Textos Fortes
Metrô
Uma Odisséia Urbana
No ventre sombrio da terra, a multidão se acotovela
Corpos exaustos, almas inertes, a esperança que se revela
Nos rostos, a marca do cansaço, do tempo que se arrasta
E a melodia do silêncio que nos basta
Nos vagões, a solidão se agiganta
Cada um em seu canto, perdido em suas fantasias
Olhares vazios, palavras sussurradas
E a sensação de que a vida nos ignora e nos distancia
Nos túneis, a escuridão nos engole
E a voz do abandono ecoa
Somos sombras errantes, perdidas no labirinto
Buscando um fio de luz, uma razão, direções
Nas estações, o tempo se suspende
E a multidão se transforma em um mar de rostos
Em cada um, uma história, um drama
E a certeza de que a vida nos prega tantos gostos
Mas, no meio do caos, a esperança renasce
No metrô
A vida pulsa
E a poesia
Floresce
Você & Sítio
Na quietude do sítio
Onde o tempo
Se curva
À melodia da natureza
A alma encontra
A sinfonia da terra
E o espírito se eleva
Na dança cósmica
De sua existência
"Na quietude do sítio, onde o tempo se curva à melodia da natureza, a alma encontra a sinfonia da terra e o espírito se eleva na dança cósmica da existência."
No Real
O encanto
Da coisa
Sonhada
Viajar
À toda
No tempo
No espaço
Perceber
Em sua
Singeleza
Primitiva
O verdadeiro
Sentimento
Da
Existência
No real
A busca
Incessante
A miragem
Do oásis
No deserto
A fé
Naquilo
Que não se vê
A esperança
Que nos
Mantém vivos
No real
A dor
Alegria
O ódio
O amor
A vida
Em sua
Dualidade
No real
O medo
A coragem
A sombra
A luz
O eterno
Conflito
No real
A saudade
O presente
O passado
O futuro
A roda
Do tempo
No real
O sonho
A vigília
A fantasia
A realidade
A linha
Tênue
No real
O encontro
O desencontro
O abraço
O adeus
A dança
Da vida
No real
O silêncio
A palavra
O vazio
O infinito
O mistério
Da criação
No real
A busca
Continua
A miragem
Se afasta
A fé
Vacila
A esperança
Se esvai
No real
A dor
Aumenta
O ódio
Cresce
A vida
Se complica
No real
O medo
Paralisa
A sombra
Aterroriza
O conflito
Persiste
No real
A saudade
Aperta
O presente
Escorre
O passado
Assombra
No real
O sonho
Desaparece
A fantasia
Se desfaz
A linha
Se rompe
No real
O encontro
Se perde
O abraço
Se desfaz
A dança
Cessa
No real
O silêncio
Ensurdece
O vazio
Aterroriza
O mistério
Se aprofunda
No real
A busca
Se intensifica
A miragem
Se revela
A fé
Renasce
A esperança
Se reacende
No real
A dor
Diminui
O ódio
Se dissipa
A vida
Se simplifica
No real
O medo
Se enfrenta
A sombra
Se dissipa
O conflito
Se resolve
No real
A saudade
Se transforma
O presente
Se aproveita
O passado
Se aprende
No real
O sonho
Se reconstrói
A fantasia
Se reinventa
A linha
Se fortalece
No real
O encontro
Se realiza
O abraço
Se perpetua
A dança
Continua
No real
O silêncio
Se preenche
O vazio
Se completa
O mistério
Se desvenda
No real
A vida
Se revela
Em sua
Essência
Divina
O Arquétipo
É sorrindo
Que se passa a vida
E no caminhar
Que se encontra caminho
É no caminho
Que se encruzilham Rumos
É no destino
Que sou levado
No labirinto da existência
O riso floresce
Qual raio de sol
A cada passo
Uma bifurcação
No palco da vida
A dança se cumpre
Na fenda incerta
A alma persiste
Rumos se cruzam
Destinos se cumprem
No livro do tempo
Cada momento
É
Uma página escrita
O Tédio e o Labirinto
O tédio é um labirinto silencioso,
Onde o tempo se arrasta, lento e espesso
Nas paredes do vazio, ecoam passos
De uma alma que busca, inquieta, o repouso
É espelho que reflete a inquietude
A vacuidade que invade a quietude
Mas, no fundo do abismo, há uma luz
Um convite à transcendência, uma cruz
Pois o tédio, mestre disfarçado
Nos leva ao cerne do não revelado
Nas profundezas do existir
A epifania que desvela o véu do precipício
Absorção
Não é a retina
Que desvenda o mundo
Mas
O olhar que se demora
Na superfície das coisas
A pele da realidade
Tênue membrana
Onde a luz e a sombra
Tecem efêmeros reflexos
O toque do visível
Aveludado e sutil
Desliza
Sobre a epiderme do tempo
Revelando
Onde o efêmero se torna eterno
Olhar do Desatino
Perdi-me em labirintos
Onde a alma se desfaz
E a dor tece seus hinos
Busquei em sombras frias
O eco de um amor
Que em mim, só ardia
Vi o tempo em descompasso
A esperança em desalinho
E o futuro, um mero passo
Mas em cada desatino
Encontrei a força oculta
De um destino peregrino
E agora, em paz serena
Na vastidão do infinito
A alma se torna plena
Não fui
O que os outros foram
Não vi
O que outros viram
O que amei, amei sozinho
Leia Isso Marx
Trabalhei de graça
Não achei graça
Fiz a obra toda
Mas parece uma desgraça
Atrasado o capital
Na mente o Capital
Fui à Capital
A dívida cresce, um monstro voraz
Que a alma consome, em dor atroz
Noites em claro, um tormento sem paz,
O futuro incerto, um vazio feroz
O suor vertido, em vão se esvai
A recompensa, um sonho distante
A corda aperta, a esperança se vai
E a angústia domina, num instante
Mas a força reside, em cada fibra
A resiliência, um escudo tenaz
Ergue a cabeça, não te entregues à libra
A luta continua, a vitória se faz
A Vida
Da vida, espere a dança
Entre o sol e a sombra
A melodia do inesperado
E a força para florescer
Mesmo no inverno da alma
E quando a noite se alonga
E a dor tece seu véu
Lembre-se da aurora que irrompe
Com seu pincel
A vida, um rio que serpenteia
Entre pedras e jardins,
Reflete o céu em sua alma
E cura os teus confins
Que a esperança seja teu farol
Na tempestade e na calmaria
E que o amor, como um girassol
Te guie em cada melodia
Pois a vida, em sua grandeza
É um mistério a desvendar
E em cada instante, a certeza
De que podemos recomeçar
Inelutavel Modalidade do Visível
Se tem uma coisa
Que
Acaba com o meu dia
É a noite
Não aguento mais a ânsia de ter
Bendita seja a ultima gota
Que transbordou
E fez você sair
De onde não merecia ficar
A existência
Agora, um eco vazio
Onde a nostalgia pinta
O céu de ausência
Em labirintos
De
Memórias e silêncio
A noite
Antes palco de sua presença
Agora
Um espelho que reflete imagem
Onde
Seu reflexo
Dança
Em cada sombra
E o tempo
Cruel
Insiste em não voltar
E a existência
Enfim
Encontrará sentido
Agora
O silêncio ecoa
Não mais o som
Da sua voz
Do arrastar de pés casados
Nem a sombra da sua presença
Apenas
O vazio que nos deixou
A sombra do que foi, memória vã
Na alma, um eco que jamais se finda
A saudade, um rio que não deságua
Em margens onde o tempo não se abriga
Alheios ao Vento
Se encha de revolta
Um grito contido
Sinta a leveza
De um sonho florido
Enlouqueça de vez
Solte a razão
Descubra que lucidez
É pura ilusão
Contradição viva
Em cada compasso
Sinta a leveza
De um breve regresso
A vida em nós pulsa
Em ondas que vão
A calmaria busca
Na próxima estação
Dialética humana
Um eterno dançar
Entre a dor que emana
E o novo encontrar
Lá Nem Longe
Era uma vez
Lá nem longe
Num tempo
Em que
As tardes tinham cheiro
De ontem
Bem
Que havia
Já não mais
Um quintal
Onde o mundo
Cabia
Num pé de goiaba
E a vida
Era medida
Pelo ritmo
Da rádio
Noite adentro
Vozes baixas
Contavam
O que o dia
Não ouviu
Agora
Só sobra
O vento
Que toca
À porta vazia
E um relógio
Que teima
Em marcar
Horas exatas
Que não existem mais
Era uma vez
Lá nem longe
O que restou
Como saudade
De coisa
Que nem chegou
A acontecer
E no álbum sem fim do vento
Um retrato de mim
Sem ninguém
E no canto esquecido da estante
Um abraço que nunca se desfez
E no relógio parado da cozinha
Os ponteiros
Ainda marcam tua hora
O menino que Vendia Palavras
Na esquina,
Nesta pedra de Assuntá,
Rabiscava o chão
Escrevia em muros
Vendia versos
Por trocados de lua
Palavras miúdas
Que o vento dispersava
Quem compra um sonho?
Gritava à tarde
Enquanto a cidade
Passava sem ver
Nas mãos,
Só lhe restavam sílabas gastas
E o eco das frases
Que ninguém levou.
Mas ele, teimoso,
Escreveu letras no chão
E assim,
Entre riscos e poeira
O menino poeta
Se fez eterno
A fotografia, onde o tempo em pedra reside
A memória, qual névoa sutil que persiste
No cérebro reside, jardim onde a vida
Cultiva lembranças, em sombra e em luz se veste
O jardineiro interno, com arte e cuidado
Poda o que não nutre, o que é vão e passado
Deixando florescer o essencial
Livre o espaço da alma de um fardo pesado
Assim, a mente dança, leve e serena
No ritmo do tempo, que cura e acena
Guardando em seu âmago a beleza plena
E o esquecimento, em paz, a erva daninha acena
Estou feliz ha como estou , hoje sim me sinto que estou nas nuvens, ah vou falar o por que , pensei que meu amado tinha me esquecido nossa, como doeu fiquei dias tristes , sorria, falava ,cantava mas , so Deus sabia o que estava no meu coraçao ate , o dia de hoje,que meu amor novamente falou comigo, ha que alegria eu falei a ele amor voce me, esqueceu ? Ele me disse nao, te esqueci ,Ha que alegria! ha que alegria!. Nossa estou nas nuvens espero em breve meu amor abraçar amo te .....
na minha vida sempre ouvi falar do futuro,procurei o "futuro",fiquei desiludido porque o "futuro" mudou de nome era o amanha,fui atras de o "amanha" fiquei desiludido,mas descobri que o passado foi bom e o presente sempre melhor que o passado. e de tudo isso aprendi que o" futuro" e o "amanha" é apenas uma maneira de dizer que depois de segunda-feira vem terça
- O namorado ou namorada pode te trair, o marido ou a mulher pode te deixar por outro (a), os filhos podem te abandonar na velhice, um parente teu pode te magoar... Uma das maiores causas de depressão está em colocar a razão de viver em pessoas. Esquecendo que são falhas, sujeitas ao erro e que, a qualquer momento podem mudar de opinião. Aí entra Deus! Aliás, Ele já deveria estar dentro, mas há preocupação demais com o que se pode ver, tocar e, consequentemente, decepcionar. Entendeu agora porque devemos amar a Deus sobre todas as coisas? Ele é o único que permanece, enquanto os outros já se foram!
- Assim como há pessoas que se deixam serem usadas por Deus para fazer o bem, há aquelas que se deixam serem levadas pelo mal. Invejam, fofocam, insinuam coisas, querem ver a destruição e não sossegam enquanto não obtém sucesso com a queda de uma pessoa. A palavra de Deus diz em Deuteronômio 30:15 que é colocado diante de nós o bem (vida) e o mal (morte) e fala, ainda, que podemos viver como pessoas livres, ou seja, escolher o que bem quisermos, mas que não usemos dessa liberdade para fazer o mal (I Pedro 2:16). Que o Senhor nos dê sabedoria para acolher essas pessoas, mesmo na maldade de suas ações para conosco, pois a nossa luta não é contra a carne, mas sim, contra as potestades espirituais malignas (Efésios 6:12). A todos nós proteção e bênçãos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
- Louvar, exaltar e engrandecer somente o nome do Senhor. Presenciei um momento de oração em que um jovem, a cada dez palavras mencionadas, nove destacavam sucessivamente o nome do inimigo. O nosso Deus é tremendo, faz tantas maravilhas, por que não falar mais dEle? O momento do culto é precioso e a oportunidade vem de Deus. É preciso pedir a direção do Espírito Santo para fazer bom uso da palavra e contagiar os demais com a graça do Pai, porque o lugar do diabo é no inferno e não na boca de um servo do Senhor!
- Atualmente os que têm ido ouvir a palavra de Deus nas igrejas precisam ter mais discernimento do que ao que vai para anunciar, pois é preciso muito entendimento do Espírito Santo para saber quando o dirigente fala pelo Espírito e quando fala pela própria carne, expõe sua visão e não a que Jesus ordenou. Para anunciar o evangelho é preciso manter-se em humildade. O que mais se vê nos dias de hoje são pessoas que pregam como se já estivessem com um "pé no céu", usando da autoridade para apontar os demais. Ei, estar à frente do púlpito ou altar não significa que você está salvo, mas sim que, como qualquer um em meio aos fiéis, você está buscando a santidade e, consequentemente, a salvação. A palavra do Senhor é clara neste aspecto quando diz: Não multipliqueis palavras de altivez, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus de conhecimento, e por ele são as obras pesadas na balança. (1 Samuel 2:3). Se em qualquer palavra dita pelo cristão deve haver sabedoria, imagine nas mencionadas em favor das almas para o reino de Deus!