Textos para Alguém Especial
Reflexões de um domingo nublado...
Como passar uma vida inteira ao lado de alguém que não tem as mesmas ideologias que as nossas? Que não tem os mesmos objetivos e planos? Que não tem os mesmos gostos, anseios, desejos?
Como passar uma vida inteira com alguém que não se importa com nossa opinião? Que nos critica de forma destrutiva? Que não dá a menor importância àquilo que consideramos importante para nós?
E como conviver com o fato de continuarmos gostando de alguém assim tão egoísta? Que idealiza uma relação e quer que nos enquadremos nela, que ajamos de acordo com suas vontades, que não nos ouve, que não se importa que nos anulemos...
E o pior, como podemos continuar insistindo em relações assim?
Quem gosta de nós de verdade nos aceita do jeito que somos. As pessoas não combinam 100%, na maioria das vezes, porém o afeto, o carinho e o amor, ajudam muito nas adaptações que temos de fazer para conviver com quem realmente é importante para nós...
Naufrágio
Alguém entrou aqui de repente
E as travessias eram longas
O farol não existia
As estrelas já não guiavam
Era eremita em mim mesma
E as pontes que me interligavam
Eram velhas
Fracas e quietas
A água azul e límpida
Os olhos em um rio
O rio que me desaguava e me inundava
Sofri naufrágio, mas em alegria
Porque me inundei em minha própria poesia.
Carta para alguém
Olá desconhecido. Não me conheces, e talvez nunca irá conhecer. Escrevo está carta para desabafar. Como se fosse um diário. Mas ao contrário de palavras guardadas em um livro esquecido, desta vez, você será o guardião do meus medos, do meu sofrimento, das minhas fraquezas.
Tenho andando muito só, distante deste mundo. Procurando refúgio.
Pouco me resta até enlouquecer.
O motivo dessa fase, são muitos.
Os problemas estão caindo como chuva.
Caem aqui, caem ali. Imagina só que grande tempestade pode acontecer.
Preciso mencionar, alguns momentos agradáveis em meio a esta situação.
Mas difícil é lembrá-los. Afinal, quando o coração se torna depressivo, esfria. Talvez até congele.
Tenho medo da solidão, tenho medo de finalmente "me afundar” nela.
Mas ao mesmo tempo, ela me parece ser um bom esconderijo.
Como se na solidão eu me encontrasse.
Já que o mundo, as pessoas, me desanimam.
Pois é, a gente vive a aturar a hipocrisia dos idiotas.
Não quero, de modo algum, dizer que “ninguém presta”, talvez eu esteja no lugar errado, e na hora errada.
Talvez o problema seja comigo.
Mas me recuso, me recuso a viver dentro destes estereótipos do mundo contemporâneo. Me recuso a deixar-me dominar pela mídia.
Então, este é um outro motivo pelo qual sou pouco sociável.
E você, não sei como és. Mas sei que tens os teus problemas também.
Sei que todos os dias procura uma maneira de enfrentá-los.
Sei que irá ler esta carta e refletir sobre a vida.
Talvez nada disso lhe interesse. E ainda prefira rasgar esta folha de papel inútil.
Não sei, não lhe conheço.
Mas desejo-te uma vida boa. Sem frustrações. Ou com elas, mas com muita garra para superá-las.
A vida tem suas dificuldades.
Um grande abraço.
Não pense que está só.
Você sempre será a parte que falta de alguém ou de muitos.
Não adianta fazer cara feia ou tentar afastar alguém.
Quem conhece as lutas desta vida. Sabe quando há um pedido de socorro gritando no olhar. E isso não se esconde.
Você é parte integrante de uma família. Da qual o amor é maior. E está força nunca se apartara de você. Nem tenta! É inevitável!rsrs
Aos chatinhos e maus humorados que por ventura estejam acamados.
Não temam! Pois Deus é tão maravilhoso que os cobrem de amor mesmo vocês afastando.
Pois o amor de Deus é infinito. E esse amor é cura e graça também!
Deus é mais
Bota um sorriso neste rosto!
Tá tudo certo!Beijos e muitos abraços!
Os donos das terras chegavam às plantações ou então mandavam alguém no lugar deles. Vinham em carros fechados e pegavam pequenos torrões de terra seca para esmagá-los entre os dedos e assim conhecer-lhes a qualidade; outras vezes traziam grandes escavadeiras que revolviam o solo para a análise. Os meeiros, às portas de suas cabanas míseras, olhavam inquietos o rodar dos carros através dos campos. E, finalmente, os donos das terras paravam às portas das cabanas para falar, sem sair do assento de seus carros, com os meeiros. Os meeiros paravam ao lado dos carros por um momento, e depois punham-se de cócoras e esgravatavam a poeira com varinhas secas.
As mulheres dos meeiros também chegavam às portas das cabanas e, com os filhos pequenos atrás delas, crianças de cabelos cor de trigo, olhos muito abertos, um pé nu sobre outro pé nu, os dedos dos pés a catar a poeira, olhavam os maridos falando com os donos das terras, e as crianças também os olhavam; mantinham-se em silêncio.
Alguns proprietários eram afáveis e detestavam o que tinham que fazer; e outros ficavam irritados e coléricos porque não gostavam de parecer cruéis e outros ficavam impassíveis porque tinham descoberto que um homem não podia ser dono de terras sem ser impassível. E todos eles se sentiam presos a uma armadilha mais poderosa que eles próprios. Alguns detestavam os algarismos que os impeliam a assim proceder, e outros tinham medo e ainda outros gostavam dos algarismos porque eles lhes forneciam um refúgio contra os tormentos de sua consciência. Se um banco ou uma companhia era o proprietário da terra, seu representante dizia: o banco, ou a companhia, é que assim quer, insiste, exige, como se o banco ou a companhia fosse o monstro, cheio de ideias e sentimentos, que os apanhasse em sua armadilha. Os representantes não queriam tomar a si a responsabilidade dos atos dos bancos ou das companhias, porque estas eram os patrões, e, ao mesmo tempo, máquinas de calcular, e eles não passavam de homens, de escravos. Alguns representantes tinham orgulho de serem escravos de patrões frios e poderosos. E, sentados em seus carros, explicavam tudo isso aos arrendatários dizendo: vocês sabem, estas terras são pobres, não dão mais nada; vocês já as revolveram bastante e agora não dão mais nada, Deus sabe disso?
E os meeiros acocorados no chão meneavam a cabeça em sinal de assentimento e concordavam, refletiam e desenhavam figuras no solo empoeirado. Sim, senhor, eles sabiam. As terras não dão mais nada. Deus sabia também. Se ao menos não fosse essa poeira que cobria tudo, decerto com algum adubo se dava um jeito. E os donos ficavam aliviados e diziam: pois é isto, as terras estão ficando cada vez mais pobres e imprestáveis. Vocês sabem o que o algodão está fazendo às terras; suga-lhes todo o sangue, toda a seiva.
Os meeiros acenavam com a cabeça, nós sabemos, Deus sabe. Se ao menos pudessem fazer uma rotação das culturas, lhe devolveriam o sangue, à força.
Bem, agora é tarde, não adianta. E os representantes explicavam aos meeiros como eram fortes os monstros, os bancos e as companhias, muito mais fortes que eles. Uma pessoa podia continuar com as terras enquanto elas lhe davam de comer e permitiam pagar os impostos; assim podia continuar com elas. Sim, podia continuar, até que as safras falhavam e tinha de se recorrer aos bancos para pedir empréstimos.
— Mas, olha, um banco ou uma companhia não pode viver assim, porque estas criaturas não respiram ar, nem comem carne. Elas respiram lucros e alimentam-se de juros. Se não conseguirem estas coisas, elas morrem, como vocês morreriam sem ar e sem carne. É triste mas é assim. É assim, simplesmente.
E os meeiros, agachados, erguiam a cabeça e aventuravam com timidez: mas será que não se pode esperar mais algum tempo? Talvez o ano que vinha fosse melhor, houvesse uma boa safra. Deus talvez permitisse que houvesse muito algodão no próximo ano. E com todas essas guerras, não é, o algodão pode subir de preço. Eles não faziam explosivos com o algodão? E uniformes? Tratem de arranjar muitas guerras e o preço do algodão subirá até o teto. Quem sabe no ano que vem? Olhavam os senhorios com olhares interrogativos.
— Não, nós não podemos nos fiar nisso. O banco, esse monstro, tem que receber logo o seu dinheiro. Não pode esperar mais; senão, morre. Não, os juros não param de subir. Quando o monstro para de crescer, morre. O monstro não pode ficar sempre do mesmo tamanho.
Dedos finos tamborilavam nas vidraças dos carros e dedos duros e calosos esgravatavam ansiosamente a poeira. Nas soleiras das cabanas batidas de sol em que moravam os meeiros, as mulheres suspiravam e mudavam as pernas, de maneira que os pés que estavam no chão ficavam no ar e os que estavam no ar ficavam no chão e os dedos dos pés se mexiam lentos. Cães se acercavam, farejavam os carros e urinavam nos pneus um após o outro. E galinhas se acocoravam na poeira quente e sacudiam as penas para tirar o pó que se lhe descia da pele. Nos pequenos e apertados chiqueiros, os porcos grunhiam remexendo com os focinhos os restos turvos de lavagem.
Os meeiros baixavam outra vez os olhos.
— Que vamos fazer? A gente não pode contentar com uma parte menor ainda das safras. Estamos na miséria. As crianças tão sempre com fome. Não temos roupas, só farrapos. Se toda a vizinhança também não fosse assim, a gente teria até vergonha de ir à missa.
Por fim, os donos das terras desembuchavam. O sistema de arrendamento não dava mais certo. Um só homem, guiando um trator, podia tomar o lugar de doze a catorze famílias inteiras. Pagava-se-lhes um salário e obtinha-se toda a colheita. Era o que iam fazer. Não gostavam de ter de fazê-lo, mas que remédio? Os monstros assim o exigiam. E não podiam se opor aos monstros.
— Mas os senhores vão matar a terra com todo esse algodão.
— Sim, a gente sabe disso. Mas vamos cultivar bastante algodão antes que a terra morra. Depois vendemos a terra. Muitas famílias lá do leste querem comprar um pedaço dessa terra.
Os arrendatários erguiam os olhos alarmados:
— Mas que será de nós? Que é que nós vamos comer?
— Vocês têm que sair daqui. Os arados vão rasgar os quintais.
E agora os meeiros endireitavam-se, coléricos. O avô tomou conta destas terras e teve de lutar com índios e expulsá-los daqui. E o pai nasceu aqui e teve que matar as cobras e arrancar as ervas daninhas. Depois, vinha um ano ruim, e ele tinha de fazer empréstimos.
(John Steinbeck, in As vinhas da ira)
Jesus continuou:
— Por acaso alguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto ou de uma cama? Claro que não! Para iluminar bem, ela deve ser colocada no lugar próprio. Pois tudo o que está escondido será descoberto, e tudo o que está em segredo será conhecido. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
Disse também:
— Cuidado com o que vocês ouvem! Deus usará para julgar vocês a mesma regra que vocês usarem para julgar os outros. E com mais dureza ainda! Quem tem receberá mais; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele.
Um pouco mais sobre Aquele Sentimento!
A partir do momento em que alguém se apaixona por uma amiga, eles imediatamente deixam de ser amigos, e passam a torna-se pretendentes. No momento exato que isso se torna correspondido, eles deixam de ser apenas pretendentes, mas se tornam em amantes, que no momento em que um deles se declarar, e o outro corresponder tal declaração, eles vem a ser namorados e se houver um final feliz em recém casados...
Num outro ponto, quando alguém ama um amigo, e o mesmo não é correspondente desse Amor, a situação se torna outra, pois o que ama deverá restringir seu amor, e impedir que isso se torne incomodante...
Mesmo sendo um sentimento lindo, se não correspondido ele destruirá a amizade e aquele que o sente, por isso quem sente tal sentimento deve declarar-se, e se não correspondido, atentar-se para não perder a amiga(o)...
Para esse caso não ha uma resolução, pois a paixão ou amor(dependendo da pessoa) é um sentimento difícil de se livrar, e até conseguir livrar-se dele, a pessoa se sufoca silenciosamente...
O amor é uma via de mão unica, não se pode regressar, a menos que a amizade seja mais importante, do que ficar incansavelmente tentando fazer o outro se apaixonar, ai sim podemos virar e enfrentar a corrente que vem de frente e poderosamente contra você!!
Guardaremos para sempre a lembrança
da mágoa causada por alguém mas,
com toda certeza, é possível superar se
lembrarmos o que de bom essa
pessoa nos trouxe em outras ocasiões.
Não é possível que todo bem seja,
repentinamente, turvado por um momento
infeliz e que, por orgulho, não queremos
compreender e perdoar.
"O tempo inteiro as pessoas a rotulam. Todos os dias ela ganha a antipatia de alguém. As pessoas sempre tem algo pra falar dela. Nem sempre são coisas boas, embora ela nunca faça ou diga nada demais. Talvez seja culpa dessa mania que ela tem de ignorar, relevar, de não perder o sorriso, nem baixar a cabeça. As pessoas não gostam disso. De ver que sua maldade, sua inveja e toda a negatividade bate no coração blindado dela e evapora...
E ela continua feliz, não desejando o mal de volta, mas querendo que eles sejam felizes também, só pra deixa-la.viver sua vida em paz."
Quero alguém que tenha opinião própria, mas fique ao meu lado
Revolta-me ser bonita, simples e singela e não ser reconhecida por quem você ama, eu não quero uma pessoa que fique amargurada, triste, sem sutileza nas palavras, eu não quero ser mais forte do que ele.
Santa Mãe de Deus, não tenho habilidade para lidar com os sentimentos confusos, algumas coisas só produzem em mim mágoa e tristeza, não quero alguém depressivo e que não saiba “perder”. Não estou dizendo que vou “ganhar” sempre, mas é preciso saber perder ideias, vontades, certeza para a relação durar. É o famoso ora eu cedo aqui, ora você cede ali.
Cansei de ficar tentando livrá-lo da tristeza sem fim enquanto eu me deprimia cada vez mais, não gosto de muitas coisas que pregam sobre instintos masculinos que só protegem os homens quanto a traições e isenção de afazeres domésticos.
Existe em mim uma forte tendência a deixar tudo para trás, principalmente quando me rodeio de alguém que quer sempre ser atendido imediatamente, porém sempre faço reconsiderações e meu caminho de perdão é longo e generoso.
Hoje me senti mal, precisava fazer algo, estava difícil entender o que eu sentia, estava em um restaurante barulhento e agitado, onde as pessoas em volta dançavam e tinham sorrisos vitoriosos, eu estava ali vivendo momentos duros de falta de paz, sem saber como me comportar.
Não quero ser uma dona de casa tradicional, tendo em minhas costas a minha profissão, não quero ter sonhos sozinha ou sobressaltos por ter de cumprir sonhos alheios que ferem os meus, não quero ser destaque por estar indignada com a vida.
Minha reputação não é lá essas coisas, sou conhecida como pavio curto, porém me conheço há muito tempo, sei que melhorei, sei por quem tenho atração, sei que não gosto de homens arcaicos, machistas, degradantes e déspotas, sei que quase tudo é tratável, mas não quero a incomparável rotina de ironias e conflitos.
Nem sempre você consegue o que quer, tento protestar, algumas coisas na vida não fazem o menor sentido, nunca considerei certas coisas como parte de uma filosofia de vida.
Não quero alguém que estimule minha personalidade tensa e irritadiça, não quero me sentir com uma aparência horrível, não quero falar palavras em códigos, eu quero plantar e colher bons frutos, quero tratar a causa e não o sintoma, preciso admitir que já fui tratada de maneira inconveniente com misto de interesse e indiferença. E isso eu não quero mais para mim.
Algo ou alguém lhe havia roubado a minha alegria
As coisas vão ficando mais perceptíveis, não entendia que estava doente, eu não entendia a preguiça em lavar os pratos, ou o sentimento que eu tinha que o meu amor estava sendo um péssimo marido.
Eu não entendia que estava vivendo simplesmente por viver, que deixei de comer feijões, ervilhas e lentilhas que eu adorava, que a infelicidade tinha me contaminado.
Eu não entendia porque falei tanto em divórcio, porque inventava histórias tristes na minha cabeça, porque solidifiquei o coração com amarguras, para os outros eu estava apenas chamando a atenção.
Com o tempo perdi a admiração pelas pessoas e por mim mesma, alterei minha personalidade, deixei de falar de coisas interessantes e úteis, achava que as pessoas iam me ajudar ao invés de me julgar.
Tornei-me calada não havia necessidade de tomar certas posições, não queria mais fazer tudo em casa, na verdade não queria fazer mais nada, a única motivação era a cama e o choro fácil.
Deixei de materializar meus sonhos, deixei de comer peixe, carne branca e vermelha não porque tinha virado vegetariana, mas porque meu apetite tinha ido embora.
Não me interessava trabalhar, o ambiente deprimente e competitivo não ajudava, as relações abusivas entre as chefias e os subordinados só prejudicavam minha saúde.
Ah, isto não são modos muita gente me falou ao me ver desgrenhada e com os cabelos brancos, outros me diziam que eu ainda me apoiava naquele acontecimento do passado.
Um pilar a menos nas minhas estruturas cada vez que o tempo passava, eu me separei, desperdicei o tempo, gastei energias com coisas negativas, senri-me suja e desleal sem sair do casulo.
Pensei em homicídio antes mesmo do suicídio, queria matar alguém, culpar alguém, cortar as mãos do primeiro que me irritasse, poderia até ser alguém que eu amasse, mas não tivesse consciência disso.
Cortei com o sal, minha boca estava seca demais, eu estava desidratada demais para comer sal, até o brinco me incomodava, eu me lembrei da Melissa, a jovem que meu ex abandonara ao saber que estava grávida, ele tem um filho que nunca quis ver e preferiu ficar comigo, era triste demais saber que a minha felicidade foi em cima do sofrimento de alguém.
Descobri que algumas coisas eram ilusões, outras, tristezas profundas, invenções da mente, mas o médico foi categórico: D-E-P-R-E-S-S-Ã-O.
Tenho um amor
Eu tenho um amor que pira
Tenho alguém que me respira, suspira,
Enrosca, enrola,
Ensopa, cai, pega, leva
Segura, puxa, levanta
Chora, grita, sorri
Desespera
Eu tenho um amor que consola
Que me amola,
Chupa, sobe, desce
Enlouquece, o corpo aquece,
Congela, beija, abraça,
Na frente, atrás, amassa
Arregaça, tateia, se perde
Acha, enleia, despenteia.
Eu tenho um amor calmo
Que enlouquece,
Enriquece, empobrece
Me leva, me traz,
Joga, lança,
abaixa, levanta
Devaneios
Na hora do amor...
Eu tenho um amor
Com a calma de furor
Com a cumplicidade
De amantes que não percebem a incrível
História que escrevem com o suor dos corpos
Na página do coração
Banho de chuva pra lavar meus santos pecados
Aqueles que eu penso sozinha
Imaginando seu corpo
Seu rosto
Seu suor
Gotas de chuva
Deixam meu corpo ávido pelo seu
Quente
Abruptamente te quero!
Te mordo pra te segurar com os dentes
Ah, chuva!
Busca meu amor!
Traz aquele que me faz sonhar!
Vai...e que cada gota seja abençoada
Pra te trazer pro meu olhar...pra te amar...
Me espera pequeno príncipe, porque eu vou com você...
Alguém sabe que horas o expresso dos pássaros vai passar?
Quanto custa a passagem?
Não, não! Não são os baobás que me assustam,
Sabe aquela rosa? Acho que ela se transformou num monstro!
Um monstro que acredita que é possível sim encontrar felicidade em mentiras e inseguranças,
Eu sei,abandonar quem se ama requer muita coragem,é uma tarefa muito difícil,
Mas sabe, existem planetas pra se conhecer,
E a rosa tem seus espinhos para se proteger,eu sei o quanto seus espinhos machucam,ela vai ficar bem...
Preciso partir, ultimamente tenho assistido mais de 100 pores-do-sol todos os dias,
E ainda assim, tudo está triste por aqui...
Então, acredito que não há mais nada o que fazer nesse planeta pequeno,
Vou remover aquele vulcão inativo,
Destruir algumas sementes de baobás,
Depois vou sentar e esperar o expresso passar,
Quero mesmo é fazer alguém lembrar de mim quando ver um campo de trigo,
E achar que meus passos soam como música.
Se eu ficar aqui nesse planeta eu vou virar um adulto,
E eu não quero virar um adulto,
Adultos são cheios de problemas,
São sérios demais,
Vaidosos demais,
Orgulhosos demais,
Prepotentes demais,
Cogumelos demais,
E eu não quero ser nada disso,
Eu quero ser como o pequeno príncipe
Quero manter a chama daquela criança sempre acesa dentro de mim,
Ser capaz de ver elefantes em jibóias e não um simples chapéu,
Admirar casas pela cor dos seus tijolos e seus gerânios na janela,não pelo seu preço,
Não quero crescer não,
Ser adulto machuca demais,
Quero ser eternamente criança,sem maldade,com doçura no coração,
Capaz de ser feliz com tao pouco,
Capaz de ver carneiros dormindo dentro de uma caixa,
Capaz de rir com as estrelas,
Talvez eu encontre uma raposa,
Talvez ela me espere todas as quintas para me ensinar o valor de cativar,
É isso,vou pegar os pássaros e sair,
Mas olha, por favor não me espera,
Porque eu vou estar atenta para qualquer serpente amarela que queira me picar,
Pois diferente do pequeno príncipe: Eu não vou querer voltar.
Agora tenho que ir,
Os pássaros estão vindo ! ! !
Ps: Baseado na fuga do Pequeno Príncipe.
Você não precisa saber tudo para ajudar alguém que tenha perguntas. Quando sua intenção de compartilhar é pura, as respostas vêm.
Hoje, quando você quiser canalizar soluções e apoio para alguém, peça mentalmente:
“Por favor me mostre como ajudar essa pessoa”.
Seja paciente e palavras que você nunca soube que estavam dentro de você sairão de sua boca.
Poxa vida, até entendo algumas coisas, como por exemplo ser agradescido(a) a algo ou alguém.
Poxa vida , eu imaginava tudo, mas isso me intrigou, me decepcionou.
Poxa vida , o merecimento talvez eu não nunca tive e, sei que em boa parte a culpa para isso sempre foi minha, me conformava , tentei ser melhor, busquei lá de lá dentro de mim a reconstrução, uma forma melhor de ser que lhe agradasse , mas vejo que foi inútil.
As coisas da vida são como um sonho, são como ilusão, são de maneira inesperada ...
Acho que para tudo há um começo, um meio, mas o fim eu nunca tive coragem de desenhar, nunca mesmo!
Agora, me resta a dúvida será que consiguirá me convencer do fato, que não é um boato, mas sim um relato onde eu vi, eu li?!
Que pena ver um sonho, uma vida se esvair por entre os dedos, que pena...
Quem sabe, você pudesse ao menos esperar um pouquinho mais , para finalizar com tudo que sonhei, aliás, que sonhávamos juntos.
Já tarde que é, fico só com o gosto de que tudo que eu tinha, acabou -> por uma simples justificativa.( Eu preciso agradece-lo (a), foi um(a) deus(a) na minha vida).
Que chato, que triste mas, é preciso tentar reerguer-me novamente .
Poxa vida, até entendo algumas coisas, como por exemplo ser agradescido a algo ou alguém.
Poxa vida la vou eu de novo...
Para amar alguém é preciso existir e isso não é uma tarefa muito fácil.
Existir é muito mais do que estar vagando pelo mundo sem saber ao que veio, é preciso encontrar sentido em tudo o que faz e fazê-lo de coração aberto.
Quem tranca as portas para seus sentimentos em uma sala escura não enxerga o brilho dos outros olhares.
Amar só fica fácil quando se aprendeu a ter autonomia e soube fixar seu lugar em um mundo onde tudo parecia ser um empecilho. O mundo é um lugar onde existe briga de gigantes e nele só triunfa os que tem coragem.
Mas,tem que cair! Tem que é para aprender que sua existência depende única e exclusivamente de você.
Quem cai aprende que dói, porque crescer dói, mas também aprende que esse meio centímetro de um pouquinho mais de sabedoria , faz com que cada dia que passe a vida te coloque mais perto do topo! De onde será possível olhar com acolhimento cada sinal que a vida te dá para guiar-lhe até o encontro com outro alguém que também entendeu o quanto é difícil crescer e existir!
Quando o riso doí
Faremos alguém feliz quando descobrirmos que ele pode ser feliz também em nossa ausência. Quando o amor abdica da aura de condenação.
As ameaças românticas sempre giram na subtração do contentamento com a distância. Se quem amamos não está conosco, será infeliz.
Pois o riso do outro, sem a nossa presença, significaria que ele não nos valoriza, identificado como dispensa, alta traição, insensibilidade diante da dedicada dependência. Sentimos ciúme desproporcional, a ponto da gargalhada sem a nossa autoria doer como uma lágrima.
Não é verdade, o nosso par é capaz de ser bem feliz separado.
Há o desejo perverso de que o outro se dane afastado. Mas é uma ansiedade infantil de possessividade.
Não somos a única fonte de felicidade de uma pessoa. Ela foi feliz antes de nos conhecer e será também depois. Esta noção salva casamentos, elimina restrições e chantagens, acentua o livre-arbítrio, valoriza a relação.
Não é que ela está comigo porque não consegue ser feliz longe, é que, mesmo podendo ser feliz longe, ainda é mais feliz comigo.
Somos a melhor opção, não a única. Somos a companhia predileta, não a que restou.
O certo é se enxergar o destino de uma alegria, em vez de sua viciada origem.
No momento em que condicionamos o bem-estar, prosperamos o pânico. Funda-se a convivência pelo medo de perder o que se tem, jamais pela confiança de ter sido escolhido e eleito todo dia.
Não podemos sequestrar a felicidade do outro no casamento ou no namoro, como se fosse nossa, como se só dependesse de nossa proximidade, vinculando a alegria ao egoísmo dos laços.
Maturidade é ser indispensável justamente por deixar a porta aberta.
Um sonho somente deixara de ser um sonho quando achar alguém que aja por ele.
Muitas vezes temos vontades, desejos e somente não conquistamos por medo pois não agimos.
Deixe as dúvidas de lado e faça com que seus sonhos se torne reais, você tem toda condição para isto basta acreditar e agir.
Como assim você não acredita mas no amor?
Não é porque teve alguém dá sua família que te aconselhou: - Ei não se case é furada! - Olha o meu casamento. Ou porque você viu de longe planos se desmoronarem que vai ser assim com você.
E não tente se basear nos índices, pois o índice de divorcio cresce 45% no Brasil por ano infelizmente, mas você não vai ser mais um a entrar nessa estatística. Disseram que é muito difícil um casamento dar certo não é mesmo? Mas não é impossível, acredite vale a pena acreditar no amor sim. Não fique pensando nos dos outros, cada um sabe o porquê não deu certo, onde poderia ter tentado mais e onde nem se quer tentou.
É possível sim um casamento estável segundo a vontade de Deus! E quem sabe esse será o seu?
Quando você ama alguém de verdade obviamente,
você não terá olhos para outra mulher, e a
mulher não terá olhos para outro homem.
E quando não da certo os dois juntos, a superação
não vem pelas semanas e nem pelos dias, mas sim
por meses ou até anos.
Eu acho engraçado por que muitos que dizem;
"Eu te amo", e superá rápido a perda, não é assim.
Nunca foi assim.
Quando você ama alguém, e perde aquilo
que se tornava teu, você não irá esquece-lá por
três, quatro ou te cinco semana...
E se esquecer? Pode ter certeza que não era amor.
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