Textos grandes
Eu canto um canto desgrenhado, sem forma e beleza. Um canto envolto de tristeza e quando feliz, chora. Um canto amargurado e cheio de porquês. Um canto bestial, que rouba toda sonoridade do meu corpo e quando já não há mais voz, praguejo em silêncio.
Eu canto um canto de saudade do futuro, uma melodia sem sentido e entendimento. Um canto para os iludidos, para os surdos, mudos e para os cansados.
Eu canto um canto sem novidade, razão ou circunstância. Um canto de despedida, cheio de adeus e até mais. Um canto de vãs repetições e tolices, vazio de motivações.
Eu canto um canto duro, intragável e inaudível. Um canto que confunde-se com o cantor, já não se sabe quem é criador e quem é criatura.
Os teus lábios doces e vaginais pelos os meus lábios doces, os meus dedos entrelaçados nos teus dedos pelos bosques de Bragança e do Gerês, os nossos cheiros ardentes pelas estrelas e luas do sistema solar.
Es como o mar, unica como o amor.
Gostosa como a vida.
Especial e encantadora como o jardim de jasmin. Doce como o vinho, gostosa como o bourbon e Musica a tocar pelos violinos
Poema do, o teu aroma adocicado como as planícies de galiza, o teu cheiro gostoso como o mel, o teu coração puro como o universo, o teu toque poético como uma poesia pelos nossos corpos húmidos e ardentes.
Tu és a minha realeza.
Eu não preciso de titulos reais.
Mas sim tu és o meu maior titulo minha duquesa. Eu vivo de amor e paz e não de titulos e glórias. Tu és a minha maior glória.
A agonia do enigma
O novo diabo do século se mistura, mas não deixa ser visto;
Exerce controle mundial, mas não tem um cargo definido;
Provoca sintomas de angústia profunda, mas o remédio é o veneno e a cura uma incógnita para todos;
Ele turva olhos justos e os lança no calabouço das incertezas;
Silencia bocas corajosas e realça palavras vazias e infelizes;
Faz facínoras lançar pânico ao vento por regalias sociais e políticas;
Seus meios demoníacos uniformizam personalidades e descarta exclusividades;
O novo diabo do século cria e educa seus próprios filhos, e à ti continua não familiar?
912
Todos os dias eu rezei, eu pedi, eu acreditei. Me perguntei será que dia irei encontrar?
912 ele estava lá, ele veio para mostrar que amor verdadeiro não precisa procurar e sim esperar.
Não adianta procurar, não adianta se desesperar, pois na hora certa ele vai chegar.
Um beijo doce, a leveza do mar, o brilho do luar, a vontade de amar. Isso tudo veio a calhar no 912 que veio me beijar. Nesse dia o amor verdadeiro veio aparecer, e hoje posso dizer EU AMO VOCÊ!
Seca na terra de concreto
Onde o verde parece morto
Brasília, cidade do cerrado
Água é vida, mas tem faltado.
A seca castiga o cerrado
E a terra seca parece um fardo
As árvores pedem água, gritam
E o sol escaldante não desanima.
A cidade planejada sofre
Com a falta de água que não chove
O meio ambiente pede socorro
E a população precisa de um rumo.
Preservar é a palavra de ordem
Cuidar do meio ambiente é preciso
Para que a seca não seja um cemitério
E o cerrado continue vivo.
Brasília, cidade do futuro
Precisa cuidar do meio ambiente
Para que o cerrado tenha um futuro seguro
E a água seja um recurso permanente.
No coração do cerrado,
Brasília, cidade capital,
Um cenário desolado,
Incêndios, seca e mal.
A seca castiga a terra,
A água é um bem tão raro,
O solo queima em fogo e guerra,
Causando um triste cenário.
O meio ambiente clama,
Por cuidados e atenção,
Precisamos de uma chama,
Para preservar nossa nação.
Cuidar da natureza é preciso,
E fazer a nossa parte,
Para que o fogo não seja um aviso,
De um futuro sem arte.
Brasília, cidade do futuro,
Precisa cuidar do meio ambiente,
Para que o cerrado tenha um destino seguro,
E a vida possa seguir em frente.
O fogo que arde sem controle,
Devora a natureza sem dó,
As chamas consomem a floresta,
E deixam um rastro de pó.
A seca castiga a terra,
E a água é cada vez mais escassa,
O solo ressecado clama por chuva,
E a natureza se despedaça.
É preciso proteger o meio ambiente,
E cuidar de cada árvore e animal,
Preservar a diversidade da vida,
E evitar o colapso ambiental.
Que cada um faça a sua parte,
E juntos possamos salvar,
A beleza e a riqueza da natureza,
E garantir um futuro sem temer o que virá.
Brasília, cidade das curvas e retas,
Arquitetura moderna e sublime,
Entre a melancolia e a alegria completa,
A tristeza e o riso se entrelaçam em sua rima.
Os dias quentes de sol escaldante
Contrastam com as noites frias de solidão,
Onde a melancolia abraça a cidade adiante
E a tristeza toma conta do coração.
Mas no meio da imensidão cinza,
Surge uma explosão de cores vibrantes,
Alegria pulsante, como a luz que brilha,
E encanta a todos os visitantes.
E assim Brasília é uma cidade de contradições,
De tristeza e alegria, melancolia e esperança,
Onde as emoções se misturam em proporções,
E a vida segue a sua dança.
Na solidão, a alma sente o peso;
De uma dor que não se pode explicar;
A melancolia envolve como um abraço;
E a tristeza vem sem avisar.
É um vazio que parece infinito;
Um silêncio que corta a alma ao meio;
As lágrimas rolam, o coração aflito;
E o sorriso some, como se fosse um troféu.
A solidão é um lugar escuro;
Que consome a luz que existe em nós;
E a melancolia é uma nuvem de fumo;
Que cega os olhos e turva a voz.
A tristeza é um fardo pesado;
Que puxa para baixo e não deixa voar;
Mas mesmo na escuridão do passado;
Há sempre uma luz que pode iluminar.
A tristeza e a melancolia vêm e vão;
Mas a solidão pode ser amainada;
Com uma mão amiga, um ombro para chorar;
E o amor que nos faz sentir abraçados.
A descrença é uma sombra que encobre a mente,
Um manto que cega a visão do horizonte,
Fazendo a alma se afogar na corrente,
E acreditar que a vida é apenas um monte.
O desespero é um grito que sufoca a garganta,
Uma mão que aperta o coração sem dó,
Deixando a vida em uma dança constante,
Entre o medo e a angústia do que virá depois.
A desesperação é um abismo sem fim,
Uma queda livre em direção ao desconhecido,
Onde a esperança já não tem mais lugar,
E o coração se sente abandonado e ferido.
Mas ainda há uma luz que pode brilhar,
Uma mão que pode erguer quem está caído,
E uma voz que pode fazer a alma despertar,
E encontrar a saída desse labirinto retorcido.
O calor escaldante queima a pele,
A fumaça sufoca o ar que se respira,
E a falta de amor deixa o coração inerte,
Como se a vida fosse apenas uma miragem.
As chamas do sol iluminam a terra,
Mas também causam a sensação de arder,
E a fumaça que se espalha ao redor,
Deixa a visão turva e a mente confusa a valer.
A falta de amor é uma ferida profunda,
Que sangra no peito e dilacera a alma,
Deixando o coração à deriva no mar,
Sem encontrar uma âncora que o acalma.
Mas ainda assim, a vida segue seu curso,
E novas oportunidades podem surgir,
O sol pode aquecer de forma acolhedora,
E a fumaça pode se dissipar, dando espaço ao respirar.
E quem sabe, talvez em um novo dia,
O amor chegue com toda sua força e calor,
Aquecendo a alma e acendendo a alegria,
E trazendo luz para um coração sem amor.
O calor intenso toma conta do ar,
A baixa umidade resseca a pele e a flora,
E a seca castiga a natureza sem parar,
Enquanto o fogo se alastra pela aurora.
Em meio a esse cenário tão desolador,
A saudade de um amor toma conta do peito,
Como um vazio que não tem curador,
E deixa a alma em um estado imperfeito.
Mas mesmo diante de tanta aridez,
Há ainda um brilho de esperança no olhar,
Uma chama que pode acender a vez,
E fazer a saudade do amor se dissipar.
A natureza pode se recuperar da seca,
Com a ajuda da chuva e do tempo a passar,
E o amor pode renascer como uma ave preta,
Voando livremente no céu a pairar.
O fogo pode ser contido e controlado,
E a saudade do amor pode ser amenizada,
Com o tempo e o coração bem cuidado,
E a certeza de que a vida sempre será renovada.
A saudade bate forte no peito,
A falta de algo que já se foi,
Deixa um vazio no coração desfeito,
E a tristeza invade o ser sem dó.
O calor intenso só faz aumentar,
E a fumaça no ar não dá pra respirar,
O fogo se alastra, sem se importar,
E a vida parece estar a desmoronar.
Mas a esperança não se desfaz,
E no meio da desolação,
Ainda existe uma luz que traz,
Uma renovação.
A saudade pode ser amenizada,
Com as boas lembranças que ficaram,
E a falta pode ser superada,
Com novas oportunidades que chegaram.
A tristeza pode ser transformada,
Com um sorriso que surge no rosto,
E o calor pode ser refrescado,
Com um abraço acolhedor e disposto.
E mesmo diante do fogo e da fumaça,
Ainda há a força de lutar e se recompor,
E buscar um novo rumo na vida, que passa,
E encontrar um caminho que leve a um novo amor.
A dor da ausência aperta o coração,
A falta de alguém que já se foi,
Deixa um vazio na alma e a solidão,
E a saudade invade, sem piedade, o que restou.
O fogo arde e consome a paisagem,
A fumaça sufoca e embrenha o ar,
E o cansaço é grande, sem paragem,
De tanto lutar para tentar controlar.
Mas ainda assim, a força segue presente,
E a vontade de seguir em frente,
É maior do que o desespero latente,
E o amor que ficou no coração, apesar da dor da ausência.
A falta pode ser amenizada,
Com as lembranças que ainda existem,
E a saudade pode ser transformada,
Em um amor que nunca desiste.
O fogo pode ser contido,
E a fumaça se dissipar no ar,
E mesmo com todo cansaço sentido,
Ainda há força para recomeçar.
E assim, aos poucos, a vida segue,
Entre a dor da ausência e a saudade,
E o fogo e a fumaça que se vê,
Não apagam a esperança, nem a vontade.
Um sorriso seu é capaz de me paralisar.
É mais doce e mais saboroso que o mel.
Tocar nesses lábios é me levar ao céu.
Não sei como é ficar sem poder saborear.
O doce encanto que é apreciar o seu olhar.
Se um dia fiquei sem ele, nem pude notar.
Só o que noto é a plenitude dos seus olhos.
Que deveras é belo e acalenta quando a olho.
Que os momentos sejam sempre eternizados.
Pois, ao seu lado me perco e em você me acho.
Inesquecíveis são as memórias do passado.
Que no seu sorriso será eternamente lembrado.
Quando olhar e vir, que a tive em meus braços.
Por saber que sem você tudo fica embaçado.
De tantas andanças por aí, eu te vi.
De belos olhos oblíquos me apaixonei.
Entreguei-me ao momento que celebrei.
Tão forte e sereno que foi acabei por sorrir.
Aquele aperto no peito, a voz que embarga.
Fico sem jeito com o seu olhar, quase me mata.
O desejo extenuante que deveras apaixonante.
O que por mim é muito um querer emocionante.
As palavras parecem que somem ao seu lado.
Não sei nem descrever o que posso sentir.
Faltariam adjetivos para poder construir.
O sentimento lindo que você fez surgir.
Não posso mentir que me fez alegrar.
Quero dizer pelos menos que posso te amar.
Sobre Brasília, lago Paranoá,
Cerrado e amor em plenitude,
Há uma mistura de saudade,
Angústia, medo e incerteza em atitude.
Cidade planejada, arquitetura moderna,
Lago azul turquesa em meio ao cerrado,
História presente em cada esquina,
Mas também angústia do que será do passado.
As águas do Paranoá refletem o céu,
E guardam segredos que a mente inventa,
Da cidade que nasceu no coração do Brasil,
E da saudade que invade a alma em momentos de tormenta.
O amor é presente, em cada monumento,
Nas linhas curvas de Niemeyer,
E nas mãos que se entrelaçam no pôr do sol,
Mas há medo da mudança e incerteza do que vai ser.
Brasília é a capital do país,
E no cerrado, um oásis de cultura e arte,
Mas também é a cidade da saudade,
E da angústia de quem sabe que tudo pode mudar em um instante.
E assim, no meio de tantos sentimentos,
A cidade se reinventa, se transforma,
E o lago Paranoá segue a refletir,
As inúmeras faces de Brasília, do amor, da saudade, do medo e da incerteza.
Ir embora ou ficar,
essa é a decisão,
buscar o amor ou deixar,
não há uma solução.
A felicidade, tão almejada,
às vezes se esconde no caminho,
e a saudade, tão sentida,
nos faz ansiar por um carinho.
Um abraço que acolhe,
um beijo que arrepia,
a falta desses gestos,
nos traz angústia e nostalgia.
Mas há que se ter coragem,
de seguir em frente com fé,
pois a vida é uma viagem,
e o amor é o que nos dá pé.
Seja indo ou ficando,
a busca é constante,
e o amor, sempre esperando,
para nos dar o seu radiante.
Que o abraço tão desejado,
e o beijo tão ansiado,
possam ser encontrados,
e a saudade seja superada.
Esperança e angústia,
Duas faces da mesma moeda,
Uma traz alento,
A outra, medo.
Na esperança, há luz,
Um brilho no fim do túnel,
Mas na angústia, o escuro,
A incerteza que confunde.
São como dois caminhos,
Que se cruzam e se separam,
E é preciso caminhar,
Com coragem e determinação.
Pois a esperança pode falhar,
E a angústia nos alcançar,
Mas é preciso seguir em frente,
E nunca deixar de acreditar.