Textos grandes
Um domingo para sempre
Deitados ao sol, no gramado verde de um clube o qual nasci frequentando. Um belo domingo para se pular na piscina, para se deitar sobre a toalha e olhar o céu.
- Quando eu era guri eu vinha aqui, deitava neste mesmo lugar e olhava o céu.
Enquanto meu pai falava relembrando sua juventude eu o ouvia atentamente, mas não o suficiente para esquivar-me de meus próprios pensamentos.
Uma nuvem no céu, uma única nuvem branca em meio ao profundo azul o qual parecia não ter fim, o qual se fazia imaginável pudesse ter outra cor além do azul. Tudo que eu via era o céu, tudo que eu ouvia era a voz de meu pai, tudo que eu pensava era: preciso guardar essa cena, preciso levar comigo este pequeno, porém tão rico momento. Imaginei meu pai não estando mais aqui, imaginei-me deitado, sozinho, neste mesmo lugar pensado em como passam anos, passam pessoas e o céu lá segue azul. Imaginei meu pai jovem, pensando o que a vida lhe reservaria, e agora o que ele sentia estando aí comigo, podendo dizer isso.
Talvez possa parecer um erro, antecipar sofrimentos, mas não é mágico carregar dentro de si tal momento? Dizer para você mesmo “preciso levar isso comigo”.
É provável - não certo - que a vida leve meu pai antes. E quando este dia chegar como irei recordar dele? O que restará dele para mim? Acredito que neste lindo domingo de verão eu descobri um tesouro, algo que me faz ter vontade de chorar, algo que me leva ao simples de nossa existência, mas ao complexo de um sentimento muito maior do que essa simples existência, o amor.
Enquanto meu pai falava sobre sua infância, sobre este mesmo lugar que ele deitava para olhar o céu, eu pude voltar ao passado com ele onde eu não estava presente, pude ir a um futuro com ele onde ele não estava presente. Não é incrível? Não é a vida fluindo? Imaginar que quem tanto nos ama um dia não foi cercado pela nossa existência, e que um dia nós é que não usufruiremos dessa pessoa que tanto nos amou?
Algumas pessoas dizem que eu tenho um dom para escrever, mas e eles? Não tem? A questão ao fim não é usar as palavras que outros entendam e achem bonito, mas sim que você próprio entenda e possa recordar o tanto de sentimento que lhe invadia no exato momento em que escrevia aquilo.
Por um breve momento senti saudades de meu pai mesmo com ele estando ali, do meu lado. Pude imaginar como será quando não o tiver mais, pude sentir a dor, mas também pude entender que existem lugares onde você pode deitar e olhar o céu, pensar nas pessoas que você ama e imaginar um dia alguém também pensando em você.
Ao fim, deixarei a meus filhos um pouco de mim, e sem que eles imaginem... um pouco de meus pais.
E basta isso para a morte nunca ser maior do que a vida.
Por melhores que sejam minhas intenções,
Jamais conseguirei alimentar todas as crianças que sofrem de fome no mundo,
Jamais conseguirei comprar remédio para todos os doentes,
Ou dar um lar para os desabrigados.
Isso não me entristece, porque para os poucos que eu fizer,
Terei certeza que fiz a diferença!
Em tudo o que acontece, simplesmente me deixo levar por lágrimas, isso não está certo!!
É horrível quando se é tão sensível, qualquer coisa te machuca, qualquer rejeição, qualquer crítica pode acabar com seu dia.
E depender de pessoas que nem se importam com você pra ter um dia agradável é loucura. L-O-U-C-U-R-A!!!
Engraçado pensar que, ao mesmo tempo, torno-me tão fria, dura, rancorosa, sem coração, para me defender do mais pequeno golpe. Escudos (pesados) que carrego comigo...
Não quero me deixar conhecer mais emoções!
Andei pensando na vida, e, sinceramente, ela me assusta! Algumas vezes, ela me empurra escada abaixo, outras, piso em falsos degraus. Machuca, dói tanto... Daí depois de um tempo, insisto em subir novamente e, outro tombo... Queria ser forte o bastante pra aguentar tanta dor.
Decepção, desilusão... mas, quando digo essas palavras, logo se imagina algo enorme, e não é, são coisas tão ínfimas, que me deixam (“a besta”) de coração partido. Acordaaaaaaaa!!! As pessoas não se importam (preciso colocar isso na minha cabeça), elas não se importam se te machucam ou se te fazem triste.
Penso nos vários degraus da minha escada que eu queria arrancar... como: não confiar nas pessoas rapidamente, não achar que são AMIGOS, não me apaixonar fácil (isso acontece justamente porque preciso tanto de alguém em que possa confiar, então me iludo, colo na face do primeiro ser que me dê um fio de esperança, a imagem da pessoa confiável que procuro).
Aff!! Sociedade hipócrita!!
Outro dia, eu li: “se você é fria, machuca as pessoas; se é sensível, as pessoas te machucam. O que você escolhe?”. O que eu escolhi?? Estou a -2°C!!!
Confesso que, apesar do gelo, ainda tenho um coração e ele bate aqui bem forte e, apesar de tudo o que os olhos viram, o olhar continua sensível.
Preciso ser surpreendida positivamente, só pra esquecer o mundo sombrio lá de fora...
ESCOLHAS
Até que me provem o contrário, posso ir para onde eu quiser.
Posso peregrinar pelo deserto da incerteza e parar por um instante para questionar a forma das dunas.
Posso caminhar com meus próprios pés e rastejar quando achar devido.
Ainda posso me dar o luxo de me orgulhar e de, logo depois, mudar de idéia sobre o que tenho feito.
Posso supor algo e mudar meu pensamento quantas vezes forem necessárias. E não ter vergonha disto.
Posso ter a certeza de que a minha mente é uma constante evolução. Certeza de que meus pensamentos regridem, mas também avançam.
Eu ainda posso mastigar a areia na hora da fome e correr procurando o fim quando achar que ele é meu destino.
Eu ainda possuo o direito de achar, de viver e de ser.
Posso provar que vejo, ouço, sinto e toco; e estar certo de que, quando o momento chegar, perderei estes sentidos pouco a pouco.
Posso ter medo e chorar quando estiver mais solitário do que de costume.
Posso conversar com minha própria voz, augurando o eco.
Posso dissecar minhas palavras e procurar nelas o sentido de minha existência.
Posso crer que minha vida tem um propósito assim como pode não ter.
Posso contar com variáveis ou ter força para subir os degraus pouco a pouco.
Acredito que posso fazer minhas escolhas e juntamente suprir o desejo alheio.
Ou posso apenas enfurecer minha alma e agir como se eu fosse o único.
Posso me arrepender, sofrer e sorrir às momices do meu coração.
Posso sentir aroma de rosas no enxofre e cientemente enganar-me com isso.
Posso percorrer campos sangrentos e decair por minha intrepidez.
Juro que posso moldar meu rosto ou conflagrá-lo no incerto.
Posso viver como um bobo ou tornar-me amante de uma castelã.
Posso passar noites acordado com os olhos na janela, esperançoso, ou apenas rabiscar a estratégia do dia seguinte.
Posso acreditar que o passado foi queimado e o presente tem esse nome por ser uma dádiva.
Posso iniciar a guerra em meus próprios campos ou sacrificar-me pela paz nos montes do próximo.
Posso ter raízes e motivos para voltar ou encontrar novas plantações no horizonte.
Posso ter infinitos motivos para acertar ou um motivo forte e finito para o equívoco.
Posso ter várias escolhas.
Posso eu? Ou devo?
Desabafo
E olha que é da igreja, imagine senão fosse. É por isso que eu digo, frequentar a igreja para dizer aos outros que é bom de alma e espírito é falsidade. É querer se enganar, se você não é bom, não há igreja ou qualquer outra religião que o salve. Isso se chama caráter e a falta dele é grave. Já vi tantas pessoas dizendo que amam o senhor, que nós seres humanos somos todos irmãos. Isso para mim fica na teoria, na prática é bem diferente. É por isso que eu procuro não me prender a religião de uma maneira geral, acredito em algo superior é claro, porém não me prendo. Sou totalmente a favor do inferno! (rs)
Arriscar é um sonho o qual você não esquece, nem corre o risco de ser acordado quando está prestes a beijar a amada. Correr riscos é um sonhar acordado e, se tudo se tornar pesadelo, você ainda terá no dia seguinte o mesmo sonho e outras chances para arrumar tudo.
A injustiça do sonho é voarmos sem poder voar. Já a da realidade, é nunca saber quando sonharemos novamente estar voando.
''Viva a cultura brasileira''
Falam tanto da cultura brasileira né como futebol e samba mas na verdade o brasileiro não tem cultura pois é tudo importado de outros países o futebol surgi-o onde na Inglaterra então logo futebol é de cultura inglesa e não brasileira e o samba veio da africa surgi-o lá então também não foi os brasileiro que inventaram então logo chego a conclusão que os brasileiro não tem cultura eles só copiam outras países outros povos mas na verdade não inventam nada.
TEMPO DECIFRADO
Os instantes passam incompreendíveis para alguns. Alguns momentos são captados com certo esforço. Poucos momentos são compreendidos com muito sacrifício. E momentos finalmente concluem histórias. Para desconhecidos há a dúvida e para personagens, a resposta. E poucos personagens escreveram o roteiro desta história. Dois são os protagonistas: o lado branco, benéfico, aquele que fez a história formar-se, se esforçou e decidiu seu final feliz; e o lado negro, maléfico, aquele que escutou, assistiu, gritou, reclamou, apanhou. Respostas ele só encontrou quando estava parado, tentando compreender enquanto o tempo passava. E as horas passavam rápidas e torturantes demais. Neste meio tempo, vejo os sinais, como os vi o tempo inteiro, passando em frente aos meus olhos, resquícios da pura verdade. Dois humanos sujos que jogaram tudo por conta do destino. Alegrias, ruinas, defeitos, lágrimas: todas compartilhadas com a presença de uma corrente indestrutível. Com o decorrer do roteiro, os personagens começaram a mudar de forma; uma análise real. Mãos sem sentido próprio, rostos sem memória e corações sem rumo. Nenhuma gota de sangue foi derramada, embora desejou-se. O tempo passou, e a névoa pesou sobre a cidade, o cenário perfeito para a guerra interior. Logo, o lado branco e o lado negro revelariam o verdadeiro sentido de sua existência: o propósito de serem o oposto. O lado branco sempre irá possuir trevas, sempre em um canto, a escuridão estará suprimida, esquecida. O lado negro terá, por sua vez, a luz brilhante, escondida no fundo do coração. Porque não há um ser vivo neste e em outros mundos capaz de escrever uma história sem luz. O lado brando já contagiou a si mesmo, infectou-se com a paz e o desejo realizado. Não há trevas que o transformem. E o lado negro evoluiu, deixou que a luz compacta tomasse conta dele, tornando-o um guerreiro. Esse guerreiro ouve, sente e, principalmente, vê. O no desfecho dessa história ele percebe o início de outra. Aquele sinal indecifrável revela o sentido de tudo. Porque não se deve esperar que a vida e os laços mostrem o caminho a seguir ou o amor a doar. Por mais insignificante que sejam os seus movimentos, mova-se! Se mover é o básico. E é com seus novos olhos que o guerreiro entendeu a barreira negra que o cercava. Ele agora é treinado. Ou ele pensa que é. Mas isso é bom: é o solavanco inicial para que ele lute, vença, sofra e morra, sabendo que se moveu desta vez. Mesmo que a barreira volte a envolvê-lo e ele se torne mais sombrio que as sombras na noite, essa escuridão nunca penetrará seu coração, e ele irá morrer e reencarnar protegido dela. Ele não lutará pelas respostas agora: lutará pela permanência, o que não fez com seu élo partido. Agora, mais do que nunca, ele encontrará o lado negro perdido e solitário que o completa. Pois solitários todos somos. Precisamos encontrar a corrente que nos suporta, querer e lutar por ela. Pois ela vale a pena. Basta se mover.
(...) Afinal, sempre tinha sido assim. Diante dos supostos perigos noturnos ela tinha, desde menina, desenvolvido fortalezas internas. Sua vida real, na época, era tão ruim que ela não temia sombras ocultas no escuro.
Sempre enfrentou com desassombro os fantasmas que povoavam a infância. Aprendeu cedo a achar aquilo tudo mentira, pura mentira. Aprendeu cedo a achar que nada podia ser pior do que a própria vida real e as próprias pessoas.
Parece meio idiota mais hoje eu acordei com uma imensa vontade de dizer a ela tudo o que eu tenho aqui dentro como nao posso pois nao quero perder a amizade dela que é o que me restou de mais precioso vou deixar registrado aqui .. quem sabe um dia depois que muitos anos se passarem e muitas coisas mudarem , talvez nem contato mais teremos .. um dia ela resolva digitar meu nome no google e ver isso e mesmo sem ter certeza que é pra ela .. ela vai sentir a certeza que é;
v... voce foi o maior e o mais profundo sentimento
que ja senti or alguem na minha vida.. mesmo vc nao sentindo que sim eu te dei tudo tudo o que eu tinha de melhor em mim, eu entreguei meus dias. minhas horas, meus sonhos. minha vida aos seus pés .. amar alguem as vezes se torna facil porque não e dificl nao amar vc..
Dificil é ter que esquecer , qndo esse amor grita dentro de vc .. nas minhas melhores historias, nas minhas mlhores lembrança de toda minha vida todas as resposta leva a vc.
não importa que mesmo esse amor seja no silencio . no tempo que nao passa , na dor que nao cede , Eu simplismente nao tenho forças mais pra lutar contra,
Talvez um dia vc compreenda e me perdoa realmente de verdade por tudo que nao te dei.. mmais nao quero que se esqueça da parte que te dei foi sincero e foi a melhor e mais honesta parrte de mim... tanvez no dia que vc ler ou talvez vc nunca vai ler isso , vc ja esteje casada com alguem ou eu nem mais aqui.. mais vc vai saber q um dia existiu um moleque que te amo acima do bem do mal. acima de todos os limites , que cometeu burradas loucuras e sacrificios por esse amor ,, mais que foi tudo e o melhor que ele pode te dar
Eu te amo se cuida e seja feliz sempre
Amor de papel presente
Tá pra nascer alguém tão completo quanto Elisa Lucinda, atriz brasileira que também é cantora, professora e poetiza. Esta grande mulher tem a arte como sobrenome e já brilhou em novelas globais, como “Mulheres Apaixonadas” e “Páginas da Vida”, ambas escritas por Manoel Carlos, que é, na minha opinião, o maior autor de novelas da Teledramaturgia Brasileira.
A primeira vez que tive contato com a poesia de Elisa foi através do livro “Contos de vista”, lançado pela autora em 2004. Depois de ler esta obra, passei a tomar conhecimento de seus versos através da Internet, onde estava quando a inspiração para esta crônica me encontrou.
“De alguma maneira hoje / Quero sempre me casar com você... / Para mim este amor é diferente, não é de papel passado / É amor de papel presente”. Que tal se os casais, ao invés de assinarem somente as certidões no cartório, registrassem também o amor que os une por dentro, no olhar, todo dia?
Amor de papel presente é o que sobrevive do hoje, que não se projeta apenas no terreno incerto do amanhã, que não depende estritamente do passado para chegar ao futuro. Este tipo de amor se declara todos os dias: quando não é por uma carta, é por um abraço; quando não é por uma música, é por um silêncio; quando não é por um sim, é por um não. Amor de papel presente só vale no agora, só é passado quando já morreu.
O amor de papel presente não depende de testemunhas para ser formalizado, não depende dos outros para ser ele, não carece de um casamento para ser instituído. Está presente entre casais de namorados que se respeitam, entre amigos que se completam, entre pessoas que se unem em um contraponto. O amor de papel presente é escrito no coração, melhor folha para eternizar os sentimentos finitos que sentimos.
Saia já com esta caneta daqui! Para assinar o amor de papel presente usam-se os dias como ferramenta, o instante imediato como forma de garantia de que nada se perderá enquanto estiver sendo. O amor de papel presente sobrevive do que se tem, sem prometer para amanhã o afeto que só pode ser garantido hoje, sem deixar para depois os sonhos que só podem ser realizados agora.
Elisa Lucinda tem razão quando afirma em sua poesia que deseja se casar cotidianamente com a mesma pessoa, que não quer enferrujar com a rotina, que não quer subir ao altar apenas quando estiver na igreja. Milhares de casais matam o amor que sentem todos os dias porque se aprisionam às convenções, porque se acomodam nas formalidades, porque se esquecem dos detalhes. Vivem das lembranças do que foram um dia e se esquecem do que ainda podem ser agora.
Amor diferente, o de papel presente, vale mais porque dura enquanto o hoje é suficientemente eterno até o amanhã chegar.
O amor
O amor ultrapassa barreiras,
O amor vence o ódio e liberta da solidão,
O amor é único e verdadeiro
Quem ama e é amado conhece o lado bom da vida,
O amor é tudo na vida daquele que sabe amar.
Diga-me,
Quem nunca sofreu por amor nessa vida?
Quem nunca sorriu com vontade de chorar?
Quem nunca disse “eu te amo” a alguém especial?
Na vida tudo é amor,
Sem amor tudo é nada.
O amor é o sentimento mais lindo e puro criado por Deus,
O amor é verso, é rima é canção
O amor é lágrima, sorriso e compaixão
O amor é tristeza, é alegria e paz ao nosso coração
Em fim o amor é tudo que se possa imaginar,
Só quem ama sabe o verdadeiro sentido da palavra “amar”
Só quem sente o amor sabe o quão grande é essa emoção
Que nos faz rir, nos faz chorar, nos faz cantar
E principalmente nos faz amar quem nos faz bem.
O amor é tudo e sem ele tenho certeza que nada seriamos...
Vida..
Sentado olhando a varanda da vida..
Cachimbo acesso com baforadas de realidade..
Relembro os sonhos...
Alguns viraram fumaça. .
Outros tornaram-se realidade..
Realidade que ensinou a sonhar. .
Sonhos que ajudam e auxiliam a superar. .
As mazelas das lições não aprendidas. .
Lições contidas que fazem refletir..
Sobre a grandeza desta vida..
Oportunidade única de aprender e transformar..
Transformar as trevas das minhas imperfeições..
Na luz da bondade divina ressaltada na...
Perfeição da vida que me faz acreditar..
Vale a pena viver e agradecer a Deus..
Não só pela vida, mais sobretudo porque
Continuo tentando viver e me..
Apaixonar pela Vida!
ANTI-INTELECTUALISMO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (10/10/2014).
Preito à: Senac.
A frieza
Das pessoas
Mal intencionadas
Ameaçam
Empreendimentos
Veneno em fel
Sem véu
À circundar
O caminhar
Dos pés à favor
Do intelectualismo
https://www.youtube.com/watch?v=8J0rcpw45BE&feature=youtu.be
http://edsoncerqueirafelix.blogspot.com.br/2014/10/anti-intelectualismo.html
INDIVIDUALIDADES
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (11/10/2014).
Preito à: Coletividade.
Aquilo que para uns
É força
Para outros
É fraqueza
Aquilo que para uns é prazer
Para outros desprazer
Que para uns é vida / saúde
Para outros é doença
Que para uns é qualidade
Para outros não
https://www.youtube.com/watch?v=XNU5leYoGiQ
http://edsoncerqueirafelix.blogspot.com.br/2014/10/individualidades.html
Hoje estou doente.
Noite quente e abafada.
Sinto o suor escorrendo na face.
Sinto a contrariedade da alma.
Contrariedade transpôs meu orgulho abatido.
Por tudo aquilo que não fiz.
Por tudo aquilo que não consegui esperar.
Daquilo que acho que mereço.
Daquilo que nunca tive.
Sinto-me doente com febre da alma.
Quero colo que não vem.
Quero tudo aquilo que não tenho.
Quero parar de tanto querer.
E, por fim, me conformar com
o que meu orgulho não me deixa ter.
Assim continuo querendo...
Estou doente!
ERUPÇÕES
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (18/10/2014).
Preito à: Intimidade.
Lhe invadi
Quando me tomou
Com certa calma
Obedecendo minh'alma
Que te tem amor
O calor vulcanizado
E cheio de lavas
Eruptivas
À descer sinuosidades
Da montanha
Arranhei com as próprias unhas
Os rochedos da montanha
Erupções de magma
E chuvas ácidas
Gotas de lágrimas
No centro do universo
Interno do ser
https://www.youtube.com/watch?v=NmmWoJJrr08&feature=youtu.be
http://edsoncerqueirafelix.blogspot.com.br/2014/10/erupcoes.html
DEMOCRACIA
Penso que todos sabem as necessidades do país e tudo o que deve ser feito.
Precisamos de um lider que motive o espirito de trabalho honesto e semeie no coração do povo brasileiro o sentimento de orgulho por fazer parte de um pais forte e competitivo.
Infelizmente não enxergo esse tipo de liderança e vontade em nossos políticos, bem como também não vejo o povo brasileiro completamente preparado para conquistar esse ESTÁGIO HISTÓRICO, uma vez que boa parte de nós não foi instruída o suficiente para fazer diferenciações em contextos políticos amplos e complexos. Entretanto considero que a alternância de um poder seja fundamental para uma democracia justa.
Navegar, não naufragar
Enquanto você não vem,
Vou navegando ao mar, ao mar das
memórias de um sorriso vislumbrante
que certamente chegará a minha face
ao te ver.
Meus olhos seguem em busca do teu,
eles viajam com uma ânsia ardente
de companhia.
O tempo é mágico eu sei, nesse
momento de espera. Às vezes
doloroso, mas mágico.
Meus pensamentos flutuam, são
fugaz, eles outrora são de extrema
felicidade, mas às vezes se
entristecem com tua ausência.
As águas que percorrem o horizonte
ainda não posso ver, mas eu sei que
estão lá, assim como você em forma
de amor.
Imenso mar, de águas profundas, te
mergulho no profundo azul, como
minha alma penetra no âmago desse
infinito para encontrar o tesouro.
Deixar
Me despedaço em despedidas.
Eu sei que torna-se ferida.
Ao longe sinto o vento a te levar,
para longe, já não te sinto.
" uma despedida pronta a
cumprir-se"
Tentei lutar contra o vendaval
que te levava, porém senti que
você queria mesmo partir, então
te olhei com olhar de saudade.
Hoje já não quero insistir em te
imaginar.