Textos Intelectuais

Cerca de 60 textos Intelectuais

⁠Os intelectuais, os eruditos, os vernaculistas, os visionistas, os enciclopedistas, os axiologistas, os metapsiquistas...

Vêem o Mundo a partir de si mesmos, e aparentam perceber completude em um exibicionismo cultural.

Na realidade com suas quimericas falácias estão dificultando o Mundo a sua melhor versão.

Inserida por sidneylourenco

⁠A universidade assegura a colocação de elementos intelectuais ociosos da classe dominante, a quem temos chamado a "mão-sem-obra". Este papel adquire suprema importância no país subdesenvolvido, pois lançariam na pura e simples vadiagem social se não encontrassem ocupações simbólicas nas quais se entretenham, justificando na exterioridade uma existência realmente sem proveito coletivo. É aí que intervém a universidade, oferecendo aos marginais superiores as suas cátedras, seus laboratórios, suas conferências, cargos de "assistentes", "pesquisadores", "assessores", etc., e tantos simulacros de trabalho válido. Há neste fato mais do que simples troca de favores. A classe dominante, ativíssima nos seus negócios, sabe muito bem quanto é ociosa, e quase diríamos, parasitária, a existência desses doutores inaproveitáveis... na universidade pouco se trabalha, e dificilmente se estuda... A universidade não foi concebida nem é dirigida em função do trabalho social útil, mas do estudo ocioso, da cultura alienada, da pesquisa fortuita e sem finalidade imperiosa...
A QUESTÃO DA UNIVERSIDADE - Editora Cortez

Inserida por alvarovieirapinto

Humanização
⁠Escrever sobre as experiências individuais sensíveis, espirituais, intelectuais, emocionais; escrever sobre as angústias, as decepções, as alegrias, as conquistas, é dar voz a muitos que passam de algum modo pelas mesmas situações.

Se exprimir e destilar os acontecimentos através de palavras, de letras, de poemas, de prosas, enfim de poesia é consolar pessoas que estão passando pelas mesmas situações, é dar-lhes um sentimento que não estão sozinhas, de que outros também passam pelas mesmas circunstâncias, e que isto é uma característica do ser humano, de ser um humano, aproximando-o novamente da humanidade.

P.S. Humanização
substantivo feminino
ato ou efeito de humanizar(-se), de tornar(-se) benévolo ou mais sociável.

Inserida por PedroAugustoII

⁠Para os pseudos intelectuais, os especialistas alienígenas, seres iluminados que foram trazidos a terra na calda de um cometa para libertar a humanidade da ignorância - afirmam: Direito e moral não combina.

É ?. E o que é o Direito de um povo ou Nação, se não os reflexos de sua própria moral ?. As Leis, são as vestes morais de cada povo. Povo moralmente fraco, Lei fraca. Povo moralmente forte - Lei forte.

Nada além disto.

Inserida por ElmarNeto

REDES SOCIAIS E OS IMBECIS

''Redes sociais dão voz aos imbecis'', disse o renomado escritor Umberto Eco.

As redes sociais democratizaram a idiotice, pois de idiota todos temos um pouco. Sócrates disse: o maior sábio é o que admite a sua ignorância, ou na famosa frase "só sei que nada sei".

Entendo que a palavra quando mal dita ou bem dita, simplesmente expõe o idiota ou o sábio. Quanto à verdade ou pelo menos quem mais se aproxima da verdade, é mera questão de análise, e a evolução só se processa no questionamento.

Entendo que a democratização dos meios de comunicação, através das redes sociais, tornou o puro intelectualismo inútil quando não é acompanhado com ação e boas práticas de vida.

Muitos intelectuais criticam as redes sociais por possuírem somente a intelectualidade e carecerem do restante.

Eu entendi bem o que respeitado escritor Umberto Eco escreveu, mas penso que ninguém deve ser obrigado a concordar sempre com suas palavras.

Umberto Eco escreveu que o grupo radical Estado Islâmico é o novo nazismo, e eu concordo. No livro ‘EM NOME DA ROSA’, Umberto Eco faz severas críticas às igrejas cristãs, pois considera um grande mau da humanidade. Penso eu que as igrejas cristãs cometeram grandes erros e ainda cometem, mas é preciso também ponderar sobre os grandes benefícios sociais que as igrejas promoveram, pois nada é totalmente mau nem totalmente bom. Assim ocorre também com a democratização das redes sociais.

Penso que tenho o direito de concordar e discordar do renomado escritor, a quem considero uma inteligência rara, mas que não é detentor da verdade. Não estou criticando Umberto Eco, mas apenas defendendo o direito dos idiotas se manifestarem. Os idiotas também fazem parte do mundo e os intelectuais nem sempre não donos da verdade.

Inserida por fabioxoliveira2007

"Quando as luzes se apagam...

Quando as luzes se apagam, e o silencio canta sobre os ouvidos a vós muda da solidão...

Minha carne se fecha em seu interior rompe meu ego de humano despresivel, fomenta a verdade clara de que nada sou!

O coração bate acelerado no ritual frenetico, como se o medo fosse a verdade aplicada no meu disfarce podre de homem perfeito!

Como um vulcão reagindo ao aquecimento do magma terrestre, meu corpo sente meu pulsar elevando as batidas cardiacas até a minha garganta seca e recentida com um ódio do nada que sou junto as palmas que me iludem e me fornece uma alegria tola de que não vim ao mundo para provar o gosto amargo da morte...

Mas se no entanto em meu grito de silensio não há verdade, meu pecado mancha a pureza da solidão que me cerca percebendo que em nada tenho alem do vazio oco de uma estatua de argila que se quebra com a frieza das trevas memoriais de meu presente

Fecho os olhos e consigo ver na minha cegueira quando as luzes se apagam que eu nasci morto...

Eu nunca viví!"

"NICANOR BESSA DA SILVA"

Inserida por MCnicanor

⁠Hoje em dia ficou muito fácil chamar alguém de burro só porque pensa de modo diferente, porque enxerga o mundo com outros olhos por possuir outras experiências e convicções, ou simplesmente por não ter o mesmo entendimento sobre determinado assunto...
Eu acho isso tão ridículo! Tão pequeno! Ainda mais quando vem de gente que deveria dar o exemplo, pessoas instruídas e cultas, especialmente as que se dizem educadoras/formadoras de opinião, ou que possuam alguma notoriedade...
Esse tipo de pessoa transforma a ignorância em algo vergonhoso e repugnante. E sabe o que é realmente vergonhoso? A grande injustiça social que existe nesse país, o fato de alguns terem mais oportunidades e privilégios do que outros. A verdadeira e mais repugnante ignorância é quando um mero ser humano se acha melhor do que outro mero ser humano, por qualquer razão que seja!
É um tal de: "Você é burro porque votou nesse ou naquele"... "É burro porque é crente ou ateu"... "É burro porque é dessa ou daquela religião, ou por não ser de nenhuma"... E as mais recentes: "É burro porque se protege ou não do vírus"... "É burro porque é a favor do distanciamento ou não"... "É burro porque é a favor dessa ou daquela vacina, ou por não confiar em nenhuma"...
Escuta... Vivemos em uma democracia, ou não? Podemos ter o direito de pensar diferente e sermos respeitados, ou não?
E por falar em vacina... Quando é que vão criar uma que seja contra o ódio, que tenha tolerância em abundância na composição e faça com que as pessoas se respeitem mais? Ah sim, já existe essa "vacina" e se chama humildade, mas tem gente que é naturalmente imune a ela, porque "se acha muita coisa" e essa síndrome narcisista faz perder o efeito.
A "burrice", como esses pseudo-intelectuais enxergam e a classificam, não é o maior problema do mundo... O pior é o que eles deixam de ver e sentir por "intelectualizarem" demais.

Inserida por ketantonio

Antonio Gramsci estava CERTÍSSIMO quando disse que quem faz a revolução são os intelectuais. E Georg Lukacs estava igualmente certo ao dizer que o proletariado em nome do qual os intelectuais falam não é o proletariado existente, mas apenas o 'proletariado possível' que eles mesmos planejam inventar.

Consta inúmeros episódios sórdidos na biografia do queridinho dos intelectuais ultra-descolados pós-modernos, refiro-me a Michel Foucault (ele tem coisas excelentes, embora Mario Vieira de Mello tenha sido um dos primeiros críticos no Brasil a levantar dúvidas sobre a qualidade de Foucault como filósofo): orgias, sadomasoquismos, consumo excessivo de drogas (Maconha e LSD)... enfim, nada que possa ser comparado, no entanto, a isto aqui: na época em que Foucault ensinava em uma faculdade na década de 60 e já desfrutava de certo prestígio, ele deu uma bolsa de assistente a seu amante, Daniel Defert. Não é lindo usar do prestígio para privilégio dos amigos, como ensinava Trasímaco lá no primeiro livro da República? Mas isso não foi nada. Quem nunca, não é verdade? O ponto importante é este: quando foi indagado pelo conselho universitário sobre ter dado bolsa a seu amante em vez de ter dado a outro candidato -- no caso o outro candidato era uma MULHER mais velha e, tomem nota, mais bem qualificada (não que mérito deva importar muito), Foucault respondeu: "porque nós não gostamos de SENHORAS DE IDADE AQUI". O pessoal que usa Foucault como o grande denunciador e libertador de toda forma de relação de sujeição, captou a mensagem?

Neste solo pátrio, canso de ver escritores, intelectuais de diversas áreas do conhecimento apresentarem suas opiniões sobre violências para chamar atenção das autoridades constituídas. Tudo em vão. Ainda não há vondade, determinação e iniciativa arrojada para erradicar o exceso da violência em nosso grandioso país. Mas, é só querer.

Corporativismo universitário existe por toda parte. As atividades intelectuais tornam-se profissões regulamentadas pelo Estado e burocratizam-se até o último grau da chatice. A diferença específica do Brasil é que aqui a corporação é toda de incapazes. É a ignorância espancando a inteligência com um porrete estatal.

Às vezes, nos perguntamos o que é ser bom. Vejo que muitos dos intelectuais consideram "bom" quem se assemelha à máquina de 'O guia do Mochileiro das Galáxias': trabalha sem parar para responder à pergunta mais fundamental de sua "vida" e, depois de milhares de horas, dá uma resposta insignificante para o mundo. O discurso é 'sejas multi e serás bom', mas o que se julga é 'Sejas exatamente o que eu quero que serás bom, para mim'. Mas eu fiz uma escolha, há algum tempo. E tenho a vantagem de saber que minha escolha me dá vida, de fato.

Inserida por Althielis

Definição: Gênio (pessoa) — pessoa com talentos intelectuais ou artísticos invulgares. Certamente isso não serve para descrever pessoas com "gênio forte" a não ser que os talentos sejam bem fortes e não designar uma pessoa que na realidade não tem "gênio forte" e sim falta de educação. Modismo é shoda.

Inserida por swamipaatrashankara

O ser humano é capaz de conquistar objetivos, metas, alargar fronteiras intelectuais e geográficas...avançar e seguir... Mas essas coisas não determinam o que somos.. somos muito mais do que as coisas que podemos fazer! Erros e acertos não nos define! Pense nisso! Seja mais flexível! Mais amoroso consigo mesmo e com os outros!

Inserida por RobertaFreitasOliver

"O desejo imoderado de subir socialmente muito acima das próprias capacidades intelectuais é uma DOENÇA MENTAL GRAVE que só pode ser curada mediante a devolução do doente ao lugar modesto que lhe cabe naturalmente na hierarquia dos méritos e poderes. No Brasil essa doença tornou-se endêmica e requer uma ação firme e urgente antes que a presença dessas pessoas nos altos postos leve o país à catástrofe. Não existe o direito à incompetência presunçosa, ao fracasso arrogante, ao desastre triunfal."

Inserida por nizjoyce

Desconfio sempre dos ditos intelectuais engajados, comprometidos com essa ou aquela causa, que vivem repetindo aqueles surrados chavões que foram aprendidos em sua mocidade e que, sobre os quais, construíram todo a sua carreira de intelectual. Gente assim é uma farsa do princípio ao fim e, de um modo geral, são muito mais aluados engajados que intelectuais de fato; apesar de, no Brasil atual, intelectual ser praticamente um sinônimo dessa enfadonha realidade.

Inserida por areopagita

Os intelectuais, a imprensa, os políticos e mega empresários deste Brasil, estão ficando realmente preocupados, é a primeira vez em nossa história onde não se tem uma massa controlada e manipulada. É a primeira vez que os gritos são sinceros e desvinculados. É a primeira vez que se reivindica tudo e ao mesmo tempo nada, é a verdadeira demonstração que estamos cansados, que já basta tantos impropérios, que agora é mudança, mudança para honestidade, dignidade e humanidade. Pleiteamos senhores e senhoras, o retorno do suor que derramamos e foi derramado por anos de escravidão intelectual, GLÓRIA AS REDES SOCIAIS QUE ENFIM, ENCONTRAM SUA VERDADEIRA FUNÇÃO E DESTINO!

Inserida por rcfonseca

Só o livre debate entre intelectuais independentes pode criar uma atmosfera na qual a verdade tenha alguma chance de prevalecer, mas esse tipo de debate tornou-se impossível a partir do momento em que, na segunda metade do século XX, toda atividade intelectual foi cada vez mais monopolizada pelas universidades. A classe acadêmica tem muita consciência de que o seu poder de pressão sobre a sociedade depende da existência de um consenso acadêmico, de uma opinião dominante que possa ser apresentada em público não como convicção pessoal deste ou daquele indivíduo, mas como convicção geral da classe. Todo debate, dentro dessa comunidade, torna-se assim apenas um momento dialético na formação do consenso destinado a absorver as opiniões divergentes numa conclusão final representativa da classe acadêmica como um todo e investida, portanto, de 'autoridade científica'. O critério, aí, só pode ser o mesmo do 'centralismo democrático' leninista, no qual a troca de opiniões é livre somente até o momento em que se forma o consenso; a partir daí, cada participante do debate tem de abdicar da sua opinião própria e tornar-se um porta-voz do consenso.

Inserida por LEandRO_ALissON

A incapacidade para as tarefas intelectuais mais elevadas coloca um sujeito a uma tal distância dos estudiosos sérios que ele só consegue vê-los através de uma rede de fantasias atemorizantes, que então ele tenta exorcizar mediante afetações de desprezo. No Brasil, ser inteligente espalha na vizinhança uns sofrimentos indescritíveis.

Inserida por LEandRO_ALissON

Seculo XXI e nossas meninas mulheres sem medo de serem bonitas, sexy, intelectuais, esclarecidas, feministas e competitivas perante o mercado de trabalho e dos saberes mas quando buscam o lar pela maternidade esquecem de tudo e retomam as velhas maldiçoes familiares e os erros da antiga nascente geração das filhas criadas por um só lado de nossa previsível classe media. Casamentos breves, sonhos ao vento, viver o momento, relacionamentos unitários, maternidade independente, escolhas erradas e equivocadas continuidades. Parece mesmo que precisam repassar a infelicidade da mesma forma para esta nova geração, outra vez. Tanto falaram como era fácil ser feliz e fazem infelicidades igualmente, outra vez. Evolução repetitiva de erros. Enfim...

Inserida por RicardoBarradas