Textos para Refletir sobre Paixão
-P-
Quando as coisas acabam assim do nada, sem mais nem menos, fica um sentimento de incapacidade, de incompetência de nossa parte. Foi assim comigo. É assim comigo até hoje. -A-
Não há um dia que eu passe sem lembrar de ti, sem dizer seu nome.
Acabou tão rápido quanto começou. Mas ficou uma musica, uma promessa. Você cantou: "Se você quiser alguém pra ser só seu é só não se esquecer: Eu estarei aqui..."♪ E foi embora. -U-
Percebi que comecei a sentir muito mais sua falta nessas ultimas semanas. -L-
Fiquei lembrando da época da escola, quando andávamos na praça...
Sei lá, fico relembrando aqueles poucos meses que pudemos nos conhecer. Foi o ano mais difícil e também o mais memorável da minha vida. :)
Bastará você ressurgir para que as musicas mudem.
Mudarás também meus dias tediosos e encherás meu ser de amor. O amor que ainda tenho por você está aqui, comigo somente esperando seu retorno. -O-
E eu lhe faço uma promessa, uma canção: "Meu amor, cuidado na estrada e quando você voltar tranque o portão, feche as janelas, apague a luz e saiba que te amo..."♪♥.
Reflexo da alma
Sem a música,
não há expressão,
não há um refúgio para tentar esquecer a solidão,
sem essa belíssima arte,
somos obrigados a tolerar essa seca,pura e amarga realidade,
não há como expressar-me com meras palavras,
o bem que a música é capaz de realizar,
a única com a capacidade de entender qualquer pessoa,
qualquer atitude,enfim,
seja ela qual for,
música é harmonia,
música é sempre será música.
INANIMADO
Sem alma,descontentado,
nada faz sentido,
marchando em círculos,
se é que consigo sair de onde estou,
desolado
na sombra dessa solidão.
mórbido,doentio,
amaldiçoado,
Me tornei insensível,
tanto que não havia restado lágrimas dentro de mim.
Repleto de cicatrizes que transmitem
todo o sofrimento que passei e fizera os outros sentirem.
Drogas e mais drogas,
buscando um refúgio
desse mundo cheio de falsas memórias,
mergulhei mais na ilusão.
Passei a observar minha vida se acabando lentamente,
Sem chances,
pensei que
só a morte seria o caminho para a libertação,
cansado de esperar esse lento ciclo,
decidi por mim próprio que acabaria de vez com aquele sofrimento,
e foi o que fiz.
Desde então nada mudou,
e quando despertei,
já era tarde de mais.
Me enganei.
Sobrenatural
A- O que é sobrenatural pra você?
B- Tudo que não há explicação,coisas surreais,circunstanciais,não são concretas.
A- Me dê um exemplo.
B- Os sentimentos podem ser considerados sobrenaturais.
A- E por que os sentimentos?
B- Muitas das vezes,sentimos coisas tão profundas,sentimentos enrrolados em um só nó,
que não sabemos identificá-los,ou nem sabemos o seu real motivo,resumindo,não há explicação.
A- E isso tem nome?
B- Sim,amor.
A- Amor?O que é isso?
B- Tudo que acabei de dizer.
A- Não entendo.
B- Porque você nunca sentiu,está morto,seu coração parou de bater.
E você não está perdendo nada.
A- Por quê?
B- Porque esse ser sobrenatural,nunca existiu...
História Desencantada
"E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE"
Muitos sonham com esses finais felizes para suas histórias,
Eu bem que poderia trilhar um final feliz para as minhas histórias também,
mas como sei que isso é tudo ilusão,
prefiro falar de mágoas.
São sentimentos reais.
Pois bem, vamos começar essa história.
Era um reino distante,
Lá vivia uma princesa,
com ela carregava uma maldição,
nenhum dos príncipes a queria,
vivia sozinha,isolada,
horas e horas chorando,
se olhando no espelho, seu maior inimigo.
Ela se achava feia,
embora não fosse nenhum pouco,
ela se cortava,
para ela não havia mais sentido em viver.
E cada dia que se passava,
ela ficava mais perto da maldição que a seguia.
Pois bem,
eu gostaria de criar um final feliz para essa história,
que um príncipe se apaixonou e a livrou da maldição,
mas não terminou assim...
A cada dia que se passava,ela tentava se renovar,
mas não havia restado esperança,
e infelizmente, a maldição a alcançou.
Há uma diferença muito grande, entre tirar sua própria vida,
e escolher morrer.
E ela escolheu morrer.
E é aqui que termino essa história desencantada...
Perversão
Estamos vivendo a terceira guerra mundial,drogados e obsessivos,perdidos no tempo.
Homens covardes,mulheres que se interagem,crianças que se prochituem,
viciadas,pessoas em êxtase.
Ninguém se importa,ninguém está lá,até porque tentar confrontá-los,é lutar em vão.
Hipocrisia,desrrespeito,morte,destruição,ignomínia total.
A morte está do nosso lado.Só nos resta sonhar,sonhar com o amanhã,se é que há amanhã.
Sonhar com o impossível.
Enfim,essa história não acaba aqui...
O acaso de uma paixão
Mundos diferentes,
porém,sentimentos em comum,
não se sabe como começou,
aliás,nunca começou,
sempre existiu.
Pensamentos um no outro,
na maior parte do tempo.
Mas como gostar do que nunca se viu?
não há resposta.
Até que um dia se encontraram,
seus olhos fitavam um ao outro,
paixão ardente,
sentimentos transbordavam sobre seus olhos.
Era como se tivessem á espera um do outro.
Mas de onde se conheciam?Eis a questão,
Dos sonhos talvez...
Solidão...
Meus Olhos Não suportam ver
Minha alma Não estará salva
Sou um pouco de Solidão
A escuridão da noite já não me traz medo,
A luz do dia e o calor do sol não me fazem bem
Saudade passa, o que não passa é o amor
Esse desprezo,essa tristeza,já não me dão forças pra lutar
E no final de tudo
Minha vida se resumirá em lágrimas.
Relato de um suicida
A lágrima cai,
e antes mesmo de cair no chão congela,
O sangue flui sobre as minhas veias,
e com ele,toda a dor e todo o sofrimento que me sufocava,
E eu não sei se devo continuar a lutar ou morrer,
com facas trilhei o caminho para a perdição,
e pelo resto da eternidade memórias custarão apagar cenas que quero esquecer,
parado no tempo,
não consigo aceitar,
grito e ninguém escuta,
isso é sem razão,uma prisão,
não há perdão,
Depressivo,o arrependimento vem,e as lágrimas me possuem a tal ponto que sufocam minhas palavras.
e eu não queria presenciar o fim.
Dos gases às águas
Dos ares às algas
Da areia à praia
Da flor à mata
Dos peixes aos primatas
Da fome à caça
Do fogo à prata
Da fala à arte
Da roda à máquina
Do amor ao ódio
Da dor ao ópio
Sou
Transbordo a expressão do ser no tempo
Sou essa interação, esse senso
Sou essa liberdade, esse contato integrado
Eu sou o cordão rompido do umbigo
Estou na seiva do mandacaru
Sou a respiração de um povo sofrido
Eu sou a cena do assalto ao amor
Sou uma canção cantada por índios
Uma visão que teve um xamã
Eu sou a bera do abismo
A esquiva da dor
Eu sou a quebra do ismo
Um bicho solto eu sou
Sou a escuridão
A anti matéria
Um coração pulsando na selva
Sobrevivente vivendo na guerra
Alma vivente, o bruxo das ervas
Eu sou o fogo do mundo e as cinzas
Sou eu quem gira o mundo
Eu sou os prazeres da vida
Eu sou um tesouro perdido
Fui eu que me perdi
Sou eu a saída
Se o meu Eu se reflete em tudo que vejo
como pode ser tão difícil olhar para mim mesmo?!
Mas que paradoxo!!
Percepção que oxida quando não se cuida
e mesmo sabendo não é conclusa.
A forma como você trata os outros é a forma como você trata Deus.
Se existe um Deus ele é o Outro.
Aquele que por ora parece ser o Demônio,
por fora parece infortúnio e muitas vezes te decepciona.
Eu, tu e eles.
Nós somos Ele.
Alguém sempre se incomoda quando alguém expõem o que pensa,
por isso são poucos os alguéns que se arriscam.
Se tudo está sujeito a múltiplas interpretações e
nenhuma regra está imune a exceções então vemos como são
sutis as razões e fúteis as competições.
Nossas percepções são únicas, compostas por experiências diferentes,
Elas são como um tecido, uma camada sobre camadas formando noções,
expandimos conforme esse discernimento se desenvolve, mas
de nada valem as noções sem a humildade.
Enquanto não se respeita esse princípio não há como sair do princípio,
o crescimento será uma ilusão cheia de pretensões confundindo os conhecimentos.
Outro dia me formei
Numa dessas clássicas fôrmas
Me deram um uniforme
E então classificaram-me
Disseram que estou pronto
Que estou conforme o protocolo
Mas nessa formalidade
Ainda não me conformei
Essa ideia de etiquetar alguém
Sempre estou me informando
Mesmo assim não basta esse formato
O bastão é o título
O canudo, o acato
Só que minha sede eu mesmo mato
Mato no bico
Mesmo sem sedes
Sou mais um no anonimato
Rachando o bico desses bordões
Desconfigurando pelas rachaduras
Adentro pelas bordas
Deformando pra reformar
Minhas próprias opiniões
Essência esotérica
Sou sem normas
Estrutura etérea
A minha forma é a ciência das formas
Dessa existência que me transforma
O que você fez já não importa mais
Agora o que importa é o que tu faz
Ninguém é santo
Estamos todos no mesmo barco
branco, preto, amarelo, tudo farinha do mesmo saco
Quando morre é tudo igual
Cheira mal
O que rege é o astral
E o astral rege pra sempre
Eterno aprendiz viajante
O corpo volta pra terra
Vai pro ciclo da matéria
Vira adubo pra nutrir
Outros que ainda vão vir
Seguindo sempre assim
Aqui estou de passagem
Melhor é aproveitar essa oportunidade
Ousado que nem Pablo Vittar
Pesado que nem Pablo Escobar
Cansado de tanto papo escutar
Estou vacinado contra cobra
Seu próprio veneno vai te cobrar
Não tem como encobrir
Tu vai ter que pagar
Umbral em si
Em braile está
Codificado pra tu ter que se estudar
Tem que descriptografar
Não dá pra fugir de si
A memória é fotográfica
Nem mesmo a Kryptonita pode destruir
O Ser que por trás de toda consciência está
O porque de cada essência
O que constitui uma doença
Super mano e super mana
És o próprio maná
Nesse seu pensamento indo e vindo
Qual a tendência?
E sobre isso que tu está sentindo
O que tu pensas?
Se a sexta é santa
Então eu sou domingo
Na igreja alguém canta
Enquanto estou dormindo
É que eu sou minha própria igreja
Sou o dia do descanso
A madrugada é minha peleja
De dia eu descanso
Casa alugada e o pão na mesa
Meu feriado eu mesmo faço
Eu sou as férias
Não importa a feira
Eu sou uma fera
Importei minha caveira
Da poeira das estrelas
Cavei e levantei poeira
Causei na sexta feira
Me desculpe a brincadeira
Não me culpe pela sua neura
Não trago verdades
Eu trago expressões
Defumo a coragem
Me trago em canções
Trago a minha viagem
Sou minhas visões
Se falo é pra 8 bi corações
Se calo é pra minhas próprias lições
Eu não sei a metade das suas intenções
Você não sabe e nem soube das minhas emoções
Tu escuta e não ouve
Tu corre e não move
Mas deixa que eu deixo
Nem pá, nem se envolve
Não importa o seu gosto
Não há quem me prove
É o paradigma de realidade da vida
A ilusão de achar que sabemos das coisas porque ouvimos sobre, ou lemos, vimos algo
Motivos que temos que nem ao menos degustamos, não comprovamos, não provamos a nós, nosso sabor
Motivos que compramos dos outros que pegaram de outros que vieram de mais outros
Deturpando a verdade enquanto o que temos
É só a visão da superfície
Pra mergulhar no profundo e não no raso julgo
Temos que passar a rebentação
A comunicação pela linguagem deveria ser muito mais aberta e solta
Tudo que se fala é um tabu
Até o sentimento foi capitalizado
Dirigimos máquinas de uma suprema nobreza
Mas não saímos nem da primeira marcha
Nunca cortamos o giro
Não queremos “disperdiçar” energia
Queremos “conservar” o mortor
Só que nunca conhecemos os limites
Pois não há limites, fomos nós que impomos eles
Queremos manipular um câmbio automático
Só que enquanto operamos essa máquina do tempo tudo nos está acessível
Colidimos porque queremos
Escolhemos não dar passagem
Escolhemos não freiar
A ideia não é acelerar e sim “ser um” com o trânsito
Nem tão pouco temer a alta velocidade
Na verdade essa “velocidade” é apenas sua percepção de tempo
Assim como “distância” é percepção de espaço
“Leiam o manual da pág.7 nas relações de sinônimos”