Textos Narrativos em 3a Pessoa
Como saber se é amor?
Quando colocamos a pessoa acima do nosso orgulho, deixando de lado coisas desnecessárias, e não abrindo mão de estar perto de quem se ama por pura tolice.
Valorize cada momento perto, pois se não for dessa maneira, não se demore a ir embora..
Amor próprio acima de tudo.
M DE MULHER
A mulher é uma flor
No jardim da existência.
Tem doçura e pudor,
Mas também saliência.
A mulher é amor;
É argúcia e inocência.
E dá brisa e frescor,
Alivia a ardência.
A mulher é primor
Num mundo em decadência.
Dá ao mundo sabor
Com sua doce influência.
A mulher é motor,
Mola mestra, eficiência.
Frigidez e calor,
Quietude e eloquência.
A mulher é favor,
Tato, inteligência.
Encanta e dá pavor.
É brandura e potência.
A mulher tem valor
De grandeza e opulência.
Deus é o seu autor:
Obra prima em essência.
A mulher é uma cor,
Ou muitas em frequência.
Vence o medo e a dor.
É mais que aparência.
Dispõe de um olhar tão verdadeiro e expressivo, que nem sempre ela precisa de palavras para expressar claramente o que está sentindo, quando reflete o fervor imponente da sua alma, se está alegre com o seu íntimo, desfrutando de uma paz rara, o calor e atrevimento dos seus instintos, que deixam a sua pele arrepiada, o seu coração profusamente aquecido, partes das suas verdades que se propagam sem que nada careça ser dito.
As suas emoções são intensas, da tristeza ao regozijo, não sabe demonstrar pela metade, uma pessoa que se entrega por inteira, mas que não confia com facilidade, assim, não aceita nenhum tipo de afeto que seja morno, sem expressividade, o seu semblante não nega, não suporta a falsidade, por mais educada que seja, bastando apenas uma troca de olhares para aqueles que a conhecem de fato percebam a diferença, se está incomodada ou bastante satisfeita.
E em certas ocasiões, a partir de seus pensamentos atrevidos que se libertam a qualquer momento, principalmente, durante o avançar da madrugada, propiciando um tom aprazível de mistério, seja acompanhada ou com a sua solitude, uma porção necessária de entusiasmo, uma declaração silenciosa, olhos nos olhos, usando a sinceridade da sua essência, a sua desenvoltura charmosa, as entrelinhas de um lindo poema, um observar que transforma.
Assim somos nós: uma pessoa em várias poses!
A vida toda ouvimos: você precisa separar vida profissional e pessoal. É possível?
Na minha opinião não é possível! Somos um só, com os mesmos princípios e valores. O que fazemos é assumir os diversos papéis e responsabilidades necessários no dia a dia. Assumimos o papel na profissão, no lar, com os amigos, na religião e afins! E está tudo certo!
O que importa é se sentir bem, feliz, em paz, convergindo os papéis, mantendo o mesmo “sorriso” em cada pose que assumimos ao longo da vida!
Insta: @elidajeronimo
Conheci uma pessoa muito especial, só de olhar pra ela meu mundo para... Ela passa e alegra meu dia, ela sorri e alegra minha alma.
Ela gosta muito de falar (huuuum como é bom ouvir ela falar).
Me perco ouvindo a linda voz dela.
Nossa !!! e aquele olhar (ela tem olhos lindos com um certo mistério que dá vontade de desvendar ).
Ela tem uma boca linda também, com um sorriso que ofusca as estrelas.
Ela é baixinha rsrsrs mas tem tanto brilho que pode iluminar meu mundo todo
Ela não é perfeita afinal ninguém é mas é maravilhosa encantadora e tem um nome lindo Marta
O Passar do Tempo -
Até minha adolescência
(exceto para lembrar-me
as datas e horários dos meus programas de TV favoritos),
como um bom adolescente,
eu não sabia bem para quê
serviam relógios, despertadores
e calendários.
Pra mim,
eram desnecessários
e eu me sentia alheio
a tudo.
De uma maneira mais consciente,
não tinha a percepção do
passar do tempo.
Assim,
me sobrava tempo
para a liberdade
de não temer
as horas,
os dias,
os meses,
os anos.
Mas chega uma certa idade
que passamos a nos relacionar diretamente, de uma maneira
um pouco mais íntima,
com o Tempo.
Dormir, comer, passear,
trabalhar...
tudo passa a ser controlado, contado, cronometrado,
medido.
Passamos a ter que nos
moldar para que, de algum
modo,
caibamos naquele dia.
(Inevitavelmente sempre
há sobras).
Então
espalhamos relógios,
despertadores, calendários
por todos os cômodos, cantos
e caminhos.
Sentimos na pele e ossos
e mente o passar
dos anos.
Começamos a perceber
coisas que, antes,
pareciam não
existir.
E,
hora ou outra, esquecer
outras.
Às vezes
começa perto dos trinta;
às vezes aos trinta, perto
dos quarenta,
não sei.
Mas tenho a impressão
que mais na frente,
bem mais lá na frente,
ficaremos tão ligados,
tão íntimos do
Tempo,
que a vida não saberá
mais diferenciar-nos.
E
então,
é chegada a hora.
Ao Meu Último Romance -
Sabes
esse teu coraçãozinho apertado,
machucado,
cheio de traumas e receios?
Deixas que eu cuido dele!
Prometo que terás sempre
o melhor abraço
do mundo.
Tentarei de tudo para que
possamos rir juntos,
sempre.
E chorar (se tiveres que chorar).
Quando faltares forças,
eu serei tuas pernas
e olhos
e braços, e te guiarei.
Quando sentires medo,
te acompanharei segurando
tua mão.
Prometo
acolher-te na dor
e agasalhar-te no frio.
Prometo fazer-te poemas
e lembrar de ter paciência
naqueles dias.
Prometo escrever-te mais canções
e cantá-las sempre que quiseres
ouvir.
Prometo fidelidade aos teus olhos
e mãos e pele.
Prometo respeitar teu espaço,
teus limites,
tuas manias
e imperfeições.
Prometo alimentar teus sonhos,
tuas virtudes e teu sorriso.
Prometo atencão à tua saúde
(corporal e mental).
Prometo banhar teu corpo de carícias
e tua alma de poesia.
E só peço-te uma coisa:
Protejas meu coração!
Pois este,
antes,
foi quebrado e,
ao encontrar-te,
reconstruiu-se
(ainda que triste e fragmentado),
nobre, lírico e infinito,
e cada pedacinho agora
é teu.
Viva Mais e Entenderá -
Já me fizeram chegar
ao ápice (e não é que tenha
sido ruim), mas segundos
depois,
eu queria, imediatamente
fugir dali,
pois me sentia totalmente
vazio e descartável.
E já encostaram (meio
que sem querer),
alguns dedos em minha
pele,
acompanhados de um,
desconcertante meio
sorriso sem
graça,
e eu me senti um Rei de
coroa e trono.
Eu sei,
isso acontecerá
para poucos.
Mas um dia, feito
um dia qualquer,
então você
saberá:
Não é com quantos. É com quem.
Na Mesma Moeda -
Às vezes,
diante de algumas situações
ruins,
precisamos nos colocar
à altura: cerrar os punhos,
fechar a cara,
endurecer o coração e estar
preparado para o que tiver
que ser.
O melhor caminho sempre será
o da paz e do amor.
Mas um coração — vivo —
ainda é alimentado
por sangue.
O Senhor -
Certo dia,
enquanto eu estava no sofá
de casa,
com aquela velha angústia
das minhas manhãs,
vi pelo portão um senhor parado
na rua em frente.
Percebi que estava perdido,
pelos movimentos repetitivos
da cabeça — que ficava de um lado
para o outro, à procura de algo.
Logo
notei que era um senhor
conhecido,
inclusive por
mim,
que já o vira outras
tantas vezes
por aí,
e, assim como a maioria,
eu sabia que se tratava de
um pobre dependente
de álcool (ignorado como
tantos ignorados),
precisando de ajuda desde
sempre na vida.
Então
eu desci e fui até ele.
— O que deseja? — perguntei-lhe.
— Ir para minha casa. — respondeu-me.
— Onde o senhor mora? — questionei-lhe, mais uma vez.
E após ele dizer o nome do bairro,
eu o instrui para que,
dessa vez,
pudesse pegar o caminho
correto até sua casa.
Chamei-lhe e disse:
Olha,
o senhor vai direto,
e na primeira esquina
vira à esquerda até
chegar à avenida
principal — apontando-lhe
o sentido com um dos braços.
Ele,
que havia perdido um dos
pés das sandálias,
assim o fez.
E enquanto ele seguia,
meio cambaleando,
lentamente seu
destino,
eu voltei para minha
casa, para minha vida,
minhas angústias
diárias.
Minutos depois,
outra vez sentado no
sofá da sala,
agora com uma xícara
de café na mão,
para minha surpresa
(como num déjà vu),
me aparece o mesmo senhor,
no mesmo local, fazendo os
mesmos gestos.
Por um instante,
pensei em descer e, outra vez
ajudá-lo.
Mas percebi que,
independentemente do
quanto demorara,
ele já havia entendido a vida
e seus labirintos íngremes e esburacados — mais cedo
ou mais tarde, no seu tempo,
tomaria o caminho de volta
até sua casa — como o
fizera tanta e tantas
vezes.
Eu é que nada sabia
da vida,
além da porta
de casa,
e era, de fato, quem
mais estava
perdido.
Encontros Trágicos -
Se a vida fosse, de fato,
boa,
não permitiria tantos
encontros trágicos.
A maioria das pessoas,
simplesmente
não liga.
Uma pequena parte
tem sorte.
O resto
vive à beira deum precipício.
Assim,
a vida acontece,
e se, de fato,
ela fosse boa,
não permitiria tantos
encontros trágicos.
Infinito Distante -
Somente a morte é algo
inteiro,
e ainda assim,
com uma parcela do
infinito distante,
imaginada, desconhecida.
Viver é despedaçar-se (diariamente),
em fragmentosde verdades, mentiras e ilusões,
a fim de adiar o
inevitável e profundo
sono eterno.
Sonhar, então,
é manter-se ainda acordado.
Insistências -
Há,
em mim,
um enorme
cansaço feito
deinsistências.
Há um acúmulo de
frustrações e derrotas
em forma de
rejeição.
Assim,
é preciso parar,
respirar... enxergar-me,
cuidar-me.
Dar chance para que
algo diferente,
de alguma forma,
possa acontecer: nascer
ou morrer.
Será Para Sempre -
O Tempo,
inevitavelmente
continuará a passar.
As pessoas tomarão
seus rumos,
cada uma à sua
maneira,
cada uma banhada
sob as consequências
de suas escolhas,
de seus atos.
Conhecerão novas pessoas,
criarão novos vínculos,
atarão novos laços
e,
de todos os amores que
ficaram por acontecer,
digo,
de todos os amores
suspensos no
tempo — com todas as
quase glórias
e as quase tragédias,
e todo o desconhecido
dos quase — um deles
será mais lembrado.
Mesmo se já houver um
outro;
mesmo que não haja mais
o mesmo fogo, o mesmo
desejo, os mesmos
motivos,
ele será lembrado.
Hora ou outra,
sem a mesma intensidade
será lembrado.
Sem a mesma urgência
de outrora
será lembrado,
sem nunca, de fato,
ter sido.
E porque nunca será,
será para sempre.
A Grande Questão -
Por que ainda há no mundo
pessoas morrendo em decorrência dafome?
Não há alimentos suficiente
para todos?
Quem fabrica as cédulas
e moedas — necessárias para
se ter os alimentos?
Que material é usado na fabricação das cédulas e moedas?
Esse material usado é mais
raro e importante que as milhares de vidasperdidas diariamente?
NÃO HÁ DESCULPAS!
A violência não irá
acabar.
Os conflitos, as guerras,
infelizmente,
continuarão a acontecer.
O preconceito, a intolerância,
a injustiça, a desigualdade,
todas essas coisas,
provavelmente nunca serão,
tatalmente extintas.
Acidentes, doenças, catástrofes continuarão a ceifar vidas.
Mas a grande questão é uma:
POR QUE AINDA HÁ NO MUNDO PESSOAS MORRENDO EM DECORRÊNCIA DA FOME?
Não Amanhece -
Acabei de acordar, depois
de mais uma noite,
extremamente
torturante.
Agora são,
precisamente,
09h37, de uma segunda-feira
qualquer de outubro.
A noite passada
(um pouco mais do que
de costume),
foi bastante triste,
angustiante — quase
não dormi.
Chorei tanto que, neste momento,
sinto-me, fisicamente,
como se estivesse
anestesiado.
Os meus olhos mal se
mexem.
Sinto meu corpo pesado
e um pouco trêmulo.
Inerte.
Em contraste, pensamentos acelerados, desordenados,
confusos, que estão me
causando umcerto temor,
uma certaangústia, um quase
desespero — algo como um
grande medo — medo do restante
do dia.
Não é bem a morte o que
mais me assusta:
É algo que precede-a.
Algo como perder
o controle.
Estamos na primavera
e,
hoje,
me parece que será um
dia ensolarado — de
céu azul lá
fora.
Aqui dentro...
Nem sei: não amanhece.
FERNANDO PESSOA
Com as suas mil faces,
são tantas em uma.
Com a pura emoção
sem uma alma pequena
sonhou os sonhos do mundo.
Sempre inquietação,
mordidas aos bocados
foi feliz e infeliz
Pensando por pensar,
sua alma sofreu o tédio.
incoscientemente
coerência da incoerência
Ele foi mutação,
Alberto, Ricardo ou Álvares.
E completamente alma,
foi natural igual,
ao levantar do vento
mfp
Guerra Fria -
Neste momento,
não tenho mais por que
lutar.
É inútil,
é uma batalha
totalmente perdida — acabou.
O que restou da guerra
foi lutar contra o
espelho:
um velho conhecido, cheio de
marcas, feridas, traumas
acumulados — heranças de outras guerras (perdidas).
Posso até golpeá-lo,
atingi-lo,
mas o verdadeiro inimigo
é outro (confortavelmente
inatingível), com status
de vencedor — de Grande
Vencedor — dessa silenciosa e impiedosa "guerra fria",
onde vence quem sente
menos,
e o final provou, de maneira
clara e cruel,
que somente um tinha
coração.
Não Jogue o Jogo -
Não jogue o
jogo!
Um encontro — que leva a um
desejo — que transforma-se em sentimento — que nos faz
mergulharem sonhos —
é para nos ajudar a reparar
os estragos que a vida
costuma nos fazer
diariamente.
Se te rouba a paz:
causando desconforto,
provocando raiva, aflição...
não serve!
É inútil, traumatizante,
destrutivo.
Não jogue o jogo:
Ambos serão derrotados!
Não Quero Explicar: Talvez Não Saiba -
Primeiro,
a sensação de acolhimento,
de não estar mais,
aparentemente,
sozinho.
Depois uma dependência
e uma vontade a mais,
de mais e mais vontade.
E esquenta e esfria
e, às vezes,
transborda para quase secar.
Renasce (se é que é possível),
depois de quase morrer.
E morre,
inexplicavelmente, respirando.
Não, não é o amor:
é isto.
Nem sei bem como somos
por dentro, lá no fundo.
Mas espero que compreendas
todas as lágrimas e bebidas
e motivos desta semana;
deste mês;
deste ano...
Vá,
desta vida.
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