Textos Melancólicos

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Melancolia

Eu vejo a melancolia
Na maçaneta das portas,
Na mesa das salas
E de todas as escolas.

Eu vejo a melancolia
No teto de todas as casas,
No nó das gravatas
E até na barra das saias,
Nas caixas de remédios
E até no terraço dos prédios.

Onde não se imagina
Eu vejo a melancolia,
Eu vejo a melancolia
No vidro fosco dos carros,
Nos cadarços dos sapatos
E no olhar desconfiado.

Eu vejo a melancolia
No som do desespero,
Dentro de todo gemido,
Na saliva de cada beijo;

Quando me olho no espelho, Na rótula do meu joelho,
Nos sorrisos de alegria,
Na luz do sol que brilha
E nos curativos sujos de pus
Feitos em mim
Depois da cirurgia.

É algo muito esquisito
Não tem como explicar,
Eu vejo a melancolia
Nas agulhas que a enfermeira
Crava na minha veia,
Nas promessas não cumpridas,
Quando estou no banheiro
E embaixo do chuveiro.

Pode até parecer absurdo
Haverá quem me interne?
Eu sinto a melancolia
Até quando penso nos extraterrestres;

Em todos os detalhes,
Nas folhas que caem,
Nos músculos que se contraem,
No calafrio da barriga,
Nas manchas de sangue do mês
Talvez!

É mesmo um absurdo,
É tudo muito irônico,
Eu vejo a melancolia
Até nas ânsias de vômito.

Na maçaneta das portas,
Nas mesas das salas
E das escolas,
No chão dos corredores,
No botão dos elevadores,
No teto de todas as casas
No nó das gravatas
E até na barra das saias;
Nas caixas de remédios
E até no terraço dos prédios,
Onde não se imagina
Eu vejo a melancolia:
No vidro fosco dos carros,
Nos cadarços dos sapatos
E no olhar desconfiado.
Quando me olho no espelho,
Na rótula do meu joelho,
Nos sorrisos de alegria,
Na luz do sol que brilha,
Nos curativos sujos de pus
Feitos em mim
Depois da cirurgia,
No banheiro,no chuveiro,
Em todos os detalhes,
Nos extraterrestres,
Nas folhas que caem,
Nos músculos que se contraem,
No calafrio da barriga,
Nas manchas de sangue
Do mês talvez!

É tudo muito irônico,
Eu vejo a melancolia
até nas minhas ânsias de vômitos.
No nó das gravatas,
Na barra das saias
E no teto de todas as casas.

Isso é algo tão absurdo
Que nem Freud explicaria
Esse meu excesso
De melancolia.

Inserida por jamilamafra

SAUDADE
Na melancolia da escuridão quando a noite avançava e os sons entoados eram regados de ruídos únicos, Ela mais uma vez se entregou aos pensamentos. Buscou recordar-se em que momento do caminho havia se perdido, achava ter se distanciado de sentimentos que a transportavam para um passado distante e impudor. Ela queria o poder de descrever com palavras a saudade embebida de amor.

Então cerrou os olhos, tentou imaginar como reproduzir minuciosamente com palavras a saudade. Induziu seus pensamentos a mover-se como o vento nas paisagens mais distantes de sua imaginação, relembrando momentos que pudessem expressar tamanha exatidão.

Descrever a saudades é tentar esquecer o impossível. É imaginar os desejos como um sonho que se esvai, em meio a um mar de sentimentos e palavras que nunca foram ditas. É como um abraço ambicionado, desejado que nunca aconteceu. É como o impulso repentino e avassalador do último encontro. É como estar novamente encurralada nos braços de um amor que acabou. É lembrar-se de um grito desejado e entoado no ápice do devaneio, a princípio acanhado, no meio desinibido e no fim arrependido. É a tristeza que invade a alma ao término de todo encontro. É pairar sem equilíbrio na imensidão do amar exprimindo particularidades que só coração pode perfazer, narrar. É contemplar disfarçadamente sem querer mirar, mas os olhos de quem ama estar destinado eternamente a observar. É o amor quando transcende o olhar e integra o mais lindo limiar do desejo de querer e não poder tocar. É o turbilhão de sensações que torna ébria a alma e faz todo ser pleitear ser observado eternamente por um único olhar.

Abriu os olhos, e descreveu a saudade como uma tarefa inglória, sem o charme de uma conquista constante, sem o glamour das promessas, só com o lado obscuro da despedida que antevê sempre sufocado no silêncio das palavras nunca ditas, ficam lacunas, hiatos de vontades não realizadas e de quimeras que lentamente se transformam num oceano de lágrimas que se dissipam em meio uma torrente, no vai e vem da vida, que nunca será esquecida.

Ela nunca se despediu. Por fim, sorriu ternamente e partiu...

Inserida por ROMMY

“Simples melancolia”

Arrebatado pelos dias chuvosos, choros na varanda; um dia já foi assim...

Encharcado pela mórbida tristeza, entregue ao mal; um dia já foi assim...

Iletrado sem sentimentos, memória falha, soletrando traços; um dia já foi assim...

Odiento sem distinção, sofrimento saltitante do coração; um dia já foi assim...

Um olhar sereno, pensar insidioso, rogar duvidoso; um dia já foi assim...

Abnegação displicente, um desejo vingativo disfarçado, presente; um dia já foi assim...

Efêmera sensação de paz, alegria pequena demais; um dia já foi assim...

Indefeso por sua escolha, covardia sem cores; um dia já foi assim...

Orquestrando sons imaginários, batidas estridentes na carne; um dia já foi assim...

Ultrajado já foi meu nome; hoje estou livre, não sou mais assim.

Inserida por MARQUESBUENO

E vem a tristeza
A solidão
A melancolia acompanha meus passos
meus pensamentos...
vem como arame farpado, que envolve meus tornozelos
e me sangram me causam feridas quase que incuráveis
cicatrizes pela eternidade... onde andarei deixando esses rastros de sangue... essa tristeza e toda minha melancolia...

Inserida por gisele28

Pássaros sem asas
Todo pássaro engaiolado
É de uma inocência santa.
Com cântico melancólicos
O seu algoz ele encanta.
São preces para ir embora...
É um poeta que chora,
Não é um pássaro que canta.

Cínico e cruel, o homem
Diz que o amo o dia inteiro.
No entanto sorrir, ao vê-lo
Ali inocente e prisioneiro.
E sem amor no coração
Ainda chama aquela prisão,
Onde ele morre, de viveiro.

Gostaria de colocassem esta poésia em toda as gaiola onde existise um pássaro aprisionado chorando, enquanto seu algoz delira pensado ser um cântigo, e pior ainda diz que o ama.

O Natan, um amigo meu de profissão, apôs ler esta poesia soltou um pássaro, então o pedi que lesse todo os dias e hoje ele não cria mais nenhum e ainda distribui esta poesia por aí a meu pedido. Tente você fazer o mesmo.

Obrigado.

Inserida por vaumirtes

A dor de uma saudade.

O desatento e inconformismo consomem minha alegria – a melancolia me domina...
No vídeo da TV tudo vejo e nada entendo; o entusiasmo das coisas que me atraiam, não tem o significado de antes: me desestimulam e aborrecem...
Que fazer?
Não sei!
O desassossego orgânico me assusta e incomoda...
Alguém observa meu comportamento e pergunta: que lhe preocupa?
Como um ator improvisado, assimilo um falso sorriso e respondo: tudo bem, tudo bem!
Embora tentasse me mostrar tranqüilo e alegre, meu sofrimento transparecia...
Sento em minha poltrona e tento repousar ou dar umas cochiladas tranqüilizantes a fim de esquecer as agruras.
De repente, o “terrim-terrim” do telefone me tira de supetão da poltrona. Apanho o fone, atendo, e uma voz melodiosa vinda do outro lado da linha, atingia meus tímpanos e se alojava no coração – era minha querida filha Regina. Lá do longínquo Mato Grosso do Sul contatava-se comigo.
Por uns minutos, dialogamos alegremente.
O desespero e a respiração amainavam e tudo voltava ao normal – verdadeiro lenitivo.
O relógio controlador da TELESC contava os minutos.
Neste ínterim, a oportunidade me proporcionou num gesto maravilhoso, um gostoso e benéfico bate-papo com meus queridos e adorados netos Alexandre e Rodrigo, meu amigos de coração. Gostaria de lhes contar muita coisa – talvez até uma historinha do Chiquinho e Benedito inventada na hora e ouvi-los a sorrir.
O tempo pôs fim à conversa.
Meus olhos ofuscaram-se com as lágrimas brotadas.
Passei o fone a minha esposa Ondina para que ela usufruísse do mesmo prazer.
Já reconfortado, retorno à minha poltrona e faço um “check-up” dos meus sentimentos e observo meu estado de graças. O mal-estar que se apoderara do meu corpo como carrapato, havia desaparecido e me senti forte e rejuvenescido.
Em análise clínica, concluí que meu mal era psicológico: nada mais era do que a DOR DE UMA SAUDADE.



Jair Pires
Florianópolis. 14.08.1985

Inserida por carolinapires

Chuva e melancolia

Sou um ser entre o ser e o não ser.
Sou luz que brilha ao despertar da alva,
mas minha alma se escorrega pelos lugares sombrios.
Sou paz do sorriso de infantil,
Mas sou ardor beligerante!
Posso ser manso como as águas calmas e um lago,
Mas sou tormenta em alto mar.
Posso morrer de sorrir com uma anedota, conto, piada
até mesmo mal contado de um amigo.
Mas posso proferir fel, veneno com a mesma facilidade.
Sou melancólico assumido, sou dos extremos,
Não sou do meio, não sou estático, não sou morno,
Basta uma chuva fria, um dia escuro, e lá estou eu...
Um ser diferente, que não ri, não fala, que não abraça,
Que se afasta de todas a formas de contato.
Me torno amigo dos livros, de mim mesmo.
Espero que esta chuva vá embora rápido!
Que leve este não ser, para bem longe...
Mas, ele volta!

Inserida por dio

Grãos de Areia (Marita Ventura)


Coração apertado

Respiração presa. Tudo é melancolia. Tudo está desmoronado. Um castelo que se desfaz. Lentamente. Vagarosamente. Visivelmente. Cada grão de areia delicadamente ali depositado que se esvai, unindo-se e perdendo-se, entre as outras tantas centenas de milhões espalhados.

Este é o ciclo. Primeiro o sonho, onde tudo começa, o desejo, a construção imagética do castelo ansiado. Depois o encontro, a definição, a certeza das partes, do começo, já estabelecido, do meio, que está por vir, e por vezes, do fim tão difícil.

Então a construção de fato, que dá forma, o “mãos à obra”, o carinho, o cuidado, a surpresa, a admiração, a confiança, o desafio, a excitação e a busca.

Depois o inusitado, um monte que se desmancha, não por completo, apenas um pedaço que se perde, mas que traz a dor, a decepção, o medo. Traz também a “volta por cima”, o esforço, a perseverança, uma nova tentativa. E o monte se refaz. Ou melhor, é refeito, reformado, consertado. Um pouco mais frágil, essa pequena parte fica necessitando de mais atenção, de maiores cuidados, está vulnerável a uma nova queda.
E o castelo não pára, é sempre lapidado cada vez mais. Pequenas falhas que vão sendo corrigidas. Outras que são aceitas. Nunca está pronto. E as correções são cada vez mais numerosas. Quase sempre recorrentes.

Até que outra parte se desintegra. Desmorona. A muralha tão imprescindível, tão necessária, protetora da fortaleza, ela, a última que poderia um dia desfalecer, se rompe, se entrega. É inevitável. A sensação é triste, penosa, dolorida. A perda do construído que leva junto o amor, o respeito e a esperança.

E os montes de grãos que a formavam voltam a ser nada, a nada representar, a nada significar, a nada dizer, porque já não é mais. Volta a não ser. Sua imagem está desacreditada, deformada. Já fora por muitas vezes reorganizado, rediscutido, reconstruído. Mas seus alicerces continuavam frouxos, não se sustentava.

Agora nada mais serve. Deixou o castelo sem forças, condenado a desilusão, a descrença, a frieza. O fim tão repudiado, repelido, ele, que era tão difícil de ser aceito, mas que já vinha dando sinais de sua presença, certamente chegou mais cedo do que um dia, se é que pensamos nele, pudéssemos imaginar.

O sonho tão belo, eterno e terno fora, mais uma vez, ao chão.

Inserida por marita

Há momentos em nossas vidas em que a tristeza e a melancolia parecem querer invadir nosso ser.
A solidão parece querer reinar absoluta.
Que por mais que estejamos cercados por centenas de pessoas, o nosso coração chama apenas por uma única pessoa. Aquela ao qual faz nossos olhos brilharem, nossos lábios sorrirem, nosso coração aquecer e pular de alegria,

Inserida por MarcioLordao

XEQUE-MATE

Melancolia, saudade, dúvida, medo...
Ingredientes para o "xeque-mate" do meu sono
Caminho livre para a entrada da velha e companheira insônia
Que me sirva, então, para tecer versos
Que me venham, portanto, as canções
Que as suas rimas permitam ninar
Aqueles que sentem a alma repousar
Embebecidos e entontecidos pela boa poesia.

Inserida por lavinialins

" Falar de melancolia é fácil. Os dicionários estão recheadíssimos de palavras bonitas que tendem tristes a explicar o sofrimento dos outros. O difícil é falar da alegria. Alegria que pode ser felicidade momentânea, mas quase não tem sinônimos na literatura.
O estar bem não inspira, não vira música nem poesia. Estar triste é sentimento premiado no Oscar de melhor drama, é realidade inventada para vencer o tédio que é ser comum e não ter do que reclamar. "

Verônica H.

Inserida por alines2

Hj tive a visita da senhora Melancolia. Há quem não suporte essa senhora, mas eu a acho até gostosinha. Ela me faz pensar melhor, refletir e reviver sentimentos. Quem me olha ao lado dela me vê meio com os ombros caídos, o olhar distante, e as mãos inquietas. Mas não se enganem, no rosto continua um sorrisão!

Nesses dias de visita eu olho com mais calma... eu leio com mais atenção... eu repasso, mentalmente, antigas conversas. Em alguns casos consigo entender as mensagens por trás de palavras rotineiras, de gestos que se repetem . Um pouco mais de reflexão e vejo claramente a angústia disfarçada, a insegurança mascarada, a tristeza maquiada de modernidade. Percebo alguns sorrisos fingidos, algumas alegrias simuladas e um tanto de vanglórias exageradas... abafa!!! hahaha

A melancolia uma senhora muito engraçada, daquelas tipo a Nanny McPhee... hehe! E Tb muito ocupada porq ela vem sem avisar, faz o bem q acha certo e vai embora sem despedida, ainda bem... Nada pior que muitos dias com visita!

Inserida por alesdecastro

Destino

Cai
A chuva lá fora, cai
Eu escuto e escrevo
Sobre suas gotas melancólicas
E a noite no desespero

Fingir que não está
É bem pior do que permanecer
O que se pode esperar
De alguém que não vai te reconhecer

Permaneça no quaro isolado
Chorando lágrimas de solidão
E quando todas elas secarem
Aceite e cumpra sua missão

Agora aqui estará
E aqui irá permanecer
Já não precisa mais esperar
É a hora de crescer

Trace seu rumo e vá
Pelas estradas que deseja
Não espere o vento mudar
Pode ser que isso não aconteça

Descobrirá
Que está longe de ser o resultado, o importante
O importante, de fato
É o caminho que é traçado
Com amor

Inserida por luciomedina

Desculpe-me,

por essa saudade melancólica que eu sinto de você o tempo todo - eu queria encontrar forças para não desabar em lágrimas no meu travesseiro quando vejo alguma lembrança tua. Por essa nessessidade que sinto de ti o tempo todo. Pelas lembranças e lágrimas. Me desculpe por insistir em nós. Por acreditar no que eu sinto. Me desculpe por amar, por entregar-me a ti. Pelo vazio que sinto. Pelas noites acordadas esperando a tua ligação. Me desculpe pelas vezes em que fui atrás de ti em vão. Me desculpe pelas minhas manias, por querer o teu abraço o tempo todo, e pelo fato de eu não conseguir lhe esquecer. Me desculpe apenas por essa abstinência de amor. Não foi sua culpa, foi a consequência de nossos atos desordenados que nos trouxeram a essa noite fria, sozinhos.Desculpe-me também pelos vexames e pelas brigas, pelo meu - nosso - desamor, por ter me perdido em ti. Me desculpe pelas desculpas também e por te amar. Te amo tanto que dói. Desculpe-me por ainda tentar e por ainda sentir-te em mim… Desculpe-me pelo nosso passado nostálgico.

Inserida por pertence-me

A mesma esquisitice de sempre:
Alegre, porém, melancólica,
Triste, porém, feliz.
Um mistério exacerbado de sentimentos,
Sentidos turvos.
Eu sou o patinho feio do mundo,
O patinho feio mais bonito do qual já se ouviu falar,
E audaciosa
E modesta.
Escrevo isto sem rir!
Conto piadas que não surte efeito algum em mim,
Mas, faz surtar quem as ouve.
Pode ser que eu seja uma psicopata amante da luz,
Da boa,
A qual não enaltece mal, só promove o bem alheio e retém a escuridão para si.
Fumada, bebida e comida,
Eu sou tudo e nada!
Só estouro com moderação e pondero com demasias.
Gosto dos ruídos produzidos pelos flagelos do coração.

Inserida por mairany

ENTRE EUS E NÓS

Melancólicos são bons em assumir a culpa. Em reconhecer suas misérias. Em compartilhar suas incapacidades.
Nossa visão realista é boa. Muito boa.

Por outro lado, melancólicos se sentem seguros em seus desertos. Não que lá seja bom, mas é bom. Não que o fato de estar lá nos faça feliz, mas faz. Estranha bipolaridade que nos define. Curioso sofrimento que nos abraça.

Suas muitas lágrimas embaçam a visão e te impedem de enxergar o óbvio, Melancólico. Onde só vemos culpa, existe o amor do Pai. A rejeição parte de você mesmo, não Dele.

Ah, Melancólicos... se enxergássemos que o mesmo Deus que nos fez assim é o Deus que criou o consolo, o conforto...

Ah, Melancólicos... se soubéssemos que há muito mais deleite nos braços do Pai do que na solidão de um quarto...

Ah, Melancólico! Você usaria sua melancolia para ver o que os outros talvez não consigam ver. Sentir o que os outros talvez não consigam sentir. Demonstrar o que eles talvez não consigam demonstrar.

Não por sermos melhores, pois mais que todos sabemos que não somos. Mas por nossa sensibilidade extrema, avassaladora, profunda, sufocante... e isso eu garanto: nenhum deles tem.

Inserida por tainahferreira

Vivo na melancolia de um amor, que mesmo que o tempo passe eu continuo cada vez mais triste
Quanto mais me distancio desse amor, mais destruído eu fico
As vezes eu pensei que era falta da tristeza
Que era por aquilo que meu corpo clamava, que meu corpo pedia
Só que vim perceber que não era isso
e sim a falta daquele amor pela qual eu me apaixonei
Toda vez que me deito e tento dormir em paz, essa sensação sempre volta e fico acordado até capotar de vez com medo de sentir novamente

Inserida por UltimoSussurro

Fone mudo.

Sou a música mais gritada
E você a lenta melancolia
Arrepios e inspiração
Fé e salvação
Abra seus olhos e veja
Melodias não saem do papel
Se ninguém as tocar
Vamos tocar, vamos cantar
Estourar o som
Vamos cantar, vamos tocar
Até que as luzes se acendam
Eu estarei aqui
Gritando e gritando
Enquanto meu fone mudo
Escuta a minha mente
E toca seu coração

Inserida por eriecsoulz

Me desculpe

Vou desabafar

Uma dor

Que me faz desabar

Oh vida

Quanta melancolia

Dor ao peito

Que me agoniza

Sufocando-me

Em todo momento

Vou desistir de viver

Me perdoe

Ninguém sentirá falta

Vou me desabar

Num precipício

Que será o local

Do meu suicídio

Oh vida

Que vai embora

Tão tão depressa

Não fará falta

Para ninguém

Pareço um ser

Que é desconhecido

Como uma cor

Pintada numa

Máscara de veludo

Inserida por DudaMorgana66

Melancolia

As vezes eu me entristeço comigo mesmo, pois, reconheço que sou tão instável e sujeito a falhas.
Vejo que minha existência tem um motivo, porém não o cumpro com exatidão.

E isso apoquentear-me , e perturba-me, pois, acertar é o desejo de meu coração.
E nem sempre consigo acertar, mas, quem disse que seria fácil, pois sou rúptil como palha.

A vida é dura e complicada, os que a vencem, não tem ojeriza de sentir dor.
A melancolia ecfrênica faz parte de desafios, e provações, mas tomam seus cálices do dia a dia.

Porém como disse o poeta Edgar Allan Poe "Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto."
Vale apena padecer um tempo, pois, no outro tempo, de alegria se encherá a nossa vida

Inserida por asapheedgarpoe