Textos para Jovens e Adultos
O Voo Icárico de Talentos Promissores: Um Alerta à Nova Geração
Em todo canto, ecoam histórias de ascensões fulgurantes - jovens talentosos catapultados a alturas vertiginosas em suas carreiras por um mentor visionário. Esses protegidos, muitas vezes apelidados de “meninos de ouro”, tornam-se a encarnação viva do sucesso instantâneo, símbolos de um meteoro em plena ascensão. Seus caminhos são invejados, suas histórias, contadas como lendas.
Contudo, o reverso desse brilho deslumbrante é um tema raramente explorado, um cenário onde estrelas ascendentes enfrentam uma queda abrupta e devastadora. A saída do mentor que os alçou às alturas pode desencadear uma reavaliação sob um novo olhar, menos favorável, que frequentemente culmina em demissões e uma busca penosa por reafirmação no mercado.
Essa é a jornada não contada, o outro lado de um sucesso que, em alguns casos, revela-se efêmero. A cada semana, cruzo com histórias de profissionais que vivenciaram esse despencar dos céus, marcados pela desilusão e pela luta para se reconstruírem em um terreno que, de repente, parece desconhecido.
Para aqueles outrora no ápice, a realidade pós-queda é um terreno inóspito. O status e a conta bancária que só aumentavam tornam-se memórias distantes. O impacto emocional é profundo, arrastando consigo a autoestima que, dia após dia, desvanece-se como fumaça.
Mas dessas histórias sombrias, brotam ensinamentos vitais. É fundamental reconhecer que somos mais do que as posições que ocupamos - elas são transitórias, capazes de mudar no próximo sopro do destino. A verdadeira essência reside em quem somos e no valor intrínseco que carregamos, independente de títulos ou reconhecimentos.
Aos jovens profissionais, fica o aviso: construam sua jornada com paciência e integridade. A pressa em escalar pode levar a um crescimento desequilibrado, onde a experiência não acompanha o título. Aceitar propostas que superestimam seu valor pode parecer tentador, mas é preciso estar ciente de que se trata de um jogo de riscos. O verdadeiro desafio não é alcançar o pico rapidamente, mas sustentar-se nele com solidez e sabedoria. E lembrem-se, a verdadeira grandeza é forjada não na velocidade da ascensão, mas na resiliência e na capacidade de aprender com cada etapa da jornada.
Irei contar agora através dos meus versos um romance atípico com um desfecho muito peculiar, desta vez, um que aconteceu nesta realidade, fora de um livro, a história entre dois jovens que se conheceram e desde o começo, perceberam uma afinidade aprazível, então, conversaram por vários momentos sobre diversos assuntos, sonhos, desejos, compartilharam até mesmo a simplicidade de seus cotidianos, alguns receios, vitórias, entraves.
Provavelmente, eles se imaginavam convivendo, juntos pessoalmente em muitos encontros, beijos, palavras, outras formas de afetos, boas risadas, cada vez mais próximos, penso que bastava um pensar no outro para acelerar seus corações, para ficarem com aquele sorriso bobo, sem tantas cobranças, explicações, de um jeito espontâneo, bastante caloroso, emoções intensas, imaginações regradas ao entusiasmo, ocasiões libertas, repletas de significados.
Tudo isso ocorreu durante meses, parecia que estavam apenas desfrutando do início de algo maravilhoso, ambos felizes, ansiosos, orando para ficarem finalmente lado a lado, vivenciando na prática uma rica reciprocidade, apaixonados sem nenhum tipo de impedimento, abençoados diante de muitos motivos de mútuos contentamentos, seus corpos e espíritos maravilhados, muitas cenas preenchidas de romantismo, que dariam numerosas páginas com uma amabilidade imprescindível.
Mas como dizem em certos casos, "Era bom demais para ser verdade", pois além de outros empecilhos, suas famílias não se gostavam devido a uma briga do passado, cujos efeitos que ainda perduravam, a vida e mais uma das suas desagradáveis surpresas, por isso que se consideravam uma espécie de Romeu e Julieta, porém, sem a parte trágica, ou seja, nada de veneno e nem de adaga, estes tinham o mínimo de bom senso, pensavam nas consequências e não estavam dispostos a pagar o preço.
Mesmo com estas diferenças, a comparação com os personagens de Shakespeare continua fazendo sentindo, considerando a similaridade inegável, o conflito familiar sendo o principal empecilho entre dois jovens apaixonados no início de uma linda história, só que antes que a paixão ganhasse mais cores, força, forma e se tornasse em amor, decidiram que seria melhor para ambos seguirem caminhos diferentes, cientes de que nada foi vão, estavam sendo prudentes, tiveram uma madura compreensão, assim, atipicamente, a razão venceu a paixão.
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À medida que desemburramos com o tempo, substituímos o viço da mocidade pela autenticidade das marcas de expressão.
Descobrimos uma riqueza que nenhum dinheiro pode comprar, o processo extraordinário em que você se torna a pessoa que sempre deveria ter sido.
Aí passamos a invejar o vigor dos jovens, e percebemos que os mancebos não estão preocupados com a nossa austeridade. Eis que surge mais um esculacho da vida: uns conhecem o que perderam, outros desconhecem o que lhes falta.
Ainda posso trocar a inveja pela consciência de perceber este movimento tão natural.
Adolescência é uma coisa engraçada
Isso, pra não dizer outra palavra
Você olha, sente e se adapta
Isso mesmo, nada se destaca
Que saudade de pirraça
Eu queria escrever uma coisa bonita
Daquelas que dá gosto de ler só pela escrita
Com pensamentos coerentes e no lugar
Mas isso fica dificil quando minha mente
Não consegue parar
alinhar....
respirar......
concentrar......
“Tá tudo acelerado na verdade
Oi de novo ansiedade.
Coração disparou comecei a tremer,
Por que não consigo respirar?
Meu Deus, é agora que você vai me levar?
Pessoas querem ficar à vontade
De pouco a pouco vão tirando a bandagem
Será que vao ficar quando verem a verdade?
As bagagens viram ancoras,
E não é daquela pra te manter no lugar,
Sim, é daquela pra te afundar
Adolescência é uma droga, e tá cada vez mais difícil de continuar
Não Remova os Marcos Antigos.
Provérbios 22.28: Não removas os marcos antigos que puseram teus pais.
Para nascer precisamos de: 02 Pais; 04 Avós; 08 Bisavós; 16 Trisavós; 32 Tetravós; 64 Pentavós; 128 Hexavós; 256 Heptavós; 512 Oitavós; 1024 Eneavós; 2048 Decavós. Somando as últimas 11 gerações foram necessários 4.094 ANCESTRAIS, tudo isso em aproximadamente 300 anos antes que eu ou você nascermos!
Pare e reflita por um instante... De onde eles vieram? Quantas dificuldades passaram? Quantas guerras viveram? Quantas instabilidades sobreviveram os nossos antepassados? Eles nos deixaram um legado, pois toda estrutura que estamos nos movendo hoje foram deixadas por eles. Se estamos aqui, bem ou mal é graças a tudo o que cada um deles passou e construiu.
Os marcos são referências para as futuras gerações; um marco antigo não deve ser levado para próxima geração, mas ele também não pode ser arrancado pela próxima geração. O marco antigo fica fincado para orientar a próxima geração. O marco serve como aferidor de novidades, um filtro para que as próximas gerações façam comparações com as novidades que estão chegando.
Qualquer novidade que rompe com a história, rompe com a tradição e faz com que a nova geração fique desconectada com a geração passada, perdendo a identidade histórica não é de Deus! Você gostaria que alguém apagasse os nomes de seus pais ou da sua família? Que alguém acabasse com seu sobrenome?
Juízes 2.8-12: Faleceu Josué, filho de Num, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos; sepultaram-no no limite da sua herança, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, ao norte do monte Gaás. Foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor; pois serviram aos baalins. Deixaram o Senhor, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito...
Isso é o que acontece com uma geração desconectada com sua história e antepassados. Um povo sem marcos antigos, sem referenciais, sem antepassados, sem memoria e sem tradição é um povo sem identidade.
Se nós estamos aqui hoje é porque alguém antes de nós trabalhou, pregou, evangelizou, estudou, fabricou, construiu, pagou um preço.
1º Reis 4.24 diz que Salomão tinha paz por todos os lados; mas porque ele teve paz por todos os lados? Porque seu reinado foi de paz e prosperidade?
1º Reis 5.3-4 diz que Davi venceu todas as guerras e entregou o reino em paz para Salomão.
Salomão só teve tempo para fazer tudo que fez porque seu pai Davi venceu todos os inimigos!
Êxodo 3.6: Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó...
Deus não é Deus de um homem e nem de um tempo, mas um Deus de gerações. O que Deus estava dizendo para Moisés nessa passagem era: “Moisés, antes de falar ou fazer alguma coisa por meio de você eu já falava e fazia com Abraão, Isaque e Jacó”. O problema de algumas pessoas dessa geração é achar que Deus só começou a falar agora, se mover agora, fazer agora, revelar agora. Deus já falava e fazia antes de nascermos, Ele já falava e fazia com a geração passada e vai ser assim até o grande dia.
As gerações passadas não devem impedir as novas gerações de estabelecer marcos novos, e as novas gerações não devem remover os marcos antigos. Elas são elos uma da outra. Se removermos os marcos antigos corremos o risco de perder a nossa história passada, e um povo sem passado é um povo sem história. Se também impedirmos os marcos novos de fazerem história, corremos o risco de sermos um povo sem futuro, sem descendência, sem filhos.
Qual a solução? Joel 2.28: E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Os anciões tem que sonhar com os jovens e os jovens precisam ter visões com os anciões. Um dos grandes erros hoje na igreja é que os jovens que estão chegando querem arrancar os anciões do púlpito com a desculpa que Deus está levantando uma nova geração; Mas é a geração dos anciões que deve passar o bastão para a próxima geração. Os anciões não podem impedir os jovens de terem visões, de subirem no púlpito, porque a obra que Deus começou não pode parar nos anciões; como Moises e Elias o bastão precisa ser passado para os jovens, para a nova geração. Anciões precisam sonhar com os jovens, a próxima geração; e os jovens precisam ter visões, honrar os anciões.
A nova geração deve respeitar os anciões da igreja e a geração antiga deve motivar os jovens, pois marcos antigos e marcos novos devem andar juntos.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Eu posso ser criança, mas mais madura que alguns adultos. Posso ter poucos anos de vida mas já passei por muitas situações difíceis que tive de resolver, de quantas vezes me machuquei por pessoas idiotas, quantas vezes já caíram lagrimas por pessoas que não mereciam. Pois é fazer o que já sou nova e tenho mais histórias que algumas pessoas mais velhas que eu!
Quando nos tornamos adultos, a grande saudade que temos é de quando eramos crianças, e que soprar a vela era realizar desejos, que felicidade se resume estar dentro dos braços de alguém, e ai quando crescemos, quando completamos 34 anos ou mais, queremos apenas ser acordados com um beijo de feliz aniversário, abrir os olhos, e vê que o tempo ainda não passou.
Criança, e aqueles sábios adultos que guardam uma eterna criança dentro de si: você é divinamente especial, hoje, amanhã e cada dia que você viver e que esses dias sejam propósitos de Deus, e que Deus sempre reserve uma suave surpresa, que sua vida seja repleta de beleza, que você seja viciado em sorrir... nada de lágrimas, só alegrias, gotinhas de bênçãos derramadas a cada dia, que o amor seja o seu preferido alimento , a leveza, seja te servida como sobremesa e que sua bebida favorita, sejam as doces palavras que a vida te proferir.
Cansada de ver a maldade dos adultos mal educados e crianças infelizes crescendo em meio a esses adultos. A falta de Amor dessas crianças não as tornarão apenas em adultos mal educados, mas sim em monstros da sociedade que iremos ter que engolir e administrar, até que a mudança de consciência aconteça.
Homens e mulheres adultos, tem sim que cuidarem do seu corpo, sua aparência, saúde, também da parte financeira. sem tornar-se escravo do trabalho ou moda.. Mas temos que nos torna belos não só no visual para impressionar ou conquistar e ter a falsa ilusão de poder, mas belos em comportamento, nas palavras, na sabedoria, no amor ao próximo, na simplicidade e respeito, e uma receita infalível é sermos menos egoístas, narcisistas, avarentos e preconceituosos e nos tornarmos bonitos mas com a simplicidade e eficiência de quem usa a sabedoria que provém de Deus, demonstrando que dentro de nós bate sim um coração humano e com essência divina.
Quando adultos nós entendemos a vida que levamos quando crianças, as preocupações que nunca tivemos, as tristezas vinda de dificuldades uma atrás da outra nós simplesmente queríamos nós tornarmos adultos por que achávamos que séria um máximo fazer o que quisessemos, mas aí crescemos passamos por coisas que às vezes ficam irreparáveis e então desejamos voltar a ser criança para não ter preocupação, uma vida ou não de dificuldades em qualquer momento passaremos por isso ou já passamos desejar a ser criança, eu digo que podemos preservar bem aquela criança que uma vez existiu e existe dentro de cada um de nós basta sempre pegar uma vez ao mês e fazer algo que você amava fazer quando criança para assim pôder preservar um pouco que resta de quem foi, fazendo isto você se tornará uma pessoa um pouco mais feliz e descansada das coisas mundanas da vida adulta!
Levo a vida de uma leve maneira não deixo essa besteira de que adultos precisam ser sérios e não podem brincar, a vida é um jogo e pra esse jogo eu preciso alegria por que tem horas em que a tristeza tenta da game over mas o poder mais forte é daquele que sabe perder mas que também sabe ganhar que saibam sorrir e que saiba abaixar a cabeça e se erguer sem pisar!
Precisamos de pai e de mãe até quando adultos. Sua presença e apoio podem parecer menos essenciais com o correr do tempo, mas com eles, se relação for boa, somos mais completos – e para isso não há idade. Morta minha velha mãe, quando eu tinha mais de sessenta anos, dei-me conta que não tinha mais a quem chamar de “mãe” e foi uma dor estranha. Algo tinha mudado na minha condição. Eu nunca mais seria a mesma.
Com o passar dos anos e quando adultos deixamos de lado o olhar infantil e nos tornamos pessoas com a “visão perfeita” que nada vê. No entanto, ao transformar o nosso olhar numa linda caixa de brinquedos e não apenas numa ferramenta de apenas ver, desfrutamos de um mundo diferente, brincamos com o que vemos, olhamos pelo prazer de olhar e vivemos intensamente cada detalhe.
Precisamos de um tempo para deixar de ser adultos, para amar como as crianças, se emocionar com as coisas mais simples e ver em seus olhos o bonito do céu, o doce da terra , a natureza gritando à vida, amar como se o mundo fosse o quintal de casa e o mais triste fosse perder o programa preferido, deixemos nossa absurda vida por um instante e pensemos que não crescemos e que ainda podemos brincar como a Criança que fomos antes.
Nos tornamos adultos, quando percebemos que Cronos é apenas uma analogia ao bicho papão do imaginário infantil ! Ai passamos a entender que o tempo não passa e que nós somos os seus senhores, passando por ele e moldando-o da forma que a vida, nossa cúmplice, sugere! Ai então percebemos, que indiferentes a aparência externa e aos cegos de alma, podemos ter a idade que quisermos, voltando e nos adiantando no que se convencionou chamarmos de passado e futuro! Pois o que o Mestre falou:" O homem está onde está o seu coração" é mais uma de Suas grandes verdades e pode comprová-la, aquele que deixou de olhar apenas na horizontal...e mais: Quado tu "vais" ao futuro com tuas emoções, estarás indo com o poder de deixar "lá" em estado latente, o que fará parte de ti, quando lá tu chegares!
Pra a vida ter sentido. Nós deveríamos nascer crianças, crescer pré-adolescentes e morrer adultos. Deveríamos nos preocupar menos, pensar mais, falar menos, analisar mais, discriminar menos, tentar superar os defeitos em vez de ficar auto punindo-se, aumentar as qualidades, adquirir inteligência quando não se tem beleza, tentar ter uma vida saudável para possuir a beleza que todos desejam ter sem nunca ultrapassar as regras do corpo e da psique, sorrir nas horas tristes, chorar nas horas alegres, gritar quando se tem vontade, perguntar quando está curioso, seguir a intuição para chegar a um caminho em que Deus queria mostrar através de outros métodos, dizer menos o que Deus deve fazer aprender a aceitar mais as linhas tortas da vida, contemplar mais a natureza, observar que as estrelas são iguais as personalidades de pessoas nós olhamos achamos umas mais atraentes do que as outras e nos identificamos com aquelas em que achamos parecidas conosco. E para chegar a todas essas bênçãos para morrermos adultos deveríamos começar a mudança quando todos nós queremos nos unir e sempre levar em mente que no fim encontraremos nosso próprio destino
Um lugar mágico para crianças e que poucos adultos dão algum valor é uma oficina. Porque não se trata apenas de veiculos e graxa. É um lugar onde você pode consertar aquilo que esta quebrado. Se todas as pessoas tivessem um lugar para consertar aquilo que se quebrou por algum motivo, a feicidade seria encontrada facilmete nos olhos de todas as pessoas. Porque boa parte da tristeza existente no undo vem por algum sentimento quebrado. Uma amizade que se acabou por brigas, um ente querido que se foi, o desprezo por parte das pessoas, um verdadeiro amor. Se hoje abrissem um oficina, prometendo que consertariam todos os corações que um dia se quebraram pela ilusão de um amor, com certeza pessoas viajariam de longe para esse conserto. Mas essa oficina não é apenas um sonho, essa oficina realmente existe. Ela está aberta à quem quiser usufruir de seus serviços. Porque essa oficina está dentro de cada nova pessoa que tem a chance de entrar e mudar a sua vida. Uma nova pessoa que tenha em mente trazer de novo a felicidade pra você, basta você ter a vontade de abrir novamente o coração.
A verdade é uma só, crescemos apressados para sermos adultos e morremos vagarosamente querendo ser crianças. E lamentavelmente o mais que chegamos perto disso é quando terminamos nossas vidas frágeis, sem grandes ambições, mais crédulos, a maior parte do tempo com sono, mais dependentes, mais amorosos, com quase nenhum cabelo e quase sem dentes.
Amar é algo tão fácil, mas que se torna difícil ao passar pelos adultos. Não é? Se parassem um pouco para pensar, perceberia quão mais bonito e sincero é o amor sentido pelas crianças. Sem grandes alardes, e meias complicações. Elas sentem, guardam consigo. Ou, nem sequer guardam, pois a sinceridade - que lhes é constante-, não as deixam mentir sobre nada. Tão pouco, sobre seus sentimentos. Uma criança quando gosta, simplesmente, gosta. Não há quem a mude de idéia. Elas são verdadeiras, ora?! Já os adultos... Não, não gaste seu tempo achando que seria fácil entendê-los, ou, até mesmo, entender o que sentem. Seria, quem sabe, uma grande perda de tempo. Que o digam as crianças, que sempre estão tentando os entender. Estão vendo? Aqui estou eu, uma ‘’quase adulta’’, me rendendo aos rodeios típicos de um adulto sem sentimentos definidos. Será que está fácil de me compreender? Pois, acredite, nem eu estou. Se, ao menos, minha criança interior pudesse vir aqui me ajudar, seria de bom grado. Mas, retomando o assunto que vinha antes do meu desespero de ‘’pré-adultismo’’ – se é que isso existe. E espero ser um pouco compreensível, tanto comigo, quanto com meus sentimentos. Pois como disse: ‘’O amor é algo fácil, se torna difícil quando é vitima do alto teor de dificuldade dos adultos’’. Poxa, seria melhor dizer: ‘’Crianças sentem o amor. Adultos dão voltas nele.’’