Textos grandes
Será impressão minha?
Ou virou coisa rara?
Porque até vejo flores,
Mas borboletas, nada!
Na minha infância era diferente.
Elas estavam por toda parte,
Brincávamos com elas
Com redinhas,fazendo arte.
Nos canteiros de margaridas
A presença era constante.
Via-se umas maiores
E pequeninas aos montes.
Era tanto amarelo
Que confundia o olhar.
Eram centenas delas
A nossa frente a bailar.
Não muito raro se via
De outras cores também
Que mais tarde, num papel
As representávamos tão bem.
O mundo era mais colorido,
Mesmo na infância regrada
Sem tecnologia
A alegria não nos era tirada.
Hoje infelizmente
O mundo de cores esta ausente.
Para tantas e tantas crianças
É em branco e preto somente.
Pedras no caminho, encontramos
Sobre as pedras do caminho, passamos
É preciso prosseguir
É preciso atravessar
Essas pedras no caminho
Não pode nos derrotar
Nem mesmo impedir
Que cumpramos nossa missão
Mesmo que essas pedras sejam
Arrancadas com as próprias mãos.
Mãos que lutam
Mãos calejadas
Mão limpas
Mãos suadas
Mãos que rogam
Em oração
Mãos que unidas
São sinônimo de força ...
De vida.
Um amor me pediu um poema
Poema eu não sei escrever
O que poderia colocar em uma folha
Eu prefiro te dizer
O amor não é escrito
O amor é sentimento
Se eu colocar em folhas
Vamos ter desmatamento
Para o amor não existe vírgula
O amor não tem final
Se você me der uma chance
Te farei um recital
Te mostrando o meu amor
Que não tem ponto final
Seus pensamentos
As palavras se entrelaçam
Aqui não há regas
Aqui há pensamentos
São como tubos de linha
Você só vê as pontas
Se tentar decifrar
Pode se perder
Aqui é um labirinto
E confesso... Nem eu sei a saída
As paredes são coloridas, e você
Pode se decepcionar com algumas cores, elas revelam...
As mais claras aqui são obscuras.
Foi a tentativa infantil de escondê las.
Como um ser vivo, consigo imbernalas.
As vezes acho que me engano, que talvez dormem por conta própria.
Que bom que dormem!
Ou melhor seria se despertassem?
Que não seja eu que esteja dormindo, e que tudo isso seja um sonho!
Melhor que seja. Que fique assim, pra mim e pra você,
Difícil de entende...
Juntando os Pedaços
Autor: Edson Cerqueira Felix / Agnus Virginem / Ampliato Godiva
Data: Quarta-feira 20 de Março de 2019
Local: Paraíba do Sul – RJ, Brasil
Eu peço perdão
Pelas palavras duras que proferi
Eu não quis lhe ofender
Mas precisamos de uma vez por todas
Acertar os nossos passos
E acertar
Os nossos caminhos, nossa senda
Pois um ser humano
É mais que só o corpo
E a carne é fraca
E corruptível
Mas o espírito que lhe ofereço
Este é eterno, puro e suave
O qual é minha espaçonave
PARA VERÔNICA RIBEIRO.
Em essência a esquerda luta para que o estado garanta as liberdades. A direita, por sua vez, luta para que cada indivíduo seja responsável por sua própria liberdade.
O que poucos entendem é que ambas as causas não são opostas, pelo contrário, são complementares.
Qualquer luta longe disso é causa própria, fruto de qualquer que seja a cegueira ideológica que exala a ignorância de representantes que fingem lutar por liberdade, mas estão mentalmente presos aos seus próprios paradigmas.
Uma, apenas uma lágrima!
(Luís Felipe)
Naquela noite,
Todos já estavam dormindo.
Me levantei, fui até a cozinha.
Abri a janela e comecei a observar...
Céu nublado, escuro, poucas estrelas visíveis.
Terra úmida, plantas regadas.
Aquele aroma pós chuva.
Olhei para algo e...uma lembrança!
Fechei a janela, sentei na cadeira e,
Só conseguia ouvir o motor da geladeira
E o tictac do relógio que iam sumindo aos poucos.
Me perdi nos pensamentos.
Quando me dei conta,
Estava lá, sentando, sozinho,
Corpo anestesiado, olhar fixo no nada,
Coração pulsando e...
Não entendi o por que:
Uma, apenas uma lágrima!
Minha musa inspiradora de meus pensamentos
Hoje vejo esse sorriso
So vem a vontade do choro
E o terrível e cruel LAMENTO
Da dor da sua perda
Da sua ausência
Do seu AFASTAMENTO
faço esse poema com lágrimas nos olhos
Com o coração apertado
Partido e cheio de erros acumulados
Eu penso todos os dias em ti
Mas você ainda lembra mim?
A jornada do dito autoconhecimento é tortuosa e cheia de entraves. Enquanto a percorria, deparei-me com uma infinidade de utopias e devaneios. Na esquina da solidão, com a alameda das histórias inacabadas, deparei-me com fantasmas do passado. Estavam desnutridos, mal-acabados, esquecidos. Não os reconheci a face, o cheiro, o toque, sequer a voz. Pareciam-me completos estranhos. Entretanto, lembro-me da euforia que tê-los no presente me causava, a felicidade absurda que o encontro gerava. Estranho perceber que já me encontrei com dois ou três sentimentos sinceros, mas acabei me distraindo com uma ilusão que passava - ressalto, este é um momento de escrutínio de vísceras e entranhas.
Parece-me haver uma intima relação entre esses ditos “momentos de reflexão” e o contato com a água. O embaralhamento dos sentidos, que a imersão na mesma nos causa, desperta pensamentos egocêntricos – o eu em seus 5 minutos de fama.
Este instante, em que abrimos e arregaçamos cicatrizes antigas é excruciante, nos arrasta ao limite do ser. O átimo da libertação, factual liberdade, demanda tempo, energia e sanidade. Sendo o epilogo estarrecedor, desbragado.
Esqueça do entorno, das luzes e sons. Enterre-se em seu amago, e floresça. O aclamado renascimento. Desfrute com gozo e ria em ovação a metamorfose do eu. Transcendeste a banalidade habitual, és, em sua totalidade, insólito.
Com o passar do tempo ficamos menos egoístas com certos tipos de coisas... Normalmente podemos pensar em certas pessoas e discordar da primeira frase desse texto, sim, existem pessoas que são assim pra sempre, podendo melhorar ou piorar, mas não é esse o caso. Ficamos menos egoístas ou aprendemos a aceitar mais o acaso ou o destino, aceitamos que nossa mente esquece mais fácil certos tipos de coisas, aceitamos perder pessoas, seja pra vida ou pra morte, aceitamos passar por problemas, aceitamos o azar de perder planejamentos, entre outras coisas.
Desde cedo nas aulas de ciências sabemos que o se humano nasce, cresce, se reproduz e morre. Esse é o preceito mais básico que fica em nossa mente quando pensamos em maturação, só não sabemos quando e como a experiência vem, e parece tão óbvio o que vou dizer agora, mas experiência vem de viver. Por mais óbvio que isso parece ser vocês acreditam que tem gente que não vive? Tem gente que sobrevive na vida, pois aceita tudo que se é lançado sobre ela e infelizmente vai se adaptando ao que vem e não ao que quer. E depois disso diz que tudo passou rápido, que nem viu a vida passar e como num estalar de dedos se depara com arrependimentos que sua rotina lhe fez passar.
A vida é feita de risco ou aceitação, não concorda que vale a pena arriscar, mesmo que com todas as coisas dizendo o contrário, numa situação em que você se sinta bem? E se der errado? Se der errado você em algum momento com certeza foi feliz, felicidade não se vende, ainda mais no mundo em que vivemos, onde há pessoas que nem o direito de sorrir tem. As vezes é necessário ser egoísta, retrucar, dizer não. Dizer sim pra você mesmo e para o que sente... Vamos nos arriscar correndo atrás dos nossos sonhos, pois triste é a pessoa que leva seus sonhos pra própria morte.
Na "Reserva Estadual Extrativista Rio Pacaás Novos", o nascer do Sol é um misto de...
Encanto, mistério e sedução,
essa é a comparação
que faço entre duas almas
unidas pelo coração...
Onde não se veem,
não se tocam, mas se sentem...
Uma alma, traz encanto
outra traz mistério e sedução...
E na fusão dessas almas,
Temos um só coração!
Meu coração é um violino.
Lá fora sopra o vento
contorcendo o mar.
Penso no infinito.
La fora passa o vento
digladiando com o mar.
A ideia é um precipício.
Por que há o vento
penso no princípio,
no sem fim, no caminho.
Triste verso que agora escrevo
(e que alguém vai lendo),
pensar é um abismo.
Sou pequeno bem pequeno,
mas minhas mãos tem gestos
que nunca terminam.
Não tocaria uma só nota serena.
O desconforto fosse meu porto.
O descompasso meu próprio passo.
O mal estar meu maior conforto
E todo verso forjado a aço.
Assim, através de muitas cidades.
Como tudo estivesse ao inverso,
Tudo seria reinventando, as artes,
As crenças e, enfim, todo universo.
Deste tempo em que estamos
(de onde escrevo este relato),
uns dizem o fim de uma era,
outros, o início de um fraternal estágio.
Eu bebo meu chá.
Sou do tamanho da minha janela
e nela cabe até o mar.
Quando os cargueiros somem no horizonte
deixam de existir aos meus olhos carpinteiros.
Talho o mundo a minha medida.
Usei amores, naufrágios, despedidas,
e já não eram sentimentos,
eram versos.
Mulher I
Impossível não avistar ao longe a suserana dos meus olhos,
Para além de carne e curvas,
Carrega em seu bojo a essência do belo e do sublime,
O ópio dos apaixonados.
É ela uma mulher,
E eu o vassalo da sua querência,
Buscando, com viço,
Um átimo de sua atenção.
Há uma mulher em minha vida,
Que não chega bem a estar,
Por muito que se queira.
Uma mulher que é devaneios em sua plenitude,
O platonismo dos iludidos – o dito desejo.
Há uma mulher em cada rua,
Em cada esquina,
Em cada lugar.
Uma? São duas, três, vejo dúzias delas!
Elas atravessam, impiedosamente, o meu peito
E se vão deixando-me dilacerado.
Mas há essa mulher,
Essa utopia,
A visão da própria eternidade.
É ela a mulher amada,
E desde o prenuncio de sua chegada,
Já lhe sinto o perfume,
Lhe sinto o toque, lhe sinto o beijo.
Mulher II
As tantas e muitas de riso frouxo, solto e contagiante,
Antecipo as desculpas, pois escrevo a musa da própria felicidade.
A criatura que, por si só, é euforia.
Ela que pega a vida e colore,
Desenha um caminho só seu, como bem lhe apraz.
Amante do bel-prazer.
Formávamos um lindo par,
Em um refrão de um bolero ou ao ritmo de um bom forró,
Dançando sem música, ao ritmo do bater dos nossos corações.
- Tu não viste quando me moldei a sua forma?
Tenho lembranças guardadas de todos os momentos em que foste minha,
Em que me tornei a ausência de solidão.
A excitação do encontro inundava o corpo em sua plenitude,
E esse pedia por pressa, mas eu me ia devagar – usufruindo de cada segundo em sua eternidade.
Ao mínimo avistamento, corria ao encontro do seu regaço,
E por ali me deixava quieto.
Ansiava por sua companhia,
E ali estando, custei a acreditar – não sabe como é difícil convencer-me,
Tenho sido intitulado “irredutível” nas rodas alheias.
Por vezes, fingia que não estavas ao lado,
Para ter a surpresa do reencontro.
Como era solícito o nosso amor,
Como eram libertadoras as chegadas,
E a partidas envoltas pelo pesar da saudade.
Ei-la que vem vindo com furor,
Deflagrando palavras que desnudam o lume da minha paixão,
Expondo o mais frágil do meu ser.
Ei-la que vem vindo como vento,
Livre, avassaladora.
E, sendo eu poeta famigerado,
Transformei-te em verso,
Verso que carrego sempre comigo.
É ela uma mulher,
Este ser aclamado desde os primórdios.
É ela a mulher amada,
A mulher frugal,
A gênese e o fim do meu anseio.
Me despeço em silêncio
Para não incomodar
Seu momento, seu tempo
Sua escolha de voar
Foi dos sonhos o mais lindo,
Mas eu tive que acordar
Queria seguir dormindo
Mas já é hora de levantar
É que não caibo no seu mundo
lugar pra mim não há
E quanto mais eu te espero
Mais dor vou encontrar
Está nas mãos do universo
Um possível reencontrar
Pra que não haja mais esforço
Pra que não haja mais frustrar
Nunca esqueça o quanto te amei
É a mensagem que quero deixar
Seja feliz nas suas escolhas
Seja feliz onde pousar!
NADA MAS FALTARÁ
Quando meus braços ,nos teus braços ,forem abraços.
Quando no mar dos teus olhos, eu puder mergulhar.
Quando em teus beijos molhados ,eu me afogar .
Quando ao simples toque na minha pele ,me arrepiar .
Quando sentir frio ,em teu corpo ,me aquecer.
Quando ao meu lado você estiver, ao amanhecer.
Quando nos meus dias , os espaços ,você preencher .
Quando isso tudo acontecer,nada mas resta ,nada mais faltará...
Estarei por completa !!
QUERIA SEMPRE PODER PROTEGE-LOS
Como foi bom sentir-los em meu ventre ,
Nele eu poderia protege-los.
Nada de mal os aconteciam
E quando nasceram senti falta quando nele se mexiam .
Quando vocês nasceram
Agradeci a DEUS, pois eram tudo que eu queria
Amamentar olhando seus rostinho
Emoção maior não tinha.
Sempre pegando em suas mãos
Ensinando passo a passo,
E o tempo voou feito um furação.
Como era bom se o tempo parasse
E vocês não crescessem ,
Crianças vocês ficassem
Para que eu sempre os protegessem.
O guia celeste, a alma reflete, não sei se aparece, no momento de prece
então espere, saiba aguardar, tua vida, tua história irão desenrolar, não deixa os pensamentos te afogarem, use uma boia, que te puxe para a superfície dos egos humanos, nessa vida, só vai conseguir voando.
Seja um pássaro, seja um gavião, seja uma astronave seja um furacão, destrua todas as possibilidades, mais construa em dobro, prepare o teu futuro para o começo do mundo novo.