Textos grandes
A paz que buscamos está somente em Deus. E estando nessa paz, transmita-a a quem você ama.
Dentre todas as minhas palavras, ressalto novamente: é preciso saber lidar com as vírgulas nos relacionamentos para conhecer o que é o amor. O amor pode estar no final do parágrafo e ser assunto de um texto inteiro.
Amar é gostar das pessoas mais do que elas merecem. É ir além do que a maioria iria, mergulhando-se num projeto divino de construção, de estruturação e amadurecimento. Quando se há um amor construído sobre bases sólidas, há diálogo, e quando esse faltar, haverá sempre perdão e o recuar do orgulho, para que o diálogo novamente se fortaleça e o amor se aperfeiçoe de um jeito novo, mais puro, verdadeiro e fiel.
Diferente do homem, Jesus nos ama até quando menos merecemos, pois Ele sabe que é nesse momento em que mais precisamos de amor.
Ele não combate uma forma de desamor com outra forma de desamor. Ao contrário, Ele cura ou corrige um ato de desamor, com amor.
Eu sou fascinado por Cristo, justamente por esse seu amor inconfundível, manifestação da graça de Deus sobre os homens, para que se aproximem do Pai, pois Deus é amor. Logo, estando no amor, estamos, mesmo que descrentes, participando da natureza divina.
Onde há manifestação de Amor, há manifestação da glória de Deus no meio dos homens. Assim, um coração magoado, não mais responde com traição, nem com desamparo, mentiras, e tampouco atirando as mesmas pedras(palavras ou gestos pecaminosos), ele responde com a atitude nobre do perdão, não o perdão natural que se vê entre a maioria dos homens, mas um perdão acompanhado de gestos de amor - um perdão que acolhe, um perdão que ouve e que tem a coragem de olhar novamente nos olhos daquele que agiu para com você com desamor.
Amar alguém não é apenas dizer "eu te amo", acompanhado do desejo inerente aos casais que se amam, nem, tampouco, é o expressar do "eu te amo em Cristo", porém, sem simpatia alguma pela pessoa do outro.
Sendo o amor vivido pelos homens, creio que ele só evolui, ou melhor, só pode ser percebido, quando estiver diante de situações em que o outro fracassa em sua conduta e se coloca numa posição de nenhum ou de menor merecimento, pois é a partir daí, quando o outro menos merecer, que surge a necessidade de perdoar. Desse modo, não se alcança o amor sem antes ter passado pela necessidade do perdão.
Como não vivemos ainda no Reino de Deus, poderemos ter muitas decepções, sobretudo, no amor. Se não quer viver um grande amor, não perdoe. No entanto, se aprender a perdoar e a compor o seu caráter com os ensinamentos advindos dos seus erros e dos erros dos outros, por meio de observação, então viverá um amor com sabedoria, com profundidade e, por consequência, duradouro por toda a vida, como deve ser, perante os que se unem, por exemplo, diante de Deus, por meio do matrimônio.
A Escravidão não Acabou!
"A escravidão não acabou,
A lei Áurea não adiantou,
Estamos em um país capitalista,
Que transformou o brasileiro em um ser consumista,
Que sem saber ainda enchem o bolso da Burguesia através da Mais-Valia,
Somos ainda escravos do trabalho, do dinheiro, da política e da religião, enfim, somos escravos de tudo, escravos de todos,
Oh liberdade, será que um dia você realmente irá existir ou será que essa história vai terminar sem um rumo, sem um fim...?"
Porquê?!
Serei eu o único a ver
A ver a nossa auto destruição
Serei eu o único que se preocupa?
Não sei o que é verdade
Já não sei o que é válido
Já não sei o quanto posso suportar
A ver a nossa auto destruição
A alma foge para os céus
Que farei eu?!
Irei atrás dela ou fico?
Para lutar pela vitória da minha vida.
Vim do Norte, vim de longe, só para tentar te resgatar
De um lugar onde tuas lembranças já não tinham mais o que se falar
Vim dormindo pela estrada e aqui estou neste lugar
As setas indicavam vida, cheguei a tempo com tempo e no tempo
Mas, sem tempo tive que voltar, vida se foi, vida ficou
Saudades não, resgate sim, tua semente germinou e deu frutos
Um dia vamos nos encontrar, até lá serei eu e tu, tu e eu.
Ser bom é preferencia.
Opto por estar no quintal
brincando de rainha
Simples, bela, frugal
Ainda que sozinha
Escolho ir até o final
menina, princesinha
tão pura e virginal
bondade que não definha
Forma a útil inocência
uma engrenagem surreal
Solidifica as aparências
de livres para o mal
Quando a própria existência
A repele como tal
Ser bom é preferência
não é algo natural
Um Mundo de Pilhérias
em qual sala secreta que rifaram minha vida?
em qual mesa de poker apostaram minha quimera?
em qual dia infame destruíram minha utopia?
com qual bebida cara brindam quem me degenera?
Meninos deificados em parcialidades magistrais
Comemoram e me odeiam em gritos parvos na cidade
Famintos por poderes , são minguados amorais
Em busca de prazeres que não dão publicidade
Entrei com os penetras no Coquetel dos poderosos
fui feito anfitrião em momentos inoportunos
Aceitos enquanto provedores de antegozos
Rifados quando sempre o status quo se faz de surdo
altiva dignidade embora em meio a miséria
cultivando as falácias de justiça pra ter norte
Esbanjando heroísmo em Um Mundo de Pilhérias
tateando no escuro pra encontrar quem se importe
Porcos Ressurgidos
bandidos banidos, porcos ressurgidos
magoados, falidos, por dinheiro, libido
caçoam, surgindo, dos fossos , pervertidos
macabros, banidos, mau sonho revivido
Pedante, frustrante, justiça mendicante
de pratas , pedintes, asquerosos purgantes
Suplante sufrágio, prepotentes mandantes
agouro sonante, dos sonhos meliantes
UM DIA VINDOURO
A Liberdade
um dia vindouro
como um mau presságio
como um bom agouro
A independência
como uma vontade
Sim como desejo
não realidade
Emancipação
que eu cobrei de mim
Entrada de graça
Prestação sem fim
A soberania
Esta inevitável
tão mais iminente
tão mais improvável
ABSOLVIDOS PELO MERCADO
Só tive o meu trabalho escravo
(Sou dono de Trabalho, Escravo)
Lutei e fui alforriado
(Não luto e sou, alforriado)
meu corpo leva o caos a marcado
(Seu corpo leva, ordem, mascavo)
Minha luta gera, corpo lascado
(Sua luta leva o Caos ao Estado)
Com meus barracos edificados
Os seus barrocos, deificados
Suor e Sangue, pauperizados
Absorvidos pelo Mercado
(Vossos meninos, vilões armados)
(De mim distantes, pobres coitados)
(Minha segurança, ter Estudado)
(Absolvidos pelo Mercado)
(Racistas negros, cotistas pardos)
(Nas confrarias, brancos atados)
(Os homens bons escandalizados)
(Orgulho e raça do seu passado)
Cotistas Negros, Racistas Pardos
Entrando em salas, não desejados
Enquanto buscam serem igualados
Aos que não foram "Ventre-Livrados"
(Fui dono de Pobres coitados)
Só tive o meu barroco Lascado
(Não luto pelo seu Caos no Estado)
Cotistas Negros , Ventre-Livrados
Nas confrarias, alforriados
(Racistas Bons , Vilões Escravos)
Absorvidos, Não Igualados
(Absolvidos Pelo Mercado)
(Homem-Bom)
Alforriado
É tao bom..
De repente perceber quem é você...
De repente perceber a alegria do teu sorriso...
Perceber que você preenche minha vida...
Perceber que por vezes atenta minha sanidade...
Sem querer mudar minha alma...
Sem querer mudar minha vida...
Percebendo que não somos um...
Percebendo que somos dois...
Duas vidas que se entrelaçam e aprendem...
A arte de viver...
E vivendo vamos amando...
Cada dia de cada vez...
Percebendo o milagre da Vida!!
Beija-flor não beijo
Flor não deixo beija-flor
Beija-flor outra flor pergunto
Outra flor beijo beija-flor
Pescado viu sereia, apaixono
Sereia mar fundo mergulho
Sereia pesco pescado
Pescado pulo de barco e nado
Atras de sereia encontrou
Pescador amor acho
Pescado se afogo no amor
Bajau conta historia de princesa
Desaparecida no mar
Rei, menino manda procura
Menino não volta
Menino não morre
Menino gosta do mar
Menino gosta de pesca
Menino gosta de caça
Menino caçado do mar
Menino pescado agora
Bajau menino
Menino sama
Sou navegante de meus sentimentos
Olhos atentos em busca do amor
Como tê-lo sem vê-lo, eis aí a minha dor
Me sinto só com teu perfume aos ventos
Hei de encontrar a minha prometida
Queira ela ter o mesmo sentimento
Palavras jogadas ao vento nesta solidão
Pois, ela é fruto da minha imaginação.
Que esse seu lindo sorriso
Seja sempre minha inspiração
Que sua voz seja a melodia da minha canção
Seria tão maravilhoso notar
O brilho das estrelas e lembrar do teu olhar
Que o seu perfume continue sendo a razão
Para o jardim brotar com mais inspiração
Pois são os seus encantos que me envolvem assim
E de uma forma discreta
Seu sorriso desperta
Toda inspiração que há dentro de mim!
Seu sorriso é um buril de corações,
Teus lábios um poço de tentações,
Olhos que transmitem emoções,
Perfume que me causa sensações.
Por isso que em qualquer lugar,
Dos seus gestos vou lembrar,
Jamais irei de sonhar,
Com o brilho do seu olhar.
O seu sorriso na minha mente vai ficar,
Você no coração eu vou guardar.....
A noite é canto do enfado
Canto das demasias;
É canto nos holofotes da vida.
A noite sangra
E o meu coração também
No devaneio, eu entro e saiu
rápido, logo finda
Isto, acostumei.
A noite também é canto de
desejos
Do deleite
Que ficam na atmosfera do lugar
É canto do desespero e,
canto do silêncio que é bom
E eu vejo os cantos da noite.
- Soneto de lua cheia (completo)
Ó lua linda, ó lua iluminada
Minguante, distante, a contemplar-te
Faço de ti, pranto dos meus
anseios, tudo fulge.
Visão lúcida da escuridão, de
brilho semblante, pálida alvejante;
Estás tu por testemunha, que nesta
madrugada, escrevo agora.
A natureza se manifesta, com ditos brandos;
Ouço uivos, sapos sussurrando
A lamparina ao lado da mesa.
Narciso, tu te faz ao mar, fitando a face
Aqui tudo serve de consolo
Faço jus à tua fala. Ó lua!
- Ao longe
Oh,minha querida, daqui de longe...
Mais de bem longe,
dá pra sentir teu cheiro.
Sinto pelo dedão do pé,
pelos pelos dos braços e,
da cabeça e eles te chamam.
De olhos fechados, teu corpo fica presente,
na carne pele também sente
Irradiando o sentimento à emoção.
Minhas mãos veem o pôr do sol,
lá ao longe...
Mas bem lá ao longe
De forma calma, tua calmaria lembra-me e,
teu jeito doce está presente.
Tira esta birra da cara infezada;
Lava-te o rosto de terno, que dormiu
Erga o nariz para o meio, a me ver
Tira este sorriso de canto de boca e,
põe os dentes pra fora da boca, à rir.
Dorme comigo esta noite e ecoa no meu,
ouvido dizendo, eu te amo;
Que eu ecou no teu ouvido dizendo,
eu te amo também.
Brindai-nós do vinho tinto, de velhas quimeras
Aí fechamos à noite com chave de ouro.
Como uma noite fria, vazia e boêmia;
Passando Rua em Rua sem nomes
Sem endereço de destino
Remoendo meus algozes
Discrente da vida, do mundo
Solitário em meio à imensidão.
À mera o nada
Tudo me faz de desdém.
Solidão pérfida
Inimiga
Árdua, êrmo!
Tem longevidade
E só resta ser ufano.