Textos para Refletir
Vivemos em um mundo no qual as pessoas adoram complicar tudo!
Seria tão mais fácil se as coisas fossem assim:
Errou? Reconheça e peça desculpas!
Sentiu saudade? Procure a pessoa, reviva momentos!
Caiu? Levante e continue caminhando!
Esta triste? Espanta essa tristeza, abrace a felicidade e viva!
Lembre-se de um único detalhe: Deus nos colocou nesse mundo para sermos felizes e realizados, mas isso depende somente de você, é simples, em vez de complicar, DESCOMPLIQUE!
'O ONTEM'
Estamos cansados. Aflitos.
O amanhã será o hoje
e isso nos aterrorizará novamente.
Asfixiar-nos deveras.
Olharemos para a mesma janela.
O mesmo clarão se aproximando.
Lentamente. Pontiagudo.
O calor do sol será mais intenso.
Mais um dia se repetirá.
Nossas células não serão as mesmas.
Estamos perecendo a cada dia.
A cada por do sol.
As perguntas continuam desde sempre,
com a diferença que elas estão mais invasivas.
Mais sutis. A ostentação adquirida desvaneceu.
A veemência que tínhamos cessou.
O castelo diluiu-se.
A vida levou o que tanto construimos.
Caímos na negligência que criamos e
carregamos o peso das incertezas.
A prática dos abraços que não aconteceram.
O Sorriso nos momentos de tristezas não acontecidos.
A humildade nos momentos de altivez que não foram cedidos.
As palavras que tanto machucaram.
O perdão que ficou no esquecimento.
Foram tantas as faltas...
Porém, no 'agora', não há indulto.
Somente a dor da pena que só aumenta e
os pensamentos vivos que estraçalham o espírito.
Mas temos uma certeza que dilacera:
a de que ficaremos desprezados no esquecimento.
A isso, chamamos vida.
Lógico, numa outra perspectiva.
A do autêntico.
'ELA PRETÉRITO'
Perdeu. Ganhou. Poderia ser discreta, mas os amores passados deixaram-lhe cicatrizes. Olhando do fastígio, as perdas são claras. Mais ainda quando poderia tocar outras formas. Sentir outros sabores. Deveria seguir em frente. Construir outros sonhos. Levantar muralhas. Percorrer outras trilhas. Porém, reclusa está. Dominada pela paixões fúnebres. Presa na mais plena liberdade.
Seguir outros rumos deixa-lhe calafrios. Sonhar outras vidas, infeliz lhe deixará. Medonha nas escolhas deixadas de lado, prefere a palidez. Sabotadora de si. Atrofiada na desesperança.
Pensando em tudo isso há quem diga que é sofredora. Amargurada ou coisa assim. Os pré-conceitos arrepiam-lhe a espinha e o que tanto aterroriza, deixa-lhe forte a cada movimento. Estaria menos infeliz percorrendo paraísos ou seu inferno estaria mais escaldante? Não sabemos! Deixe-la com seus desafetos. Suas reflexões. Dona do seu destino.
Nem todos os dias são perfeitos e maravilhosos, mas nem por isso você precisa desistir e se entregar ao pessimismo. Pense pelo lado positivo, se os dias ruins não existissem, nos não saberíamos atribuir valor aos dias bons.. Simples Assim! Os dias ruins nos fazem crescer e amadurecer, nos fazem ver o mundo com outros olhos, aquele olhar sensível, mais piedoso, mais humano e mais cheio de amor e esperança.
Priscilla Rodighiero
'SOLIDÃO'
Nos momentos de solidão, sentimo-nos desertos, deveras um atleta que não consegue chegar ao objetivo essencial. Lembramo-nos do pouco que vivemos. Os pensamentos sempre voltam-se para os aprendizados passados. A experiência é o cerne. O medo de errarmos novamente, tira-nos o sono. Perguntas intrigantes fazem parte do cotidiano como uma criança interrogando ao progenitor o 'porque' de tudo.
A análise do que nos transformamos vem à tona feito um tiro de canhão que acerta o alvo por centenas de vezes. Chegamos a conclusão que somos a metamorfose do improvável. Somos o irreal que transformou-se no genuíno. Porque não excêntricos? Sentimo-nos mais prudentes. Estamos no ápice dos estágios de mutação. Uma borboleta com seus traços já definidos.
Percebemos e compreendemos que fazer parte desse 'aglomerado insólito' deixa-nos insanos. Vira-nos ao avesso todas às vezes quando a flecha da solidão acerta seu alvo. A cada piscar de olhos, os pensamentos ficam mais intensos. Sentimos o poder da mudança. Só não sabemos por onde começar. Traçamos o caminho a percorrer, só não conseguimos dar os primeiros passos.
Um dos piores fracassos é quando temos um caminho à frente, mas, por razões sucintas, não conseguimos trilhá-lo. Um dos atalhos é olharmos para o céu azul. Se não gostarmos do azul, podemos imaginá-lo amarelo, verde, marrom. Nossas escolhas dependem da intensidade com que vemos o mundo, como sentimo-lo e como saímos dele para o nosso exclusivamente particular e íntimo.
A solidão nos propicia essa 'saída', esse reencontro do 'eu' com a 'reflexão'. Solidão também é sinônimo de mudanças. Mistura de isolamento com aprendizado. Solidão é tão óbvio para os seres humanos que a maioria tentam burlá-lo. Tentam escondê-lo sem eficiência. Sendo inevitável para o amadurecimento que precisamos, a solidão é o amigo para as horas incertas e horas profundas de transformação.
O amor de Deus é como o vento, não posso vê-lo,
mas posso SENTI-LO...
O amor de Deus não se explica e nem se questiona,
simplesmente vivemos, sentimos e reconhecemos nas
simplicidades diárias.
O perfume das flores...
O ciclo das borboletas...
A vida que se desenvolve no útero...
Os pássaros que cantam...
A brisa roçando sua pele...
O amanhecer...
O anoitecer...
Os livramentos...
As realizações...
As vitórias...
As pessoas que cruzam nosso caminho...
Tudo tem o cuidado de DEUS, tudo tem as mãos d'Ele, não podemos ver, mas podemos sentir.
Incline seus ouvidos... abra seus olhos, observe os detalhes que estão
a sua volta, transcenda a tua alma e veja o quão bom e generoso Deus é,
pois tudo que está ao nosso redor, tem o toque d'Ele!
Portanto, meu amigo(a), levante seus olhos para o céu e sinta o amor de
Deus, lembre-se somente de um único detalhe: o amor d'Ele é tão grande e magnânimo que Ele abriu mão de seu único filho, para te libertar do pecado e garantir vida eterna a toda a humanidade.
Diariamente a vida prega peças no nosso caminho, é como se tivéssemos tentando montar um enorme quebra cabeça e quando abrimos sua caixa, as peças estão totalmente embaralhadas. Diante daquela bagunça, alguns sentem imediatamente uma vontade de desistir de montar, enquanto outros começam e ao longo vão percebendo o quanto é difícil juntar algumas peças e decidem abandonar o jogo, mas existem aqueles que conseguem enfrentar as dificuldades e mesmo cansados, não desistem.
É assim com a vida, existem peças embaralhadas no nosso destino que não conseguimos encontrar seu lugar correto e vamos montando esse quebra cabeça, deixando sempre alguns espaços abertos. E como no jogo, alguns tem uma maior resiliencia e vão até o fim com um belo sorriso no rosto. Esses eu digo que tem fé na vida, fé em si mesmo, fé nas pessoas, e fé em Deus... E são dessas doses de Fé, que precisamos para viver...
“Aprendi que pra algumas pessoas você da mais do que recebe dela.
Mais não tem problemas, ao menos sou feliz por saber que vou me doando e nesta doação eu completei alguém mais do que ela me completou. Errei muito, aprendi em dobro. Mais é melhor se sentir sempre cheia do que ser vazia! Prefiro ajudar que ter que pedir ajuda."
—By Coelhinha
“Você só pode amar alguém amando-se primeiro. Isso de que morrem se não estiver com tal pessoa...puro melodrama. O simples fato é que deveriam amar-se muito mais a si mesmo primeiro pra poder doar um pouco de si a outro alguém. E quando passam a amar só a outra pessoa. Acaba dando-se inteiramente a alguém e não sobrando nada de ti. Viver no vacuo não tem como evoluir.”
—By Coelhinha
“Bom este fim de semana primeiramente tenho muito que agradecer a Deus, veio com muita animação e muita ansiedade que nosso dia está próximo ne brujillo?
Pois bem ri muito, chorei (emoção), tamanha mudanças em tão poucos dias nos fazem refletir e ver que pra ser feliz não tem que esperar muito, que é assim mesmo. Viva intensamente cada segundo como se fosse acabar no dia de amanhã. Reflita o que está errado no seu dia a dia "HOJE". Não espera pra consertar seus erros na semana, mês ou no ano que vem porque pode que seje irreverssível. O que importa é saber aprender com cada segundo para poder utilizar nas próximas horas que vão seguindo. O tempo não para você ninguém espera. LUTE, SONHE, VIVA, DOE, AJUDE, AME. Enfim...pra eu tirar aproveito, só vou precisar de uma boa dose de animo, uma agenda e um bom pinta lábios.”
—By Coelhinha
“Carinho tenho por muitos mais "Afinidades" tenho por poucos. A questão é que eu nunca foi boa em expressar o que penso em palavras, prefiro escrever e assim poder expressar-me psicograficamente com letras que vão me induzindo e edificando meus designos de pensamentos nas ações.”
—By Coelhinha
“Muitas vezes não é só a questão de demonstrar o carinho, Amor e atenção. É necessário dizer[...]falar algumas vezes para que este sentimento fique fortificado. Eu tenho certeza que você me ama pelas suas ações, por se preocupar comigo em querer me fazer feliz. Mais ter esta certeza por complexo é como Deus que você sabe que "ELE TE AMA" imensamente, mais quando Ele mesmo diz: -Meu filho eu te amo confia em mim. Você se emociona, arrepia todo até a alma e se torna a pessoa mais forte; neste momento você é suficientemente o mais feliz do hemisfério côsmico.”
—By Coelhinha
“O palpite é uma forma de demonstrar o quanto as pessoas sabem sempre resolver a vida dos outros e na sua falta o danado do palpite. Isso porque na maioria das vezes adoram dar, mais não gostam de receber. -Mais palpite pra si próprio e deixem que os demais, que vivam a vida como a eles lhe convém.”
—By Coelhinha
“ #Fato. Não me sinto culpada em nenhum momento de estar Feliz. Já que eu desejo até ao meu inimigo toda Felicidade do mundo. Imagine às pessoas que tenho afinidades e que já amei. A elas desejo o dobro. Afinal foi assim que percebe o quanto o sentimento que eu sentia a esta pessoa no dia de hoje, é indiferente.”
—By Coelhinha
'TARDE CALMA!'
Tarde calma, exceto pelos ventos abrasivos,
abrasivo meu coração, uniforme!
O bafo instiga o fogo,
deixa um rastro vivo: incandescência!
Fito-o por alguns segundos,
brasas recantos viajam, indefinidos!
Partículas se vão, casual,
sob o vento céu: desastroso!
Partes vão se apagando,
galhos verdes, supérfluos!
Gravetos perdem vida,
algum tempo: chama perfeita!
'EU QUERIA UM SENTIDO...'
Eu apenas queria,
e chegaste mudo,
forçado.
Fitando as madrugadas insônias,
cervical.
Extravasando improbidade,
sadismo.
Trazendo frio,
calafrio,
noites febris.
Carregando obstinação,
permanecendo há períodos.
Empantufado,
vai dilatando,
no peito não cabe.
E o ar rarefeito,
já falido,
desorienta,
sinuoso,
sem abrigo.
És opaco,
no turvo teatro,
solitário.
Senhor de brasões,
porém medicante,
com seus díssonos.
Poucos te condenam,
ou conhecem.
Mas sempre aparece,
desnudo,
com natureza particular.
Sem se expor a contento,
vai deixando rastro,
lamento.
Eu queria um sentido,
sentido ridículo.
Entre aspas simples,
para deixar evidente.
Inequívoco,
como as nuvens,
que se transformam no vento.
Que fosse escasso,
nada retórico.
Pode vir sem aspas,
para deixar confuso,
mais intruso,
menos cênico.
Que me abraçasse,
aconchegante,
desesperado.
'EU FELICIDADE?'
Calor intenso,
puxada [...], telha baixa.
Criatura não conhece:
- Que sujidade!
Assembleia diária,
papos em dia:
cornagem, piadas, cachaças, religião, pescarias.
A roda é veemente,
ela sempre acontece, à tardinha,
quando se começa a ver a poeira da rua,
[feia e esquecida] abarrotando o cabelo.
Parcialmente esquecido,
o bairro todos admiram.
Ar de tranquilidade,
costume de 'sítio', todos se abraçam:
Vagabundos, padres, alcoólatras, senhoras, prostitutas!.
A vida congela,
o olhar fala[...], o mundo fala:
- Estou tracejado em dissabores!
Experiências peculiares,
vida empurrada no ombro.
Como anda a vida,
como a vida anda?
- Bem, graças a Deus, se melhorar estraga!
Fala-se de felicidade,
muitos acenam, apreciam a vida como ela é:
Orações,
fé.
Vida difícil!
Pitada de euforia.
Arco-íris nas nuvens,
temporais, chuvas.
A releitura é diária,
abraçar o primordial é primordial.
Facetas?
Nada tira o ar [felicidade],
mesmo que aparente.
Importante é levar a vida,
[atemporal].
Diagnosticada, risadas.
Aperto de mãos,
devorar o improvável.
E a vida,
ficando mais vida, a cada rodada.
'RETRATOS'
Olhares fixados na Nebulosa que dá vida. Sorrisos obscuros, talvez verdadeiros. Abraços gigantes, protetores, outros singelos. Mãos escorregadias. A meia órbita exige uma corrente que comove uma nova linguagem. A fóton miragem é sempre imitante. Assim como os vasos ornamentais, o melhor alvo tem que ser lapidado, trabalhado com as mãos. Refeito às suas indisposições.
O passado congelado. Vivificado com suas folhas sob o chão de lama. A trilha encontra-se letárgica, atônica. E os pássaros voando sob o céu fatigado? A lagoa onde reavivávamos a vida ainda resiste? Nessa outra, o violão fala diversas possibilidades: harmonias, melodias, melopeias. A 'nova criatura' reflete o nobre, o profano, a vida, a morte.
Capturando estrelas, profundezas. Em cavernas colecionando meteoros. Andando descalços. Desnudo. Confuso. Sorrindo. Algumas dizem adeus, esclerosadas com o acético do tempo. Exteriormente cabulosos, mas na alma, uma infinidade bucólica, sementes, lembranças.
Não queremos perspectivas, esboços, formas livres, abstrações ou tampouco efeitos caóticos. Queremos paraíso, Ícaro. Desvenda-nos a cada olhar turvo. Faz-nos ausente, presente, poeta, singular.
'REENCONTRO'
Serei neurastênico ao vê-la. Esguichar-me-ei pelas ventanas como um louco paralisado pelos terremotos vivos. O relógio amordaçado falará aos quatros ventos enquanto ficarei na calçada ambígua.
Afundarei silente, ruidoso tal qual um quarto escuro, exceto pelo cintilar das insônias. Descobrirei textos frágeis e não sonharei palavras. Saudarei raios, trovões, penúria, chuva, sete mares.
A luz que nascera na maternidade se tornará rupestre, corpo celeste e o escalar das montanhas será avesso. O elo, com sofreguidão, irá distanciar-se do intermitente alvo. Dizer 'adeus' sempre foi atrito, dilema. Não mais que um bocejar: desconforto!
FANTOCHES
Eu quero espaço
Senão o faço;
Traço,
Me amasso e passo!
É preciso espaço hoje e amanhã,
É preciso o jardim na praça.
E ruas com “flamboyant”.
É preciso gente com raça
Que abraça,
Que traça,
Que enlaça.
Quero espaço vital
Sem limite, sem fronteira,
Sem muro, sem porteira,
E com um vasto quintal.
Quero sair da algema,
Enfrentar o problema,
Ter a consciência limpa ao dormir,
Encarar qualquer drama.
Quero espaço na vida
Sem olhos a me seguir,
Andando a pé na avenida
Com direção de ir e vir.
Quero escrever um livro
Encucando o poder e o povo,
E se cortarem no crivo
Quero começar de novo.
Quero ativar os pés
Do peregrino cansado,
Fazê-lo ter fé novamente,
Para atender todo chamado.
Quero espaço pra acordar
A consciência que dorme,
Pôr as trombetas a tocar
Para que não se conforme.
Quero olhos e ouvidos abertos
- Um microfone com bom som –
E que a massa chegue bem perto
Para o brado de libertação.
Quero espaço para a odisseia,
Esclarecimentos pelo ar.
Humilhante não é mudar de ideia,
Humilhante é não ter idéias para mudar!
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