Textos para Refletir
A MÍDIA
A mídia manipulada pela elite,
iludem pessoas a assistir,
programas de conteúdo duvidoso,
diminuindo assim o seu Q.I.
Enquanto você fica em frente a TV,
Olhando homens e mulheres rebolando,
Curtindo toda essa cultura banal,
Falsos líderes estão te enrolando.
Dizem que o que fazem, Está dentro da lei.
E você é convencido a acreditar,
Só que de hipocrisia eu já cansei,
Não podemos mais nos calar,
Mentes "espertas" controlam sua vida,
E de todas as formas manipulam você
Porque tornou-se tão alienado,
Que não consegue perceber.
Anjos da Guerra
Ferir alguém é ruim,
E o que os espera de certo não é a paz,
Um dia isso virá,
Do céu ou por terra.
Humanos ou anjos,
Ou quem quiser pensar,
No amor, na paz, outra vez.
Histórias são o que eu ouço mais,
E assim me dizem que querem paz,
Corpos sobre corpos valem mais.
E o pior que sentir essa dor,
É ouvir vozes, que ecoam, da terra,
Não choram mais,
Acham que tanto faz,
Ter que fugir da morte,
Ser forte enfim.
Não choram mais,
Acham que tanto faz,
vestirem-se de anjos,
Anjos do fim.
VIVA A VIDA
Vida que te quero viva, vida que vivo todo dia...
Talvez um dia..., vida que vivo a minha;
vida prospera vida livre, não a vida que é dos outros;
vida que eu não entendo, vida que não é minha, não sinto!
Vida minha de aprendizado infinito;
melhorando a cada dia, aperfeiçoando meu ser.
Vida dura, vida longa é a vida do meu sofrer;
purificando, evoluindo toda essência do meu ser;
Vivo à custa do que sou um dia hei de morrer;
Vida nossa, vida sua, só você pode escrever;
Vida de tantos caminhos, tantas jornadas enfim;
Vida que vivo sozinho, ou com alguém junto a mim;
Vida de hoje, melhor que ontem, pior que amanhã;
Eu vivo a minha vida.
O Inverno D'alma
Já perceberam que as nossas vidas são parecidas com as árvores, que vivem diferentes estações? Já percebeu que não podemos fugir delas? Temos que vivê-las, por mais triste que pareçam... No inverno as folhas murcham e caem completamente, os frutos não existem mais... As rajadas de vento derrubam as folhas secas e os galhos fracos e quebrados. Talvez nos pareça ser a estação mais triste do ano...
Então, recordamos das muitas vezes que Deus tem permitido que nossas vidas sejam sacudidas e golpeadas pelos vendavais, nos agitando e sacudindo para lançar fora as coisas inúteis. Parece ser uma grande perda, mas é o modo de Deus lançar fora de nossas vidas todo galho seco e fraco que já não nos serve mais.
Nos invernos de nossas vidas, nossos sonhos parecem não se realizar, nossas vontades parecem que não são as vontades de Deus e tudo nos remete a desconsolos e desesperanças. Muitos se perdem em invernos fortes, principalmente quando a neve cai para impedir que busquemos caminhos diferentes. Quando deixamos o nosso “eu” morrer é que renascemos para novas vidas e sentimos realmente o poder celeste.
Neste tempo em que vivemos O NOSSO INVERNO, tudo o que precisamos e temos que fazer é ESPERAR, tendo esperança na próxima estação que virá. Quando a primavera chegar, as árvores e a natureza sofrerão grandes transformações, voltando a dar lindas flores e frutos. Nós poderemos tocar nas flores, comer os frutos e desfrutar da nossa espera, vivendo a ação das promessas Divinas.
Senhor....
Pai todo poderoso, abençoa nossa semana que esta iniciando, dá-nos sabedoria para conduzirmos nossos dias com harmonia, dá-nos paciência para superarmos as dificuldades encontradas, dá-nos paz de espírito para caminharmos mesmo em meio as tempestades, dá-nos um bom coração, disposto a perdoar sempre que necessário, dá-nos bons olhos para podermos ver além das simples aparências, dá-nos força e fé para não fraquejarmos diante dos momentos difíceis, por fim, esteja conosco durante todas as horas e minutos de cada dia, cobre nossa casa com Teu Manto Sagrado, abençoa e ilumina nossos passos, é o que te pedimos em nome de Jesus Cristo, amém! (Priscilla Rodighiero)
Essa semana vai ser cheia de bençãos, EU CREIO!
Se você também crê, diga amém....
Eu acredito no TEMPO
Acredito que ele cura, que ele acalma, que ele nos ensina a esperar, que ele nos amadurece como pessoas. Acredito ainda, que ele traz soluções e respostas que outrora estavam "escondidas". O tempo tem o poder de colocar cada coisa no seu devido lugar. Priscilla Rodighiero
Gente feliz e gente triste. Tem gente que sorri de nervoso e gente que chora de saudade. São encontros e despedidas. São lugares que nunca fui e lugares que voltei.
É adulto virando criança, é criança tendo que se comportar como adulto. Revista daqui, revista dali...compra uma revista e dispara o alarme. É aquela voz chata da comissária de bordo anunciando o vôo, mas não era o seu. E o tempo vira o seu melhor amigo e o jeito é esperar....esperar. Faz o sinal da cruz e pede proteção a Deus. Aproveita que você vai estar mais perto dele, no céu,bem alto.
Vai com o coração cheio de saudade e cheio de esperança, sem medo dos caminhos que vai percorrer. Acho que chegou a hora de embarcar. Boa viagem.
Hoje eu decidi que não vou mais escrever. Aliás, decidi que não vou mais falar com ninguém. Decidi que vou passar pela rua e não cumprimentar ninguém, não darei mais bom dia e nem boa noite. Não darei meu lugar a nenhuma senhora idosa e nem a nenhuma grávida. Não distribuirei sorrisos falsos,nem apertos de mão e também não pedirei mais por favor nem com licença quando eu passar.
Decidi viver dentro de uma bolha onde as pessoas passarão por mim e não me verão, assim não precisarei mais falar com elas. Não quero ouvir os problemas de ninguém e muito menos dar conselhos sobre namorados ou que faculdade você deve escolher pro seu futuro. Ah, e também não quero que você me pergunte se estou bem porque todo santo dia vocês me perguntam a mesma coisa. É tudo sempre tão igual, sem mudar nada em perfeita sintonia. É como se fosse uma regra a seguir, dar bom dia, por favor, com licença e obrigada.
Por acaso seguir essas regras deixou alguém mais educado? Não, pelo contrário. As pessoas que acreditam que dar um sorriso, mesmo que seja falso, é sinônimo de simpatia está errada como a mesma pessoa que acredita que pode fazer tudo errado que depois é só ir a igreja pedir perdão aos pecados que tudo será perdoado.
As regras da “boa educação” não mudaram você para melhor. Apenas te fizeram uma pessoa mecânica que mesmo quando está sentindo uma enorme dor por dentro ou explodindo de felicidade, sempre vai seguir as regras de ser apenas sociável. Ser sociável não vai te tornar civilizado. Não adianta defender algo que julgas errado, agredindo com mil pedras na mão aquilo que te incomoda. No fundo, você sabe que aquilo que te incomoda, é porque talvez se viu naquela situação detestável que você nunca imaginou estar. Não procure ser perfeito porque você não será. Não finja ser quem você é e não julgue para não ser julgado.
Não diga que não gosta de algo só porque tem vergonha do que os outros vão pensar. Não segure o choro quando a sua vontade é de gritar e se espernear. Não finja que não é com você quando alguém te perguntar algo que você não gostaria de responder. Não seja hipócrita quando você comete o mesmo erro que a pessoa que você julga. Não cuspa pra cima, pois na maioria das vezes cai na testa. Não se vista de máscaras, porque uma hora ela pode cair. Lembre-se sempre, que você não é de ferro e que dentro de você, além de um coração, deve existir um cérebro. Aprenda a usar os dois e seja muito feliz.
Se o tempo não tem gosto, pq tão amargo?
Se não tem cor, nem forma, pq tão feio?
Se é tão rápido, pq tão lento?
Se é sempre tão preciso, pq tão perdido?
Se é o futuro, pq o presente?
Se é o passado, pq passou?
Tempo.
Quem é você afinal?
Tá roubando, ou tá me dando?
Me criando, ou me matando?
Tempo,
Não sei quem é você,
Mas você poderia ser mais legal.
'CASAMENTO'
Era magro como os arbustos secos.
Olhos turvos.
Sorriso deformado no caule.
Pele escura queimada ao sol.
Desprezível na altura.
Camisa de botões aberta acima até embaixo,
surrada.
Na parte de baixo,
vestira algo como um bermudão maior do que lhe coubera,
amarrado com uns cipós enfraquecidos.
Facão enferrujado,
andar distorcido...
Morava nas matas,
sentia-se dono.
Receoso de diálogos.
Mãos calejadas e aspecto casando.
José plantava moisaicos,
cozia na lenha molhada.
Asfixiava peixes com as mãos.
Engolia banho de rios.
Pouco insinuava na terra seca que morava.
Colhia o que lhe davam,
tinha poucos afetos...
Intacto na linha do tempo,
José não tera casamentos,
conjugou-se com as quimeras,
chapéus de palhas.
Vivera a vida acaçapado,
perdidos entre matas.
Cantando entre pássaros,
criando melodias de uma 'vista perdida'.
Lá no fundo,
não afirma ser feliz ou se a vida é um tédio.
Sabe-se que tem nome forte,
e uma ostentação no respiro,
nada cotidiano visto por fora...
'ESTRANGULA-TE'
Molha teus pés nas praias desertas.
Elas te esperam medonhas,
curvando calor,
chuva,
vazão.
Pede morada nas pequenas cabanas,
enche-as de relíquias,
adormece.
Estrangula-te enquanto há tempo....
Cobri-te de vaga-lumes,
corre de encontro aos rebentos,
paredes de afagos.
Submerge a cabeça nas águas passageiras.
Suspira-as.
Engole o que te inflama olhando teu reflexo extraordinário,
repentino...
Donde vai tão mesquinho?
Sufoca-te e vê as neblinas até onde te sustentam.
Devora as flores que te contornam sentindo os contratempos nas hemácias!.
Celebra a vida com jeito de criança e a credulidade de quem dorme,
rescendendo montanhas,
terras molhadas...
'MADRUGADA FRIA'
A vontade era ser livre,
prosseguir com paladares,
coisas estranhas.
Livretos.
Histórias...
Advento,
a madrugada trouxe brusca trajetória,
destruíra pontes.
Não vira mais o rio que respira,
tudo outrora...
Esvaiu-se o tempo para compilar resumos,
resenhas.
Ficara tudo a fazer,
construir,
planejar...
Dilúvio!
Porquê permanece frio adentrando embaraços?
Sem avisar!
Meu sorriso esparramar!
As poucas horas findar!
Crivou-me às entranhas.
Plantou espaços,
saudades.
Abraçou-me e recusei.
Contou-me a última história e não tive interesse...
Aprisionou-me cativo.
No final a escurecer,
sem trilhos/avisos.
Tantas folhas perecer,
não haverá outra estação?
Saí de mim causadora leveza!
Leva teus faróis degradantes que planejou-me às escuras,
sem brilhos,
saídas.
Despir-me aquém essa misura?
Olhares no cômodo quadrângulo me despem,
mui reflexivos que eu.
Aguçados no coma que persegue.
Tristonhos,
silentes...
Aflições ou outros dilemas,
a ferida sempre finda.
Mera calada!
Pobre nos temas.
Geralmente na arquitetura não desejada...
Chegara o ápice dos velhos minutos,
já respiro águas brandas ,
metais desconhecidos.
Serei divindade em outras chegadas?
Mendigo?
Liberto estou das amarras,
o espírito não abandonei!
Eis o maior sarcasmo da vida:
trilhar novos caminhos/novos rumos,
não sei!!!
+++
Homenagem a mais um 'grande amigo'...
Que se foi (Jack)...
‘ÁLCOOL’
Às cegas, a cozinha definha.
Sozinho, a madrugada consome.
O gosto de vodca tem fome.
Paredes anunciam rotinas.
No estômago, a água declina.
Desequilíbrio a cabeça tortura.
Na vida, tudo amargura.
Vulneráveis pernas toxinas.
Metafísica a cadeira suporta.
Reflexos viajam no fardo.
Não atendera vozes de portas,
Ou sentimentos desesperados.
O vazio fingiu-se, desbota.
O álcool ficara calado!
'INIMAGINÁVEL'
Escrevo o inimaginável como quem compõe esboços na areia,
solto nos grãos,
livre de quedas,
Amparo-me às tantas luzes que se sacrificam,
homogêneas e dispersas,
luas lêvedas.
Imagino o mar acuando montanhas,
abatendo e aliviando correntezas.
Aconchego de calmas,
libertando prisões,
ventanias!
Assim crio,
sem tantas alegorias ou parâmetros,
figurado,
mortal...
Sucinto o inimaginável que peçonha o peito,
e rói uma habitude sempre infinda.
Posso ser íntimo,
campestre.
Rei,
miserável.
Os cárceres perguntam algo totalmente desfigurado,
invital.
Sou inimaginável,
mas cultivo existência.
Apascentando os supetões dos grande e pequenos alpendres,
avanço calmaria,
sem ode,
ou tesouro algum...
'SEI LÁ![2]'
Quero-te sei lá!
Convencional.
Inverídico.
Amar-te-ei como o mar?
Quero-te silenciosamente,
embaralhar...
Partículas no ar.
Sei lá!
Deletar meu coração.
Abrir corpos,
tencionar.
Insinuar outro mar...
Quero ausência cingir!
Titubear,
não só teu olhar.
Maquino detalhes,
litorais...
Sei lá!
'LUA'
O veneno corre,
vivificador febril nas entranhas,
covil dos tentáculos envoltos na alma.
O amarelo,
fogo brando.
Simetria de mudos mistérios...
O pequeno rio barulha,
a pobre visão carapuça.
Hora de acordar!
Esquecer!
Adormecer inquietudes,
redemoinhos...
O andar às escuras,
extinguindo flores.
Flores absolutas!
Múmias juntos à acinzentada lua.
Refletora de luz,
horto na escuridão...
Porque tantas flores perecidas no escuro?
Se bem que o clarão já não importa.
Aqui distante,
loucos matam todas as formas,
lua míngua/futuro.
Homem inexpressivo no muro...
Tudo confuso!
A lua desencanta-te.
Fita-te ao horizonte,
é a muda esperança.
O pairar de mais um painel:
'o pincelar na lua minguante'...
'Traçado de homens flamejantes',
pronunciando-se ao glacial,
acidental.
Embaralhando neblinas,
as tantas luas que se foram,
pontos na velha retina...
O mundo paisagístico revela algo sinistro:
Lua Negra tão pequenina,
vagão!
Um curvar-se ao pequeno ponto!
E o traçado atônito,
imensidão na palma da mão?
'AMOR MACRÓBIO'
Sinto o amor de uma forma
tão errônea, tão moldada,
tão sonhada, tão tristonha.
O amor que outrora voou.
Outros estão florescendo.
Não cabem no peito da dor!
Mas sinto-o das formas tão
variadas. Redondo, quadrado,
túmido, medonho. Ah amor!
Sinto-te ainda sepultado.
Fulgente nas estrelas!
Antiquado nos enamorados.
Quero-te amigo, opoente,
dormindo, acordado! Tônico
e dormente. Hesitando as
tantas moradas em mim...
'NATAL HODIERNO'
Não sou de ficar empolgado com o Natal, considerado pela maioria das pessoas, importantíssimo. Mas sempre fui de participar e contribuir de alguma forma para as reuniões da família todos os anos. Olhando de alguns ângulos, cheguei a conclusão de que esse ano eu não quero Confraternizações Natalinas! As pessoas não estão preparadas para tal, sequer sabem seu real significado.
O Natal teria de ser um ponto de partida para a mudança individual e coletiva. Reflexões à cerca dos nossos atos como seres humanos. Apertos de mãos e abraços sinceros. Se bem que esses pequenos [grandes] detalhes deveria acontecer constantemente e não apenas na data prevista. Mas o Natal proporciona essa reunião familiar tão querida, que às vezes pode demorar anos para acontecer, mas que de um modo geral, é apenas mais uma 'reuniãozinha qualquer de alguns parentes distantes ou próximos.'
Por falar em proximidade, há aqueles que moram tão próximos (dos parentes) que são verdadeiros ausentes; irmãos que não se respeitam; outros, literalmente abandonam os pais e só servem para criticar; outros são ardilosos em enganar sua prole sem quaisquer escrúpulos. A irrelevância é uma barbárie diária nas famílias. Não quero o Natal! Não pelo fato de ser uma Festa Capitalista ou uma estratégia antiga da Igreja Católica que deu certo, mas pela simbiose que não existe entre as pessoas; pela demasiada falta de respeito que à antecedem; e pelos tantos panos negativos estampados à nossa frente na maioria das famílias falidas.
Há um trecho da bíblia que relata: 'chegou o tempo de nascer o bebê, e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.' Natal é sinônimo de humildade, simplicidade e celebrações verdadeiras. Nada de pompas ou desavenças familiares. O espírito natalino tão falado, caiu em desuso. Não mais existe! As pessoas extinguiram a transformação que teria de começar de dentro para fora, mas que sempre é o contrário, não fazendo nenhum sentido fazê-lo.
'VOCÊ II'
Arrumas o cabelo,
ondulados percorrendo em mim,
assim como os mares,
nas correntezas da primavera.
Inunda-me de abraços,
beijos,
costelas!
Gesticulosa e salinizada,
quero-te inesperada!
Prendendo-me com teu cabelo negro e esbanjador.
Suaviza-me a dor,
enche-me de cores,
teus mares,
borboletas...
Ás vezes eu paro e penso: - Qual o verdadeiro sentido da vida ?
Perder um ente querido é terrível, penso também no dia em que eu tiver que passar pelo sofrimento da dor e da morte. Morrer deve ser tão doloroso e assustador, a existência e realidade cotidiana por si só já é tenebrosa.
Muitas pessoas podem dizer: Mas você tem que aproveitar os momentos aqui na vida, fazer o bem e ajudar o próximo. Exatamente. Mas, e depois que tudo isso acabar?
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