Textos para Mãe Morta

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O que é uma mulher vitoriosa? É aquela que vence a batalha do dia a dia para honrar sua família, superar a opressão de um inimigo, e obter êxito em algum desafio que aos olhos de terceiros seria impossível!
É doar sem esperar retorno!
É amanhecer ao lado de um filho sem conseguir dormir vigiando a tal febre.
É desafiar seus limites no trajeto da vida em busca de levar o melhor para os seres que ama.
É acordar e agradecer pelo sol ou chuva de cada dia.
É vida que jorra do cerne do coração supremo. Mas não se deve pensar na mulher vitoriosa como um grande triunfo na vida, algo que apenas se vive uma vez, como um grande feito! E sim diariamente!
É enfrentando com amor os desafios pessoais, familiares e profissionais que se vence a batalha de cada dia. A batalha do eu, do meu, do ego e da vaidade.
A vitória pode se obter com pequenas conquistas diárias. E cada vitória tem o tamanho do seu desafio.
Vitoriosa, carinhosa, manhosa, audaciosa são características da mulher que ama e reluz! São pétalas da flor mais perfumada e rara para Deus. Não podemos viver comparando a nossa vida com a vida dos outros, as nossas vitórias com as vitórias dos outros. Cada pessoa tem uma história de vida diferente, passa por desafios e batalhas diferentes, mais fáceis ou mais difíceis. Cada mulher singularmente possui sua missão. Por isso cada mulher é única e tem um mérito diferente. Cada mulher merece a honra de ser valorizada, amada pelo que simplesmente é.
A mulher virtuosa deverá olhar sempre para o alto com fé em busca da sua melhor versão. O que para os outros pode não ser nada, para esta pode ser uma grande conquista, pois partimos de pontos diferentes na vida.
Cada um é que sabe da sua trajetória e dos obstáculos que lhe aparecem pela frente.

Pense nisso sempre que se sentir fracassada, desanimada ou derrotada. Pense nas batalhas diárias que enfrenta, e nos leões que precisa matar por dia para sobreviver. Chegar ao fim de cada dia já é uma vitória! E cada novo amanhecer é uma nova oportunidade que a vida lhe dá para vencer a si mesma e chegar ao ápice deste amor divino.

Em vez de reclamar, agradeça sempre pela chance de poder continuar lutando, vivendo e aprendendo a amar.

Faz um mês que sinto teu cheiro
Te trago em meus braços
E te alimento em meu seio
Faz um mês que o sono não tem monotonia
Ha algo novo todo dia
E a casa nunca está vazia
Faz um mês que a ansiedade terminou
Que enfim você chegou
E fez maior minha alegria
Faz um mês
Toda espera valeu a pena
Numa tarde tão serena...
Já faz um mês,
nasceu a minha Elena.

Me fez morada em seu ventre e fez de sua casa o meu lar.
Fui cordão de seu umbigo, sangue de seu sangue, no meu DNA os seus genes, na minha personalidade os seus ensinamentos.
Minhas atitudes são reflexo de seus exemplos e meu caminho resultado de seu esforço.
És alma que emana calma, és prece que enobrece...
És a fonte da energia mais límpida e do amor mais puro.
Mãe... a você minha eterna gratidão,
eu fui o seu motivo e você é a minha razão.

Porque você é um menino e eu ainda posso ser o seu remédio, mas a vida vai lhe mostrar que não sou perfeita, que tenho falhas, desvios e manias, que não possuo varinha de condão nem respostas pra tudo, que a dipirona tem propriedades maiores que minha presença, que não sou digna de ser seu espelho porque meus erros serão fatalmente identificados por você no futuro para que não os repita com seus próprios filhos.
Mas não tem importância, hoje trato de aproveitar cada segundo ao seu lado, gravando na pele a sensação de seu corpo arredondado, sua risada farta e barulhenta, o toque de suas mãozinhas no meu cabelo, seu cheiro, sua respiração profunda quando adormece. Essas são minhas relíquias, tesouros escondidos numa porção extensa do coração, consolo para os dias ruins e saudades futuras...

Olhos pequenos puxados, cor de jabuticaba,
Sorriso grande, semelhante ao dia mais belo,
Sua fala a canção mais linda e inesquecível que pude ouvir! Carinhos suaves como a pluma, seu amor, o sorvete mais gostoso em dias de calor e cobertor mais quentinho em dias frios!
Que saudade, que vazio! Tua viagem foi tão breve que nem desfrutei direito de sua companhia! Seria seu aniversário e eu não esqueci, porque Mamãe, a senhora sempre viveu em mim! Queria te abraçar e comemorar seus 40 anos.... Mas o que me maltrata são os tristes 15 de partida!😞

Não dá pra entender certas "mães" separadas...

Se o pai (que não quer ser pai) não pagar pensão ou pagar uma miséria... Ele é um pai ruim. (E é mesmo)

Mas se paga até acima do que pode (e do que cabe por lei), nunca está bom e é tido como um pai ruim, porque não paga o que a "super mãe" acha que ele deveria pagar.

Se o pai (que não quer ser pai) some, não está nem aí pro filho(a)... É um pai ruim. (E é mesmo)

Mas se ele quer, ao menos, a guarda compartilhada, pois quer - ter não só o dever como o direito de - participar ativamente do crescimento e formação do filho(a), sendo um pai que cria e não só o biológico que paga; ele é tido como ruim, porque "quer tirar" o filho(a) da mamãe-onça.

Se a madrasta (que não quer ser "boadrasta") rejeita, maltrata, abusa... Ela é ruim. (E é mesmo!!!)

Mas se ela dá atenção, carinho, auxílio, é tida como ruim também, porque "quer disputar" com a mãe ou provocá-la.

Se o filho(a) quer ficar com a mãe, logo, entende-se que é pelo amor, cuidado, proteção e carinho que ele(a) recebe da "super-mega-ultra-hiper-master-power-mãe"...

Mas se quer ficar com o pai, é por quaisquer outros motivos, exceto os mesmos; como se o pai não fosse capaz de dar tudo isso também, como se o direito de convivência fosse só da mãe, como se a criança fosse um "objeto" - de posse, propriedade, detenção e responsabilidade - de um só "dono"-genitor.

Daí essas "mães" vêm com aquele papinho de que "pai é quem cria"... Exatamente! Desde que elas (e a lei) facilitem isso... Ou então: "mãe é mãe e a criança precisa da mãe e blá blá blá"... Oras, para que serve então a figura do pai? Qual lei diz que a criança não precisa da convivência com pai?

É como se a mãe fosse um ser superior ao pai e infalível... E o pai automaticamente substituível por qualquer padrasto ou mesmo pela própria mãe que quer ser "Pãe", mas não pra custear $$, porque aí é com o pai biológico...

A verdade é que tudo nessa vida é questão de grana!
Quando estão casados, tudo bem passar dificuldades, o filho comer arroz com ovo, estudar em escola pública e não ter roupas novas todo ano. Mas quando separa, incrível como tudo isso muda! E aí do pai ser um pobre trabalhador assalariado...

Os bons pais pagam pelos maus, isso é fato! Mas tem MUITAS mães que usam seus filhos para castigarem seus ex-cônjuges, pelo fracasso de seus relacionamentos (muitas vezes devido ao seu fracasso como esposa) ou qualquer outro motivo geralmente banal que não justifica o ato, já que a criança não escolheu vir ao mundo e não tem culpa dos fracassos ou imaturidades dos adultos.
O nome disso é Alienação Parental, e isso é GRAVE, é COVARDE, monstruoso! Uma mãe dessa pode gerar inúmeros traumas ou dificuldades psicológicas-emocionais na criança, que ela levará para a vida toda e em todos os campos da sua vida.

Quer ser mãe-independente? Tudo bem! E é muito simples... Basta fazer o filho sem compromisso algum com o outro genitor e sustentar sua cria sozinha. Tem que ser "muito macho" pra isso.... Agora, se fez seu filho(a) para ter um pai, aceite que ele(a) tenha um pai, respeite a paternidade, principalmente se ele é um ótimo pai na visão de todo mundo (ainda que na sua não seja). Apenas seja mãe, se é que você pode fazer isto.

Ela orquestra
Eu?
Ah, eu sou pequena flauta
Acompanho o violino de manso

Ela rege
Ela reage
Ela sente
Ela furacão

Eu imito-a e tento aprender
Um dia equiparada estarei a ela
Mas apenas quando eu crescer

O dia, dela precisa furtar
Luz, brilho, a beleza sobrenatural do amar
Para clarear

Eu vagalume
Pirilampo
Pequeno a voar

Ela rainha
Eu princesa

Eu intenção
Ela execução com destreza

Eu confusão
Ela ordeira

Eu eu
Ela minha mãe

Porque me ensinaram tão certo e eu faço tudo sempre tão desprovido de certezas, tudo tão cheio de erros.

A gente cresce e tropeça nos nossos defeitos, escancarados pelo mundo a nossa frente. Bate, rebate.

Vocês deviam ser os mais felizes sempre. Eu queria comprar esse poder, mas sou dona apenas dos prazeres momentâneos.

Ao lado, se reclama. Longe, se lamenta.

Não é possível separar esse laço de afinidade da infância.

As lembranças me atormentam, não gosto de sentir saudades daqueles tempos...aceitar que não voltam, que morrem, que mudam.

Sentimentos mexidos. Ás vezes, eu só queria colo amassado, queijo derretido, bronca rebatida.

Síndrome de ser pequena, de ser assim, pensar que o mundo gosta de mim e sonhar que nada tem fim...até o que já teve.

Que saudades daquele tempo!

Difícil mudar, criar outra família, ser outro alguém em outro lar; coração aperta.

Saudade daquela menina na escola, tardes dormidas, e quando estava tudo bem na segurança do nosso amor.

Precisamos entender tão rápido aquilo que o tempo jamais deveria ter medido, a hora de ir.

Mamãe...
Sempre quis te orgulhar
Mas parece que tenho defeito
Não sou realista estou sempre a sonhar
E acabo não fazendo nada direito

Mas tenha certeza do meu amor
Nunca quis causar preocupação
Nem mesmo lhe causar dor
Nem se quer decepção

Estou lutando com todas minhas forças
Para te fazer se orgulhar e sorrir
E quando isso acontecer
Será o meu dia mais feliz!

Ritual de Passagem

O parto é o mais belo ritual de passagem que conheço.Um dos momentos mais doloridos e feliz da vida de uma mulher. Literalmente ela se abre para dar à luz. Nesse epifânico instante dá-se a metamorfose. Como uma borboleta rompendo o casulo, eis que a mulher se transforma em mãe.
Essa é a hora em que se rompe o invólucro protetor do feto, corta-se o cordão umbilical e faz-se o laço mais perfeito e indissolúvel que a natureza já criou. Mãe e filho nascem juntos, a vida então, se inicia pra ambos. Somente ao nos tornarmos mãe alcançamos a plenitude de ser mulher, ganhamos do Universo a responsabilidade máxima de ter uma vida sob nossos cuidados. Com essa frágil vida em nossos braços aprendemos o exercício supremo da doação e do amor incondicional.

Poema Canção Amiga

Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não me vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem ama ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.

Mãe (desnecessária)

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.
Até agora. Agora, quando minha filha de quase 18 anos começa a dar voos-solo.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser 'desnecessária' é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado,o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser 'desnecessários', nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

"Dê a quem você Ama :
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... " - Dalai Lama

DESCOMPASSO DE UMA MULHER

Me querem mãe
... e me querem fêmea.

Me fazem omissa
... e me cobram participação.

Me querem líder
... e me fazem submissa.

Me impedem de ir
... e me cobram a busca.

Me enclausuram nas prendas do lar
... e me cobram conscientização.

Me podam os movimentos
... e me querem ágil.

Me castram o desejo
... e me querem no cio.

Me inibem o canto
... e me querem música.

Me apertam o cinto
... e me cobram liberdade.

Me impõem modelos, gestos, atitudes e comportamentos
... e me querem única.

Me castram, me podam, falam e decidem por mim
... e me querem plena e absoluta.

Que descompasso!

Michael e sua irmãzinha
Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas. Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal. Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary. Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais: "Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".

Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.

Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.

Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha. "Eu quero cantar pra ela", ele dizia. A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu.

Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva. Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: "Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!"

Ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha: "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..."

Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou.

Karen encorajou Michael a continuar cantando. "Você não sabe, querida, quanto eu te amo.

Por favor, não leve o meu sol embora..." Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave.

"Continue, querido!", pediu Karen, emocionada. "Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..." O bebê começou a relaxar.

"Cante mais um pouco, Michael." A enfermeira começou a chorar. "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...Por favor, não leve o meu sol embora..."

No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.

O Woman's Day Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão". Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen chamou de milagre do amor de Deus.

NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA. O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO.

Minha avó
Marieta Cardoso Joanol

Mulher de garra, mãe, amiga, avó, bisavó, esposa...
com dedicação criou seus filhos...
os ensinou a trilhar o caminho do bem...
e seus filhos tiveram filhos, e os filhos dos filhos também...
e todos sempre terão orgulho de falar
dessa mulher, que com muita garra
lutou, contra o tempo, contra a saudade,
contra a doença, contra o cansaço dos anos..
minha avó de cabelos alvos como a neve,
trazidos com a experiência da vida,
minha avó cheia de paciência, que a todos servia...
minha avó, mulher prendada, que cozinhava, que sorria...
Esta era minha avó, um pouco Isnardi, um pouco Cardoso
e com o passar do tempo, um pouco Joanol...

Vó descanse em paz ao lado do vô.

Humildade é:
- A mãe de todas as virtudes que protege você de todas as negatividades;
- Um grande espelho para si e para os outros, um sinal de grandeza;
- O primeiro e o último passo para se tornar um anjo;
- Um imã que atrai a atenção de todos;
- A semente da unidade, pureza, honestidade, simplicidade, serenidade, realeza;
- Um espaço sem fronteiras;
- Confiança e orgulho verdadeiro;
- A maior força para curar qualquer situação;
- Uma árvore repleta de frutos.

O que eu mais amava

O que eu mais amava em você
Nem era a cor dos teus olhos
Não eram os clássicos que você tinha lido
Nada do que pensavam sobre você
Era o que eu mais amava
O que eu sentia escondia-se
Além das percepções alheias
E aparecia no terremoto que existia
Durante os nossos encontros
Nenhum lugar viu isso acontecer
Nem as ruas dessa solitária cidade
Tampouco os olhares dos nossos amigos
Ninguém soube de nada
Só as paredes arruinadas do teu quarto
E o movimento frenético do meu coração
Que eu entregava para você
Mesmo sabendo que você fingia não saber
O quanto eu te amava.

Inserida por alexandra_barcellos

O Herói
Eu tive um, mas ele não está mais entre nós
Não era jovem, não voava, não possuía nenhum superpoder
Era simples e costumava dizer que basta pouco para ser feliz
Era diferente de todos os Heróis que eu conheci
Lutou pelo seu sustento desde cedo e foi aprendiz de si mesmo
Meu Herói foi um lutador...ele não tinha medo da dor
Trabalhou, trabalhou e trabalhou
Não tinha tempo para reclamar
Desiludiu-se mais de uma vez com a política italiana
Teve câncer e três infartos
Gostava da vida, de conversar e do mundo
Aceitou-me desde o inicio do jeito que eu sou
Foi, sem dúvida, um dos meus melhores amigos
Meu Herói foi um homem que viveu de verdade.

Inserida por alexandra_barcellos

⁠Dona Maria preocupada com seu filho na vida do crime fala: “Filho, Pelo Amor de Deus”
Ele Fala: “Mãe, Cale a boca! A senhora ta ficando louca?! eu sei o que faço, eu não vou dar boi pra polícia, e quem quiser me matar, um abraço.”
É... Um outro dia, um assalto com refém, perseguição e troca de tiros com a polícia, morreu mais um irmão.
Dona Maria hoje é só tristeza
Seu filho se foi
Pra ela nada mais faz sentido
Nada mais tem beleza
O espirito do seu filho
Sua alma
Hoje tenta fazer com que ela ouça o seu arrependimento
Seu pedido de perdão
Só que agora é tarde
Ela sempre dizia “Filho, coração de mãe não se engana e a realidade é cemitério ou cana”
Ela sempre falava ”Filho, a vida do crime não! Quantos parceiros seu estão na cadeia sofrendo?!”
Mas o conselho de sua mãe
De nada adiantou
Ele ignorou seu coração
E agora só resta
O pedido
De perdão

“O Sol e a Semente”

“Do Nascer do Sol,Gerou-se o Dourado...
Do Dourado, Pintou-se um Berço...
No Berço, Repousou Uma Criança...
A Criança se fez Menina...
A Menina se fez Mulher...
A Mulher Teve Nome de Santa...
Santa Aparecida de Matos...
A Santa que era Edna...
Edna, que se deu em Pecado...
O Pecado que Virou amor...
O Amor que Gerou uma Semente...
A Semente que se fez Criança...
A Criança que não Dorme no Berço...
O Berço que Espelhou o Dourado...
O Dourado que Emana do Sol...
O Sol que um Dia Há de se Pôr...
Mais que Haverá de Renascer...
Como o Amor... Como a Mulher... Como a Criança!

Dedicado a Edna Aparecida Matos