Textos grandes

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minhas reverências ao grande pai da Economia Clássica ADAM SMITH, o qual escreveu obras tão fascinantes como "A riqueza das nações" em 1776, um visionário nato. um trecho do livro "Não é da benevolência do açougueiro, cervejeiro e do padeiro que espero meu jantar e sim de seus próprios interesses." Adam Smith afirmava que o desenvolvimento econômico é movido pelo interesse individual das pessoas.

Se não fosse os próprios interesses individuais das pessoas em ganhar dinheiro, será que estavam se esforçando para construir tecnologias cada vez mais avançadas para facilitar o trabalho humano? só para o bem estar da sociedade? gastar tempo e dinheiro em pesquisas sem ter a expectativa de obter lucros futuros? Não, não estariam se esforçando se não fosse capaz de ter lucros futuros com as invenções.

Manhã para se feliz

Esta é uma manhã para ser feliz
em um lugar, de algum modo,
é uma manhã para ser feliz...

Esta é uma manhã para dois, para dois juntos
abraçados e tontos, num remoinho
não como nós, eu aqui, diante do sol, das árvores,
de tudo envergonhado porque estou sozinho...

Esta é uma manhã que me fala de ti, nas nuvens,
na transparência do ar,
neste azul do céu, imaculado,
na beleza das coisas tocadas de sonho
e imaturidade...

Uma manhã de festa
para ser feliz de verdade!
Esta é uma manhã
para te Ter ao meu lado...

Quando Deus fez uma manhã como esta
estava com certeza apaixonado...

As sete verdades do bambu

Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou: Vovô, corre aqui!

Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com chuva, e…

…este bambu tão fraco continua de pé ? Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sòzinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” ( e não de eu’s ). Como ele é ôco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade é que o bambu é ôco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser ôco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é : ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.

Um plano genial

Joaquim Rebolão estava desempregado e lutava com grandes dificuldades para se manter. A sua situação ainda mais se agravava pelo fato de ter que dar assistência a um filho, rapaz inexperiente que também estava no desvio.

Joaquim Rebolão, porém, defendia-se como um autêntico leão da Núbia, neste deserto de homens e idéias.

O seu cérebro, torturado pela miséria, era fértil e brilhante, engendrando planos verdadeiramente geniais, graça; aos quais sempre se saía galhardamente das aperturas diárias com que o destino cruel o torturava.

Naquele dia, o seu grude já estava garantido. Recebera convite para um banquete de cerimônia, em homenagem a um alto figurão que estava necessitando de claque. Mas o nosso herói não estava satisfeito, porque não conseguira um convite para o filho.

À hora marcada, porém, Rebolão, acompanhado do rapaz, dirige-se para o salão, onde se celebraria a cerimônia. Antes de penetrar no recinto, diz a seu filho faminto:

— Fica firme aqui na porta um momento, porque preciso dar um jeito a fim de que tu também tomes parte no festim. Já estavam todos os convidados sentados nos respectivos lugares, na grande mesa em forma de ferradura, quando, ao começar o bródio, Rebolão se levanta .e exclama:

— Senhores, em vista da ausência do Sr. Vigário nesta festa, tomo a liberdade de benzer a mesa. Em nome do Padre e do Espírito Santo!

— E o filho? — perguntou-lhe um dos convivas.

— Está na porta — responde prontamente. E, voltando-se para o rapaz, ordena, autoritário e enérgico:

— Entra de uma vez, menino! Não vês que estes senhores te estão chamando?

(1955)
Extraído do livro “Máximas e Mínimas do Barão de Itararé”, Editora Record – Rio de Janeiro, 1985, pág. 40, organização de Afonso Félix de Souza.

Não pense pequeno.
Você merece o melhor.
Deseja ficar no bem e ser feliz.
Imagine que já possui tudo o que precisa, que as pessoas o aceitam, que seus relacionamentos são bons, que sua situação financeira é maravilhosa.
Nessa hora vai aparecer um pensamento de que tudo isso é impossível, é ilusão.
Não dê importância, reafirme sua posição otimista.
Durante alguns dias pensamentos negativos vão incomodá-lo.
É natural, porque você os cultivou durante toda a sua vida e eles ainda estão lá.
Reaparecem para serem eliminados.
Não ceda à descrença.
Acredite no próprio poder.
Você está onde se põe.
Observe que quem acredita que pode, tem sucesso. Experimente e verá.

Humildade é:
- A mãe de todas as virtudes que protege você de todas as negatividades;
- Um grande espelho para si e para os outros, um sinal de grandeza;
- O primeiro e o último passo para se tornar um anjo;
- Um imã que atrai a atenção de todos;
- A semente da unidade, pureza, honestidade, simplicidade, serenidade, realeza;
- Um espaço sem fronteiras;
- Confiança e orgulho verdadeiro;
- A maior força para curar qualquer situação;
- Uma árvore repleta de frutos.

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida (...) mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.

Paulo Sant'Ana

Nota: Versão adaptada de trechos da crônica "Meus secretos amigos" de Paulo Sant'Ana: Link. A frase é muitas vezes atribuída, de forma errônea, a Vinicius de Moraes

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Durante toda a minha vida muitas pessoas passaram por mim dia após dia, mas somente algumas destas pessoas ficarão pra sempre em minha memória, estas pessoas são ditas amigas e as levarei pra sempre em meu coração. As vezes pelo simples fato de terem cruzado a minha vida, as vezes pelo simples fato de terem dito uma única palavra de conforto quanto eu precisei, as vezes por terem me dado um minuto de sua atenção e me ouvido falar de minhas angústias, medos, vitórias e derrotas. As vezes por terem confiado em mim e me contado também os seus problemas, seus medos angústias e vitórias, isso é ser amigo é ouvir é confiar é amar e amigos de verdade ficam pra sempre em nossos corações. Assim como as pegadas na alma que são indestrutíveis. À você minha amiga, a você que é tão especial e importante para mim, eu amo você e sua amizade para mim tem um valor enorme e nada que eu possa dizer a você pode ser tão especial o mais significativo que a sua amizade

Se os sonhos não pudessem criar novos tempos, se a esperança não iluminasse cada amanhecer, se a cada novo dia não pudéssemos escrever uma nova história, a vida seria repleta de certezas. Mas a vida é cheia de incertezas, e é isso que nos estimula a sonhar e a depositar nossas esperanças no amanhã, sabendo que o hoje é uma fonte inesgotável de possibilidades de ser feliz.

Sabe, dançar não exige experiência!
Exige apenas uma grande liberdade
e a ausência do medo do ridículo.
O pior de todos os medos é o medo do ridículo.
As pessoas mais felizes que eu conheço
não dão a mínima pra isso.
Na verdade elas vivem!
Dançam samba no lugar de valsa,
fazem amor sem receio de gritar, morder, revirar
e não se importam com o que os outros pensam.
Então, levante e dance.

São milhares de estrelas no céu
Todas elas compõem o universo
Você é uma das grandes estrelas
E que faz da vida todo o sentido

Chegou no momento certo
E brilhou novos caminhos
Continua ter o significado
O que brilha e diferencia

É isso que se chama amizade
Juntas e sempre bem unidas
E no iluminar umas às outras
Formam tudo o que é preciso

Inserida por salvafaria

⁠O dia em que ninguém foi roubado.
O grande circo promoveu um espetáculo em dois atos, com a promessa de transformar ninguém em alguém.
A peça foi montada com os atores principais e os figurantes, lembrem-se todos ninguém, mas com o desejo de virar alguém.
O dono do circo patrocinou a entrada ao público e ninguém pagou para assistir e participar da escolha dos ninguéns que se tornariam alguém.
Porém, já no primeiro ato, o resultado foi contrário aos aplausos dos ninguéns que assistiam, no entanto o ninguém tinha a certeza, de que tinha sido roubado, mas não iria reclamar, pois se assim o fizesse prejudicaria os seus aliados que se tornaram alguém, ou seja foi conivente com o roubo, mesmo sendo prejudicado.
Veio o segundo ato, e o resultado não foi diferente, mas ninguém acreditando em milagres e intervenção divina ficou sozinho e amordaçado.
E o pior é que tem quem acredita que ninguém é honesto!

Inserida por Vambor

É o papel de Fred, inconscientemente, envenenar minha felicidade. Ele enfatiza as incongruências do amor de Henry. Eu não mereço um amor pela metade, diz ele. Mereço coisas extraordinárias. Mas o meio amor de Henry vale mais para mim do que todos os amores de mil homens.

Imaginei por um momento um mundo sem Henry. E jurei que no dia que perder Henry, eu matarei minha vulnerabilidade, minha capacidade para o verdadeiro amor, meus sentimentos, com a devassidão mais frenética. Depois de Henry não quero mais amor. Só foder, por um lado, e solidão e trabalho, por outro. Nada mais de mágoa.

Depois de não ver Henry por cinco dias por causa de mil obrigações, não pude suportar. Pedi a ele para se encontrar comigo durante uma hora entre dois compromissos. Conversamos por um momento, então fomos para um quarto do hotel mais próximo. Que necessidade profunda dele. Só quando estou em seus braços as coisas parecem direitas. Depois de uma hora com ele, pude continuar o meu dia, fazendo coisas que não quero fazer, vendo pessoas que não me interessam.

Um quarto de hotel, para mim, tem a implicação de voluptuosidade, furtiva, fugaz. Talvez o fato de não ver Henry tenha aumentado a minha fome. Eu me masturbo frequentemente, com luxúria, sem remorso ou repugnância. Pela primeira vez eu sei o que é comer. Ganhei dois quilos. Fico desesperadamente faminta, e a comida que como me dá um prazer duradouro. Nunca comi desta maneira profunda e carnal. Só tenho três desejos agora: comer, dormir e foder. Os cabarés me excitam. Quero ouvir música rouca, ver rostos, roçar-me em corpos, beber um Benedictine ardente. Belas mulheres e homens atraentes provocam desejos em mim. Quero dançar. Quero drogas. Quero conhecer pessoas perversas, ser íntima delas. Nunca olho para rostos inocentes. Quero morder a vida e ser despedaçada por ela. Henry não me dá tudo isso. Eu despertei o seu amor. Maldito seja o seu amor. Ele sabe foder como ninguém, mas eu quero mais que isso.

Eu vou para o inferno, para o inferno, para o inferno.

Selvagem, selvagem, selvagem.

Anaïs Nin

Nota: Diário de Anaïs Nin II

A mulher é metafísica

"A mulher deseja o impossível; desejar o impossível é sua grande beleza".
Somos criadas ouvindo histórias de princesas, contos de fadas com príncipes e frases como: “foram felizes para sempre”. Brincamos com nossas Barbies e seus corpos perfeitos, suas roupas sexys e seu marido sarado com carro conversível. Nossa infância é um laboratório funcionando para nos transformar em indivíduos com uma capacidade extrema de distorcer realidades, de mergulhar em conceitos ilusórios sobre nosso futuro, de sonhar com o impossível e de querermos ser perfeitas.
Não é a panelinha o brinquedo preferido da menina, nem a boneca que faz xixi na fraldinha, é a princesa com sua coroa, seu reinado e seu vestido rosa todo pomposo ou a Barbie com seu cabelão loiro, cintura desumana sem órgãos internos e seus saltos altos.

Crescemos e nos tornamos mulheres dos mais variados tipos e personalidades, todas produtos desse laboratório humano que é o mundo atual, mundo desleal onde disputamos tudo a todo momento. Somos o que buscamos e o que buscamos é o resultado dos nossos sonhos, enraizados em nossas almas pelas doutrinas infantis. Buscamos a perfeição para termos em troca tudo aquilo que nos foi prometido na infância, o nosso "reinado".

A realidade vem como tropeços na vida da jovem mulher, numa fase de transição é necessário transpormos aqueles sonhos infindáveis por objetivos reais e concretos, é uma guerra e essa luta contra o vazio justifica nossa missão de entrega, entrega à realidade. Dura é a vida adulta da jovem que insiste em não abrir mão desse mundo de fantasia e se entregar ao mundo real.

Porém nossa sucumbência à realidade é incompleta, não somos reais, somos sonhadoras, fomos concebidas por Deus para sermos seres com instinto de moldar a realidade, de cuidar, de apontar a esperança e de trazer o caminho, somos dóceis por natureza, afáveis e pacíficas, defendemos nossos filhos com toda nossa força, possuímos o dom de aconselhar, de apaziguar e um sentido extra-sensorial de captarmos as coisas Servimos nossos maridos e lutamos pela igualdade entre os homens, somos guerreiras cheias de coragem, coragem movida pelo amor. Somos soberanas para amar, dominamos nossos sentimentos e enlaçamos o medo, para que nada nos desvie do caminho em busca do nosso objetivo.

O mundo desleal insiste em nos pregar peças. As relações humanas modernas formaram uma sociedade falida. Os antigos sonhos de formarmos nossos tão desejados laços matrimoniais estão dando lugar ao sonho de sermos musas perfeitas, super-mulheres com formas sedutoras, cabelos esticados, diplomas estrangeiros, salários elevados e bebês de proveta (de preferência com traços físicos escolhido a dedo nos Bancos de esperma). Tentam nos convencer a trocar nossos sonhos legítimos por sonhos falsificados, sonhos fúteis embrulhados em capas sedutoras, sonhos que nunca fizeram parte da nossa natureza instrícita.

Carreiras promissoras resultantes de jornadas pesadas de trabalho, a liberdade sexual onde nós que escolhemos quem vamos seduzir, a busca sagaz por mutilar nossa natureza própria para atingir um corpo como o da mulher da vez da TV, nossa cultura carnal que faz de nós bundas ambulantes acopladas a um corpo pensante (que muitas vezes "fala demais"), a rivalidade esdrúxula estabelecida entre as mulheres como inimigas disputando o melhor "pedaço de carne", nossa cultura "sado-light" que nos educa a fugir de certos alimentos com se fossem um veneno letal capaz de matar ao criar uma gordurinha a mais! Somos como soldados treinados a abandonar certos prazeres e a lutar com armas poderosas contra as forças naturais do corpo feminino como a celulite ou o acumulo de gordura, elementos que fazem parte da nossa natureza biológica. Esses fenômenos modernos afrontam mulheres comuns, as velhas sonhadoras que se tornam cada vez mais minoria com o passar do tempo.

Essa corrupção dos valores femininos entra em choque com nossa natureza pacata e sonhadora, como resultado nos tornamos frustradas, deprimidas, vazias e o que é pior, carentes. A carência é a maior culpada pelos erros femininos nas mais diversas proporções, é pela carência que muitas mulheres adotam hábitos alimentares compulsivos, é pela carência que muitas acabam adulterando ou sucumbentes ao sexo libertino e promíscuo. É pela carência que muitas engravidam propositalmente para prender um homem, é pela carência que gastamos fortunas nas lojas, é pela carência que aceitamos comportamentos masculinos intoleráveis, é pela carência que adquirimos o medo da solidão, é pela carência que nos dispomos a abrir mão de nossos planos, e por ai vai. A lista nunca acaba, fazemos os mais variados e criativos erros por carência, sem contar os apelos por livros de auto-ajuda, gurus espirituais, remédios psiquiátricos e o "porte ilegal de armas letais" como decotes, mini-saias e roupas transparentes (qual é o problema? hoje em dia até noiva casa assim!). Mulher carente é igual cachorro macho quando gruda na nossa perna contorcendo esbaforidos: é inconveniente, constrangedor, incomoda e chega a dar pena, mas ninguém suporta!

Somos metafísica, não somos realidade nem estamos disputando uma maratona de beleza, sedução ou poder. Precisamos entender que não podemos abandonar nossa essência porque fomos perfeitamente feitas pelo criador de todas as coisas, foi Ele quem nos moldou dessa forma, para sonharmos, buscarmos e sermos: coração, não carne, compaixão, não poder, amor, não disputa, união, não sexo.

Posso garantir que é bem melhor se abastecer dos sonhos que estão enraizados na nossa alma, mesmo que passemos pela mais diversas frustrações, do que trocá-los por uma realidade efêmera, crua e vazia. Sonhar é buscar atingir aquilo que move o seu coração, é o que mantém nossa alma viva, se ele acabar ela morre e o que sobra é perecível e se estragar apodrece e fede.

Meus sonhos não estão em homens, em salários, em palácios, ou em aparências, estão naquilo que faz parte da minha natureza, estão nos meus chamados, nas minhas buscas e convicções, a espera pela realização dos meus sonhos está nos meus sorrisos e minhas frustrações estão nas minhas lágrimas (por isso choro tão pouco).

O amor exige muita coragem e persistência, por isso não é para os covardes e fracos é para os fortes e valentes, características próprias de nós mulheres, guerreiras que seguem contrárias a direção que o mundo vem tomando, trazendo no colo nosso maior tesouro, o amor.

A náusea

11 de dezembro de 2012

O Estado de S.Paulo

O grande Cole Porter tem uma letra de música que diz: "Conflicting questions rise around my brain/ Should I order cyanide or order champagne?" ("Questões conflitantes rondam minha cabeça/ devo pedir cianureto ou champanha?")

Sinto-me assim, como articulista. Para que escrever? Nada adianta, nada. E como meu trabalho é ver o mal do mundo, um dia a depressão bate. A náusea - não a do Sartre, mas a minha. Não aguento mais ver a cara do Lula, o homem que não sabe de nada, talvez nem conheça a Rosemary, não aguento mais ver o Sarney mandando no País, transformando-nos num grande "Maranhão", com o PT no bolso do jaquetão de teflon, enquanto comunistas e fascistas discutem para ver quem é mais de "esquerda" ou de "direita", com o Estado loteado por pelegos sem emprego, não suporto a dúvida impotente dos tucanos sem projeto; não dá mais para ouvir quantos campos de futebol foram destruídos por mês nas queimadas da Amazônia, enquanto ecochatos correm nus na Europa, fazendo ridículos protestos contra o efeito estufa; não aguento mais contar quantos foram assassinados por dia, com secretários de segurança falando em "forças-tarefas" diante de presídios que nem conseguem bloquear celulares, não suporto a polêmica nacionalismo-pelego x liberalismo tucano, tenho enjoo de vagabundos inúteis falando em "utopias", bispos dizendo bobagens sobre economia, acadêmicos decepcionados com os 'cumpanheiros' sindicalistas, mas secretamente fiéis à velha esquerda, que só pensa em acabar com a mídia livre, tremo ao ver a República tratada no passado, nostalgias masoquistas de tortura, indenizações para moleques, heranças malditas, ossadas do Araguaia e nenhuma reforma no Estado paralítico e patrimonialista, não tolero mais a falta de imaginação ideológica dos homens de bem, comparada com a imaginação dos canalhas, o que nos leva à retórica de impossibilidades como nosso destino fatal e vejo que a única coisa que acontece é que não acontece nada, apesar dos bilhões em propaganda para acharmos que algo acontece. Odeio a dúvida de Dilma, querendo fazer uma política modernizante, mas batendo cabeça para o PT, esse partido peronista de direita.

Não aturo a dúvida ridícula que assola a reflexão política: paralisia x voluntarismo, processo x solução, continuidade x ruptura; deprimo quando vejo a militância dos ignorantes, a burrice com fome de sentido, balas perdidas sempre acertando em crianças, imagens do Rio São Francisco com obras paradas e secas sem fim, o trem-bala de bilhões atropelando escolas e hospitais falidos, filas de doentes no SUS, caixas de banco abertas à dinamite, declarações de pobres conformados com sua desgraça na TV; tenho engulhos ao ver a mísera liberdade como produto de mercado, êxtases volúveis de 'descolados' dentro de um chiqueirinho de irrelevâncias, buscando ideais como a bunda perfeita, bundas ambiciosas querendo subir na vida, bundas com vida própria, mais importantes que suas donas, odeio recordes sexuais, próteses de silicone, pênis voadores, sucesso sem trabalho, a troca do mérito pela fama, não suporto mais anúncio de cerveja com louras burras, abomino mulheres divididas entre a 'piranhagem' e a 'peruice', repugnam-me os sorrisos luminosos de celebridades bregas, passos de ganso de manequim, notícias sobre quem come quem, horroriza-me sermos um bando de patetas de consumo, rebolando em shoppings assaltados, enquanto os homens-bomba explodem no Oriente e Ocidente, desovando cadáveres na Palestina e em Ramos, ônibus em fogo no Jacarezinho e Heliópolis, a cara dos boçais do Hamas querendo jogar Israel no mar e o repulsivo Bibi invadindo a Cisjordânia, o assassino pescoçudo Assad eliminando o próprio povo, enquanto formigueiros de fiéis bárbaros no Islã recitam o Alcorão com os rabos para cima, xiitas sangrando, sunitas chorando, tudo no tão mal começado século 21, século 8.º para eles ainda, não aguento ver que a pior violência é nosso convívio cético com a violência, o mal banalizado e o bem como um charme burguês, não quero mais ouvir falar de "globalização", enquanto meninos miseráveis fazem malabarismo nos sinais de trânsito, cariocas de porre falam de política e paulistas de porre falam de mercado, museus pós-modernos em forma de retorcidos bombardeios em vez da leveza perdida de Niemeyer, espaços culturais sem arte nenhuma para botar dentro, a não ser sinistras instalações com sangue de porco ou latinhas de cocô de picaretas vestidos de "contemporâneos", não aguento chuvas em São Paulo e desabamentos no Rio, enquanto a Igreja Universal constrói templos de mármore com dinheiro arrancado dos ignorantes sem pagar Imposto de Renda, festas de celebridades com cascata de camarão, matéria paga com casais em bodas de prata, políticos se defendendo de roubalheira falando em "honra ilibada", conselhos de ética formado por ladrões, suplentes cabeludos e suplentes carecas ocultando os crimes, anúncios de celulares que fazem de tudo, até "boquete"; dá-me repulsa ver mulheres-bomba tirando foto com os filhinhos antes de explodir e subir aos céus dos imbecis, odeio o prazer suicida com que falamos sem agir sobre o derretimento das calotas polares, polêmicas sobre casamento gay, racismo pedindo leis contra o racismo, odeio a pedofilia perdoada na Igreja, vomito ao ver aquele rato do Irã falando que não houve Holocausto, cercados pelas caras barbudas da boçal sabedoria de aiatolás, repugnam-me as bochechas da Cristina Kirchner destruindo a Argentina, a barriga fascista do Chávez, Maluf negando nossa existência, eternamente impune, confrange-me o papa rezando contra a violência com seus olhinhos violentos, não suporto Cúpulas do G20 lamentando a miséria para nada, tenho medo de tudo, inclusive da minha renitente depressão, estou de saco cheio de mim mesmo, desta minha esperançazinha démodé e iluminista de articulista do "bem", impotente diante do cinismo vencedor de criminosos políticos.

Daí, faço minha a dúvida de Cole Porter: devo pedir ao garçom uma pílula de cianureto ou uma "flute" de champagne rosé?

Meu doce

Morena que eu amo tanto
Eu te amo
Única pessoa que me faz feliz

Darei tudo que poder para te ver bem
Orgulho que eu tenho em ter você
Calma como uma brisa no verão
Incrivelmente maravilhosa
Não fico sem você
Honestamente eu te amo
Olha você me faz super feliz eu te amo muito ta ❤❤❤❤

Já imaginou se tudo que lhe contam é mesmo verdade?
Um parente, um conhecido, um melhor amigo... sabe aquele ditado: “confio cegamente”? Pois é...
Pessoas usam da confiança para tentar derrubar outra. Os motivos? São vários: Tentar crescer profissionalmente; tentar mostrar que é melhor q alguém; afastar alguém do círculo... inveja, ciúmes ou até mesmo as vezes por insegurança.
Só que as consequências são irreparáveis. As palavras têm um poder de alterar o mundo. E se usadas por pessoas que fingem ser do bem, provoca sérias consequências.
Busque sempre a verdade, pergunte, pesquise, vá atrás, sempre vai valer a pena!

Já me perguntaram algumas vezes como eu tenho tanta certeza no que acredito. Vou responder, hoje, de uma forma diferente.
Eu nunca vou conseguir transferir pra ninguém tudo o que Jesus me ensinou, os milagres que ele fez e faz na minha vida, as experiências de oração, as respostas, nem tudo que Ele me mostrou no silêncio, nos nãos e nos sins. Eu poderia hoje tentar responder com Ciência e Teologia, mas eu não quero! Hoje não! Hoje é mais um dia de gratidão.
Jesus, obrigada por que mesmo sendo Deus você veio em forma de homem(carne), foi rejeitado e crucificado pra que depois que a minha carne perecer eu tenha uma chance. Você também sabe o que é se sentir só e sem amigos quando mais precisa e mesmo que, as vezes, eu vire as costas pra o Senhor, continuas sendo o meu melhor amigo. Obrigada por ser o melhor Pai que alguém poderia ter, que me corrige quando é preciso e me dá colo também.
A Páscoa pra mim é lembrar com gratidão o sacrifício da cruz e se sentir ansiosa pra ver aquele que está perto de mim agora, que fala dentro de mim, que me ama muito. Eu revivo isso todas as vezes que tomo a ceia. Fecho os olhos e penso como será o rosto de Jesus e como era quando Ele estava aqui. Acho que é parecido com a sensação de uma mãe que espera pra ver o rosto de seu filho.
Jesus justo, mas que não resiste a um coração quebrantado e arrependido. Perdoou o ladrão, que passou a vida fazendo o que era errado, mas no último momento se arrependeu de coração e simplesmente foi salvo. Você não compreende ? Nem precisa! Isso é AMOR. ELE é o AMOR. Naquele momento tinham tantos mestres da lei que se prendiam a picuinhas e se achavam os donos das Escrituras Sagradas e das melhores interpretações, que não conseguiram enxergar o principal: JESUS estava ali, na frente deles(ainda acontece isso), mas aquele ladrão não, ele sabia que tinha errado, sabia que não era digno e o principal: ele cria NAQUELE que estava ali do seu lado!

SONETO DE 16 VERSOS – N. 09

Nas asas de umas borboletas vou eu, voei
Até o norte e o sul vou eu, voei
Encontrei música para o meu bailar nas asas delas, vou eu, voei
E adquirí umas asas de querubim, ou serafim, vou eu, voei

E na canção, é na canção que a gente viaja e a gente se acha,
Vou eu, voei
Peguei carona em umas estação, vou eu, voei
Carona, de carona mais uma vez e carinha

Vou eu, voei!
Tá bom demais com a demais, nunca demenos, vou eu, voei
Vou te dar uma ideia, quer..., então pede
Já dei a ideia sem Sono, então pede, vou eu

Voei
Vou daqui continuando e na leva levando, na levada do
Berimbau eu vou, lá vou, vou eu – voei!
Não queira voar a força comigo eu vou pedir a punição, vou eu, voei

(EDSON CERQUEIRA FELIX)

Confrontos são sempre evitados.
Verdades mascaradas.
O que é necessário, infelizmente,
São aparências, sorrisos vulneráveis
E sempre brilhantes.

Carro do ano, uma grande casa,
Roupas na moda.
Tudo o que importa.
Coração manchado, rasgado,
Alma corrompida.

Não me interessa!
Quero vitrines arrumadas,
Cordialidade, paz e amor.
Você e ele, tanto faz.