Textos Narrativos em 3a Pessoa
Induções, pensamentos não pensados
Induzido a existir, não viver
tamanha simpatia, empatia causa desprezo
se virar do avesso, não vai te fazer perder o medo
não é mais a sua vida, você não tem o mesmo preço
já perdeu a muito tempo, no início do começo
a sua vida não tem mais a sinfonia
agora você quer existir da noite ao dia
você não se salvará no final
ninguém é especial
o mundo é muito mais que essa coisinha chata
mas é bem menor do que o que é imaginado
não temos ideias do que somos e o que queremos fazer
a nossa única certeza é a de morrer
tanto faz pra você, voce já morreu faz tempo
nem vai perceber quando tudo sair de dentro
ninguém vai lembrar de você
e nem dessa carinha feia....
mas vamos, tem outra vida pra viver
mais uma chance de entender
mais uma vez de morrer
mais uma tentativa de crescer
uma outra chance de perder
já tem muitas chances de crer
tente não ver
mas não venha com uma desculpa de que é só pra vencer
eu nasci todo errado, não consigo entender
mas terei outra vida também
e tentarei reverter.
O Grande Problema -
A corda arrebentar é consequência de muito esforço.
O grande problema é quando uma das partes (subitamente e inexplicavelmente), larga a corda, virando as costas para tudo que foi sonhado, planejado, vivido juntos, até então.
O problema é de quem fica com a alma despedaçada, abandonada, sem sentido, com o gosto, extremamente, amargo da decepção, da rejeição, tentando achar respostas enquanto caí de um abismo, onde o chão é a realidade mais tangível, tão certa e, um dia, inevitavelmente, chega. Chega e machuca muito.
O grande problema mesmo é de quem sonhou e lutou e morreu (sozinho).
MEU POEMA PNL DANÇANDO A DANÇA DA SUA DA MINHA VIDA!
PNL e dança para mim tem o mesmo sentido, o mesmo ritmo as mesmas figuras coreográficas desta emoção dança vida o mesmo sabor o mesmo cheiro dos meus Eus, e dos Seu em Ação.
Quando eu choro por qualquer causa eu danço a dança da desilusão, da tristeza, da auto piedade, da baixaauestima, da desvalorização de mim, meu corpo se encolhe, minha mente fica obscurecida, minhas danças ações ficam pesadas nada dá certo, chego sempre atrasada no trabalho, porque durmo cansada e acordo cansada e mal humorada porque sei que vou encontrar com a minha a chefia que é péssima, tenho uma colega invejosa uma outra é fofoqueira, e a outra puxa saco da chefia só trabalho porque preciso do dinheiro, e por falar em dinheiro o meu, não rende nada! reclamando de tudo, tudo fica tolhido se fico neste estado por muito tempo, refazendo e revivendo o caminho da tristeza enquanto mais, eu penso nisso mais intensa fica esta emoção que dança e dança no corpo na minha mente e nos meus neurotransmissores. E por falar em neurotransmissores, são eles que transmite para o meu subconsciente tudo que penso coreografia a minha dança vida futura é, PNL é, a minha linguagem da dança vida! Então, passo dançar em muitos momentos dando mais força a este sentimento olho e vejo no meu semelhante o meu próprio espelho, da derrota da tristeza do desequilíbrio e de todas as minhas danças emoções, olha para pessoa do meu lado e digo não gosto do jeito daquela pessoa ali! Do que ela fala, do jeito que ela anda, do jeito que ela se comporta, e você? A outra diz taí, eu gosto do jeito dela! No olhar da dança neural PNL as duas pessoas estão com a razão porque, toda dança da vida está certa, está tudo bem, não tem certo nem errado, só é assim! Em contra partida quando eu danço a dança da resiliência, e percebo ainda não deu certo desta vez é porque preciso melhora ou criar um novo passo quem sabe uma nova forma de dançar, e aí quando entendo isso eu dança a dança do meu amor por mim, e consigo olhar a dança do amor arte do meu semelhante com a mesma beleza no olhar, com encantamento e respeito a sua linguagem dança, é neste momento que os meus neurotransmissores leva para o meu subconsciente a dança vida coreografada com cor, ritmo, cheiro, sabor e leveza, então o meu corpo dança na maioria das vezes a dança da minha autoestima, da minha valorização, a dança o do meu reconhecimento do meu saber quem sou eu? porque estou aqui? qual é o meu legado? Como quero ser lembrado?
Eu Zenilda Maria da Conceição, sou grata e rendo Gratidão a todos 12/01/2023
O Colecionador de Quases —
Há,
pelo menos, uma década,
sou movido por súbitas
e aterrorizantes
emoções. — pontudas velhas conhecidas.
Olho tudo e todos, e todos me parecem tudo, e eu: um quase. — um quase o quê?
Nem isso nem aquilo nem nada. — quase alguma coisa qualquer, apenas com começo, ainda sem registro: acontecendo por acontecer.
O que todos eles veem que eu não vejo?
É tudo um jogo?
Eu não quero jogar!
Eu não sou um nem outro nem nada.
Sou sempre um quase.
Estou, quase sempre, por um
quase... o quê? isto! — qualquer coisa —
mas nem nada sou.
E só. — sozinho comigo (embora
tenha um tanto, um bocado).
Fui até o balcão dos sonhos e pedi um.
Deram-me um sonho, mas era dia,
e eu não tinha sono.
E quando era noite, e eu só
tinha sono e sonhava, matava-o ao acordar: era, de novo, o quase.
E como era sempre mais confortável
(ainda quando pesadelo),
o sonho da noite da hora
que se dorme no sono
da infância, eu sonhava
infantilmente infinito.
O sonho do dia (acordado),
é adulto, é real, desestimulante:
come, bebe, fica doente, sangra, presencia violência, catástrofes, covardia. — é a realidade!
E ela é cruel, é na carne, machuca.
Eu não sei sonha-lá sem que me precipite no vazio, no desânimo.
O realizar-se, o realizar-se me
consome, esgota-me.
Deixe-me com o sonho do sono da noite da minha infância (ainda que perdida).
Deixe-me dormir nela e continuar a sonha-lá e (quase), sê-la, para continuar
quase sendo ou sendo quase...
sei lá o quê — alguma coisa.
É esse medo. Sim, é esse medo.
É esse maldito medo do que o Tempo faz com a gente quando não nos distraímos o suficiente.
Despertos, Ele nos dá a realidade.
Sim, a realidade. Somente a realidade.
Meu Deus!
"Ontem, aqui em casa, pousou uma esperança", mas o gato — faminto — a comeu.
Entre o tudo e o nada,
eu sou só um colecionador
de quases.
O que torna uma pessoa tão especial
é a sua essência.
É aquilo que não pode ser visto pelos olhos,
e sim pelo coração.
É o que carregamos dentro de nós
É a fragrância da alma que o corpo transporta e que exala o amor puro que o conduz!
E mesmo que aquele corpo vier a envelhecer e falecer
A essência, a alma permanecerá eterna!
Obrigado, por me fazer ver isso em você!
Te amo hoje, te amarei amanhã e continuarei te amando por toda eternidade!
Pessoa Especial
A paz que eu sempre procurei
Foi em você que eu encontrei
Alguém que jamais esquecerei
Pois foi a pessoa que eu mais me importei
As vezes você distante
Não muito falante
Sempre me lembrarei
De tudo aquilo que eu conversei
Pois sempre me fez me sentir especial
Aonde sua ausência dói fora do normal
As vezes uma dor aperta no peito
E lágrimas ecoam direto
Pois eu sinto saudade
De forma sincera e de verdade
Mas sei que você sempre se esforça
E logo retorna
Fico aqui sempre a esperar
A hora que minha amiga possa voltar
E se um dia de vez se afastar
E não mais voltar
Ainda peço a Deus a te guiar
E quem sabe um dia você volte a me procurar
Pois eu sempre irei te amar
Não importa o que o tempo revelar
Mulher-Maravilha —
Hoje, em plena luz do dia, diante dos meus olhos (imprecisos, falhos, comovidos),
eu vi o diabo vestido de Mulher-Maravilha. — e era uma garota.
Meu Deus: eu vi o diabo e ele
estava lindo! — olhos de Capitu;
lábios de rosa desabrochada;
cabelos chamejantes (beija-costas).
Deus que me perdoe, mas eu desejei aquilo.
Confesso que estava meio desconcertado, inibido...
por estar diante de tamanha coisa (pequenina, pulsante
e colossal) — e como o pode?
Aquilo não podia ser coisa divina, pois me puxava para baixo, pelas pernas, por caminhos labirínticos, avermelhados em chamas e desejos.
Eu queria deitar-me naquilo (insensato, sem sono
e sem sonho).
Eu queria entender... (embora, algum traço de resposta eu tivesse,
mas, por medo e proteção, fingia-me tal ausência),
eu queria entender aquela sensação de pequenez
diante daquilo.
O que havia naqueles movimentos de dança,
além dos movimentos de uma dança?
Não era somente o corpo (pernas e braços e tal), que dançava.
Eu vi cabelos e olhos e uma alma (divinamente diabólica),
em perfeita sintonia com todo o resto.
O resultado? Bem, precisei sentar-me.
Contudo, minh'alma (comovida), estava de joelhos como numa prece direcionada àquilo. — não, não era uma força
do mal (embora me tirasse a paz).
E, pensando bem, "Deus" (docemente), também estava ali:
eu O vi! — por um instante, em meio-tom (bemol),
ela virou-se, olhou-me e sorriu.
A Terceira Coisa —
O sol cruzava a janela e atingia-me formando
uma sombra na parede atrás.
E, enquanto o liquidificador fazia a mistura,
eu pensava: o segredo da vida está
nos extremos, nas coisas
opostas... no oposto das coisas que, naturalmente,
se fundem, se unem... completam-se
formando uma terceira coisa — implícita —
(o resultado da inter-relação, o meio de tudo,
o âmago). — o Segredo da Vida.
A escuridão só existe porque
existe a luz.
Só sabemos identificar o bem
porque o mal também existe.
Então, naturalmente, só completamo-nos no outro.
Mas talvez, a mensagem (pela mão do homem), — de há séculos —
do primeiro mandamento tenha sido interpretada
equivocadamente.
Talvez,
"Amar a Deus sobre todas as coisas", seja,
na verdade, amar o outro acima de tudo ou, melhor,
"amar o outro como a nós mesmos",
e é esta a grande mensagem,
tornando assim, enfim, o Amor Mútuo
(a união de todos os amores),
a única e necessária religião
à humanidade.
Pois Deus é o outro e, portanto,
nós mesmos. — portanto, nós todos.
Amem-se! Amemo-nos! Amém!
Amanhã é sempre um mistério,
Que o tempo há de revelar,
Mas a esperança é a luz que guia,
E que nos faz caminhar.
Fernando Pessoa nos ensina,
Que a vida é uma constante busca,
Por um sentido mais profundo,
E por uma felicidade que reluzca.
Por mais que o presente seja difícil,
E o futuro incerto demais,
A esperança é a nossa força,
Que nos dá coragem e paz.
Amanhã pode ser melhor,
Com a esperança a nos guiar,
Pois a vida é um eterno movimento,
E tudo pode se transformar.
Não desistamos dos nossos sonhos,
E nem dos nossos ideais,
Pois a esperança é a nossa bússola,
Que nos leva a outros portais.
Fernando Pessoa nos lembra,
Que a esperança é o que nos resta,
E que a vida é uma aventura,
Que deve ser vivida com toda a sua festa.
Então, sigamos sempre em frente,
Com a esperança a nos orientar,
E que o amanhã seja melhor,
Para nós e para o mundo inteiro brilhar.
Um Grande Inferno —
Aquela situação (o sentimento — de anos — não correspondido, a saudade, o ciúme), tudo aquilo me consumia de uma maneira assustadora, e eu não podia controlá-la, não encontrava uma saída.
Eles eram jovens e saudáveis — embora
idiotas — e faziam parte da geração dela.
Eu não poderia nunca vencê-los fazendo o mesmo que eles.
Eu só poderia vencê-los, de alguma maneira, fazendo, naturalmente, diferente. — sendo o diferencial na vida dela.
Assim, quando ela lembrasse de um deles, lembraria de todos eles ao mesmo tempo.
Mas quando, por ventura, lembrasse-se de mim, então lembraria somente de mim.
Naquela noite eu fui dormir sabendo que ela estava com outro, fazendo tudo que se pode fazer com um outro e, aquela noite, como tantas outras, foi uma noite longa, terrivelmente longa e dolorosa,
e meu sentimento — nobre — que, por grandeza, deveria ter morrido ao amanhecer, acordou comigo, levantou-se comigo, (droga!), vive vivo comigo,
e isso é um grande inferno,
meu Deus!
Objeto Pontiagudo —
Um jogo de futebol na TV
quase sempre me salva.
Uma bebida, uma conversa com um amigo,
a leitura de um poema me salvam.
Um cochilo de quinze minutos à tarde;
uma corrida de meia hora; um dia frio de chuva, todas essas coisas,
momentaneamente
me salvam.
Me salvam durante o tempo em que
estou ali concentrado, distraído.
A realidade crua da vida me cai como
um objeto pontiagudo sobre a pele nua,
por dentro: na alma. — e isso dói tanto.
A Receita —
Eu poderia dar a receita àqueles
que querem destruir-me.
É tudo muito simples,
fácil.
Há, porém, um detalhe:
A grande crueldade é que,
ironicamente, não
funciona para
o inimigo.
Somente os que têm meus
mais sinceros sentimentos
conseguem destruir-me
facilmente.
Os inimigos ainda correm
algum risco.
Final de Ano —
Fiquemos atentos, tomemos
cuidados.
Não sei o quanto há de superstição;
O quanto há de medo, de verdade,
de maldição.
Mas sei que há a caminho um fim
que se aproxima. — o fim de um
ciclo — onde um Deus vai precisar
prestar contas.
Fiquemos atentos, tomemos
cuidados.
Sorte!
Paralisia
Tudo está calmo
Nada se move
Só a brisa desliza
Sobre a água espelhada
Tudo está calmo
E o sentimento
É de que num instante
A bela rima virá
E sobrevoará o caos
Que desanima a existência
Tudo está calmo
Sim, senhor
Nem mesmo o amor ao próximo
Se movimenta.
Avanildo Moreira
O Chão da Estação —
Olha só:
parece-me que as pessoas estão
indo muito bem sem você,
garoto.
(Que já não é mais tão
garoto assim).
Ela parecia importar-se com você
há algum tempo. — com o que
você pensava e falava
e sentia —
mas agora... agora não!
Ela parecia querer estar com você,
dividir coisas com você: risos,
gostos e sons.
Talvez anos, talvez sonhos — talvez a vida.
Mas olha só agora:
Ela veio e não disse que vinha;
Foi sem dizer que ia.
E você foi só o chão da estação
pela qual ela passou (acompanhada,
sorridente, distraída),
sem a mínima vontade
de ficar.
""Gostaria de poder ver pelo olhos dos estranhos que vc encontra no seu dia dia, apenas para poder apreciar os detalhes da sua beleza por mais tempo.
E aproveitar da beleza do seu sorriso espontâneo, do brilho dos seus olhos e do seu cabelo cacheado que combina perfeitamente com cada detalhe do seu rosto....
E por fim me pegar perdendo o chão com cada vez que me encanto pela pessoa especial que você é.""
*O amor verdadeiro é aquele que não acaba com o fim de um relacionamento, às vezes há necessidade do afastamento, para não magoar a pessoa, mas suporta tudo e transmuta o amor nas boas lembranças; e dele toma posse, alimenta, para dar continuidade nesse sentimento fraternal, que alimenta, cura, liberta, perdoa, agrada e agradece, emanando a Paz, entre o Eu Sou, Luz, Paz, Harmonia, com tudo que há no Mundo Verde, que habita em em cada ser.*
*O amor verdadeiro é incondicional, não tem formas e tão pouco pode ser medido ou pesado, pois preenche todos os sentidos do corpo físico, do espírito, e da mente.*
Terapias Holística
🦋Natalirdes Botelho🦋 h
Nunca mais serei o mesmo,
Depois do corte em meu joelho,
Não acidental, sustentação,
Estou insustentável, sem paixão,
Você fugiu de um Amor, sem nexo,
Sem confiança, sem amparo e retrocesso,
Aquele carinho até que nós gostávamos,
Mas nem sempre era assim, muita coisa odiávamos,
Sem demonstrar ou dizer,
O que mais me impressionava era você,
Eu disse até o momento em que te vi,
Eu em choro e você à sorrir,
Nunca mais serei o mesmo,
Estou em outra mas ainda lhe desejo.''
Espinhos
Essa crise que tenta
nos justificar o óbvio,
São espinhos que nos empurram
para um poço de ódio.
Somos o Veneno
e o envenenado,
O assassino
do nosso próprio assassinato.
Somos a dor e quem
também tem machucado,
corretos em um
mundo tão errado.
Esse mundo que vem
cobrando em grande peso,
Enquanto o respondemos
em forma de desprezo.
Onde razão já não importa
para quem foi corrompido,
e talvez importe menos
ainda a quem foi oprimido.
Pois somos escravos
da desonestidade,
Perdidos no tempo e
reféns da crueldade.
A sabedoria está na mera existência de tudo, aquele que assume que sabe tudo perdeu se no no abismo da imaginação onde criamos uma ficção eterna do amor, da falsa felicidade, uma realidade so nossa.
Ivestimos energias tão negativas julgamos elas serem boas, Não podem dizer que está tudo bem no meio desta sucata capitalista, onde perde o pedreiro, o soldado abatido sem meios para viver e vence o vigarista que so gosta de lamber esta ficção.
Eu sou Deus e o Deus é tudo e esta sempre aqui tramontana que nunca vi… Deus.
Eu não sei, apenas assumi.