Textos para Refletir sobre Paixão
Mas que merda... Você sabe que sua felicidade existe, mas 'ela' mora do outro lado do mundo.
Será que ela seria motivo de mais poemas?
Será que ela seria motivo das felicidades do cotidiano?
Será que ela seria motivo para ver realmente a vida d'outra forma?
Pouco importa... Só sei que ela seria motivo.
Carta para ex-amada
Espero que um dia a senhorita não reclame que não está sendo feliz na vida. Você teve em suas mãos dois caminhos: a felicidade e a dúvida.
Optastes pela dúvida e acabou se perdendo por este caminho traiçoeiro. Poderia bem pegar em minha mão e, te juro!, ainda estaríamos felizes. Venceríamos qualquer barreira, até porque dois corações despedaçados formam um.
Portanto, não reclame, minha amiga, você teve escolhas e errou. Não sei se sabes, mas a vida não mostra segunda chance.
Não acredito em sorte. Acredito em escolhas.
Como eu consegui?, como pude ser tão cego?, eu não enxergo mais nada, tenho visões com você, preciso me desligar, eu me pergunto, como seria se eu morresse? Você sentiria minha falta?, você lamentaria minha morte?.
Eu não sei o que é realmente sofrer, só quero sentir a felicidade, preciso que me diga, como ? Como é possível que você seja forte, como você pode me ajudar, me abraça forte, morreremos juntos? Me ajuda, eu preciso que você me ame, só quero ser amado.
ORAÇÃO DO ESCRITOR
Senhor Deus!
Arquiteto criador do Universo!
Inspiração aos escritores do livro da vida!
Venho hoje agradecer a graça
E o dom da escrita
Que me foi concedido.
E a vós pedir,
Que o Divino Espírito Santo
Que me rege,
Ilumine e inspira,
Criar os escritos
Que saem de minha alma.
E abençoe minha mente
Cada dia mais.
E abençoe meu Ser
Para que continue a ser
Responsável e virtuoso.
E Eu possa usar
Meus escritos com responsabilidade.
E que outras pessoas
Possam se alimentar deles.
E possam os leitores ter norte
Através dos meus escritos.
E que possam induzir
Aos leitores a busca
De leituras sadias
E do caminhos do bem
E da verdade.
Amém
O meu mundo
Sou um mundo de idiossincrasias
Que nas raízes dos meus desejos
Expressando-se em lampejos
Surgem minhas manias
Na imensidão do meu céu
Onde vagueiam pensamentos
habitantes inquietos ao léu
Arquitetos dos sentimentos
Chegue, entre, sente, se apresente
Olhe as formas das estrelas
Veja um universo diferente
Com poesia ao fundo
E um amor insistente
Eis o meu mundo
Enxergarei flores
Onde são vistos espinhos
Transformarei as dores
E com elas abrirei caminhos
Intempéries que surgirem
Farei delas flamas de dragão
Combustível para os pés seguirem
Chamas que fortalecem o meu chão
No íntimo há temores
Que pelos olhos da alma
Cobertos pelas cores são
De pavores a amores
Aprender e agradecer
Eis os pilares da evolução
CONTO DE NINGUEM
Essa história poderia ser a minha, mas é conto de ninguém.
- Uai sinhá Ineizinha!
- Ninguém se não é nenhuma pessoa é quem?
- Uê!
- Poderia ser vosmecê ou alguém, mas é conto de ninguém.
- Ah! Sinhá! Alguém eu não identifico quem. É ninguém?
- É!
- É ninguém com alguém, como eu e vosmecê. Slave and mistress. Black and white.
Bem assim: num vocábulo do tempo da senzala em tempo de se cuidar do linguajar. Onde toda palavra que se diz tem outra interpretação e pela conotação reação mediática.
Num?
- É! No interior de... Tá tudo mudado.
- Tá, Sinhá?
- Alto lá, tá é tá e basta!
Pré conceito é agressão aos novos conceitos. E armar o povo, não é mais instruir e ofertar conhecimento. Voltou ser outro tempo. O tempo do Lord of slave! Até açoite tão dando. Outros mandando. Éh! Vosmecê precisa entender. Tão é tão.
E alguém evoluiu mesmo sem saber quem! E ninguém regrediu, só se descobriu!
- Sinhá, ninguém ficou nu com dorso de fora como outrora?
- Não!
- Ah! Sim! Parece bem assim.
E agora é hora de black on white como a sinhazinha que ouviu ser ninguém, e que chegou na idade que ela se dá ao direito de usar o suporte que lhe convier com a palheta da sua vivência e se colorir como quiser.
E hoje quer ser Black! Mas é white! E é Indigenous! E all the people of the land.
E a tal que ouviu ser ninguém, sabe. Criar é de graça. Só pode alguém que entende ser não a graça do nada que custa ninguém. E sim a graça da superioridade que dons lhe concedeu. E ninguém sabe o quanto estes dons muito lhe custa. Money não compra dom e money ninguém tem. E se money não têm para alguém é ninguém.
E se vosmecê ouve bem entenda, sinhá compreende que se tudo que alguém tem é money, não compra o saber de ninguém. E ninguém vale nesta vida mais que alguém!
E bom evitar contenda de alguém com ninguém por vintém. E conserva o money que é tudo que tem.
E ninguém, que money não tem, conquista com seus dons mais que vintém ou money de alguém.
Falo por falar, vosmecê deve saber, Conselho igual ninguém nada deve valer.
Autoral: Cleuta Paixão
Todos os direitos reservados a autora protegidos por lei específica até que alguém lhe tire esse direito também.
Mentiras que iludem
Vem de quem se estima
Em suas vontades se rompem
A verdade subestima
Mentiras que iludem
Enganando-se estará
Ainda que sempre tentem
A verdade surgirá
Um vazio crescente
Luzes não se acendem
Assim se sentirá
Plantado uma semente
E ainda que tentem
O amor não o confortará
Não se limite a ser quadro, por mais caro que seja, tem moldura que lhe restringe a liberdade, perdura na parede fria e sólida, que um dia desbotado, doa espaço para cair no esquecimento.
Extravaze-se em poesia, em movimento que dá sentido aos sentimentos e sentimento aos sentidos, sonoros vernáculos que fazem dançar os lábios num sorriso, e de tanto que transcende a alma, faz-te imortal.
POETA
Poetas lhes deram um dia!
Quem o fez, saber não poderia...
Poeta é a natureza, por Deus o homem habitar!
Poeta é janela, por Deus aberta no universo de versos!
Poeta é vela, por Deus acesa nesse mesmo universo que só por Deus há de se apagar!
Poeta é por Deus pelo homem, as sete artes tradicionais.
Poeta é homem, por Deus de gratidão embevecido!
Poeta é uva pisoteada, por Deus produz alma sangrada, curtida e saboreada!
Poeta é pote de uva fermentada reproduzida bebida da sorte, por Deus jorra vinho no amor, vinagre na dor, sangra na morte!
Poeta é campo fértil, por Deus mãos que cavam nas profundezas do ser terra!
Poeta é terra, por Deus o homem adubado, com sentimento, com excremento humano, fazendo artes!
Poeta é carta de vinho aberta, por Deus reproduzindo com teor de amor, desamor o improdutível!
Poeta é jardim, por Deus canteiros floridos regados. Poeta florescendo é por Deus autor de poesias.
Poeta é o ser poetizando, por Deus seu recado ao mundo vai deixando sem o outro sem saber poderia, por Deus Poeta são seus todos os dias!
E quando o inesperado acontece.
O
que consola é saber que você viveu, foi feliz e dividiu essa felicidade com todos que você fez com que lhe amassem. Você nao ria, você gargalhava por conta do excesso de alegria que tinha dentro de si.
De todos os prazeres e satisfação que nos proporcionou, um único momento dilacerou nossos corações e esse momento foi quando a primeira porção de areia fora jogada em cima da urna onde seu corpo faria morada. A partir daquele momento, se teve a certeza de que não mais aqui conosco sua matéria se faria presente, nos levando a ter que nos conformar com sua ausência.
Você menino, moleque, pequeno grande homem, fez a sua história. Sua missão aqui na terra ja fora cumprida. Deus então resolveu te levar para junto dele, pois são pessoas como você que ele quer que habite junto a ele.
Nós te amamos, eternamente JAIME RIBEIRO.
Não se permita passar pela vida sem florir!
E para florir faça semeaduras adubando com preces que pelas bençãos florescerem florindo canteiros...
Semeando canteiros de amor floresça afeto, amizade, adoração, devoção e zelo!
Semeando canteiros de esperança floresça expectativa, fé, confiança e esperança!
Semeando canteiros de harmonia floresça entendimento, concílio, reconciliação e unidade!
Semeando canteiros de honestidade floresça respeitabilidade, integridade, honradez, decência, dignidade e retidão!
Semeando canteiros de idoneidade floresça competência e habilitação!
Semeando canteiros de lealdade floresça fidelidade!
Semeando canteiros servis floresça auxílio e satisfação!
Semeando canteiros de verdade floresça autenticidade!
Florindo canteiros abençoados por Deus floresça gratidão.
Se florescer Paixão for pecado,
ei de morrer pecando!
Brota em raiz fecunda Paixão no nome na certidão de nascimento,
na vida e no pensamento!
Brota canteiros de Paixão na vida percorrida...
Brota canteiros de Paixão na Vida de muitas pessoas
Que apaixono pelo convívio...
Brota canteiros de Paixão na vida que com minha vida percorre pela vida. quais vou apaixonado quando convivo e juntos percorrem pela vida.
Se florescer Paixão for pecado
Peço por existir e florir canteiros
SOBRE ELA
Ela soube, desde o começo ser:
Ser partícula no universo de versos.
E ser desigual às partículas que só sabem querer ser.
Ela tem a voz do Universo em seu ser.
Ouvindo-a, na enxada ou na patrola nivela caminhos...
Caminhos que a levam a aprender e fazer acontecer.
Sentindo-a ser uma partícula.
Sem saber, se de átonos.
Se apassivadora ou se elementar.
Acharam ser ela, fragmento ou migalha.
Acharam que fora, podiam ela colocar.
Partículas desiguais são analfabetas no sistema.
Ela é mais que podiam achar.
E ante a tese perdida, dela ser partícula.
Conceberam ela ser, um cometa com calda extensa.
Precedendo o próximo cometa passar.
E aspirantes à astronauta, há anos...
Arquitetam planos, soberbos contra ela.
Sobre ela, aspirantes, nada há de saber.
Ela é partícula do universo de versos.
E ela é conveniência na decência.
Até quando contrário possa parecer.
E quando pensavam ela ser partícula:
Ela era antipartícula no conjunto de um todo.
Nos nomes próprios que ela tem.
Ela é vidro polido e metalizado.
Reflete luz e imagem reproduz.
Ela é espelho que buscam se espelhar.
E quando pensam ela ser cometa: é órbita.
Ora hipérbole, de distância fixa e constante.
Ora parabólica antena que tudo captou.
E em eletricidade novamente se transformou.
Novos canais ela buscou e se reinventou.
E nela o Universo reverso do verso despontou.
Renasceu conjunto de todos os astros.
Com tudo que neles exista.
E órbita, se transformou em sistema solar.
Com planetas e satélites, sistema do mundo veio se tornar.
E ela é o mundo, nada imundo.
Ela é o sol, reluzente ofuscante aos olhos aspirantes.
Perto dela não consegue chegar!
Ela é o céu, e às estrelas a brilhar.
Ela é a lua, de luz refletida pelo sol.
Ela é o ciclo lunar, nas suas fases de mudar.
E ela é quarto crescente e minguante.
Que causa impacto cultural.
Ela é lua nova, inova, no social.
E ela é lua cheia, equinócio de março.
Ela é paixão e ela é pascoal.
Na conveniência que tem.
Em eletricidade transformada, ela é no mundo reinventada...
O conjunto dos quatros elementos que na natureza há:
E ela é Cleuta e é Inêz!
Ela é Christina e é Paixão!
E toda junto traz amor e paz no coração, na mente a razão.
E ela é Cleuta, dominadora e soberana.
E Cleuta é o elemento Terra no sistema solar.
E ela é substância em seus habitantes a orquestrar.
E ela é terra pisoteada, e é fértil.
E nela tudo que planta, colher-se-á.
E ela é Inêz, pura.
E Inêz é o elemento Água no sistema natural.
E ela é substância formadora de rios e mares.
E ela é água pura para beber.
E dela regam plantam para crescer, frutificar e todos alimentarem.
E ela é Christina, ungida do Senhor.
E Christina é o elemento Ar no sistema natural.
E ela é substância composta por nitrogênio e oxigênio.
E ela é ar puro de se respirar.
E nela há unção que abarca a Cleuta, a Inêz e a Paixão.
Ela é Paixão, de nascimento e de intenso sentimento.
E Paixão é o elemento Fogo no sistema natural.
E ela é substância de combustão viva.
E ela é Fogo ardente e explosivo.
E nela aspirantes não conseguem inflamar com difamação.
E ela, junto ou separada é uma só.
E ela é conveniência do domínio:
Material intelectual e moral.
E ela é tudo e é o estudo de tudo que há.
E ela constituída com as outras substâncias...
É a razão da natureza em todo caminhar.
E ela em conjunto com elas é jurídica.
E ela é relato de ato legal:
Ato seu e de seus aspirantes de insano constante.
Que planos arquitetam, para ela prejudicar.
Ela é o verso e é o reverso,
para sua história contar e desenfardar.
Ao contrário do que fomos formatados a pensar desde pequenos, o coração é a parte mais racional e lógica do corpo humano, enquanto que o cérebro é onde se produz o mundo do faz de contas.
Daí, não seria incorreto dizer que o que mais se cobiça no outro ser é seu cérebro e não seu coração, pois então, dominando-o terá sido dominado também toda a capacidade de distinção e toda estrutura mental desse outro ser.
É o que fazem as ideologias "hipnoticas" dos diversos segmentos: mercado de consumo, religião, política, e tanto mais que se pode usar para dominar um ser.
Nesse ponto, conclue-se que só o autoconhecimento e a vontade profícua de aprendizagem diária nos libertará de sermos "zumbis"
Um constante afago
Que se expressa meu coração
São os abraços que eu trago
Que de sentimentos repletos são
O abraço é como um antídoto para dor
No calor humano então
Transmito afeto, carinho e amor
Desejada sensação
As vezes podem ser apertados e intensos
Outras mais tímidos e delicados
Mas seu valor está na pureza da ocasião
Ainda que me julguem errado
Pra mim não importa não
Pois cada abraço dado
Transborda-se de boa intenção
"O Homem se constrói ou se destrói com a mesma intensidade, ficando somente como valores: o amor, amizade e a fé, ainda que está amizade venha junto com competitividade, e a fé incompreendida como o amor.
Aos mortais, restam as lágrimas e as memórias dos que foram ou do que foi... E ao artista, em qualquer tempo ou uma dessas situações, por sua arte e obra, será sempre imortal."
Estrangeiro
Sou nada e nunca serei algo,
Este pobre eu não me convence,
O interior é o meu palco,
O exterior não me pertence.
Eu recuso-me a ser o que sou,
Eu insisto em ser o que sonho,
Este caminho para onde vou,
É o lugar no qual não me ponho.
Sou uma triste peça perdida
Neste puzzle, no qual não pertenço,
Pelo instinto, perduro a vida,
Mas acabo-a pelo que penso.
O fim duma pobre criatura,
É o pecado que me perdura,
Esta minha insignificância,
A minha falta de importância.
Vivo, vivendo dos meus sentidos,
Mesmo sem fazer sentido deles,
Eles, fazem sentido do que sentem,
Mas não sentem o que faz sentido.
Tenho sentido a luta interna,
Que vai dentro dos que são próximos,
Dizem-se fonte de luz externa,
Mas no perigo são anónimos.
Sou nada e nunca serei algo,
Este pobre eu não me convence,
Sou nada e nunca serei algo,
Mas sei que a tudo o amor vence.
Perdido no tempo
Vinte e seis de novembro de 2016, treze horas e um minuto, mais um dia se passado e eu aqui parado tempo, perdido em mil pensamentos, afogado em um sentimento que não me dá um segundo de sossego. Queria encontrar a paz em algum lugar, alguma dimensão, e o único momento que consigo ter um pouco de tranquilidade é quando minto. Me engano e realmente acredito que ela vai entrar pela porta me dar um abraço apertado e tudo vai voltar a ser como era, durmo achando que vou acordar com o som da porta abrindo com a sua chegada. Passo o resto do dia com uma enorme angustia, Mais um dia se passa e aminha mentira está ficando insustentável até para o coração mais otimista.
Mundo sem cor
Talvez você nunca tenha visto o seu mundo desabar, talvez você nunca tenha visto o seu mundo ficar sem cor. eu vi o meu mundo colorido ser tomado por um tom cinza e um clima frio, sem sentido como se não houvesse vida e espero um dia voltar a escrever e falar sobre um mundo colorido. Um mundo onde a cor do céu tem alguma relevância, e a beleza da lua vai voltar a fazer algum sentido.