Textos para uma Menina Atrevida
És atrevida, tua personalidade é muito notável, um raio de sol que insiste
em brilhar no meio de um neblina,
em ti, há uma forte expressividade
a começar pelos teus cabelos volumosos,a tua bela face
e cada parte do teu lindo corpo
que incita vontades, inspira versos
e cativa olhares,
que faz o tempo parecer eterno
com uma porção de vitalidade
num prazeroso momento
de muita vivacidade.
Quero estar nos teus braços
desnudando a minha alma
alucinada de amor e paixão
atrevida, maliciosa e pura
Prisioneira de todos ....
os meus desejos contidos
sonhos, suspiros e gemidos
carinhos alucinantes e ardentes
Onde pernoitas em mim
feitas em memórias e saudade
corpo ausente de solidão,
palavras ocultas, livres e soltas
nos teus braços meu querido
quero desnudar a minha alma.!
''Atrevida declaração''
Perdão, oh, flor, mas quero dizer-lhe,
Que já não me contenho de desejo,
Chego a estremecer quando lhe vejo
Ao passar distraída ao lado dele,
Sei que há uma diferença entre nós,
Que faz do meu destino mais atroz.
Abraçar-lhe, sei-o eu que não posso,
Pois o que sou diante de si?
Nada, eu há muito já compreendi,
É por isso que sozinho me esforço
Para poder chegar um dia ao teu encalço
E ser maior que este ser tão falso.
Um dia hás de me enxergar na escuridão
Em que tu te cegaste, e te fizeste,
Verás que meu amor te fará menos agreste,
E assim me darás de corpo e alma teu coração,
Peço-te desculpas por esta atrevida declaração
Que não pude calar em minha mera ilusão.
SÉRIE LUA VII
Do céu, lua atrevida,
invade a janela e espia.
Fiel testemunha da vida,
dos casais em alforria.
Luz pálida a clarear,
os amantes em alegria,
entre beijos se entregar.
Dama da astronomia.
Senhora da astrologia.
Cumplice da arte de amar.
Complemento e ousadia,
na arte de namorar.
DOR OBSCENA
Aceno para dor
Que visita sem hora
marcada, chega do nada
Atrevida sem pedir licença
Uma dor obscena
Que flerta comigo
Dor que dança
Que me balança
Como se martelasse
Fazendo tudo pulsar
Hora da entrega
Confesso os temores
Antes de agonizar
É hora da viagem
Não sei onde vou parar
Na estrada desconhecida
Talvez encontre um abrigo
Em algum lugar
E assim descansar
Chuva
Chuva que cai , forte e ousada..
Atrevida és!
Mostra tua força ...ó chuva !
Mostra o teu poder...
Mas não mostre demais ,ou transbordaria o meu habitar..e assim sendo eu morreria,
E morrendo não terás honra.
Sim ,já vi tua força ,sei que és ousada !
Agora pare ! Vitoriósa és !
POEMA SAR(CÁUSTICO)
ah, essa vida
bandida confusa
matreira e atrevida
quase sempre obtusa
me joga num vaso
daqueles sem flores
e revela o descaso
imerso em odores
sem terra, nem chão
afundo em meu mundo
sugado no vão
do seguinte segundo
eis a descarga
que a vida me deu
tão triste e amarga
assim me fo…
Por mais que tente ,não consigo conter;
Essa paixão atrevida ,uma saudade dúida;
Ah! Que atração por você !
Ah!distância... quanta judiação!
Abraços,carinhos,beijos perdidos;
Flutuando na imaginação;
Corre,vem de pressa para mim;
Toca-me com sensualidade;
E assim abre para nos ;
As portas do prazer;
Revelemos o nosso lado vigoso;
Vivendo sonhos risonhos;
Ah! Que saudade de você...
Posso sentir-te em minha face
Bela musa atrevida e valente
Ventania de dois mundos tão opostos
Na beleza de teu corpo reluzente
Teu olhar esconde um mistério
Inacreditável e desejável em tua vida
Espera incansavel e inconstante
Dor terrível e insuportável da ferida
Pertencer-te é uma inalcansavel possibilidade
Miro o horizonte a consolar-me com o vento
Não me sais do pensamento um segundo
Minha alma vive aos prantos e tormento
Quando ando pela rua solitário
Uma folha passa e beija lentamente
Nela está você que aos poucos distancia
Me deixando em devaneios totalmente
Nossos sonhos se cruzam por aí
Numa louca paixão que tudo estraçalha
Forte vento;um tufão na tempestade
Realidade fria que parece uma mortalha
Seu nome se forma em pontos cardeais
Entre flores e lamentos
É doce sofrer por ti eternamente
Minha alma...minha vida...Rosa de todos os ventos...
“Atrevida”
Por que faz assim?
Porque dizes o que não queres
E não fazes o que queres?
Assim deixa-me confuso.
Tão cheia de mistérios
ES a dona do seu próprio mundo.
Dona de seus passos...
Segues sozinha por onde fores.
Tão decidida, de olhar tão profundo.
Disseram-me por ai,
Que você está perdida,
E procura alguém para abraçar
Pois está cansada de andar só
Suas ruas e estradas já não são tão coloridas.
Suas palavras, não são só palavras,
Sua voz é o som de canto, de cascatas...
Um alarde que ninguém ouve,
As estações já não trazem mudanças
Já não tem flores,
nem vento, nem chuva e nem sol.
é tudo um breve instante
Só um simples momento.
E o que ficou de tudo isso?
So lembranças de uma vida.
De uma vida cheia de desejos
De idas e vindas.
De caminhos cheios de defeitos
De alguém tão atrevida...
22/03/2011
Nessa linha atrevida que se chama vida
E risca os destinos sem seguir a precisão da matemática
Eu diria que não há exatidão
Mas olhando agora da janela o pôr do sol que tinge o céu
Mesmo o errado me parece certo
Como se cada um de nossos passos
Fosse apenas mais uma aproximação
Para chegar ao momento devido
De entender os traços
Encontrar respostas
Afastar as dúvidas
E transformar a eterna interrogação
Num simples ponto
Que de simples
Nada tem.
Deixo escapar uma lágrima atrevida;
não houve como detê-la,
impedi-la de rolar...
Há quanto tempo a segurei
tentando disfarçar...
Hoje pesada, cansada, sofrida,
desaba pela minha face,
revela parte de minha vida
lavando a máscara que me foi disfarce,
mostrando a marca da minha ferida.
E atrás dela, outras e outras...
Encharcam meu rosto, embebem meus lábios...
Tanto tempo contidas,
anos, talvez, embargadas...
Fragmentos de uma história de amor,
interrompida, mas inacabada...
Ainda que pela ausência,
lágrimas, distância e dor, marcada...
Amor assim tão profundo
é para a eternidade...
Tão puro como a verdade...
Não cabe nesse mundo.
Carmen Lúcia
Tempo ao Tempo.
Vida boa.!
Vida boa de ser vivida!
Às vezes atrevida
Nem sempre comedida
Mas sempre precavida
Vida boa de ser vivida!
Às vezes destemida
Nem sempre bem sabida
Mas sempre decidida
Vida boa de ser vivida!
Às vezes não entendida
Nem sempre na medida
Mas sempre intensiva
Vida boa para ser vivida!
Atrevida
A ausência é atrevida
Frívola intrusa
Desmerecida
De mera atenção sequer
Uma pena é espaços
De difícil ocupação
Pois procuramos matérias
Da mesma qualidade
E mesma dimensão
Mas desde que o mundo é mundo
Quando a terra se apaixonou pelo céu
Se sabe
Que até melhor se encontra
Mas nunca igual
Pois a forma feita a ferro
Molda, levada a criar
Volta a esmaecer
E o ferro criador
Com grande potencial
De inúmero valor
Criar, peças únicas faz
Aquece e funde
Para a nova fórmula
Poder, capaz-se tecer
VIOLA DESTEMIDA
As cordas afinadas da vida,
São livres e distraídas.
De sonoridade atrevida,
Enche de sorriso e graça, o coração da ESCOLHIDA.
A nota DÓ faz na cabeça um nó,
A nota RÉ dribla a vida com a maestria de Pelé.
A nota MI eleva o poder da fé,
E do fogão caipira que vem o bule de café...
A nota FÁ vem de Belém,
A nota SOL traz a saudade de alguém,
A nota LÁ faz a saudade chorar por ti,
E a nota Si me satisfaz, Faz-me lembrar, que um dia te pertenci.
Oh! Viola destemida que canta a alegria e a tristeza!
Foste tu a lembrança de minha proeza!...
Do tilintar de suas cordas veio uma certeza.
O homem veio ao mundo apenas para amar,
Essa é a sua natureza!
Élcio José Martins
Soneto Vida
O grande mistério da vida
Com toda a docilidade
Uma conduta mais atrevida
Nos oferece a crueldade;
A criança alegria e liberdade,
Juventude um encanto e doçura,
Nos brinda com amargura
A sua tão fragilidade,
Ensina - nos a ser forte,
Entendemos que não é sorte,
A felicidade com trabalho merecido;
Dores aprendemos a suportar.
A velhice o amargo esperar,
Num canto talvez esquecido.
Set/01/10
Missias
Atrevida
M ais emoção que razão
O usadia nos sonhos
A Ç ão nos passos
A morosa e confiável
B ondade e sabedoria
O timista e esperançosa
N unca perde sua essência
I ntuitiva e atenciosa
Diver T ida e encantadora
A utêntica e corajosa
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 22/11/2021 às 17:10 hrs
#Acrostico
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Nunca parei de andar
Estava eu adormecido.
A clinica da vida atrevida.
Implicou a aplicar severidade.
Abatido e contrito.
Angustiado e aflito.
Socorro, foi um ato a silenciar.
Aliás, não.
Susurrava e gritava.
Entenda a psicologia infinita.
O véu.
O céu.
A noiva, o noivo.
O prazer da vitória é mais bonita.
A liberdade conquistada.
A duras penas desafiada.
As grades continuam abertas.
Não sabem elas quanto vale o respirar.
Ser livre muitas vezes é desafiar a psiquiatria capitalista, esse preâmbulo social que intima o grito.
Calma, agito.
Não.
O mundo torto é aflito.
Um colo, um abraço.
Do amor, o regaço.
O silogismo psicológico.
Eu sou gente.
Gente pode.
Eu posso.
Claro, na segunda pessoa.
Porque Altíssimo, em nome de Jesus.
É o poder.
Novamente o silogismo do haver.
Sendo filho e amigo.
Eu também quero existir.
Rei: Giovane Silva Santos.
Poesia da madrugada.
03:22hs
EU
Atrevida, curiosa, desmiolada, inconsequente, este foram alguns dos adjetivos que carreguei e talvez ainda carregue por ter uma sede enorme pelo saber, pela vontade de aprender coisas novas.
Sou sim investigativa, xereta, acotoveladora porque se eu não lutar por mim quem lutará? Vivo em um país para gigantes e esperam que me acovarde frente ao que pode me levar para frente? Mulheres lutam por igualdade há anos, e agora quando começamos a ter um pequeno espaço, expectam meus braços cruzados e deixe a vida me levar? “Ah mas você já está velha para este tipo de postura deveria estar ensinando ao invés de querer aprender”, ouvi outro dia de um cidadão que falou em tão de brincadeira, mas falou. Respondi: “verdade, não sou mais uma jovenzinha, talvez eu devesse me curvar à uma sociedade retrógrada, mas o que posso fazer se arde em mim o desejo de ter acesso ao novo, inclusive se os jovens quiserem me ensinar estou aberta também. Não são eles que dominarão o mundo?”
Esta pessoa sou eu. Múltipla, multiforme, ora cansada de minhas próprias loucuras, desanimada com às mudanças hormonais, ora motivada de mangas arregaçadas pronta para guerrear por aquilo que acredito.
Mas tenho serenado. Estou mais contemplativa, admito a diminuição da minha energia, faço uso do “você tem razão” em muitos momentos só para ser feliz, contudo o que fazer quando sinto meu coração pulsar, bater, sentir, falar...”vá, siga, conquiste, não desista”. Estes sentimentos brotam que chegam a me sufocar. A vida toda fui assim. Abdico só porque estou na meia-idade? Não consigo. Nestas horas preciso cantar e ao fazê-lo me vem: “...eu vi a mulher preparando outra pessoa o tempo parou pra eu olhar para aquela barriga. A vida é amiga da arte é a parte que o sol me ensinou, o sol que atravessa essa estrada que nunca passou. Por isso uma força me leva a cantar, por isso essa força estranha, por isso é que eu canto, não posso parar por isso essa voz tamanha”. Quando entenderem que há em mim uma força estranha que me impede de parar, saberão que tantos adjetivos desagradáveis só serviram e servem para me impulsionar ainda mais. Esquecem, sou borboleta. Uma sobrevivente!
Tu és bastante atrevida,
tua alma é muito sedenta,
tuas vontades são constantes
e insaciáveis,
flamejante é a tua essência,
expressiva é a tua intensidade,
principalmente, à noite,
já que, aparentemente, ela te vivifica,
então, se eu quiser apreciar-te,
verdadeiramente,
devo ficar atento e disposto,
não é fácil acompanhar o teu ritmo,
acredito que valerá à penao meu esforço
e preciso tentar, pois já estou entregue aos teus encantos.