Textos para Refletir
“Carinho tenho por muitos mais "Afinidades" tenho por poucos. A questão é que eu nunca foi boa em expressar o que penso em palavras, prefiro escrever e assim poder expressar-me psicograficamente com letras que vão me induzindo e edificando meus designos de pensamentos nas ações.”
—By Coelhinha
“Muitas vezes não é só a questão de demonstrar o carinho, Amor e atenção. É necessário dizer[...]falar algumas vezes para que este sentimento fique fortificado. Eu tenho certeza que você me ama pelas suas ações, por se preocupar comigo em querer me fazer feliz. Mais ter esta certeza por complexo é como Deus que você sabe que "ELE TE AMA" imensamente, mais quando Ele mesmo diz: -Meu filho eu te amo confia em mim. Você se emociona, arrepia todo até a alma e se torna a pessoa mais forte; neste momento você é suficientemente o mais feliz do hemisfério côsmico.”
—By Coelhinha
“O palpite é uma forma de demonstrar o quanto as pessoas sabem sempre resolver a vida dos outros e na sua falta o danado do palpite. Isso porque na maioria das vezes adoram dar, mais não gostam de receber. -Mais palpite pra si próprio e deixem que os demais, que vivam a vida como a eles lhe convém.”
—By Coelhinha
“ #Fato. Não me sinto culpada em nenhum momento de estar Feliz. Já que eu desejo até ao meu inimigo toda Felicidade do mundo. Imagine às pessoas que tenho afinidades e que já amei. A elas desejo o dobro. Afinal foi assim que percebe o quanto o sentimento que eu sentia a esta pessoa no dia de hoje, é indiferente.”
—By Coelhinha
'TARDE CALMA!'
Tarde calma, exceto pelos ventos abrasivos,
abrasivo meu coração, uniforme!
O bafo instiga o fogo,
deixa um rastro vivo: incandescência!
Fito-o por alguns segundos,
brasas recantos viajam, indefinidos!
Partículas se vão, casual,
sob o vento céu: desastroso!
Partes vão se apagando,
galhos verdes, supérfluos!
Gravetos perdem vida,
algum tempo: chama perfeita!
'EU QUERIA UM SENTIDO...'
Eu apenas queria,
e chegaste mudo,
forçado.
Fitando as madrugadas insônias,
cervical.
Extravasando improbidade,
sadismo.
Trazendo frio,
calafrio,
noites febris.
Carregando obstinação,
permanecendo há períodos.
Empantufado,
vai dilatando,
no peito não cabe.
E o ar rarefeito,
já falido,
desorienta,
sinuoso,
sem abrigo.
És opaco,
no turvo teatro,
solitário.
Senhor de brasões,
porém medicante,
com seus díssonos.
Poucos te condenam,
ou conhecem.
Mas sempre aparece,
desnudo,
com natureza particular.
Sem se expor a contento,
vai deixando rastro,
lamento.
Eu queria um sentido,
sentido ridículo.
Entre aspas simples,
para deixar evidente.
Inequívoco,
como as nuvens,
que se transformam no vento.
Que fosse escasso,
nada retórico.
Pode vir sem aspas,
para deixar confuso,
mais intruso,
menos cênico.
Que me abraçasse,
aconchegante,
desesperado.
'EU FELICIDADE?'
Calor intenso,
puxada [...], telha baixa.
Criatura não conhece:
- Que sujidade!
Assembleia diária,
papos em dia:
cornagem, piadas, cachaças, religião, pescarias.
A roda é veemente,
ela sempre acontece, à tardinha,
quando se começa a ver a poeira da rua,
[feia e esquecida] abarrotando o cabelo.
Parcialmente esquecido,
o bairro todos admiram.
Ar de tranquilidade,
costume de 'sítio', todos se abraçam:
Vagabundos, padres, alcoólatras, senhoras, prostitutas!.
A vida congela,
o olhar fala[...], o mundo fala:
- Estou tracejado em dissabores!
Experiências peculiares,
vida empurrada no ombro.
Como anda a vida,
como a vida anda?
- Bem, graças a Deus, se melhorar estraga!
Fala-se de felicidade,
muitos acenam, apreciam a vida como ela é:
Orações,
fé.
Vida difícil!
Pitada de euforia.
Arco-íris nas nuvens,
temporais, chuvas.
A releitura é diária,
abraçar o primordial é primordial.
Facetas?
Nada tira o ar [felicidade],
mesmo que aparente.
Importante é levar a vida,
[atemporal].
Diagnosticada, risadas.
Aperto de mãos,
devorar o improvável.
E a vida,
ficando mais vida, a cada rodada.
'RETRATOS'
Olhares fixados na Nebulosa que dá vida. Sorrisos obscuros, talvez verdadeiros. Abraços gigantes, protetores, outros singelos. Mãos escorregadias. A meia órbita exige uma corrente que comove uma nova linguagem. A fóton miragem é sempre imitante. Assim como os vasos ornamentais, o melhor alvo tem que ser lapidado, trabalhado com as mãos. Refeito às suas indisposições.
O passado congelado. Vivificado com suas folhas sob o chão de lama. A trilha encontra-se letárgica, atônica. E os pássaros voando sob o céu fatigado? A lagoa onde reavivávamos a vida ainda resiste? Nessa outra, o violão fala diversas possibilidades: harmonias, melodias, melopeias. A 'nova criatura' reflete o nobre, o profano, a vida, a morte.
Capturando estrelas, profundezas. Em cavernas colecionando meteoros. Andando descalços. Desnudo. Confuso. Sorrindo. Algumas dizem adeus, esclerosadas com o acético do tempo. Exteriormente cabulosos, mas na alma, uma infinidade bucólica, sementes, lembranças.
Não queremos perspectivas, esboços, formas livres, abstrações ou tampouco efeitos caóticos. Queremos paraíso, Ícaro. Desvenda-nos a cada olhar turvo. Faz-nos ausente, presente, poeta, singular.
'REENCONTRO'
Serei neurastênico ao vê-la. Esguichar-me-ei pelas ventanas como um louco paralisado pelos terremotos vivos. O relógio amordaçado falará aos quatros ventos enquanto ficarei na calçada ambígua.
Afundarei silente, ruidoso tal qual um quarto escuro, exceto pelo cintilar das insônias. Descobrirei textos frágeis e não sonharei palavras. Saudarei raios, trovões, penúria, chuva, sete mares.
A luz que nascera na maternidade se tornará rupestre, corpo celeste e o escalar das montanhas será avesso. O elo, com sofreguidão, irá distanciar-se do intermitente alvo. Dizer 'adeus' sempre foi atrito, dilema. Não mais que um bocejar: desconforto!
FANTOCHES
Eu quero espaço
Senão o faço;
Traço,
Me amasso e passo!
É preciso espaço hoje e amanhã,
É preciso o jardim na praça.
E ruas com “flamboyant”.
É preciso gente com raça
Que abraça,
Que traça,
Que enlaça.
Quero espaço vital
Sem limite, sem fronteira,
Sem muro, sem porteira,
E com um vasto quintal.
Quero sair da algema,
Enfrentar o problema,
Ter a consciência limpa ao dormir,
Encarar qualquer drama.
Quero espaço na vida
Sem olhos a me seguir,
Andando a pé na avenida
Com direção de ir e vir.
Quero escrever um livro
Encucando o poder e o povo,
E se cortarem no crivo
Quero começar de novo.
Quero ativar os pés
Do peregrino cansado,
Fazê-lo ter fé novamente,
Para atender todo chamado.
Quero espaço pra acordar
A consciência que dorme,
Pôr as trombetas a tocar
Para que não se conforme.
Quero olhos e ouvidos abertos
- Um microfone com bom som –
E que a massa chegue bem perto
Para o brado de libertação.
Quero espaço para a odisseia,
Esclarecimentos pelo ar.
Humilhante não é mudar de ideia,
Humilhante é não ter idéias para mudar!
A MÍDIA
A mídia manipulada pela elite,
iludem pessoas a assistir,
programas de conteúdo duvidoso,
diminuindo assim o seu Q.I.
Enquanto você fica em frente a TV,
Olhando homens e mulheres rebolando,
Curtindo toda essa cultura banal,
Falsos líderes estão te enrolando.
Dizem que o que fazem, Está dentro da lei.
E você é convencido a acreditar,
Só que de hipocrisia eu já cansei,
Não podemos mais nos calar,
Mentes "espertas" controlam sua vida,
E de todas as formas manipulam você
Porque tornou-se tão alienado,
Que não consegue perceber.
Anjos da Guerra
Ferir alguém é ruim,
E o que os espera de certo não é a paz,
Um dia isso virá,
Do céu ou por terra.
Humanos ou anjos,
Ou quem quiser pensar,
No amor, na paz, outra vez.
Histórias são o que eu ouço mais,
E assim me dizem que querem paz,
Corpos sobre corpos valem mais.
E o pior que sentir essa dor,
É ouvir vozes, que ecoam, da terra,
Não choram mais,
Acham que tanto faz,
Ter que fugir da morte,
Ser forte enfim.
Não choram mais,
Acham que tanto faz,
vestirem-se de anjos,
Anjos do fim.
VIVA A VIDA
Vida que te quero viva, vida que vivo todo dia...
Talvez um dia..., vida que vivo a minha;
vida prospera vida livre, não a vida que é dos outros;
vida que eu não entendo, vida que não é minha, não sinto!
Vida minha de aprendizado infinito;
melhorando a cada dia, aperfeiçoando meu ser.
Vida dura, vida longa é a vida do meu sofrer;
purificando, evoluindo toda essência do meu ser;
Vivo à custa do que sou um dia hei de morrer;
Vida nossa, vida sua, só você pode escrever;
Vida de tantos caminhos, tantas jornadas enfim;
Vida que vivo sozinho, ou com alguém junto a mim;
Vida de hoje, melhor que ontem, pior que amanhã;
Eu vivo a minha vida.
O Inverno D'alma
Já perceberam que as nossas vidas são parecidas com as árvores, que vivem diferentes estações? Já percebeu que não podemos fugir delas? Temos que vivê-las, por mais triste que pareçam... No inverno as folhas murcham e caem completamente, os frutos não existem mais... As rajadas de vento derrubam as folhas secas e os galhos fracos e quebrados. Talvez nos pareça ser a estação mais triste do ano...
Então, recordamos das muitas vezes que Deus tem permitido que nossas vidas sejam sacudidas e golpeadas pelos vendavais, nos agitando e sacudindo para lançar fora as coisas inúteis. Parece ser uma grande perda, mas é o modo de Deus lançar fora de nossas vidas todo galho seco e fraco que já não nos serve mais.
Nos invernos de nossas vidas, nossos sonhos parecem não se realizar, nossas vontades parecem que não são as vontades de Deus e tudo nos remete a desconsolos e desesperanças. Muitos se perdem em invernos fortes, principalmente quando a neve cai para impedir que busquemos caminhos diferentes. Quando deixamos o nosso “eu” morrer é que renascemos para novas vidas e sentimos realmente o poder celeste.
Neste tempo em que vivemos O NOSSO INVERNO, tudo o que precisamos e temos que fazer é ESPERAR, tendo esperança na próxima estação que virá. Quando a primavera chegar, as árvores e a natureza sofrerão grandes transformações, voltando a dar lindas flores e frutos. Nós poderemos tocar nas flores, comer os frutos e desfrutar da nossa espera, vivendo a ação das promessas Divinas.
Senhor....
Pai todo poderoso, abençoa nossa semana que esta iniciando, dá-nos sabedoria para conduzirmos nossos dias com harmonia, dá-nos paciência para superarmos as dificuldades encontradas, dá-nos paz de espírito para caminharmos mesmo em meio as tempestades, dá-nos um bom coração, disposto a perdoar sempre que necessário, dá-nos bons olhos para podermos ver além das simples aparências, dá-nos força e fé para não fraquejarmos diante dos momentos difíceis, por fim, esteja conosco durante todas as horas e minutos de cada dia, cobre nossa casa com Teu Manto Sagrado, abençoa e ilumina nossos passos, é o que te pedimos em nome de Jesus Cristo, amém! (Priscilla Rodighiero)
Essa semana vai ser cheia de bençãos, EU CREIO!
Se você também crê, diga amém....
Eu acredito no TEMPO
Acredito que ele cura, que ele acalma, que ele nos ensina a esperar, que ele nos amadurece como pessoas. Acredito ainda, que ele traz soluções e respostas que outrora estavam "escondidas". O tempo tem o poder de colocar cada coisa no seu devido lugar. Priscilla Rodighiero
Gente feliz e gente triste. Tem gente que sorri de nervoso e gente que chora de saudade. São encontros e despedidas. São lugares que nunca fui e lugares que voltei.
É adulto virando criança, é criança tendo que se comportar como adulto. Revista daqui, revista dali...compra uma revista e dispara o alarme. É aquela voz chata da comissária de bordo anunciando o vôo, mas não era o seu. E o tempo vira o seu melhor amigo e o jeito é esperar....esperar. Faz o sinal da cruz e pede proteção a Deus. Aproveita que você vai estar mais perto dele, no céu,bem alto.
Vai com o coração cheio de saudade e cheio de esperança, sem medo dos caminhos que vai percorrer. Acho que chegou a hora de embarcar. Boa viagem.
Hoje eu decidi que não vou mais escrever. Aliás, decidi que não vou mais falar com ninguém. Decidi que vou passar pela rua e não cumprimentar ninguém, não darei mais bom dia e nem boa noite. Não darei meu lugar a nenhuma senhora idosa e nem a nenhuma grávida. Não distribuirei sorrisos falsos,nem apertos de mão e também não pedirei mais por favor nem com licença quando eu passar.
Decidi viver dentro de uma bolha onde as pessoas passarão por mim e não me verão, assim não precisarei mais falar com elas. Não quero ouvir os problemas de ninguém e muito menos dar conselhos sobre namorados ou que faculdade você deve escolher pro seu futuro. Ah, e também não quero que você me pergunte se estou bem porque todo santo dia vocês me perguntam a mesma coisa. É tudo sempre tão igual, sem mudar nada em perfeita sintonia. É como se fosse uma regra a seguir, dar bom dia, por favor, com licença e obrigada.
Por acaso seguir essas regras deixou alguém mais educado? Não, pelo contrário. As pessoas que acreditam que dar um sorriso, mesmo que seja falso, é sinônimo de simpatia está errada como a mesma pessoa que acredita que pode fazer tudo errado que depois é só ir a igreja pedir perdão aos pecados que tudo será perdoado.
As regras da “boa educação” não mudaram você para melhor. Apenas te fizeram uma pessoa mecânica que mesmo quando está sentindo uma enorme dor por dentro ou explodindo de felicidade, sempre vai seguir as regras de ser apenas sociável. Ser sociável não vai te tornar civilizado. Não adianta defender algo que julgas errado, agredindo com mil pedras na mão aquilo que te incomoda. No fundo, você sabe que aquilo que te incomoda, é porque talvez se viu naquela situação detestável que você nunca imaginou estar. Não procure ser perfeito porque você não será. Não finja ser quem você é e não julgue para não ser julgado.
Não diga que não gosta de algo só porque tem vergonha do que os outros vão pensar. Não segure o choro quando a sua vontade é de gritar e se espernear. Não finja que não é com você quando alguém te perguntar algo que você não gostaria de responder. Não seja hipócrita quando você comete o mesmo erro que a pessoa que você julga. Não cuspa pra cima, pois na maioria das vezes cai na testa. Não se vista de máscaras, porque uma hora ela pode cair. Lembre-se sempre, que você não é de ferro e que dentro de você, além de um coração, deve existir um cérebro. Aprenda a usar os dois e seja muito feliz.
Se o tempo não tem gosto, pq tão amargo?
Se não tem cor, nem forma, pq tão feio?
Se é tão rápido, pq tão lento?
Se é sempre tão preciso, pq tão perdido?
Se é o futuro, pq o presente?
Se é o passado, pq passou?
Tempo.
Quem é você afinal?
Tá roubando, ou tá me dando?
Me criando, ou me matando?
Tempo,
Não sei quem é você,
Mas você poderia ser mais legal.
'CASAMENTO'
Era magro como os arbustos secos.
Olhos turvos.
Sorriso deformado no caule.
Pele escura queimada ao sol.
Desprezível na altura.
Camisa de botões aberta acima até embaixo,
surrada.
Na parte de baixo,
vestira algo como um bermudão maior do que lhe coubera,
amarrado com uns cipós enfraquecidos.
Facão enferrujado,
andar distorcido...
Morava nas matas,
sentia-se dono.
Receoso de diálogos.
Mãos calejadas e aspecto casando.
José plantava moisaicos,
cozia na lenha molhada.
Asfixiava peixes com as mãos.
Engolia banho de rios.
Pouco insinuava na terra seca que morava.
Colhia o que lhe davam,
tinha poucos afetos...
Intacto na linha do tempo,
José não tera casamentos,
conjugou-se com as quimeras,
chapéus de palhas.
Vivera a vida acaçapado,
perdidos entre matas.
Cantando entre pássaros,
criando melodias de uma 'vista perdida'.
Lá no fundo,
não afirma ser feliz ou se a vida é um tédio.
Sabe-se que tem nome forte,
e uma ostentação no respiro,
nada cotidiano visto por fora...