, uma obra de arte,
Sua presença, um presente divino.
Coisa bacana, coisa rara,
Você brilha, sem igual.
Em seu universo, eu me perco,
E encontro o paraíso.
Menina soturna
Guarda a alegria no canto da alma
Ela desabrocha como uma flor e se abre
Nas estações e fases certas
Com quem entende
Um caminho sinuoso até o seu coração
Batidas que torturam até a imensidão
Mas o amor que existe dentro cura qualquer desilusão
Do tamanho do mundo
Sonhos de menina
Fagulhas cintilantes soltas no ar
Acendem as noites
e meus pensamentos
Pequeninas asas ligeiras
Sobrevoam meus sonhos
Me levam a um mundo encantado
Onde a imaginação ganha vida.
Nesta viagem , devaneios
Povoam os pensamentos
Serão fadas ou pétalas que ganharam asas?
Ou lindas borboletas que a noite transforma?
Me vejo plenamente entregue
A desvendar seus mistérios
Qual o segredo que as envolve?
Quero ver além do horizonte
Descobrir um mundo novo
Conversando com as flores
Atravessar o portal dos sonhos
Que enfeitam as lembranças
Da menina sonhadora
Que acreditava nesta magia
Em ser uma fada bailarina.
Sobrevoando infinitos,
semeando flor e amor!
Menina do corpo tão belo
Eu te quero
Morena cor do pecado
Seu sorriso me deixou mais calmo
Cabelos cacheados me deixam a admirar
Na tua beleza que vem a brilhar
Mais brilhante do que às estrelas
Pela flor q não se encontra em jardins comuns
Meras pessoas podem ver
A beleza mais clara q já cheguei a ver
Em meio a perdição de tua beleza
Meus olhos se encontram perdidos em tua lindeza
Oh mera morena perfeita
Meras palavras não vão definir tua grandeza
Como se fosse uma deusa
Só que perdida em meio a poucas grandezas
Seu corpo
É como o céu
Todos o Admiram
Mas ninguém consegue o tocar..
A menina que fui cresceu.
Mas ainda sim está presente.
Ela sabe o tanto que doeu.
Amadurecer e se tornar consciente.
Passou por processos dolorosos.
Amou quem não merecia.
Quase não teve momentos ociosos.
E por temos não entendia o que sentia.
Mas essa menina cresceu.
Ela hoje saúda as lições que aprendeu.
Se ver cada dia mais forte.
E sabe sem dúvida qual é o seu norte.
Jamais ousou contar com a sorte.
As noites em claro fazem o seu sucesso.
Cair é exceção, levantar, a regra, sem retrocesso.
A menina, mulher, conheceu a morte.
Se perdeu dos seus, de si, do mundo.
Ressignificou relações, momentos, lembranças...
Caiu num abismo profundo,
Mas jamais perdeu as esperanças.
Dos grandes sonhos é a menina
moça de olhos castanhos, que atrai ao mais desavisado
, que leva à caminhos floridos quem tem a sensibilidade de ver o prisma de cores,
que é exalado pelo rosto de menina mulher
do cabelo dourado
esperança interminável,
do coração enorme que, a sua beleza mais íntima vem dele.
Aquela que não se conquista fácil, mas ao que persiste.
A sua voz me guia, a sua pele encanta, e seu sorriso é a máxima obra divina.
De olhar puro e encantador, és a menina.
Eu tenho a alma de menina,
Eu tenho tudo, mas
Estou sempre sozinha.
Gosto da vida,
E vivo o prazer
Que a vida me dá.
Eu tenho escolha dos meus caminhos,
Muitos eu passo e passo por passar,
Mas outros tantos, mesmo sem encanto,
Queira ou não, tenho de passar.
Eu tenho a alma de menina,
Não sei bem ao certo,
Anjo ou passarinho,
Busco respostas mas não consigo encontrar.
Eu tenho a alma do ser vivente,
Cativo, sou do planeta terra,
Mas tenho muito que aprender
Para poder soltar estas correntes.
Mas nada disso me fez parar,
Eu sou o dia e a noite,
Viajo para o horizonte,
Viagens faço para o universo,
E tenho morada em qualquer galáxia.
Sou amiga dos seres das profundezas do infinito,
e dos mais lindos lugares.
Leonor Jesus Romero
Nos olhos daquela menina, ternura encontrei. Na paz que ela transmite, descansei. Na doçura de sua voz, me encantei. Com o seu sorriso, me contagiei.
Ela é durona! Ela é chorona! Ela é feito brasa quente. Briga como uma leoa para defender os seus. Uma meiguice em pessoas.Sabe acalentar os que busca por colo em dias tristes. Intensidade pura. Mas cuidado, é preciso saber lidar com ela. Não se engane com o seu jeito doce…
Da mesma forma que ela adoça, também pode te queimar.
Não tente entendê-la, pois ela pode te deixar tonto.
02:38
Amo-te mais do que meus ossos conseguem suportar.
Amo-te como uma menina ingênua, apaixonando-se pela primeira vez.
Amo-te com fogo, com toda a voracidade do meu corpo.
Amo-te até nas dores, nas brigas e no caos.
Amo-te querendo correr para teus braços e adormecer em teu abraço.
Amo-te em lágrimas, em suor e gemidos.
Amo-te em uma noite melancólica, repleta de saudade — da tua voz, do teu riso, do teu cheiro.
Amo-te com a esperança de, para sempre, te amar
Olhar para trás...
Ao olhar para trás vejo uma menina,
Cheia de sonhos e vontades,
Vontade de Crescer,
Sonho de ser Gigante...
Ao olhar para trás vejo uma Guerreira,
Que passou por tantos desafios,
Tanta gente má
Tanta humilhação...
Ao olhar para trás vejo uma Vencedora,
Que em meio a tantos desafios
Se reinventou, lutou e não olhou para eles...
Ao olhar para trás Agradeço a Deus,
Pelos Anjos no Caminho,
Por toda proteção e cuidado,
Muitas vezes por quem menos esperava...
Ao olhar para trás vejo que o melhor caminho, é sempre seguir em Frente!!!
Água Preta Menina Flôr
Liko Lisboa
Esse ano eu vou
Pra água preta menina Flôr
Rever os amigos e andar
Pelas ruas de nossa cidade
Lembrar da infância e do tempo
Bom da nossa juventude
Jogos de queimada na rua
Futebol e bola de gude
Dos encontros festivos na praça da liberdade
Do labamba e Zé Astória
Lembranças e boas histórias
No líder bar tocava música bacana
Bola Branca e Danúbio azul
Barbudo e os carnavais
Tempo bom que não volta mais
No líder bar tocava música bacana
Bola Branca e Danúbio azul
Saudade dos amigos
Itanhém eu te amo demais
Refrão.
Esse ano eu vou
Pra água preta menina Flôr
Rever os amigos e andar
Pelas ruas de nossa cidade...
A Menina que Encontrou a Borboleta Verde
Era uma vez uma menina chamada Clara, que vivia em uma pequena aldeia cercada por montanhas verdes e campos floridos. Clara era conhecida por sua curiosidade sem fim e por sempre explorar os cantos mais afastados da natureza. Ela acreditava que a magia estava em todos os detalhes da vida, desde o brilho do orvalho nas folhas até o cantar dos pássaros.
Um dia, enquanto caminhava pela floresta, Clara viu algo que jamais imaginou encontrar: uma borboleta verde, com as asas brilhando como esmeraldas ao sol. Ela ficou maravilhada com sua beleza, mas, ao tentar se aproximar, a borboleta voou para longe, como se a estivesse chamando para seguir.
Clara, com os olhos fixos na borboleta, começou a correr por entre as árvores e arbustos, mas sempre a borboleta estava um passo à frente. No entanto, ela não se sentiu cansada, pois havia algo de especial naquela busca. A cada passo, o mundo ao seu redor parecia mais vibrante, as flores mais coloridas, o vento mais suave, e a luz do sol mais acolhedora.
Finalmente, depois de muito perseguir, Clara chegou a uma clareira no coração da floresta, onde a borboleta pousou suavemente sobre uma flor branca. Clara, sem hesitar, estendeu a mão, e a borboleta, com uma leveza quase mágica, se acomodou em seu dedo.
Nesse momento, Clara sentiu um calor suave em seu peito, como se a borboleta estivesse compartilhando um segredo com ela. A borboleta verde era um símbolo de sorte, de novos começos, e ela havia aparecido para Clara como um presente de esperança e confiança.
Quando Clara retornou à aldeia, sua vida começou a mudar. As coisas que antes pareciam difíceis agora pareciam mais fáceis, e novos caminhos se abriam à sua frente. Ela sabia, no fundo do coração, que a borboleta verde havia lhe dado um presente precioso: a confiança de que, com coragem e perseverança, ela seria capaz de alcançar tudo o que desejasse. E assim, a história de sorte de Clara começou, não apenas porque encontrou a borboleta, mas porque ela acreditou no que ela representava: a magia das possibilidades.
Quero voltar aos anos 80 para encontrar a menina que fui, porém, a mulher que sou não me deixa perder tempo romantizando o passado, ela pretende criar seu próprio Rock in roll, sem lamentar os momentos passados, mas com o paladar de quem já sabe muito bem o que quer...
😉 Vamos que vamos ✋
A MENINA DE PALMARES
Havia uma menina
cuja infância se foi na cheia
afogada nas águas pretas
e escuras do Rio Una
Daqueles tempos molhados
carrega consigo meia dúzia de fotos
e os espaçamentos da memória
cujas lacunas completam o inteirar de sua história
Na inocência dos seus olhos
brincava com a farra das águas
assistindo do alto da casa que lhe era abrigo
junto com outras crianças que como ela
aguardava o retorno desalojado dos pais
Era uma infância úmida devorada pela fome da boca
inundada de dilúvios e pelo banhar selvagem do rio
Não nasceu dos ossos das costelas
mas da mesma argila e do mesmo barro que Adão
Por sobre as águas das chuvas e do lado
boiavam entre bonecas e tiaras
as sobras flutuantes de suas lembranças
e do vestido submerso de sua primeira comunhão
apenas sobreviveu o terço presenteado de sua mãe
No leito em que hoje dorme convivo com suas noites
e me banho todo dia me enxaguando
nos afetos encharcados dos líquidos
de seus mais profundos amores
A menina anjo peregrina
Um lindo dia uma
Menina com poder de voar
Resolveu sair do lugar
Onde morava
E buscou explorar
Outros lugares
Ela saiu voando
Até que encontrou
Um lugar
Com um jardim
E decidiu parar
Para descansar
E aí deitou em baixo
De uma árvore
E o tempo passou
E ela acabou dormindo
Quando estava já no finalzinho
Da tarde abriu suas asas
E começou a
A voar de novo pelo céu
Voou, voou
Até que chegou em uma cidade
E aí parou num parque
E sentou em um banco
Onde se deparou com
Uma menina brincando
Logo a sua frente
E as duas começaram a se falar
E a menina perguntou
Porque você tem asas?
E a menina anjo peregrina
Respondeu:
Porque eu sou de um outro lugar!
E a menina falou: que lugar é esse?
E a anjo respondeu:
De um lugar depois dos céus
E então a menina ficou surpresa
E disse: e porque você está aqui
Em baixo?
E a peregrina respondeu
Porque eu vim explorar esse lugar
E descobrir como é a vida de vocês aqui
Passou mais um tempo elas conversando
E a menina anjo peregrina falou:
Agora eu preciso ir
Foi um prazer te conhecer
Tchau
E a menina respondeu
Tchau até mais
E as duas se abraçaram e
A anjo abriu suas asas e começou a voar no céu
A Menina Que Furtava a Petrobras
— Como nunca houve na história deste país, tamanha corrupção! — bradou o Magnata, a voz ecoando como trovões pelo salão. — Só pode ser comparada ao saque das nossas riquezas, quando os portugueses levaram o ouro e as nossas almas.
Se Vossa Excelência não conhece a essência da nossa realidade social, como poderá compreender o que aconteceu nas entranhas da Petrobras? Jamais!
— Este país jaz sob a égide de mil covis de ladrões. E o curioso, senhoras e senhores, é o dilema: como punir banqueiros, lobistas, articulistas políticos e os donos de empreiteiras, quando são eles que, com mãos sujas e sorrisos afiados, regem o destino da nação?
Não, não devemos tolerar aqueles cuja raiz é o mal, o egoísmo e o individualismo desmedido. Nós, republicanos de alma e fé, jamais aceitaremos essas condutas pérfidas e miseráveis. Eles são reprovados por Deus, pelos anjos e por todas as pessoas que lutam com honestidade e dignidade.
Ou arrancamos suas máscaras, ou continuaremos sendo saqueados dia após dia, como cordeiros a caminho do matadouro.
O que vejo são ladrões de carteirinha, mestres de si mesmos, serpentes traiçoeiras e venenosas que destroem tudo ao redor para preservar o próprio veneno.
— Podemos dizer, com propriedade, que a maior peste deste país é a corrupção.
Sabemos que a corrupção é uma praga inerente à humanidade. Mas como se combate esse monstro? Para extirpar essa corja, é necessário um Judiciário armado até os dentes com ferramentas eficazes e invulneráveis, que transformem as leis vigentes em espadas de justiça.
— Queremos e sonhamos com um país melhor. Uma nação onde não se compre gato por lebre!
É lastimável ver Vossa Excelência, inerte e balbuciante. Queremos mais que promessas vazias: exigimos seriedade e retidão quanto à devolução do dinheiro que nos foi furtado por uma menina. Sim, uma menina que, mesmo diante do furacão do "Lava-Jato", não pôde ter toda a sua sujeira exposta e lavada.
Ah, se o povo compreendesse o quanto tem poder. Ah, se este povo acreditasse mais em sua força! Unidos, não haveria impossíveis.
Mas agora, mesmo com o leite derramado, cabe-nos lutar. Lutar pela dignidade social tão sonhada e pela manutenção fiel da democracia e do republicanismo.
Muda, Brasil!