Textos para Mãe Morta
Tirésias:
“Afirmo-te, pois: o homem que procuras há tanto tempo, por meio de ameaçadoras proclamações, sobre a morte de Laio, está aqui! Passa por estrangeiro domiciliado, mas logo se verá que é tebano de nascimento, e ele não se alegrará com essa descoberta. Ele vê, mas tornar-se-á cego; é rico, e acabará mendigando; seus passos o levarão à terra do exílio, onde tateará o solo com seu bordão. Ver-se-á, também que ele é ao mesmo tempo, irmão e pai de seus filhos, e filho e esposo da mulher que lhe deu a vida; e que profanou o leito de seu pai, a quem matara. Vai, Édipo! Pensa sobre tudo isso em teu palácio; se me convenceres de que minto, podes, então, declarar que não tenho nenhuma inspiração profética”.
(Édipo Rei)
Rugas de um Amor perfeito
Olho para o teu rosto, nele existem as marcas de uma vida. Olhar cansado e cheio de doçura, na tua boca as palavras sábias, que eu as acolhi dentro do coração. Mesmo com teus cabelos esbranquiçados é capaz de sacrificar sua vida pelos filhos e netos. Os dias passam para ti e não pode recuperá-los, são gastos em proveito dos outros do que de si mesmo. Às vezes olha para os filhos em silencio, em seu olhar nenhuma severidade, nenhuma raiva, nenhum castigo, ao contrário no teu olhar tem uma infinita compaixão, uma infinita bondade que me deixa a refletir de como estou sendo para os meus filhos. Sua voz, suas palavras cheia de doçura parece uma "morada tranquila". Tu estás sempre ofertando para os outros um pedacinho do teu tempo. Teus passos suaves e lentos não te deixa correr como antes, mas vem sempre em minha direção como se eu fosse ainda aquela pequena criança. E, quando te vejo, ombros meios caídos, corpo aos poucos curvado. Às vezes sentada em frente de casa ou num canto da sala, às vezes paralisada pela idade, pelo cansaço, esperando apenas um abraço, mesmo com as rugas de uma vida, seu rosto é expressivo, mostra o que teu coração sente, fala mansa, cada vez mais devagar nas palavras, teu olhar que é o porto que me acalma. Fico a pensar, se vou ter um pouco dessa tua sabedoria, dessa tua imensa bondade, dessa tua paz tão quieta.
Envelhecer com essa paz que tu transmite é mostrar ao mundo como se vive bondosamente.
African Syle
Roxo luxo pra começar
Trás o ouro pra embelezar
seja fio ou seja colar
e a seda azul como o mar
enfeite com sementes
ou cate o marfim
deixado indiretamente
natureza contribuindo relativamente
África mãe
African style
fabricando recordações
quebrando padrões
procura o veludo branco paz
guerra, jamais
só quero achar o linho com estampa
abastrato, prateado
meio usado, mas muito bem conservado
e a onção não pode faltar
vá buscar que vou usar
e a zebra onde vou botá?
falta uma lã
pra esquentar
meu turbante é de cânhamo
fibra boa de se relacionar
o cetim rosa pelucia chegou
estilizando o lugar
trazendo a feminilidade
que faltava na gala.
Eu queria ter ela aqui, sentadinha na minha sala.
Queria ela aqui vendo os netos crescerem, vendo eles se tornarem o que eu e ela sonhamos juntas para eles.
Queria ela aqui reclamando que coloquei sal demais na comida ou que falta açúcar no café.
Queria ela aqui fuçando nas minhas coisas e mudando tudo de lugar.
Queria apenas mais um dia, mas um segundo.
Queria ter uma plantação do perfume dela no meu jardim.
Queria ouvir novamente as bobagens que só ela dizia e que me fazia rir.
Queria sentir o cheiro, o gosto da comida que só ela sabia fazer.
Queria voltar no tempo e dizer mais uma vez.
Mãe você é a melhor Mãe do mundo.
Ah … Deus se for possível, pede para um anjo levar tudo isso para ela.
Dói...
Muito...
Cada lágrima
um
Pensamento
Uma lembrança
Momentos
Uma vida...
Cada detalhe
Deu um sentido
Uma razão
Sentimentos #incondicionais...
Um instante
Eu não estava lá
Perdoe-me
Mas o coração
Pensamentos
Estavam em
#VOCÊ!
A mulher mais
#IMPORTANTE
de toda uma vida
Eu falhei
Deveria está ao seu lado
Proteger
Cuidar de você
Eu sei que estou ai...
Em algum lugar especial
Somente eu
Estamos ligados
Inseparavelmente
Pelo Código da vida
Conexões
De
Alma
E
Sangue
#Mãe e #Filho
Declaração de Amor
A rainha
da
Minha vida
#Eternamente
#MÃE
#EU #TE #AMO
Do seu Apaixonado
Filho...
Enquanto
Como é difícil falar de missão, quando o mundo parece não ter coração, quando o amor adormece no porão e o frio do egoísmo congela a alma, porém só peço um pouco de calma, pois o bem nem por pesadelo será derrotado, enquanto no planeta Deus for amado, enquanto se crer além do possuir, enquanto o homem na fé quiser evoluir. Nunca será extinto o Altruísmo e não vai prevalecer o egocentrismo, enquanto nem que seja um se propor a somar com outro algum, enquanto houver bondade florescendo no solo, enquanto uma mãe proteger seu filho no colo. Então os sonhos levantarão da cama e a esperança reascenderá sua chama, enquanto homem e mulher estiverem unidos fazendo mais que observar seus próprios umbigos. Aberio Christe
Saudade em silêncio
Hoje a celebração é em lembrança
Da tua lacuna, forte é sua presença
Que no peito enflora em dor, lança
Que atravessa o amor, em sentença
Sinto falta neste silêncio, da aliança
Interrompida. Que a saudade lamenta
Reza, medita, e na fé, firme é a fiança
Pois, afeto de mãe não morre, ausenta!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Ei! Ficar ai triste por qual motivo?
Não se trata de mais uma decepção
Não se trata da expectativa na pessoa errada
De mais uma vez não ser ela(e)
Não foi perda de tempo
Cada erro
Cada acerto
Cada palavra declarada
Cada palavra "dissimulada"
Saboreie tudo lentamente, mas saboreie
Assim como um diamante
O coração também é lapidado
Sou grato e feliz por cada beijo conquistado
Por cada lágrima que derrubei
E pelas angústias que infelizmente no outro causei
Sabe, a vida é assim
As vezes ensinamos e demonstramos o certo
As vezes nos ensinam e mostram o errado
Uma hora lapidamos
Outra hora somos lapidados
Só os pecadores entendem o verdadeiro amor,
Mas apenas os arrependidos, os verdadeiramente arrependidos
Podem verdadeiramente se entregar
E por fim, verdadeiramente amar
Amor é a constante mutação de si mesmo
Para então encontrar no outro e em si mesmo um motivo para ser sempre igual....
BAHIA DA POESIA
Filho:
Oxente mainha,
eu obedeço a senhora,
mas num quero comê camarão não.
Mãe:
Destá,
então vá catá coquinho na praia
porque tu num tem querer não.
— Olhou para o céu,
vestido de azul e branco,
olhou para o mar,
vestido de azul e branco.
Filho:
Vixi, hoje tem baba!
— Aperreou com a bola e partiu
com a boca cheia de dente
a caminho do mar.
Indiferença...
Acordam, ainda respiram, se tem, tomam o café da manhã e, em seguida, se podem, buscam um banho.
A pé, de ônibus ou metrô enfrentam o desafio de chegar ao trabalho ou por mais um dia em busca dele continuar.
Convivem com a fome enquanto tantos, enfastiados, não sabem o que escolher.
Supermercados e restaurantes descartam comida boa todo santo dia.
A noite chega, lá se foi mais um dia, igual a tantos outros que já se foram e, indiferentes, seguimos.
Não nos importamos mais, estamos nos deixando envolver pela indiferença.
Alguém, sem alarde e como sempre, prestando atenção, oferece um prato à mãe e seu filho que, constrangidos, agradecem e procuram um canto, escondidos saciam a fome de horas.
Erros e acertos fazem parte de quem tenta realizar, não há certezas, a não ser a finitude que, dia-a-dia, se aproxima e com ela a paz do que se realizou ou se arriscou a fazer ou, pior, sequer saber que não se fez nada.
Ouça as melodias...
Desde pequeno brincava com seus amiguinhos invisíveis e com eles dividia os poucos brinquedos que possuía, eram de madeira, já os pintara várias vezes, ria alto e como se divertia.
Os pais acabaram se acostumando com essas companhias e achavam que com a idade isso passaria, e, com o correr dos anos os brinquedos foram ficaram de lado, já não recebiam muita atenção.
As conversas com seus amigos imaginários não eram mais tão frequentes, vez ou outra parecia que ele só ouvia e acenava com a cabeça, ora sim ora não.
Já adolescente ficava horas em silencio debaixo da velha goiabeira no meio do quintal.
Lá se achegava, deitava no chão e ficava em silêncio, dava para sentir que ele estava longe dali, bastava atentar para o seu olhar, distante e sereno, todos os dias passava um tempo por lá.
Filho único ajudava a mãe nos afazeres da casa e sempre que ela pedia corria até a mercearia para buscar um pouco de tudo, arroz, feijão, café, açúcar, farinha, naquele tempo quase tudo era vendido a granel, até o óleo era tirado na hora de um latão, o dono, um senhor já com certa idade, girava uma manivela e num instantinho o litro de óleo se enchia, não pagava a conta na hora, tudo era anotado numa caderneta e antes de ir embora, ouvia mais uma vez:
- ô piá, continuas a falar sozinho? E dava risada, não fazia por mal e ele não ligava, nunca se incomodara com as brincadeiras dos poucos amigos da vila.
Ao completar dezoito anos ia para a cidade grande, moraria com tios e precisava arranjar trabalho e, se possível, continuar os estudos.
Chegado o dia, os pais repetiram algumas vezes mais todas as recomendações e quando a mãe com ele estava sozinho, perguntou-lhe – meu filho, nunca falei nada nestes anos todos, com quem você brincava e conversava tanto e depois isso parou e você ficava quieto debaixo da goiabeira?
Segurando entre as mãos o rosto de sua mãe, ambos com olhos marejados, disse:
Minha mãe querida, obrigado por todo amparo e ajuda, aprendi muitas lições, visitei lugares distantes, uns diferentes dos outros, conheci muitos amigos mais, agora, para onde estou indo, por lá já estive, fique tranquila, nunca estarei sozinho, sei que tenho algo a fazer, não sei muito bem o que é, mas estou certo, chegará a hora.
Lembra quando a senhora ficou muito doente e o pai não sabia o que fazer? Meus amigos me tranquilizaram, a senhora ficaria boa e não mais sofreria.
Sei que enfrentarei dificuldades e que a vida não será tão tranquila como a que tive aqui, meus amigos estão me dizendo:
- tenha calma, as viagens cessarão por um tempo, mas continue a ouvir as melodias...
Ana Julia...
Ana Júlia já percebera em seu corpo alguns sinais do tempo, as mulheres são mais atentas, normalmente cuidam-se mais, mas suas mãos evidenciavam o que os afazeres de todos os dias vinham adiando, ter a consciência de que anos se passaram.
Sem saber ainda porque, em plena manhã de domingo, esse olhar mais atento para essa parte de seu corpo fez com que pensasse em como estava sua vida frente aos planos de sua juventude, quando imaginava para si um mundo sem limites e uma certeza de que poderia ser e fazer o que quisesse de sua vida.
Estava só, o esposo e as três filhas, jovens adultas, haviam saído para fazer algumas compras necessárias para uma pequena viagem de fim de semana numa casa de campo cedida por amigos.
Um pouco confusa com essa inquietação aparentemente sem motivo buscou em uma gaveta da cômoda uma delicada caixa de música, cuidadosamente guardada, ainda envolvida em tecido aveludado.
Mesmo sem acionar o mecanismo daquele relicário ouvia a suave música a tocar, lágrimas e uma intensa tristeza a envolveram no mesmo ambiente onde crescera e presenciara a lenta agonia de seu pai, época em que a tuberculose assombrava as famílias.
Nunca o perdoara pela vida boêmia e descuidada que o afetara e também à toda família, só não ficaram sem um teto porque a casa era fruto de herança de sua mãe, que mantinha o básico lavando, passando e costurando roupas para famílias de posse das redondezas, logo que aprendera Ana Julia também participava desse ofício.
O que mais a incomodava naquela época era a postura de sua mãe que, em muitas das noites que passara acordada preocupada com o marido, ficava em oração sem reclamar e de onde se abastecia de toda a energia de que precisava para continuar.
Ana Julia ainda mantinha vivas as lembranças das várias madrugadas quando, acordada e envergonhada, ouvia o pai entoar músicas ininteligíveis, enquanto era uma vez mais carregado pelos amigos da noite casa adentro, com as vestes sujas e cheiro forte de bebida, Ana Julia, observara incontáveis vezes daquele quarto sua mãe, gentil e resignada, o acolher e o acomodar como podia no surrado sofá da sala.
Durante anos e inúmeras noites em que a mesma cena se repetia sua mãe com o passar dos anos adoecera, e, enquanto seu pai estivera vivo, ela, com o que lhe restava de forças, dele cuidava sem reclamar.
Logo após o falecimento de seu pai sua mãe também se despediu de sua vida de entrega e amor, em seu leito Ana Julia a questionara uma única vez, porque permitira tanto sofrimento e humilhação sem reagir ou reclamar, em resposta ouvira, “sempre soube que você esperava uma reação minha, me perdoe, chegará o dia em que você entenderá”.
Ana Julia buscava ainda a compreensão de tanta abnegação, doação e amor em meio à doença, restrições e vergonha ao longo de tantos anos com o consequente afastamento da maioria dos familiares e amigos.
Finda em sua mente a música suave e delicada, com mais atenção olhava para a caixa de música e relia uma frase por seu pai gravada, “Meu amor me perdoe por todo o sofrimento que te causarei”.
Sua mãe fizera uma escolha consciente, sabendo o que enfrentaria na vida ao lado do companheiro que amava.
Iguais à ela quantas pessoas mais possuem essa força que, para quem está de fora observando sem compreender, beira à loucura, à baixa autoestima e ausência de amor-próprio?
Ana Julia, logo após a morte de sua mãe, decidira que não repetiria aquela história e hoje ainda busca a sua resposta, “...chegará o dia em que você entenderá”.
Rodrigo Frigato
Você é muito mais que presença. Muito mais que qualquer palavra bonita possa expressar. Está além de todas as forças e energias que me impulsionam. Você é o que há de mais puro e intenso vibrando dentro de mim
Você é uma aura de intensa luz que me envolve por completo. Um milagre abençoado pelos deuses e forças soberanas do Universo. Uma lírica de tudo que há de mais perfeito no mundo da poesia. Muito mais que um pedaço de mim, você é a vida que dá vida. O coração que pulsa fora que mim.
Minha Rainha
Serena, Bondosa e Contagiante
Minha única razão de viver
Amo com todas as forças
alguém que eu nunca vou esquecer
Não existe palavras que possam expressar o que eu sinto
Não há um só segundo da minha vida que eu não pense nela
Uma Guerreira, exemplo de pessoa
Batalha todos os dias, não vivo sem ela
Eu sem ela não sou ninguém
Eu com ela sou tudo
Ela é o ar que eu respiro
Ela faz ter sentido cada batida do meu coração
Quando penso que um dia poderemos nos afastar um do outro
Meu peito aperta, fico triste e tudo se torna um vazio
Essa declaração é pra pessoa mais importante da minha vida
Minha mãe, Waldinete, Minha Vida, Um Exemplo de ser humano... Te Amo Vida
Mamãe
E lá estava eu, sem saber que eu era eu, nos pensamentos mais positivos dela. Ainda não tinha alcançado o tamanho de um feijão e lá estava ela, torcendo pra natureza conspirar ao meu favor.
E tudo cresce, muda de cá e muda de lá. Estava ela, confortável ou não, me esperando.
E que encontro! Tava tão feliz que nem chorei. Fui colocada imediatamente no seu colo e me aconcheguei.
É ela que me nutri, primeiro por um cordão, depois com o leitinho fabricação própria, papinhas, comidas e para sempre, por ter ela em mim e eu sempre com ela.
Me ensinou a andar e a levantar, principalmente a levantar. Levantar e dançar.
Foi meu primeiro motivo para sorrir e quem me encoraja a continuar sorrindo. Sorriso largo, sem porém.
Ela, minha mãe e eu, sua filha.
Não consigo imaginar diplomação melhor.
É amor... Dela por mim e infinitamente, meu por ela.
Agradeço muito por ela ser ela e ser minha mãe.
Por torcer desde o primeiro segundo que soube que eu estava nela.
LÁ ESTÁ VOCÊ
No transcurso dos nossos dias
Lá está você
Vestida de branco
Cabelos ao vento, linda demais
Lá está você
Entre choro e alegria
Entre uma saudade e outra saudade
Lá está você
Na natureza, no céu
No meu coração, na minha vida
Lá está você
Não importa a distância
Se é nessa ou em outra dimensão
Lá está você
Tão doce, tão meiga
Tão bonita, tão mulher
Tão minha, tão nossa
Tão perfeita
Lá está você
Mesmo não existindo a alegria
Existindo a tristeza, o abandono
Existindo a lágrima...
Mesmo sem você está aqui
Ainda existe o sorriso, ainda existe o amor
Ainda te amamos, ainda te amo...mãe!
Eu sinto saudade de cada momento, de cada palavra, de cada gesto contigo. Cada memória tua que fazia-me lembrar, me segurou em teus braços tão firmemente com um olhar daqueles de amor à primeira vista, aquele olhar de que não poderia colocar algo mais maravilhoso no mundo. E foram-se meses de colo, meses de noites perdidas, meses de alegrias e a cada ano que passava você dizia "mas passou tão rápido que nem a aproveitei". E passavam-se anos, 2 anos, 5 anos, mas parecia que cada momento trazia a você a melhor sensação do mundo. Meu primeiro dia na escola, minha primeira palavra, meu primeiro sorriso e até mesmo a minha primeira fraturação. O tempo só passava e eu crescia e não percebia que ter você era tudo que eu precisava pra ser feliz. Chegando na fase dos problemas e tudo isso estava longe, você num canto e eu no outro. Mas sabe, hoje em dia eu só quero lembrar das coisas boas. Cada passeio, cada carinho, cada dia em que eu estava doente e você me tratava como princesa, não me deixou faltar nada nunca, nunca passei fome, nunca necessitei de ajuda, nunca repeti de ano, nunca me decepcionei com alguém pois você me ensinou "confie somente em mim". Nunca desrespeitei o próximo, porque você me ensinou o valor que o amor tem, o valor de que o amor acaba com a guerra. Você me ensinou a amar.
Então nesses anos tudo mudou e a distância só me prejudicou. Mas passamos mais 1 mês unidas em uma casa temporariamente, mas foi o suficiente para eu me sentir bem. Ano novo veio com muitas novas emoções, então eu descobri que deveria perder o medo do que eu mais tinha para mostrar que o amor supera tudo, não se cabe nesse texto o contexto da história, eu não vou expor isso, mas foi uma batalha para mim e mesmo assim eu não consegui. Mas eu sei que quando olhava pra mim, tudo mudava, tudo que importava era nós. Mas então o melhor veio, eu não precisei mais perder esse medo para demonstrar o quanto eras importante pra mim. E sim, aqui estava você, tão perto de mim, metros de distância, talvez um quilômetro, mas nada que minhas pernas não podiam alcançar. Eu juro a você que a cada dia e a cada momento que eu entrava por aquela porta e via aquele seu sorriso em me ver, ah, eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo. Então eu pude ter seus carinhos novamente só que quem cuidava de alguém dessa vez era eu, só que você sempre teimosa, não aceitou isso.
Eu queria saber exatamente se a culpa foi minha, ou o porquê de você ter desistido de tudo. No começo eu não aceitei, pois eu pensei que tinha desistido de mim, desistido de ver o que sua princesa se tornaria um dia. "Bióloga? Cantora? Engenheira? Você tem muitos sonhos e precisa fazer a sua escolha, quero ver você formada com um sorriso no rosto e virar pra sua rainha e dizer 'eu consegui'."
Infelizmente não será possível ver isso de pertinho, não é? Mas não foi porque desistiu de mim, hoje em dia eu entendo isso.
O que realmente aconteceu? O que a vida fez com você? O que era preciso fazer para tudo voltar ao normal?
Essa é a vida, retira de nós nosso porto seguro para nos testar, para ver até onde nós conseguimos ir. Mas você pensa que eu desisti? Não, eu estou aqui. Por mim? Não, por aquilo que você sempre sonhou que eu seria um dia e SEREI, Uma mulher independente centrada em seus sonhos, o que traria orgulho a você.
Eu nunca vou desistir de trazer a tua felicidade mesmo que eu não possa a ver, eu sei que você sentirá orgulho de mim por onde quer que esteja, e que na verdade sua moradia sempre será dois terços do meu coração, tomando a maior parte do meu peito com toda essa paixão e amor e razão da minha vida. É apenas saudades, mas o tipo de saudade que aperta e não nos deixa relaxar, não nos abandona jamais, porque acima de tudo, a saudade me faz jus a tua presença aqui. É essa saudade. Eu sinto saudade. E sim, eu sinto saudade de você mãe, eterna rainha.
A espera limpa!
A noite vou me deitar para com você me encontrar.
Entre sonhos e sensações meu coração se enche de emoções.
Espero na fé e na dor, que mais limpa eu possa ficar.
Suas águas claras enfeitam o seu lar e com a força do pensamento é lá que vou me encontrar.
Energia que gera a ação da criação, no meu coração se faz despertar.
Doce ao criar, agridoce ao defender, os seus jamais serão condenados, mas sim, educados.
Espada certeira, no peito guerreira, coroa do sacramentando de rainha encantada.
Canto de um choro alegre que com os pelos da pele se faz escutar.
Com seus feitiços me faz menina, para seus mistérios revelar.
Limpando a casa continuo a te esperar, pois meu peito sim é o seu segundo lar.
Título: MEDO
Para que tanta preocupação?
Hoje entendo e não foi em vão.
Amor estranho! Por que amar alguém que te contraria?
Hoje eu descobri seus medos, nossa, isso me arrepia!
Agora analiso a sua idade,
Só de pensar nisso sinto pusilanimidade,
Faço contas tentando enxergar a realidade,
Porém o único resultado que eu aceito é: Eternidade.
Se você soubesse do temor que tenho quando penso em te perder,
Com certeza você se cuidaria mais para não adoecer.
Acho que estou sendo egoísta em não aceitar que tu possas partir,
Filho sem mãe, não deveria existir!
Autor: Filho (Nélio Joaquim)
Apelo á Paz :
Desde de que nos conhecemos por humanos , a violência , a morte, as desigualdade nos perseguem por toda a nossa historia , nós se esquecemos daquele primeiro ser humano , mãe geratriz de toda a raça humana de quem todos descendemos , raça esta que se separou em diversas nações e estados , adicionamos o ódio e o preconceito aos nossos corações , somos capazes de desprezar o outro , nosso irmão com quem compartilhamos o mesmo DNA herdado daquela nossa primeira mãe que amamentou , alimentou e cuidou de seus filhos e estes geraram mais e mais pessoas , diante as centenas de gerações que se seguiram até você ser concebido a vida , somos todos filhos da mesma Terra , do mesmo sangue , da mesma luz e do mesmo amor.