Textos Fortes

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⁠ Livre Pensar

Leitura em ciências humanas, principalmente na análise de formação fenomenológica existencial que tem ligação filósofa histórica desde Antiguidade Clássica (estoicismo, aristotelismo, platonismo, etc). Esta Antiguidade Clássica serve de tijolinhos para Medieval Cristã, Humanismo renascentista, Iluminismo e marxismo. O erro reacionário é não analisar os tijolinhos que para compor a teologia cristã e diversas correntes ideológicas ao longo do processo histórico, necessita de tempo.
Imanência humanista antropocêntrica, pega tijolinhos da Antiguidade Clássica contra Teocentrismo medieval que é helenização do Cristianismo igual a junção do Cristianismo com neoplatonismo pagão. Para pegar os reacionários, vai bater no neoplatonismo pegando correntes que contestam na Antiguidade Clássica.

Inserida por samuelfortes

Silêncios


⁠Agora dei-me
Valei-me

À ter pena de mim
À sonhar sem dormir
E a andar
Como se fosse outro

Agora sei
Sei que fugi

E agora é
O que é
Mas não é

E já não sabe o que quer
E morrer na maré

Pois é
O que é mas não é
E já não sabe o que quer
E quer morrer na maré

Pois é

Se você vive à toa

E de tanto buscar sentido
Fiquei sem sentidos
Sentido
Senti
Sem ti
Sem mim

Sem os silêncios interiores necessários

Inserida por samuelfortes

Vocês não são tão gordos quanto imaginam



⁠Leiam todo as indicações, mesmo que não a sigam, não leiam revistas de beleza, porque a única coisa que elas fazem é mostrar vocês, como pessoas feias.
A gente tem que entender que amigos vão e vêm, mas que alguns deles são preciosos e que temos que guarda-los com carinho.
Trabalhar duro para transpor os obstáculos geográficos da vida, porquê quanto mais a gente envelhece, tanto mais precisamos das pessoas que nos conheceram na juventude.
More na Capital, mas mudem-se antes que a cidade lhes endureça.
More no interior, mas mudem-se antes que vocês se amoleçam.
Viagem, aceitem certas verdades eternas.
Os preços sempre vão subir.
Os políticos são todos mulherengos.
Vocês também vão envelhecer, e quando envelhecerem, vão fantasiar que quando eram jovens tudo era mais barato, os políticos eram nobres, nobres de alma, e as crianças respeitavam os mais velhos.
Respeitem as pessoas mais velhas, não espere apoio de ninguém, talvez vocês se aposentem, talvez se casem com alguém muito rico, mas não sabem quando um ou outro vai morrer.

Inserida por samuelfortes



O Homem se fez e se faz no trabalho, desde quando um aleijão mudou para o lado o artelho, e conseguiu a pegada na pedra, alavanca, martelo, machado, faca e o pincel para fazer a casa, plantio ou colheita, e a pintura e escultura na arte, e tirar o som das notas músicas nos instrumentos de percussão, sopro e corda.

Inserida por samuelfortes

Pinochet e Nietzsche

⁠As ideologias dominantes são as ideologias das classes dominantes. Quem fica sofrendo por falta do bem comum, são idiotas para proteção e expansão do capital predatório implantado por Pinochet. Nietzsche, retoma este tema na suaGenealogia da Moral; o rebanho é conduzido pelo pastor. O rebanho não questiona o pastor, na verdade, ele nem mesmo sabe sobre o que o pastor fala, apenas segue o caminho previamente traçado por este. Nietzsche a chamará de moral do rebanho. Obviamente, o ponto trabalhado por ele não é a maioridade e sim a moralidade. Enfim, pela formação fenomenológica existencial já sabe às direções da massa. Sabia que seria neutralizado esforços da esquerda chilena depois de terem primeiramente embrutecido seu gado doméstico e preservado cuidadosamente essas tranquilas criaturas a fim de não ousarem dar um passo fora do carrinho para aprender a andar, no qual as encerraram, mostram-lhes, em seguida, o perigo que as ameaça se tentarem andar sozinha.

Inserida por samuelfortes

⁠⁠Abhyasa e Vairagya

Todos estes objetos da mente são apenas projeções. Somente quando você parar a projeção é que será feliz. Quando a projeção termina, então, apenas a tela permanece e essatela é a mesma, antes, durante e após as projeções.
Quando a mente para, não há projeção, este é o estado de felicidade.

Prática e Desapego

Inserida por samuelfortes

De onde vem os pensamentos?

⁠Quando você imagina, você está construindo imagens e todas as imagens pertencem ao passado. Não se recolha ao passado e não aspire a qualquer futuro. Então a imaginação se vai, e ela não se permanece mais na mente. Os objetos dos diálogos internos, são apenas memórias.

Inserida por samuelfortes

⁠O Gênero Lírico

Ouro Preto não pode parar na Semana da Virada, quando a cidade não dorme com as ruas e praças, igual Paris, ao menos numa noite ao ano, vive em festa.

Há um único show que, é único em cada canto da cidade.

Enquanto isso, até quando dormem, turistas se enriquecem com os juros do Banco Central nas alturas, pois fixados sobre a graça de Deus, que é brasileiro.

No restaurante, O Passo Pizza & Jazz, no térreo do prédio estilo novo rico em frente ao esgoto da Vila, o primeiro e ainda um dos pontos de desfiles dos portadores de dinheiro, a matriz da casa de alforria onde os comensais se deliciam com a boca da boa comida, além dos olhos no prazer de ver e ser visto, além de poder acompanhar o que vai na Bolsa, no bolso e na moda.

Rico ri a toa, se a crise passa longe dele, até na mesa farta e piada sem graça. Segundo Feurback, "o Homem é o come", não pela quantidade, mais pela qualidade.

Quando a esmola é demais até Santo desconfia. Assim, como o Homem que lê muitos autores, embaralha a mente e perde a opinião própria.
Assim como restaurante com muita variedade de comida, por isso é difícil ter tudo, bom é evitar comida a quilo e rodízio de carne, pizza e demais casas do prazer, pois é melhor comer como gourmet do que como um glutão.
Uma casa de prato único, que serve bem os indecisos que não sabem se o mercado trabalha mais bem com títulos à curto, médio ou longo prazo e escolher a comida igual o pão em falta no dia-a-dia.

Nem só de pão vive o Homem, nem com vegetais, pois a proteína animal o fez, assim como o trabalho, no qual se faz e faz pelo uso das mãos, os mais diversos objetos e arte.

Os primatas eram basicamente vegetarianos e comiam frutas, folhas, cascas, raízes, além de vermes e insetos.
Por isso, comiam o dia todo e tinham de andar muito e o apêndice era funcional, para digerir celulose.

Quando deixou as árvores e perambulou na terra, começou a caçar e morar em locas, uma vez que a pouca carne já o mantinha com energia e pela evolução a cabeça cresceu e lhe deu inteligência, articulação do pensamento, voz para se comunicar e as mãos para fazer.

Mente sã em corpo são.

Os vegetarianos radicais que nos perdoem, mas se a maioria abandonasse a carne poderia haver ao logo do tempo a involução do cérebro, se é que drogas, entre elas o celular, não faz crescer o apêndice, assim como voltar a necessidade do dente do ciso, do juízo, que parece que perdemos, para mastigar vegetais duros.

Logo, o Homem, se a carne é fraca, não pode deixar de ser carnívoro.

"Parque do Povo Rico".

A rua, local de caminhada e meditação dos ouropretanos, para gastar energia do ganho fácil de dinheiro acumulado no ciclo de queda e alta do mercado.

Por isso, um arroto nas mesas, ecoam longe. Mas, só eles no jogo da bolsa e do bolso, não perdem se ganham dos dois lados da alegria e tristeza.

O mar não está para peixe, que perde em abundância para o plástico e pode vir temperado de agrotóxico das sobras das safras recordes de grãos, que de um a um enchem o papo dos papas do agronegócio.

Dizem às más línguas que serviço bem feito nem a queda da bolsa resiste, mas tem de ser feito o feitiço com bolsa de grife, pelo fetiche da mercadoria. É tiro e queda!

Inserida por samuelfortes

Para Que Vieste


⁠Levai vossos Cantos
Minhas pobres mágoas

Na melancolia de teus olhos
Nos frios espaços de seus braços
No anseio de teu misterioso seio

Com meu cardume de anseios
Náufrago entregue ao fluxo forte
Da morte

Teu silêncio
Teu trêmulo sossego
Da minha poesia extraordinária

Esse riso
Que
É tosse de ternura

Quanto mais tarde for
Mais cedo a calma

É o último suspiro da poesia
Se foi por um verso
Não sou mais poeta

Inserida por samuelfortes

A limitação de Kant


O andrógeno
Meigo e Violento

De mãos luminosas
O mágico pastor

Que espia
Do
Fundo da noite

Dos ermos da noite
Despetalou

As jovens putas das tardes

Em vossas jaulas acesas
Rola perdida no céu

Fazeis rapazes entrar

E deu a luz ao meio-dia
E morreu no mar

Inserida por samuelfortes

Ato Fecundo


⁠Que fecundou as rosas
Como cadelas à lua

Por seres
Quem me fostes

Grave e pura
Desfigurando estrelas

A lua que sangra à dentro
Numa vertigem de morte

Com cheiro de virgem

Meninas de bicicletas
Escravizadas à beleza

De repente do riso
Fez-se o pranto

De repente
Da calma fez-se o vento

Levando a sua tristeza
No
Quadro da Bicicleta

Inserida por samuelfortes

⁠Serventes do Tempo


Estou sempre de branco
Por toda a rua cinzenta

Relógios, paredes
Se quebram com o tempo

Prisioneiro de mim mesmo
Agregam-me os fatos

Relógios paredes me travam no tempo
Eu faço e desfaço-me
Pois sou o meu dom

E se querem saber o que fazem
Dos erros

Autores do tempo
Inventam seus tons

Os dois hemisférios comprazem enredos
Intensos abraços e eterna intenção

Da pele do pêlo dos nervos do elo
O logos do louco da lógica ao chão

Da simples pureza que se perde ao tempo
Do mero cansaço
Talvez solidão

Por entre os silêncios se dê um jeito
E
Do eterno e interno selvagem

Salve o lado bom

Inserida por samuelfortes

Conjugação Cotidiana

⁠A vida como
Um seio exausto

Assim tão reluzente
Sobre a noite e do mar,
Lhe veio a voz

E só então, foi totalmente a sós
Sentiu-se pobre
E triste como Jó

Da carne nos rasgos
Da febre mais quente

Que

Jamais queimasse
Mas nunca como antes

Nem paixão tão alta
Nem febre tão pura
Em noites de insônia

Inserida por samuelfortes

⁠O Palhaço Pensante


Ao lado do infame
O dia fez-se branco

A noite o fez negro
Quando o fogo avermelhou
A aurora nascente

No fundo da treva o infame nasceu
Com foice e martelo
A estrela morreu

Ventura que aventura
Divididas ilusões da vida
Desengano entre Compensações

Que vê envelhecer
Mas não envelhece

Planos e caminhos de andar
À medida que a têmpora envelhece
À medida que a vida respira
Ao prazo do meu descansar
No tempo do meu pisar
Naquele velho instante
Onde as paredes pareciam caminhar comigo.

Inserida por samuelfortes

Pureza e Nostalgia


⁠Na música
Louvamos
Amamos
Esperamos
Recordamos

Toma forma
O espírito
Em vibrações

Capta
Transmite
De forma
Singular

O âmago
Da mente
Da alma

Vibra-se
Em voos
De fantasia

Depois veio
O verão e veio o medo
Desceu de seu castelo até o rochedo
Sobre a noite e do mar
Lhe veio a voz

Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

Nasço amanhã
Ando onde há espaço
Meu tempo é quando

De onde a árvore do castigo
Dará madeira ao patíbulo
E de onde os frutos da paz
Tombarão no chão da guerra

Inserida por samuelfortes

⁠O Espaço e o Tempo


Se o tempo
Parece pouco

Eternize
O segundo

Em
Hora incerta
De
Incerto dia

Subindo
A
Rua Direita

Na
Praça Tiradentes...

Inacreditável!

Estátuas
Descidas
Dos
Monumentos

Conversavam
Inesgotável

De que segredos soubeste
Suspenso na crista agreste
Do imenso abismo sem meta

Inserida por samuelfortes

A Roseira Hereditária

⁠Assentado
Assuntano
Na pedra
De assuntá

No
Vai-da-valsa
Desse mundão
Sem portera

Matutano
Sobre tudo
Quanto há

Tenta
Tomá tento

Natureza fala
Dá recado

Não
Se sabe
Se de Deus
Ou
Do Diabo

No patamar
O
Capital

Não aceita desaforo

Estúpida e inválida
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

Inserida por samuelfortes

O Caos e a Simbiose⁠


A maioria pensa
Com a sensibilidade

E eu sinto com o pensamento

Para o homem vulgar
Sentir é viver

E pensar é saber viver

Para mim
Pensar é viver

E

Sentir não é mais
Que
O alimento de pensar

Todas as manhãs
Somos abençoados

Com a sublime
Dádiva do recomeço

Inserida por samuelfortes

⁠Seria

Asociedade dos homens
De bem a quem não sorri
Nem se orgulha

Ter na parede

Retrato de herói
De uma guerra
Qualquer

Que frouxos de zombaria
Não ouviste , ainda desperto
Às estrelas que por certo
Cochilavam Luz macia

No pélogo submerso
Do imenso abismo sem meta
Que te acorda da Nostalgia

E quem traça a curva
Do horizonte

E dá linha
Aos movimentos rasos
Dos astros

Inserida por samuelfortes

Nunca


Houve uma guerra boa
Nem uma paz ruim

⁠Avançamos
Em ciências

Tecnologias
Não tanto

Em
Evolução
Os
Sapiens

Que
Não se toleram

O Criador
Ainda

Não acertou
A mão

Os poetas odeiam o ódio
E
Fazem guerra à guerra.

A maneira mais rápida
De
Acabar com uma guerra

É perdê-la

Inserida por samuelfortes