Textos Felicidade e Amor
Não me importa o que vão dizer.
Nessa batalha da vida não temos opção se não lutar.
Por nós, por nossa felicidade, por nossa dignidade.
Sim, dignidade.
Porque em certos momentos até a dignidade parece nos faltar.
Então nos vemos prostrados diante da vida.
Cansado, abatido. Com um sentimento de fracasso amargo na boca.
Foi sua a culpa? É minha a culpa? Alguém ai, por favor, tem culpa?
Não existe exatidão nessa resposta.
Assim como não existe sentido em sustentar o insustentável.
O tempo, ah esse não para e de verdade mesmo...
Estou pouco ligando para o que os outros falam.
Eu quero mais é ser feliz.
Anderson Miranda
Queria te dizer ou até mesmo te pedir quem sabe, que vivesse. Mas quero que viva o agora, não os medos, duvidas e incertezas do amanhã. Queria ter mais que simples palavras a dizer. Palavras que na falta de atitudes de nada servem. Mas o que é o amor se não o coração repleto, transbordando de sentimentos, gestos, desejos, palavras. Muitas vezes palavras sem sentido, carregadas de sentido, porque sinto e quero que sinta. Quero que viva em mim e não se vá, não desista, mesmo quando tudo que eu possa te oferecer sejam apenas simples palavras.
Anderson Miranda.
Aqui estou mais uma vez diante dos meus pensamentos.
Recordações de toda uma vida, de tantos acontecimentos.
Me pego pensando que a vida é e sempre será feita de escolhas.
E que a maioria dessas escolhas não serão fáceis.
É assim para todos nós, seja você branco ou negro, rico ou pobre.
Essas escolhas são necessárias, fazem parte da vida e não se pode evitar.
Lembro que um dia recebi um amor, puro, ingênuo, inexperiente.
E na minha tão aclamada experiência, não soube lidar com esse sentimento. Então errei.
Errei por não dar o valor merecido, errei por não ter sido mais paciente, errei, errei e errei.
Continuo errando, não sou perfeito. Nunca irei ser.
Mas um dia resolvi mudar, fazer diferente.
Foi mais uma escolha. Dessa vez um pouco mais fácil, pois estava decidido a fazer alguém feliz.
Uma nova lição estava começando.
O ser humano é estranho. Passamos uma vida reclamando de amores e desamores, mas quando alguém te oferece amor, você perde o interesse.
Não entendo, não mesmo. Não deveria ser assim.
Me assusta a ideia de que as pessoas gostam de sofrer pelos motivos errados, pelas pessoas erradas.
Se concentrassem essa força juntos, aceitando o amor um do outro, seriam mais fortes e iriam muito mais longe.
O problema é esse sentimento ser mutuo, ser proporcional, se conectar.
O mais engraçado é que de certa forma é assim comigo também, porque será? Contraditório não é?
Talvez por estar com o coração ainda ocupado eu tenha agido dessa forma a qual não entendo.
Tem certas coisas que pra mim fazem sentido e para outras pessoas não.
Em meio a tantos pensamentos, minha linha de raciocínio mudou. Informações e acontecimentos começam a se juntar.
Hoje abro mão daquilo que pra mim não tem mais sentido. Faz mal no lugar de bem.
Pouco a pouco, pequenos gestos que antes não teriam importância alguma, tomam proporções gigantescas.
É muito tempo, muita vida. As lições ficam, sei que sou capaz de mudar, pois, vi essas mudanças em mim.
Aprendi demais, isso foi muito bom e não tem preço. Talvez se não tivesse passado por tudo o que passei, não seria quem sou hoje. Não teria essa convicção da minha capacidade em fazer alguém feliz.
Musica alta não me agrada mais, hoje gosto de ouvir o que se diz, entende?
Tiveram também aquelas pessoas que passarão e deixaram suas marcas. Mas apenas isso, marcas, borrões.
Nesse momento não vem ao caso, mas elas sempre insistem em tomar o que é dito para si... Sem ser !!!
Hoje quero viver o novo, o diferente, o que me traz aquele frio na barriga.
Esquecer por um momento essa ideia de que não se deve entregar aos sentimentos.
E mesmo que eu quebre a cara mais uma vez, quero me permitir.
A fase da dor já passou, esses pensamentos não se tratam de queixas.
Mas sim de um despertar.
O fato é que viver intensamente é bom, bom demais.
E só vive intensamente aqueles que se apaixonam loucamente, que amam incondicionalmente.
Que estão dispostos a se entregar sem medo do amanha.
Fazendo do viver sua única e mais acertada escolha.
Anderson Miranda
A vida tem uma forma curiosa de nos colocar as coisas.
Quando acreditamos que o caminho certo a seguir está bem ali, diante dos nossos olhos,..
Surge algo inesperado, outro caminho talvez. Uma barreira quem sabe,..
Ou porque não, algo bom.
Porque da mesma forma que a vida curiosamente insiste em te deixar perdido,..
No fim, ela também se encarrega de te colocar onde você deve estar.
É assim para tudo,.. Amigos, trabalho, escolhas, amores.
Por fim, você continua vivendo, sem se entregar.
Esperando quem sabe um caminho reto, sem tantas complicações.
Felicidade, pura e simples, entende?
Sem tantas decisões para se tomar.
Que a vida seja simples, porém intensa.
Para todos nós!
Anderson Miranda
DECEPÇAO E DOR
"Não tem ensinamento melhor do que dois aspectos e maneiras diferentes de aprender a viver.
Uma delas é Deus e a outra, a própria vida. E é nesta vida que tem me mostrado quem realmente são algumas pessoas...algumas entram em nossas vidas como bálsamos para alegrar nossos dias e nos dar forças em seguir adiante; outras infelizmente não...Felizmente eu percebi uma repercussão( obvía claro) que ontem doeu um pouco com algumas decepções, ao ponto de às vezes até tirar o sono, mais também nos ensinam. Não quem você "DEVA" levar no coração porque ninguém é obrigado à carregar ninguém mais quem realmente "QUEREMOS", pelo amor que ela sempre dedica em demonstrar o quanto você é essencial pra ela. Mesmo nós decepcionando o valioso é reconhecer e saber que a ela também doeu por agir assim...E das que fazem intrigas?!"...Que também te decepcionam, mais a diferença é que a elas não dói e ainda só sabem invejar da felicidade alheia, porque são incapazes de sentir alegria que não seja pra ela mesma (são um bando de infelizes e desejam que todos sejam como ela mais na verdade, é que ela que queria ter e ser e a feliz enquanto você estivesse com a infelicidade dela)...a estas estou delimitando...O que quero é tão pouco. Bem menos que ontem e assim sucessivamente."
-Agradecimento e créditos da minha amiga totosa Vanessa Arruda (perdao amiga se este texto não foi o que realmente você queria dizer, mais foi o que eu entende da sua frase rsrsrs) e tambem com adaptação e Complementação também de nossa autoria )
—By Coelhinha
Apenas penso
que o sentido da natureza
humana (e das coisas, e de tudo)
está na impermanência.
Mesmo nossas vidas
são temporárias.
Estamos só de passagem
pelo mundo
e pelo mundo das pessoas.
O átimo da felicidade
é o desconhecido.
Quando a chama da surpresa
se apaga,
também finda
o amor.
Assim simples.
Tem uma janela que da pra ver o mais profundo lar, são os olhos. Azul, castanhos, verde, preto ou qualquer cor que existe, da pra ver sim. Quem nunca ficou se olhando no espelho e viajou nos próprios olhos, eu já. Meus olhos são grandes e escuros, mas dentro dele há luz, muita paixão. Apesar de viver num mundo onde há muita dor e coisas ruins, sou feliz. Gosto de acordar e ver a luz do dia, de ver quem eu gosto sorrindo, também fechar os olhos e assim pensar no que Deus já fez na minha vida e sorrir, pois são muitas coisas boas. Essa minha janela muitas vezes expressão o que estou sentindo, quando não consigo usar a boca.
Sim, é possível falar com os olhos, você sabe disso! (se não sabia agora sabe!)
Eu queria muito mais e ir mais adiante
Tropecei
Caí várias vezes
Mas mesmo aqui, de joelhos
Sou fiel
As minhas intenções
E a tudo que tenho
E carrego
Desde o âmago
Sofrendo as linhas duras
Do destino, das escolhas
Jamais fechei os olhos
Somente para te ver
E em cada raiar de um novo dia
Meu sorriso percorre o tempo
E traz a brisa de seu aroma
De seus sentidos
Caminhando,
entre pedras, entre flores
Sou mais feliz
E posso mais
Em você e em mim
Cada noite
Cada lua
E para cada sol
Que há de iluminar meus sempre novos
Horizontes
E posso ainda alcançar sua mão
Vem comigo?
Dói
Cada fibra
Cada veia
E muitas vezes, posso sentí-las
Quebrar
Escorrer sangue
Machuca
Cada pensamento
Lembranças
E várias vezes, a mágoa parece
Matar
Sufocar cada respiração, já ofegante
Perdoe-me, pois menti
Já não sou tua
e jamais então serei
nunca busquei por ti
em cada instante de minha curta vida
nunca lembrei de amar assim
entretanto,
ja não sou a mesma pessoa
e vejo você, em mim,
como um vírus
tomando conta de cada organismo
desfalecendo cada nervo de meu corpo
um sentimento de leveza que pesa
um amor que odeia
uma mágoa, que pune
um “ser feliz’ que condena.
Dói sim, já disse
E cada ciúmes que me provocas
Cospe na minha face
A dura verdade de não seres , também, minha
Porque somos do mundo
Somos dos desejos que escolhemos para nós
Desse modo me perdi
quando pensei te encontrar
Ja não somos
Quem nos será?
'O ONTEM'
Estamos cansados. Aflitos.
O amanhã será o hoje
e isso nos aterrorizará novamente.
Asfixiar-nos deveras.
Olharemos para a mesma janela.
O mesmo clarão se aproximando.
Lentamente. Pontiagudo.
O calor do sol será mais intenso.
Mais um dia se repetirá.
Nossas células não serão as mesmas.
Estamos perecendo a cada dia.
A cada por do sol.
As perguntas continuam desde sempre,
com a diferença que elas estão mais invasivas.
Mais sutis. A ostentação adquirida desvaneceu.
A veemência que tínhamos cessou.
O castelo diluiu-se.
A vida levou o que tanto construimos.
Caímos na negligência que criamos e
carregamos o peso das incertezas.
A prática dos abraços que não aconteceram.
O Sorriso nos momentos de tristezas não acontecidos.
A humildade nos momentos de altivez que não foram cedidos.
As palavras que tanto machucaram.
O perdão que ficou no esquecimento.
Foram tantas as faltas...
Porém, no 'agora', não há indulto.
Somente a dor da pena que só aumenta e
os pensamentos vivos que estraçalham o espírito.
Mas temos uma certeza que dilacera:
a de que ficaremos desprezados no esquecimento.
A isso, chamamos vida.
Lógico, numa outra perspectiva.
A do autêntico.
'ELA PRETÉRITO'
Perdeu. Ganhou. Poderia ser discreta, mas os amores passados deixaram-lhe cicatrizes. Olhando do fastígio, as perdas são claras. Mais ainda quando poderia tocar outras formas. Sentir outros sabores. Deveria seguir em frente. Construir outros sonhos. Levantar muralhas. Percorrer outras trilhas. Porém, reclusa está. Dominada pela paixões fúnebres. Presa na mais plena liberdade.
Seguir outros rumos deixa-lhe calafrios. Sonhar outras vidas, infeliz lhe deixará. Medonha nas escolhas deixadas de lado, prefere a palidez. Sabotadora de si. Atrofiada na desesperança.
Pensando em tudo isso há quem diga que é sofredora. Amargurada ou coisa assim. Os pré-conceitos arrepiam-lhe a espinha e o que tanto aterroriza, deixa-lhe forte a cada movimento. Estaria menos infeliz percorrendo paraísos ou seu inferno estaria mais escaldante? Não sabemos! Deixe-la com seus desafetos. Suas reflexões. Dona do seu destino.
VOZ PRECIOSA
Ouvi sua voz perto de mim, de repente viajei sete anos atrás em apenas dois segundos, lembrei-me de todos os momentos em que ouvia suas conversas com ela, sei que aquilo era turbulento mais lá no fundo do meu coração, eu não ligava, porque vocês estavam sempre lá, os dois sempre juntos, mas depois percebi que aquilo era apenas uma lembrança, que durou apenas dois segundos, mas foram os segundos mais longos e preciosos da minha vida . Porque eu vi vocês se abraçarem e dizer eu te amo.
Mais difícil que escrever, é escrever pra quem se ama.
As palavras somem, como um passarinho quando pega o seu voo, os sentimentos se afloram de tal forma que os expressar se torna impossível.
Um nome pode completamente te tirar do sério, te pôr um sorriso na cara, fazer o seu coração disparar e nesse momento cair a tona o turbilhão de lembranças.
Aquele olhar apaixonado, aquele beijo proibido, aquela sensação de querer estar perto e o desejo grandioso de fazer o outro feliz... Ver um riso nunca foi tão gratificante.. Sonhar nunca foi tão bonito... Acreditar em amor nunca foi tão romântico...
Amar é muito mais que um anel no dedo ou um papel no cartório, é o nome cravado no coração, é o sentimento tomar a direção, é na boca surgir um sorriso feliz, é o tempo pedir bis.
ELA ME COMPLETA
Era uma noite fria e densa, eu já estava cansado e com uma enorme vontade de dormir, foi quando ela apareceu, seu jeito me encantou de cara, aquele jeito tímido e inseguro, pouco a pouco ia conhecendo ela, de um jeito estranho ela entendia cada palavra que eu dizia, pela minha parte a sintonia era quase total, o sorriso dela é contido, porém cheio de expressão, do jeito que atrai qualquer um, o jeito meigo dela de falar expressa o carinho que ela tem com as pessoas e de uma certa forma também mostra que por traz daquela garota decidida e cheia de ideais, tem uma linda mulher disposta a amar e ser amada de verdade.
MEUS SONHOS NÃO SE DEGRADAM
Quando desistimos dos nossos sonhos, na realidade, estamos nos degradando.
O dicionário diz que degradar é arruinar, danificar, degenerar, desgastar, destruir.
OK, mas arruinar, danificar, degenerar, desgastar, destruir o que?
A si próprio, UAI!
Quando deixamos de sonhar, "desligamos" um movimento interno e nosso corpo passa a ser somente uma máquina que funciona.
Cruz credo! Um morto vivo?
A ciência ainda não provou mas, Lô Borges afirma que "os sonhos não envelhecem".
Eles, os sonhos, são combustíveis abstratos ou invisíveis que eu chamo de SENTIMENTOS. [A vá! rsrsrs]
Esses sentimentos são sensações que nos movem. São por senti-las que erramos, arrependemos, corrigimos, aprendemos e evoluímos.
Calma, ainda tem o melhor! Essas sensações nunca estão sozinhas, elas nos movem para transformações pessoais E COLETIVAS. É sonhando que se sente. É sentindo que mudamos o mundo!
Sonhar é o princípio de tudo. Como realiza-los, é uma questão de disposição, inclusive, de união e respeito as diferenças.
Quando aprendermos a juntar nossos sonhos, a degradação humana estará extinta e seremos uma coisa só: Pessoas sonhadoras!
'SOLIDÃO'
Nos momentos de solidão, sentimo-nos desertos, deveras um atleta que não consegue chegar ao objetivo essencial. Lembramo-nos do pouco que vivemos. Os pensamentos sempre voltam-se para os aprendizados passados. A experiência é o cerne. O medo de errarmos novamente, tira-nos o sono. Perguntas intrigantes fazem parte do cotidiano como uma criança interrogando ao progenitor o 'porque' de tudo.
A análise do que nos transformamos vem à tona feito um tiro de canhão que acerta o alvo por centenas de vezes. Chegamos a conclusão que somos a metamorfose do improvável. Somos o irreal que transformou-se no genuíno. Porque não excêntricos? Sentimo-nos mais prudentes. Estamos no ápice dos estágios de mutação. Uma borboleta com seus traços já definidos.
Percebemos e compreendemos que fazer parte desse 'aglomerado insólito' deixa-nos insanos. Vira-nos ao avesso todas às vezes quando a flecha da solidão acerta seu alvo. A cada piscar de olhos, os pensamentos ficam mais intensos. Sentimos o poder da mudança. Só não sabemos por onde começar. Traçamos o caminho a percorrer, só não conseguimos dar os primeiros passos.
Um dos piores fracassos é quando temos um caminho à frente, mas, por razões sucintas, não conseguimos trilhá-lo. Um dos atalhos é olharmos para o céu azul. Se não gostarmos do azul, podemos imaginá-lo amarelo, verde, marrom. Nossas escolhas dependem da intensidade com que vemos o mundo, como sentimo-lo e como saímos dele para o nosso exclusivamente particular e íntimo.
A solidão nos propicia essa 'saída', esse reencontro do 'eu' com a 'reflexão'. Solidão também é sinônimo de mudanças. Mistura de isolamento com aprendizado. Solidão é tão óbvio para os seres humanos que a maioria tentam burlá-lo. Tentam escondê-lo sem eficiência. Sendo inevitável para o amadurecimento que precisamos, a solidão é o amigo para as horas incertas e horas profundas de transformação.
'LEMBRANÇAS...'
Todas as vezes que íamos ao aeroporto pegar os malote de jornais, seu Artur Martins me perguntara: - Quem descobriu o Brasil?. Eu sempre respondia com afinco: - Pedro Álvares Cabral!. Ele arrebatava: - Mentira! Foram os índios! Eu sempre sorrira da sua resposta. Pergunta e resposta tornaram-se um 'rito'. Rito que ainda sobrevive e perdura até hoje na memória.
Muitas imagens boas marcam nossa infância, mas tem imagens que permanecem inesquecíveis. Éramos dezenas de Vendedores de Jornais. Moleques. Ávidos na luta diária no final dos anos 90. Era comum crianças trabalharem naquela época para ajudar com as despesas da casa. Comecei a vender jornais com nove anos.
Quando me perguntam se eu tive infância, digo que tive mais que isso. Tive uma aventura memorável. Sempre tínhamos uma sopa quentinha com pão francês quando íamos entregar os jornais ao fim do expediente. Dona Célia Martins sempre atendera a todos com sorriso e brilho no olhar. Seus filhos Pedrinho, André e Artuzinho eram amigos de todos.
Sábado e domingo era dia de almoço caprichado. Na sua residência, particularmente no quintal, havia um campinho de areia onde 'jogávamos aquela bolinha'. A recreação era o ponto forte. É onde meus flash se concentram. Lembro-me de irmos por vezes em alguns clubes para as socializações. Banhos em cachoeiras. Jogos em campos de verdade.
Depois de alguns anos sem vê-lo, soube que seu filho Pedrinho havia falecido e que ele entrara numa depressão profunda. Faleceu dia 16 de Novembro de 1995, vítima de um derrame cerebral. Seu Artur Martins foi um brilhante ser humano. Além de jornalista, era árbitro de futebol.
Todos as vezes quando vejo 'bondade', lembro-me da pessoa excelente que fora. Da forma como conquistava tudo e a todos. Lembranças boas não são esquecidas assim do dia para a noite. Elas permanecem vivas porque são imortais.
DE ONDE EU VIM
De onde eu vim não existe corrupção, somente transparência e lealdade ao seu povo;
De onde eu vim não existe desavenças, somente concórdia;
De onde eu vim não existe máscaras e falsidade, há somente um tipo de personalidade e a verdade impera, por mais difícil que seja qualquer situação;
De onde eu vim a caridade é feita com muito amor, ela simplesmente é "doação", não olha a quem, é feita a qualquer hora do dia ou da noite, sempre atende a qualquer chamado;
De onde eu vim, a verdadeira caridade está com aqueles que estão mais próximos de nós e não tão distante...Você já reparou que a maioria das pessoas da terra buscam fazer caridade começando fora de casa e com bens materiais? Claro que eles são importantes, mas o carinho, o diálogo, o abraço, orações, colaboração, participação, são caridades ativas no dia a dia de todo indíviduo que deixou de possuir o básico para as suas reais necessidades fisiológicas, psicológicas e emocionais.
De onde eu vim amor é palavra sagrada, ela realmente é colocada em prática e não é ilusão, não é passageira, não é confundida com paixão, ela simplesmente funciona para todos sem extinção, todos a possui, todos a merecem;
De onde eu vim existe pureza, inocência, alegria, felicidade, paz, e o principal “poder mágico”, capaz de mudar o mundo;
Eu vim de um lugar encantado, adoraria ter ficado nele para sempre, mas um dia depois de nove meses, fui obrigada a sair e enfrentar outro mundo, o planeta terra.
É bem diferente do meu mundo. Mas podemos fazer desse planeta um útero, desde que modifiquemos as nossas condutas morais, tenhamos caráter, responsabilidades, ética, lealdade, sinceridade, fidelidade, tolerância, paciência, empatia, transparência, comprometimento, motivação, interesse, educação, saúde, condições dignas de trabalho... Possamos doar, sem esperarmos algo em troca.
Possamos lembrar da lei de causa e efeito.
Possamos ter segurança fazendo nossa parte e cobrando das autoridades os nossos direitos constitucionais.
Acima de tudo possamos esperar que os nossos governantes possam tomar consciência do seu verdadeiro papel com a nação e o cumprimento das promessas feitas em campanhas políticas. Que possamos aprender a gerenciarmos as nossas emoções e sermos humanos solidários e fraternos, doando muito amor, pois é doando que se recebe. (Por Fabiana F. Barbosa)
Que tipo de pessoa eu seria se deixasse os meus caprichos afetarem a pessoa que amo? Que tipo de pessoa eu seria se colocasse a frente do que é certo minhas necessidades?
Sei que não sou a melhor pessoa do mundo, muito menos alguém que se deixa de lado, mas eu não posso fazer isso.
Não dá pra simplesmente chegar e dizer: " - Olha cara, eu te amo. De verdade, tá? Só pensa nisso, de vez em quando, ou toda vez antes de dormir".
Não dá, não dá.
Porque quando se ama alguém você o deixa livre, o quer feliz, mesmo tentando juntar os cacos despedaçados dentro de si.
É que viver é assim, é sofrer uma vez para ter duas alegrias no futuro. Eu preciso abrir mão das coisas de vez em quando, mas não me entenda mal, sei que sou egoísta quando o assunto é você.
'SONHOS'
Sempre tive sonhos. Repetitivos. De sonhar com os mesmos lugares. Os mesmos tons. As mesmas pessoas. Os mesmos fantasmas. Paisagens duplicadas. Sonhos bons. De aflições. Já sonhei-os por repetidas vezes. Cinco, dez ou vinte vezes. Talvez mais.
Desde muito tempo, ainda criança, sempre sonhara voando. Com asas. Batendo os braços. Viajei para vários lugares em segundos. Vislumbrando os lugares que ficara sempre abaixo. Com suas luzes amarelas. Centenas ou milhares de árvores verdes. Olhos cerrados pela velocidade do vento. A sensação é extraordinária: Liberdade. Emancipação. Emoção.
Quando acordo e lembro-me que fora o sonho de anos atrás, fico alegre. Pasmado. Sinto-me criança que não degusta doces há décadas. Eles nunca envelhecem. São tão reais. Parece que estive naqueles lugares em uma outra vida. Que fora minha morada. Ou que será. Não sei! Somos tão íntimos...