Textos Infantis pequenos
Poema: A CASA
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque a casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.
Eu odeio quando eu tenho atitudes infantis só pra chamar a atenção...
Odeio quando vocês me fazem mudar de ideia com palavras e atitudes...
Odeio quando vocês me fazem chorar de alegria...
Odeio quando me fazem persistir em sonhos que poderiam ter acabado há muito tempo se não fosse por vocês...
Odeio quando não me deixam jogar tudo pro alto...
Odeio quando me impedem de fazer bobagens...
Odeio quando não se afastam de mim e odeio quando não me odeiam mesmo que eu seja ridícula, estúpida, xingue, faça birra, etc...
Mas AMO vocês mais do que tudo...
O Peru
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru!
O Peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão.
O Peru dança de roda
Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão.
O Peru se viu um dia
Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando foi dizendo
Que beleza de pavão!
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru!
Com boca, dentes e saliva, você desmente minhas neuras, desarma meus complexos infantis de feiúra, um por um, cheio de malícia, paciência e atenção, intercalando lambidas, paradas estratégicas e olhares experimentais. É madrugada, é tarde, eu preciso ir, melhor nem começar, vamos finalizar isso separados, cada um na sua casa, no chuveiro, vai ser melhor.
(Entra em mim)
Epifania boêmia
Não posso culpar alguém
por meu erros alienados
infantis e desajeitados
a culpa não foi de ninguém
Cansei-me de lamentar
por algo que não sei
por algo que pouco me dei
nao aprendi como amar
Não aprendi a te dizer
não aprendi a me virar
não aprendi a te perdoar
não aprendi... a viver
Um dia, quem sabe
eu morra para o mundo
e seja mais vagabundo
antes que tudo desabe
O que norteia o inconsciente,podemos partir das neuroses infantis, sonhos, repetições, pulsões libidinais, materiais oníricos dentre outros. Acreditamos que certos materiais quando recalcados chegam a gerar um desconforto no sujeito, conflitos que o impossibilitam de viver uma vida normal, onde sua energia é focada, gasta sem freios causando tormenta psicologica, as energias e suas representações.
A análise é um belo caminho para o encontro dessas "defesas".
Até quando eu terei esses medos infantis e sem cabimento ?
Até sempre, sem esses medos eu não teria a coragem de não fingir ser o que não sou .
Mas, olha não aceito que me definam , que me rotulem ..Quero ter a liberdade de mudar... Sempre, serei eternamente aluna da minha propria busca, do meu auto-conhecimento.
Assim sou eu , e não mudarei nunca..
Não consegui te esquecer ...
Estou cansada disso, os meus medos infantis me assombram, mas, se quiser ir, vá logo...
Quando você chorou, enxuguei todas as tuas lágrimas,
Quando você gritou, lutei contra teu medo,
Quando você teve medo de ter medo segurei tua mão,
E agora todos os meus sonhos foram destruídos por você, a quem tanto amava, as feridas estão todas abertas, ainda sinto suas mãos sobre meu corpo, teus beijos,
Mas as lembranças o tempo não pode apagar...
"Quando nos conhecemos eramos infantis imaturas!!!
ate a cara de criança carregavamos...
Hoje crescemos e com o tempo aprendemos muito,
podemos dizer q somos grandes mulheres...
Que a gente continue como eramos antes, mas com um pouquinho de hoje.
Com a ingenuidade de uma criança, e uma alma de uma grande mulher!
Pirilampo encantado
de luz verde fosforecente
afastando o medo
do escuro, dos
sonhos infantis
Uma fadinha com
varinha de condão
a soltar estrelinhas
e a iluminar a escuridão
Como um ratinho assustado,
olhinhos redondos a te acompanhar...
espantando com a negritude
sem fundo da noite.
Mas estes olhinhos não vão chorar...
Montado numa libélula...
com asas transparentes
em pontas de pavão e
longa cauda de cometa...
no colo de papai que acalenta
o sono em pleno vôo se misturando
aos sonhos de criança...
Por trá de cada olhos infantis
uma estória silenciosa..
Se entrelaça com minha estória
vara de condão revela
estórias minhas a cada encontro
quando me deixo entregar ás Fabulas
sou Criança novamente...
Ah! esse Adulto que não me deixa...
dizer: Seja Feliz para sempre!
Viver a Intensidade na Impermanencia...
Adultos infantis
Na era de adultos-meninos, a imaturidade vigora, uma epidemia aflora.
Buscam-se significados divinos num mercado que promete felicidades sem cessar.
Um futuro disperso pairando no ar, na publicidade, anunciam-se sonhos de cetim para deslumbrar.
Marketing de existência vazia, oferece significados efêmeros, para almas ávidas por algo além do ser, parecer e agradar.
Adultos infantis seguem iludidos, buscando significados na existência do papel machê que aprisiona, impede o amadurecer.
Do que vivi na casa antiga
restou distância
e o tempo escondido
em momentos infantis
Daqueles amigos
dormem no peito
saudades e peraltices
Outros sonhos,
embarques sem fronteiras
tomados de esperanças
e desejos a realizar
A vida é um caminho
Alguns decolam fácil,
criando futuros novos,
oportunidades a mais
Foi ontem que nos despedimos
Em cada rosto vi saudade,
angústias de afastamentos,
certezas de esquecimentos
Cada um levou uma alma minha
A vida vai me dando outras
Mas as almas daquela época
foram-se todas (as que eu tinha).
Imagino que todos os usuários de qualquer droga, são além de infantis, também tolos.
A vida lhe entregou uma porção de desafios e estes vitimizados correm em direção contrária.
Tudo era só pra aprender a evoluir e superar está carcaça frágil e débil.
Porém entregam-se aos delírios caindo num poço escuro em que sofrerão muito mais.
A minha razão diz que humanos não têm poderes mágicos como os super-heróis dos desenhos infantis, mas o meu coração diz o contrário, ele sabe que a minha mãe foi, é e sempre será, uma mulher maravilha. Aquela que busca, no fundo das suas memórias mais cândidas, a criança que um dia eu fui, para beijar-me com a pureza do seu olhar encantado.
Somos tão infantis que disputamos, brigamos, discutimos por coisas supérfluas, que não nos levaram em nada na vida. Mas somos seres pensantes e atuantes, com isso podemos mudar jeitos, costumes, lugares, culturas, monumentos e começar a destruir vidas, famílias, pessoas, seres que denominamos Humanos para chamar de irmão, de pai, de mãe, de amor. Amor, você ama o amor? Próprio? Do próximo? Do Universo?
“Não andavam de mãos dadas, nem se chamavam por nomes infantis. Não tinha pieguice romântica ali. Mas foi a cena mais doce que eu vi: dois olhares se encontrando. Não só se encontrando: se confortando, se sabendo, se completando. Eu notei que eles eram algo além de amigos, que se desejavam e se protegiam, e foi só pela cumplicidade dos olhos, que deixavam de ser dois e se enlaçavam quatro.”
Existem adultos que são tão imaturos e infantis, mas tão imaturos e infantis, que a natureza poderia ser mais generosa e transportá-los para a 3ª idade após a adolescência como uma tentativa de salvar a oportunidade de aprendizado que a vida lhes proporcionam. Porém, considerando que é mais fácil rotular que tudo é Karma ou ações da providência divina e nada tem a ver com a recusa opcional deles em amadurecerem para não terem que assumir determinadas posturas e atitudes que o estrago é facilmente compreensível e aceitável por todos.
As massas incultas e infantis experimentam, ao sentar-se em frente à tela, o encantamento de uma criança que escuta o conto de fadas narrado pela avó; foge à minha compreensão como pode um grupo de pessoas com a obrigação de serem civilizadas idiotizar-se, noite após noite, com a repetição interminável de cenas cujos anacronismos, aberrações, inverossimilhanças são deliberadamente produzidos para um publico do mais baixo nível mental, desconhecedor das mais básicas noções de educação.
Por mais que as famílias da classe media e de bem desconheçam, o mundo do consumo farto é por si só criminoso e imoral. Os rapazes desde cedo buscando vantagens ilícitas aplicando pequenos golpes anônimos e as meninas vão para as baladas fazerem amor fácil completo com cache, entre executivos homens, com mais idade do que de seus pais.