Textos Melancólicos
[…] Isso obviamente me deixa em um estado de carência e melancolia, me faz vulnerabilizar minhas lágrimas, e dá sentido a todas elas. Todos devemos nos colocar num estado assim as vezes. Trazer um cenário dramático e sombrio, torna o filme de nossas vidas mais plausível de aplausos, e ao baixar as cortinas, lavamos o cenário como se um instante de renovação fosse necessário no ato seguinte.
O corredor da morte é minha própria mente, não de uma forma melancólica, mas como literal, no fim sempre haverá morte. Mas o universo não se baseia nisso, o início como vida, o meio como sofrimento (e também formas de coexistir com ele, até o mais extremo de se agradar, prazer vindo da dor existente), e o fim como morte.
Às vezes me encontro em uma melancolia sublime...como a vida é efêmera...como às vezes a gente demora pra enxergar isso...enxergar como ela é...como ela funciona...ai quando enxergamos vem aquela sensação ruim de ter perdido aquele precioso tempo...agonia de ter tido, por tanto tempo, aquela cabecinha medíocre...fechada...sensação de ter usado uma viseira que me permitia enxergar somente o que estava a minha frente...nada além disso...sensação ruim essa...causa uma dor contundente...mas ao mesmo tempo, me trás conforto...conforto de possuir, agora, uma visão que retrata a realidade...visão mais ampla...mais próxima da veras...isso, de certa forma, trás alívio ao meu coração...trás o aconchego do qual sempre precisei...trás a paz com que sempre sonhei...
Nos últimos dias, já não venho considerando-me uma pessoa melancólica, me acostumei com o pensamento, de ser um tipo de, ancião da dor, a melodia, presente no coração do relógio, parece não atormentar mais, meus pensamentos, as batidas do tempo, já não são uma novidade, que outrorá, foi capaz de incendiar-me a consciência. As vozes da loucura, queimando sobre minha sanidade, já não tem a capacidade, de distorcer, minha realidade. Sóbrio, meus dias tornaram-se mais tediosos, sem a cor avermelhada de sangue, em meu psicológico, após eu tomar a decisão, e decidir-me parar de forçar a vida, a me saciar, com a ilusão, desde que parei de forçar a dor, a me permitir sufocar em prazer. O canto dos pássaros, não consegue esquentar meu peito, o calor do sol, não é capaz de dissipar, o frio ao meu redor. A lua, vem pintando minhas noites, com esperança, pois ela me permite sonhar, com um vislumbre de paz, com uma prolongada e suave, chuva de meteoros, é realmente magnífico, o crepúsculo que ilumina o sol da meia noite.
É uma estranha melancolia que me acompanha ultimamente, como uma sombra que não se dissipa. Não é a ausência de alguém, mas um vazio que não sei explicar. Às vezes, olho para o horizonte e me pergunto o que falta, como se algo essencial tivesse escapado de mim sem que eu percebesse. O tempo passa, mas a sensação de que algo ficou para trás permanece. Há dias em que o mundo parece distante, e eu, apenas um observador solitário, perdido em pensamentos que não conseguem se traduzir em palavras. É uma tristeza silenciosa, sem motivo aparente, mas profundamente presente.
Em um certo dia, cansei-me da tristeza, senti exaustão em carregar uma melancolia que já fazia parte do meu ser. Optei então por viver de maneira mais positiva, enxergando a beleza da existência nas pequenas e mais simples coisas do universo. Reconheço hoje que apesar de passarmos por fases turbulentas, o que sobrou de ruim serve para aprendizado, é experiência. Nada acontece em vão. Assim como a terra, passamos pelo ciclo de términos e recomeços, tudo se regenera. Eu já tive uma vida triste, mas decidi não querê-la mais. Sinto-me melhor assim, leve e zen.
Eu penso em escrever tudo que sinto e transformar em músicas, mas acho que seria tão melancólico, o fato de não ter vivido um amor surreal me confunde e me faz questionar se algum dia isso irá acontecer, será que vou conhecer alguém legal” eu me pergunto. Na verdade conheci algumas pessoas porém todas cheias de amores vagos e incompatibilidade frustrações não resolvidas e ego a flor da pele, incapaz de amar alguém de verdade então eu não me conformo com essa realidade da humanidade, todos querem muito um relacionamento, um carro, músculos, ganhar bem e etc.. mais são poucos que lutam, dedicam e buscam alcançar esse desejo. Enquanto isso entram e saem de empregos, vem e vão nas vidas de outras pessoas e acabam não chegando a lugar algum.
Então essa melancolia continua. Bela história pra contar, o bem e o mal, branco e preto, aberto e fechado, frio e quente, eu e você. Você e eu. Juntos e separados. Abraços e afastos. Beijos e diálogos. Agonia e amor. Sofrimento e alegria. Pensamento e você. Eu e você. Rosas com espinhos. Olhares sem carinho. O hoje sem o futuro.
E nessa madrugada melancólica, onde a solidão circundava os meus passos e atos, à procura das poucas forças que ainda me restavam naquele momento, continuava com o meu olhar confuso e frágil, me concentrando em um objeto qualquer do quarto repleto de móveis, enquanto a música repetitiva tomara conta do meu pensamento. Conta de mim por completo. Conta do meu próprio corpo. Isso fazia-me resgatar as lembranças que até então se encontravam soterradas a fundo dentro de mim, e que, nunca haviam me atormentado tanto, não tanto quanto agora atormentavam.
Minha melancolia me mostra a cada dia que se passa, que o futuro é imperfeito, os dias são passageiros, as horas as únicas que nos intimidão. Nelas consigo ver o que vem pela frente, a tristeza que irei enfrentar, a vida sem sucesso, a alto estima la em baixo. Mas é só o princípio de alguem que não irá ser feliz nunca, jamais.
Por mais dolorido que seja conviver com a saudade, a gente deve evitar passar dias de melancolia, choro e tristeza. Seu amor não ficaria feliz em saber que você, de loge, está sofrendo por ausência dele! Encare a saudade como uma fase de fortalecimento e a distância como um dos muitos obstáculos que a vida nos apresenta e a gente os salta com estilo!
Estou submerso no abismo do ócio, é triste viver sem nada e melancólico notá-lo. Quando fecho meus olhos não há nada na mente e no momento em que os abro os móveis estão parados no mesmo lugar de antes. Tenho uma vontade de mudança, abajur na sala ou no quarto, quanta indecisão vestida de medo em sair do acúmulo criado por mim. Sinto que existe um refúgio que quebre as minhas barreiras, um botão verde de saída, estou preso dentro do meu próprio ser. A primavera se acalenta na minha janela e os ares de substancialidade me afogam a cada pétala de rosas que se desabrocha em meu negro jardim.
Sabemos que por vezes saber demais é um problema ,e então vejo o quão melancólica é a vida de um adulto,quando cri anças estamos sempre curiosos em saber sobre tudo e depois que entendemos nos confortamos. O adulto não,na maioria das vezes sua vida é monótona pelo simples fato de saber a verdade sobre a vida,e sabemos que ela não é um conto de fadas como pensávamos que era,mais como dizia Nietzsche:"Não há fatos eternos,como não há verdades absolutas." Achamos que sabemos de tudo mas será que sabemos mesmo? Se vivêssemos realmente baseados nas desgraças que vemos no mundo,seríamos seres em pânico. Então eu só tenho um conselho a dar,tenha calma e fique em paz,procure não se perturbar,o nervosismo é a água turva em que o demônio faz a sua pescaria,Não se deixe se impressionar por nada disto.
Já não consigo mais conviver com a saudade, com essa melancolia que faz meus dias ficarem mais vazios. Não consigo conviver com as dores causadas pelo tempo. Não consigo viver esperando pelo dia que vou voltar a sorrir, minhas alegrias se foram como as memórias que não quero lembrar. Já não escrevo mais versos, pois a saudade me dói tanto, que até os poemas que declamei aos quatro ventos já se apagaram da minha mente; as lembranças se foram como todas as nossas juras de amor. Talvez o tempo tenha sido o culpado ou as lágrimas do passado tenham nos dados esse caminho. Lágrimas que caem até hoje ao lembrar-se de quando você se foi e agora está tão longe de mim.
“Talvez seja, apenas e tão somente, uma ótica melancólica e pueril de alguém que foi cooptado pela magia inexorável e inequívoca do sabor incomensurável e hiperbólico dos livros, das inolvidáveis aulas, dos indefectíveis mestres e, até mesmo, do ambiente afável onde a felicidade era plenamente preenchida de acontecimentos magníficos e extraordinários”.
Talvez toda essa melancolia talhada em meus pensamentos seja como as gotas de chuva que caem livremente sobre o vasto colchão de terra, talvez até as folhas que voam pouco a pouco ao soprar do vento estejam dando os passos que eu imaginei para mim no dia seguinte, será que a canção que o silêncio canta ecoa no brilho dos olhos daquele menino que brinca em baixo da árvore mirado por aquela frecha de luz, porque minhas mãos tremem até mesmo quando sei o que fazer, minhas costas doem de ficar sentado todo esse tempo, minha visão já está embaçada, eu não queria dormir mas vou aproveitar pra sonhar.
Ás Vezes o que eu mais quero é não me preocupar com trabalho, dinheiro, com a melancolia que diariamente me assombra e todas as desgraças do mundo atual e apenas correr para os braços do mundo, correr para os braços da natureza com uma garrafa de vinho Italiano, um bom livro de Vinícius De Moraes, um bom charuto e apenas admirar as maravilhas que ainda restam em meio ao caos.
O canto angorento das aves bordou o horizonte do universo em uma saudação melancólica que prenunciava a vida em sua predileção assombrosa e apocalíptica do fim, cortado pelo arco íris que limita o belo e o triste, ainda há de se ouvir o canto do carão festejando o inverno, sob o olhar penetrante da coruja que bisbilhota os quatro cantos do mundo no recôndito da ilusão, a vida é um sonho.
Eu quero falar sobre normalidade o que é normal? Se você está triste é só um caso de melancolia ou está sofrendo de um desequilíbrio neuroquímico, a grande maioria das pessoas como quais os cérebro é tudo menos normal, e não a dúvidas que ele sofre mais será que isso é ruim? Para alguns seu estado neurológico os protege da verdade dolorosa que ninguém gostaria de pensar, outros desenvolve uma disposição de alegria que pode ajudá-lo a lidar com situação que todos nós acharíamos perturbadora, e se tivermos que estabelecer um padrão também não temos que nos pergunta como o cérebro das pessoas supostamente normais, respondem a certos estímulos e se podemos tratar essas pessoas que vivem com transtorno neurológico devolvê-la para normalidade, é claro que estaríamos ajudando mas às vezes também não estaríamos tirando o que as tornam única roubando delas uma parte essencial de quem elas são.
Ahhh aqueles olhos de mel , melancolia... vida minha , aqueles olhos que eu nunca mais esqueci ... olhando pra mim.. me vendo por dentro , me vendo pela alma adentro ...aqueles olhos perplexos , sinceros, verdadeiros , espelho ... aqueles olhos que eu fecho meus olhos e os vejo ali ... frente frente frente comigo ... aqueles belos olhos que me encantaram , aquele olhar doce , meigo, aquele olhar perfeito ... como eu queria poder olhar denovo naqueles olhos .. e sentir denovo o que eu senti . .