Textos Melancólicos
Melancólicas gotas
Em dias de chuva, posso ser o” eu melancólico”
que mergulha na doce e profunda amargura de viver.
Em dias de chuva, meus versos são mais belos,
perpetuam sentimentos que nos dias de sol, não atravessam a alma da escritora que escreve.
O sentir nos dias de chuva é saudoso,
saúda a dor, a felicidade, o passado, o que nem existe, e o que está por vir.
Nos dias de chuva dá vontade de sair
sem nem saber onde ir, e perder-se de si.
Deixar de ser, e como gota de chuva
escorrer sem rumo e de repente como súplica,
rebentar-me na porta da tua morada.
E rebentando-me em paixão, saudar-ti-ei
com gotas Que percorrem o teu rosto,como choro que foi chorado nas noites de chuva, com o coração amontoado de sentimentos pelo amado.
Como amantes, que se amam às escondidas protegidos da chuva que cai lá fora.
A chuva acolhe o nosso mar de sentimentos, mar de
lágrimas, mar de saudade, mar de vontade, da vontade louca de escrever, sentimentos de chuva e de céu nublado no final da tarde.
Sentimento de vontade louca de percorrer pela tua boca,como a tua amante louca faz.
Entre as sombras do adeus, o coração é um poço de melancolia,
Onde ecoam ecos de um amor que partiu, mas ainda se aninha.
No teatro da vida, a cortina caiu sobre o palco do afeto,
E a dor da separação se insinua como um frio inverno repleto.
Oh, homem de coração trespassado, teu peito é um relicário,
Guardando lembranças de um passado que se desfaz no calendário.
A mulher que partiu deixou rastros de saudade e desespero,
E o que resta são memórias que ardem, como brasas no fogueiro.
Ainda paira no ar o perfume da pele que um dia foi tua,
Mas agora, na solidão, a cama é um deserto que insinua
Que o calor humano se dissipou, deixando apenas o frio,
E o eco dos risos passados ressoa como um lamento sombrio.
As lágrimas, silenciosas testemunhas da tua dor,
Deslizam pela face, buscando alívio para a alma que chora.
A cada suspiro, ecoa a melodia triste da desilusão,
Enquanto o coração insiste em bater ao ritmo da solidão.
Mesmo assim, o amor persiste, como uma chama teimosa,
Que se recusa a extinguir-se, apesar da tempestade furiosa.
A mulher ainda vive nos recantos da tua mente,
Como uma sombra que te acompanha, constante e insistente.
Na escuridão da noite, o vazio se torna mais profundo,
E o eco do silêncio é a trilha sonora desse mundo.
Mas, oh homem que ainda ama e sofre na escuridão,
Lembre-se, o amanhã pode trazer consigo a luz da redenção.
Que o tempo cure as feridas e console tua alma aflita,
E que o amor renasça das cinzas, como a fênix bendita.
Pois, mesmo na dor da separação, há a promessa de um novo dia,
Onde o coração poderá encontrar a cura e a alegria.
sentir
parei
perplexa
melancolicamente perdida em meus sentimentos
senti, senti demais
todos eles
por cada milímetro do meu corpo
eu só não consegui identificar qual gritava mais alto
(...)
me senti desamparada
procurei em mim um refúgio, um conforto e não consegui encontrar
mas encontrei na arte
a arte ampara
conforta
olhei, me apaixonei e chorei
a realidade destrói e a arte consola
A Penumbra do Âmago Melancólico.
Novamente volto à penumbra, um local onde meu âmago melancólico, que um dia virá a ser eu novamente, como uma força brutal da natureza, me obriga repetidamente a ser aquilo que mais me causa náuseas. Essa força me compele a contemplar gritos tenebrosos presentes em signos e códigos indecifráveis que ecoam aflitamente na imensidão oca que habita em mim.
Em vão, tento buscar uma alternativa, mas como Drummond disse, "os muros são surdos". Sinto-me forçado e aprisionado em um quarto decaedro que me puxa em direções opostas o tempo inteiro. No centro desse quarto, onde os gritos dão espaço ao vácuo, aquele ser tão deplorável dá lugar a apenas uma imagem: o "POR QUÊ?".
Banquete melancólico
Estou num abismo mas a minha estima está mais baixa
Está tipo o diabo me deu banquete de melancolia
Só para tirar a minha alegria
Mas fecho os olhos e digo que está tudo bem
Mas eu sei que não está nada bem
Já faz tempo que eu não durmo
É tantos conflitos no meu cérebro
Nem vou falar do coração porque está partido
Mas isso é só mais um porém...
Essa maldita vida me fez de refém
Já tentei mudar o rótulo da minha vida
Mas é sempre a mesma história
Eu não gosto ficar sozinho mas me sinto tão distante desse mundo
As vezes me pergunto se sou invisível ou transparente
Porque
Só sou visto quando estou diante de um espelho
Hoje vim pôr todas as cartas na mesa
E mostrar o que fica por trás do meu sorriso
Esse é o meu banquete melancólico
Onde o chá é depressão
E o pão
É a solidão...
"O ECO DA SOLIDÃO."
Em um mundo de sombras e melancolia,
Sou um eco perdido na vastidão fria.
Meu ser é um vazio sem fim,
Um labirinto onde me perco em mim.
No palco da existência, sou apenas um ator,
Representando um papel sem amor.
As máscaras caem, revelando a solidão,
A dor que atravessa meu coração.
Desvendando os mistérios da vida sem cor,
Busco respostas no silêncio do meu torpor.
Sou um enigma sem solução,
Uma tristeza sem melodia ou canção.
Navegando nos mares da alma perdida,
Em busca de uma luz, de uma saída.
Mas o horizonte é sombrio, sem esperança,
E o peso da existência, uma cruel dança.
Assim sigo, pelo caminho incerto e sombrio,
Em busca do sentido que perdi em meu desafio.
Um poeta sem versos, um navegante sem rumo,
Afogado em um mar de tristeza e de prumo.
Metade
Entre o riso e a melancolia,
Caminhamos na vida, eu e você,
Como duas metades em sintonia,
Numa dança eterna de amar e sofrer.
Metade de mim, metade de ti,
Somos dois mundos que se encontram aqui,
Num abraço de estrelas, num céu sem fim,
Na busca incessante do que nos faz tão assim.
Metade da minha alma, metade do teu ser,
A doce essência, que nos faz crescer,
Nos sonhos, encontramos o lugar,
Onde nossas metades possam se completar
Metade do tempo, metade da emoção,
Nossas histórias se misturam em uma canção,
E na força das palavras, no sussurro do olhar,
Desvendamos segredos que só queremos desvendar.
Metade do amor, metade da dor,
Somos feitos de metades, mas somos um só fervor,
No eterno compasso, a vida a bailar
Dançamos juntos, metade a completar.
Assim seguimos, metade de nós,
Numa trilha de luz, entre sombras e sóis,
Na busca incessante do que nos faz um,
Metade e inteiro, neste amor comum.
Há vários anos, escrevo o quanto te odeio em tom melancólico.
Embora eu esqueça que isso faz parte de mim,
Tão marcante quanto o tom da minha voz.
Faça aquilo que você faz de melhor e que ressoa nos ecos do meu coração.
A seta do tempo comprimiu a possibilidade de tê-lo,
Junto com o medo de seguir em frente.
A finitude do seu tempo consome minha alegria,
Opondo-se à imortalidade.
A beleza da lembrança perdura após a efemeridade,
Ou seja, é passível de recordação,
Sendo sublime em sua vividez.
Tudo o que eu queria fazer está no passado,
Embora tudo o que poderei fazer esteja no futuro,
À espreita, em branco, esperando ser preenchido.
Para realmente poder amar.
Escrever sobre você não deixa os meus dias menos melancólicos
Sua luz nem mais reflete na minha janela
Não anseio seu abraço
Nem receber uma mensagem sua
Não espero nada além de aceitação
Tornamos 3 anos, 3 dias
As músicas me lembram você, mas já não me fazem sentir você
Os sons mais calmos me remetem uma vida na qual você não faz parte
O monstro que você viu em mim, nunca existiu
A bondade que eu via em você, inexistente
A solidão me machuca menos
E o tempo não depende de você, para passar mais ou menos devagar
Você me encantou com algo que eu não conhecia
Mas que conheci do pior jeito
O amor não deve doer
O amor não está nas traições omitidas
Nem nas palavras mal ditas
Não deve ser cego
Deve ser claro e não confuso
O carinho deve estar nas qualidades
E não apenas ao desejar o toque
Deve procurar o outro quando sente saudade
E sumir quando é apenas oportunidade
O coração parece amarrado com cordas
Os olhos parecem um riacho
E minha garganta é como pedra
Suas palavras não são disfarçadas, eu vejo o desinteresse em seu falar
Mas agora entendo que tudo é necessário
Para realmente poder amar.
Olhar
Eu sei, o olhar melancólico,
Eu sei, o desvaneio sem riso
Nunca foi só isso
Sempre foi morando em ti
Eu sei, o que fomos
Eu sei, o que seremos
Deitei-me-ei em teu risco
Nunca deitou-se no meu
Meu sonho feliz era chegar e já cair no mar
Eu sei, o olhar melancólico
Eu sei, o desvaneio com ou sem riso.
O horizonte em agonia a solidão de olhos vermelhos em uma melancolia crepuscular as nuvens esfumaçadas as aguas do mar debulhada nas rochas e dedilhada pelo vento no brilho aceso no ultimo folego como se esperasse a noite encostar...
Queria doar a ti meus segredos e ver como sou raso de pensamentos profundos
Estrear com você no palco da vida antes que as cortinas se enrugue
Que meus beijos de leve e em voo possa tocar seus sonhos...
Que eu seja seu desejo meu amor seja eternamente seu
Te amo e por te amar somente a ti
Queria carrega o tempo na ponta dos dedos e esperar para quando estiver com você, fazer o tempo mentir seus dias sem medida e eternamente possamos viver juntos
Dores que partem a alma
Sinto me que o fim está chegando
Alegrias se foram
E com melancolias escrevo
Todas as dores
De um coração aflito
Tamanha angústia dentro do peito
Não se sabe mas como recomeçar
Com o objetivo de voltar
a ser radiante novamente
Quando acredita que superou a dor
As lembranças voltam outra vez
Como tormento diário
Entardecer
Na melancolia profunda
lá bem dentro do peito
em silêncio quieta na sombra
ainda bate pulsa brilha
a plena luminosidade da
mais perfeita beleza
que um dia me foi dada.
Bela, plana paira me abraça
no carinho de calma saudade;
ela é a brasa que sobra
da vida vivida: alguma antiga
alegria não esquecida agora vazia
prossegue sempre acesa
lá bem dentro do peito
ela é a brisa que sopra
de ar dividida: cada novo
sonho sempre lembrado de ser
traz a mesma chama acesa
lá bem dentro do peito.
Na melancolia profunda
viro reviro me ajeito
ouvindo em silêncio ao sol
que bate queima brilha
teu canto banhado na
mais perfeita harmonia
que me foi dada um dia.
Belo, plana paira me abraça
em carinho de calma saudade.
meksenas
Esse ano foi uma montanha russa
Cheio de altos e baixos
Dias de alegria
E dias de melancolia
Pude sorrir e chorar
Acabei acertando e errando
Tive certezas e dúvidas
Agi com a razão e emoção
Desenvolvi memórias
Que agora fazem
Parte da minha história
Criei novos traços
Para a minha personalidade
E me tornei um novo eu
Eu amei
E não foi recíproco
Eu demostrei
E ela não compreendeu
Nós nos afastamos
E agora longe estamos
Eu terminei meu primeiro livro
Dei início ao segundo
Acabei o terceiro
E comecei o quarto
E nestes últimos dias
Venho buscando conclusões
E também o planejamento
Para o próximo novo tempo
MELANCOLIA
Não há nada mais catastrófico que um poeta de alma partida, é catástrofe em cada estrofe de maneira decidida.
A alma do poeta é onde contém sua arte,
E a divisão dela pode ocasionar diversos dilemas morais, em diversos dilemas poéticos, em dilemas ecléticos.
Dividir a alma de um poeta é quase uma contravenção, um crime sem punição, sim, quase, pois se tal não fosse partida, jamais existiria no mundo mais doce poesia de amor.
O poema de amor nasce da dor de um poeta magoado, de um poeta machucado, de um poeta alcoólatra e melancólico e viciado, de um poeta que cheira a desespero.
A melancolia que devia ser sua amiga,
Desaparece deixando apenas a garrafa de vinho barato na mesa, dando espaço para o remorso, arrependimento e a tristeza profunda, amarga e fria.
Brasil, um país que outrora era feliz
Somos guerreiros e guerreiras em uma fase de melancolia e tristeza, enfrentando não apenas uma terrível pandemia que já levou parentes, amigos e conhecidos, mais também uma situação que nos fazem sentir indignados, pelo descaso e pela dissimulação de alguns, que deveriam estar lutando em prol daqueles que clamam por socorro nos hospitais e nas suas casas, pelo sofrimento de ver um país que outrora era feliz, e hoje se perde nas sombras da tristeza e da incerteza.
Tantos planos e projetos desabaram, levando preocupação e temor aos brasileiros, e quando a gente pensa que o pesadelo esta acabando, surge a primeira a segunda e muito provavelmente uma terceira onda, e a desfaçatez de alguns tentando mostrar que está tudo bem, tapando o sol com a peneira dos garimpos ilegais, das mudanças do clima, com muita chuva, desabamentos e rios transbordados, provocado por milhares de árvores que desapareceram das florestas, fazendo o índio chorar clamando por socorro que não chega. Desemprego para milhões, fome e desemparo.
Mais apesar de tudo isto, o povo brasileiro possui uma grande força, que é a sua fé e coragem que serve de estimulo para lutar e vencer esta guerra, porque somos brasileiros, e apesar das tristezas e dificuldades, há que se ter esperança de que dias melhores vão surgir no horizonte.
melancólico
o melancólico mais uma vez está a chorar,
quieto em seu lugar,
desidratado de tanto chorar,
nunca se cansa de se lamentar,
dá vontade de chorar,
negatividade só de olhar.
pobre melancólico...
não percebe o que é logico,
iludido mais uma vez,
uma lagrima de cada vez,
queria ser feliz mais uma vez,
mas seu pobre coração infelizmente se desfez.
porque choras agora?
-a moça bonita me rejeitou e foi embora.
por causa da sua insegurança,
vive sem esperança,
depressão e ansiedade,
não tem piedade,
por causa da ansiedade,
desistiu da liberdade,
pra ele não existe possibilidade
daquilo ser verdade.
desistiu da sua vida,
e sem despedida,
la se vai mais uma vida...
Pensamentos
Madrugada sórdida, eólica e pródiga,
que me vejo sem paz.
Canção melancólica, alcoólica,
e sempre tão sem graça,
que cada lembrança traz.
Mas quem pudera um canto garrido,
que traga o sorriso, isento de,
machismo, feminismo, eufemismo,
livre até mesmo do “ismo”,
inventado por idealismo,
tais “sapiens evoluídos”,
que o canto não os toca mais.
Tenho mais perguntas do que respostas,
um questionador repleto de propostas.
Guardando para si, por não haver debate,
apenas lados e falta de honestidade.
É evolução ou retrógrado,
é idiotice ou monólogo,
todos esses pensamentos,
que me privam de sentir do ar.
Apesar de sem sentido,
não deixa de ser eólico,
o vento traz males e bens,
carregando as energias,
no desequilíbrio do vai e vem.
A tristeza e a melancolia me acompanham o dia todo,
A dor e as lágrimas,
O medo e o pessimismo,
Tento disfarçar com um sorriso,
Mas, quando chega a noite,
Tudo isso dentro de mim transborda,
Então eu choro,
Dando um grito silêncioso dentro de mim,
Um pedido de socorro,
O socorro nunca chega,
Ninguém ouve,
Mas é forte,
É alto,
Rasga minha alma,
Chorando e tentando respirar entre soluços
Eu vou morrendo aos poucos.
Bonecos sem vida
Sem humor, melancolia
Tristeza, raiva, alegria
Sentimento não combina
Coração, casca vazia
A nicotina que alivia
A droga chega e vicia
Mata aquela que vivia
Condena sua família
Tudo só por rebeldia?
Acha que tudo é historinha
Nem sabendo o que fazia
Com a vida não se brinca
A saúde não se arrisca
Foi tentar experimentar?
Toma, agora tá perdida