Textos Melancólicos
"Ondas passam pelo meu corpo fechado
Consigo senti-las bater nos pés
E voltar melancólicas para os lábios
Minhas mãos estão frias
E ligadas a um coração desfigurado
Pulsante incansável
Mandando seus últimos suspiros viajarem
Perceberem o redor e responde-lo
Porém não há resposta mais insensata
Ingrata e gélida
Qual a que diz os olhos"
Tinha um pé de alface
e um de tomate.
Regava, regava, regava!
E a lua melancólica observava...
E o sol rei, ajudava!
E a terra mãe, adubava.
Tinha um pé de alface
e um de tomate.
Lembranças na horta,
de minha doce amada.
No canteiro, solidão apertada!
Tinha um pé de alface
e um de tomate.
Na hora do almoço
virou salada!
Sentimentos transitórios
Encare a vida de frente, sorva todas as
taças - solidão,melancolia, desilusão,agonia.
Supere o inexplicável, o silenciar dos sonhos,
o abandono dos planos, a queda de todos os panos.
Porque tudo é transitório, inclusive o sal das
lágrimas, as partidas inesperadas e a renúncia
ao amor.
VIRGÍNIA
Um dia a solidão inventou a lua e as estrelas, e a melancolia de contemplá-las; caminhava a beira do açude para descobrir o avesso do firmamento que certamente estaria no reflexo de seu espelho. Descobriu que o lago são lágrimas choradas pelos que se desiludiram com o amor e a vida, ou as lágrimas que ainda não choramos. Quando não pensava em nada viginha colocava os planetas nas margens do açude; terça casava com alfredo em marte; quinta casava com lucas en jupiter, quarta casava em venus, domingo se divorciava e voltava a terra, e, na terra era solitária. Há muito tempo o gaiola trouxera as suas mais belas recordações nas águas do rio; Iara era o fruto dessas recordações, mas um dia o gaiola se foi; a lua e as estrelas mergulharam no espelho do açude, e a noite cinzenta só mostrava o vulto de um espírito que não mais percebia os crisântemos e açucenas que floresciam às margens do lago. Virgínia buscou a lua e as estrelas no fundo do lago e descobriu o mistério e o silêncio de águas profundas...
Eu vi também.
O jázigo dos pobres
Melancolia e saudade
Ai, a dor dos pobres homens
Ai, lá se vai minha mocidade.
Trechos curtos de longo alcance
Refletidos na luz do luar
Sereno pranto vi de relance
Também vi o amor acabar.
Sorrisos arregaçados também vi
Nas noites chuvosas vi também
Regai-me fruto de meu colibri
Jorrai meu sangue na escuridão!
Almas cansadas também atendi
Almas confusas atendi também
Ajudai o próximo como ajuda a ti
Sangrai bem pouco na imensidão!
Minha voz agora me falha
Minha visão me falha também
Erros tolos cometi na farra
Assustado, disse amém.
Já chorei por quem amava
E por quem eu odiava também
Inimigos que me odiavam,
Assustado, amava eles também.
Não me julgues por amar
Não me julgues se errei
Só me julgue se puderes
Me amar, como te amei.
Não me pinte como um santo,
Não me pinte como um rei,
Mas também não sou diabo
Sou humano e morrerei.
Pensamento ... Mulher
Suaves são os seus toques
Delirantes são os seus sentimentos
Melancólicas são as suas palavras
Inolvidáveis são os seus pensamentos
Inconfundíveis são os teus olhos
Preciosa mulher ... Mulher no que penso.
Saudade lembranças dos seus passos
Feitiço são os teus lábios
Envolvente no teu corpo os belos traços
Sensíveis e lapidados são os teus seios
Aconchegantes são os teus maravilhosos braços.
Brilhantes são os teus cabelos
Apaixonantes são os seus movimentos
Chocantes são os teus pelos
Preciosos são os seus pensamentos
Incomparáveis são suas ideias
Imensurável o seu bom senso.
Oh! Como tu és bela
Bela como o acariciar do vento
Brisa leve e suave
Chora terno meu pensamento
Por ti oh rosa rara !
Pensamento mulher ...mulher pensamento
Melancolias de um samba,
Tristeza em pleno carnaval
Um dilema em minha cama,
Viver ou fase terminal.
Filosofias de bar,
Ideologias fúteis de jornal.
Água levanta poeira do asfalto
O cheio me leva ao passado.
Banho de chuva,
Descalço na rua
Olhando o céu
Pensamentos aleatórios ao léu.
INSPIRAÇÃO
As imagens que contemplam
melancolia,
as músicas suaves que
inebriam o nosso
interior.
lágrimas de uma criança
ingénua, a
esperança
perdida, a noite silenciosa,
o olhar de uma lua
luminosa.
O crescimentos
das árvores regadas,
que num curto espaço
de
tempo serão cortadas,
como se a sua existencia
não valesse para
nada....
O silêncio da água...
desconfiável...
O cântico esplêndido
dos pasaros ,
a manhã cinzenta
de mais um perccurso
incerto,
ai, o vazio do deserto!
O sol do verão,
as neves do inverno,
os folhas caidas do
outono...E um novo dia
do amanhecer da
primavera,
A Aurora, o
pensamento altruísta,
a dança, o
espectáculo.
O barulho tenebroso
(suave as meus ouvidos)
das ondas casmurras,
que batem de um modo
compelido nas
rochas,
as luzes refletida pelo sol,
que a cada dia faz tão
somente 8 minutos,
para irradiar o dia
daquele que acordou com
boa disposição.
Tudo isto,
faz-me puchar um cadeira,
sentar e cruzar as pernas,
com uma xícara de café
na palma da mão e,
energia de emoção!
Em estado de reflexão,
porque isto é o que
verdadeiram me trás
inspiração.
O sol dorme silencioso na escura noite
será a primeira vez num século onde os
oceanos melancólicos, calmos, vermelhos
encontrar-se no espelho da água lunar
De onde as caricias ardentes estão adormecidas
pelos meus sonhos onde mantenho a minha vida
presa de desejos de contemplar a noite escura
perdendo a fé, fazendo da noite um crime
um desejo, escuridão da verdade no fim do tempo..
Desejo que esta noite dure por uma vida inteira
desejo-te nesta noite escura silenciosa ardente
que as trevas ao meu redor sejam as margens
do oceano, quente, solar melancólico e calmo
Que o meu desejo seja fundir-me com o sol
para dormir e chorar contigo tirando o sofrimento
que o coração tem, para que Deus não se afaste
da nossa dor, da nossa vida
eu velejarei durante mil anos, mil luas na sua presença
Nunca soube para onde ir, dias, noites de luz
ficaram perdidos numa noite silenciosa escura
onde o poeta toca num momento até que não haja
mais nada para dizer, tocar ou escrever
Desejo-te nesta noite escura, silenciosa, ardente
desejo que esta noite dure por uma vida inteira
que as trevas ao meu redor não me consumam
o corpo, a alma deste oceano escuro e profundo
noite fria onde se perde a fé, a esperança na humanidade.!
MELANCOLICA
EM UM QUARTO VASIO, QUATRO PAREDES TRANCAM MINHA MENTE ,VEJO O QUE NINGUEM PODE VER,SINTO O QUE VOCE NUNCA VAE SENTIR.
A SOLIDAO É UM CONSOLO PARA QUEM CHORA,TALVEZ ESTEGE NA HORA DE PARTIR,VAE SER MELHOR ASSIM.
AS LAMINAS FAZEM MEU PULÇO CHORAR , MAS NAO DE DOR E SIM DE LIBERTAÇÃO.
PARA MUITOS É LOUCURA PARA MIM É UMA ESCOLHA , ERRADA! MAIS ESSE MUNDO NAO VALE NADA
SOU ALGUEM QUE NECECITA DE UM ESTAVEL CORAÇÃO,UMA MELANCOLICA TENTANDO ENTENDER A VIDA .
AS CICATRISES REFLETEM O QUE LEVO EM MIM
EU PRESISO PARAR QUERO PARAR DE ME CORTAR
OS SANGUES ESCORRENDO FECHO OS OLHOS E ADORMEÇO
NAO ME ACORDE POR FAVOR
A minha alma se perde nesses dias de melancolia pura
Meu pensamento vaga como uma sombra pela rua
Nos dias de chuva, em ruas sem saída
Sem saber qual a razão, pra não terminar em vão
Como uma lembrança que já foi esquecida
A minha alma as vezes, e quase sempre, não sabe pra aonde ir
Mas ela precisa sentir, a duvida de não saber aonde acaba a vida
E não ser... Como tantas outras, que já deixaram de existir
Eu já vi pessoas confundirem-se no uso das palavras Melancolia e Nostalgia.
O melancólico sente uma tristeza sem motivos, profunda, porém vazia de porquês. O nostálgico entristece movido por lembranças, saudades e alegrias que morreram.
Os gatilhos de uma, moram no cérebro, com suas sinapses. Da outra, no coração, com razões que a razão desconhece.
A melancolia oferece um caminho de volta para a euforia, embora acabe dando o ar da graça novamente, nos momentos mais inoportunos. Já a nostalgia, agarra-se na periferia das nossas emoções, oferecendo-nos a felicidade das memórias passadas, mesmo que diluídas em fragmentos de adeus.
Pense nos idosos, talvez esqueçam o presente, com o intuito de matar a tristeza sem causa, e vivam com a satisfação de serem nostálgicos, viajando ao passado sem bilhete de retorno à realidade, pelo simples fato, de que nela, reside a solidão.
- Eu e meu eu.
Do lado direito ‘’eu, cheio de perguntas emocionalmente melancólicas.’’ Do lado esquerdo ‘’meu eu, com ar de razão e revestido de experiências.’’
Sento comigo mesmo para tomar aquele chá, me ponho a perguntar e a me responder sobre coisas que, sentimentalmente atingem o meu ser.
Eu_ O que devo fazer com estes sentimentos? Devo falar tudo o que sinto, ou comer cada dor e cada riso como se fossem só meus? Na verdade são só meus, porém, tudo provém dele. Mas ele não senti assim como eu sinto.
Meu eu_ Eles devem ser mastigados de uma forma ou de outra como se fossem alimentos; se tu, porventura lançar tudo o que senti contra ele, certamente iras acertar em cheio a sua alma(mas ele não senti!), então, automaticamente em forma de vômito todos os teus sentimentos serão jorrados ao chão e o final que eles terão, sem dúvidas será ser útil aos vermes. - Os teus sentimentos serão alimentos para os vermes! Mas como eles devem ser mastigados como alimentos...
Eu_ Não, eles não devem.
Meu eu_ Devem sim! São sentimentos, a alma meu querido, também precisa comer. Você deve comer tudo sozinho, calado, deve mastigar cada dor e cada riso em silêncio. Deve deixar que o seu sistema imunológico conheça este vírus, que sofra, chore, grite, gema e pense... Depois que toda essa digestão for feita acredite... Isso tudo será um grande foco de fezes; porém, manuseado de forma organicamente correta.
Eu_ Ou simplesmente... Posso jogar tudo fora! Para bem longe...
Meu eu(Toma um gole do seu chá e com ar de riso num tom irônico balança sua xícara) _ Ah Se conseguires...
Melancolicamente falando de uma atroz alegria,
Confundindo os sentidos da dor e tristeza,
Versos aparte você não é fantasia,
Alegro-me ao contemplar de tua beleza.
Por pura ventura fizeram-me rir,
Da brada lua alarmante ao venerar,
O amor terrestre a se expandir,
Eternizadamente, sem nunca acabar.
Há momentos que está só é a melhor companhia.
Não é frustração, falta de opção ou melancolia.
É autoafirmação, conhecer o seu próprio valor.
Saber quando deve arriscar a segurar a mão.
Ou quando melhor é tomar um vinho e ver televisão.
Escolho onde ficar, a quem aconchegar e a vida que levar.
Humanidade melancólica, vives na escuridão do seu universo barato e medíocre. Pobre humanidade insana e egoísta, por isso que sofres a consequência das suas inconsequências.
Vá, e deixes florescer a dor de um futuro incerto, com a certeza de que irá frutificar a dor e a vergonha, de pensamentos baratos, que de nada serviram.
Humanidade, esse é o seu nome por enquanto, porque quando vier a coleta, será para prestar contas dos centavos que deixaram de pagar, e então o seu nome não mas será.
A porta do abismo já esta se abrindo, e é para lá que a humanidade esta partindo.
Não ficará ninguém para continuar essa história.
"E ela andava triste, melancólica, se escondendo pelos cantos da casa, pelas sombras, mas hoje, isso mudou. Ela estava sorrindo.
Sabe quanto tempo não vejo ela tão feliz?
Hoje eu cheguei, cansada e estressada, ela estava na cozinha, de pijama listrado e com os cabelos amarrados de uma forma estranha. Estranhamente linda, como se os prendesse as pressas, sem muito jeito, mas os prendeu. Eu dei boa noite por entre os dentes e ela se virou para mim, confesso que foram os cinco segundos mais longos da minha vida. Aqueles enormes olhos claros me fitaram com tanta ternura e amor, que foi impossível ficar indiferente. A felicidade reside ali, chegou nela e fez sua morada, lá é a sua casa e desconfio que a felicidade nasceu com ela, quase irmãs siamesas.
Ela não disse nada, mas nem foi preciso. Seus olhos e sorriso farto me disseram tudo. Ela é assim, quando triste, não dá para disfarçar, mas quando está feliz é um farol brilhante que guia os barcos cansados para um seguro cais.
Durante o jantar ela falou das risadas altas na lanchonete, de como o tempo passa devagar quando está ao seu lado, quase em câmera lenta. Ela é boa nisso... É como se nos transportasse para aquele cenário, deu até para sentir os aromas que pairavam no ambiente, seu perfume dançava no ar. Ela contou rindo de como gosta de se ver refletida nos seus olhos profundos. Disse que isso é puro suicídio, pois não consegue voltar quando mergulha em você.
Ela fica ainda mais menina quando te vê, fica meio dengosa, fala fininho e baixinho. Confesso que a um tempo atrás sentiria um nojo de ver tal cena, mas agora já estou ficando viciada nisso.
Gosto dos seus trejeitos, dos gestos exagerados, como revira os olhos com impaciência a espera do amor que já é correspondido.
Gosto da forma que ela anda, como se dançasse sem tocar os pés no chão. Como ela faz suas tarefas sem esforço pois esta feliz. Ahhh, quem dera eu um dia encontrar um amor assim!
E ela ri. Ri deliciosamente e eu sorvo cada gota de sua felicidade como se fosse algo tão vital quanto o ar dos meus pulmões. E a sua alegria é contagiante, pega igual gripe e me enche de uma febre que nunca desejo ser curada.
Eu a quero assim para sempre, vestida de felicidade, com esse sorriso enorme nos lábios, esse brilho resplandecente nos olhos e seu coraçãozinho que ama, ama, ama, afinal, para o grande baile da vida, não há veste que lhe caia tão bem."
A vida é um texto,
um texto escrito por:
Amores e paixões,
escrita pela:
Melancolias e alegrias
simplesmente por ações
A vida é um mundo,
A vida é um ponto, no meio do universo,
a vida é um grito, a vida é um verso
A vida afinal é?
O começo, o meio, o fim, a vida é uma rima, que ninguém sabe pra onde vai, a vida é um tempo... que não voltar jamais
A vida é um sagrado;
A vida é divina;
A vida é um ser, aquela mais linda,
a vida é a eternidade;
A vida é o fim;
A vida é um movimento;
A vida é um pensamento, que não pensa em mim
A vida é um graça;
A vida é uma desgraça;
A vida vai a pena;
A vida sou eu,
escrevendo esse poema
REVELAÇÃO
Não demora ...
A noite chora uma neblina,
A brisa fria espalha uma melancolia,
Ecoa a ladainha ...
Os sinos já dobraram uma chamada;
A igreja relampeja a fé,
O amor abraça e beija,
E a esperança pra essa dor é a esperança...
Não demora,
Gótica, a catedral ordena...
Badalam os sinos,
Os meninos abalam,
Nossos destinos baladam,
A gente dança e a dança demora,
Não demora o tempo urge,
Acorda a urbe,
O tempo voa,
A solidão povoa
Demônios, fantasmas e monstros,
A certeza dessa incerteza apocalíptica não demora...
Melancolia
As vezes eu me entristeço comigo mesmo, pois, reconheço que sou tão instável e sujeito a falhas.
Vejo que minha existência tem um motivo, porém não o cumpro com exatidão.
E isso apoquentear-me , e perturba-me, pois, acertar é o desejo de meu coração.
E nem sempre consigo acertar, mas, quem disse que seria fácil, pois sou rúptil como palha.
A vida é dura e complicada, os que a vencem, não tem ojeriza de sentir dor.
A melancolia ecfrênica faz parte de desafios, e provações, mas tomam seus cálices do dia a dia.
Porém como disse o poeta Edgar Allan Poe "Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto."
Vale apena padecer um tempo, pois, no outro tempo, de alegria se encherá a nossa vida