Textos Escritos por Arnaldo Jabor
Anarquismo não se limita a conceitos escritos por machos que ja morreram e cartilhas que nos engessa... Anarquismo é uma forma de vida que sobrepões politica, religião, família...
Uma junção entre respeitar meu individuo e agregar num coletivo...
É a vivencia sem medo do desconhecido e subvertendo o estabelecido.
POETAS ESCRITOS...
Poderia me contentar com todos os escritos de Shakespeare,
poderia só recitar Pessoa,
Drummond,
Quintana,
Neruda,
Coralina,
Lispecto,
Castelo Branco...
Mas se ainda encontro,
tanto papel em branco...
E ainda existem ignorantes...
Então por mim haverão poemas...
Missão que tenho.
Se Caetano,
Renato Russo,
Almir Sater e
Mano Brown não pensassem assim,
Não teríamos ouvido o amor sussurrar mais próximo do ouvido e não do coração.
Quanto poema tem a razão...
Nem ouviriamos
as pessoas valorizando as relações, conpreendendo que na vida essa é a missão...
Muito mais poema tem a emoção...
E ouviriamos?...
Que a vida é quase que na verdade um vagar poraí que não precisa de pressa é só ir...
Não.
E menos ainda que:
" Malandragem de verdade é viver..."
Essa vai pro coração...
E olha que triste iria ser,
se quem só se influência por uma verdade cantada não pudesse disso tudo saber,
e quem não quer saber de nada além de ler?...
Como seria se aqueles corajosos não se pusessem a escrever?...
Loucura essa também do meu viver....
Repalavriando tudo oque alguém na vida ainda vai te dizer,
bobagem pro poeta é uma rima controvérsia,
o que encanta aos outros,
pro sábio é a chepa da festa,
mais fulgar e desnecessário que a blasfêmia do profeta.
Mas sábio não é poeta,
tanto saber tira a permissão do rever,
que é necessário pra versos relevantes nascer...
Poeta não é sábio,
na verdade é louco alucinado, sorrindo pro sol dourado,
sem notar seu próprio corpo escaldado.
Tem ainda aquele que escreve por birra,
pra disser que tem a mestria,
há como queria!....
Mas sem o saber e sem a técnica,
eu poeta;
só escrevo as letras sentidas...
Ão ainda de ser corrigidas...
Essas linhas...
Que já foram um dia escritas,
mas que ainda não são vividas, homens não querem viver poemas, coisa de louco é isso,
morte de poeta é alegria,
menos um poema de fantasia, assinado por um alguém que muito sofria e de ilusões vivia...
Na verdade ser poeta exige alguma maestria...
Um verso sem sentimento causa muita euforia, quase tanta quanto a cafeína na cabeça de quem escreve de noite e de dia...
Poetas escritos,
sem vocês eu não vivo,
Hó poeta bonito,
seus poemas não fazem sentido,
mas leio pois sei são todos sentidos.
Ela é um diário cheio de escritos seus.
Com tantos segredos
e descobertas tão valiosas
quanto um amor verdadeiro.
Ela guarda tudo para si
E já prometeu que um dia
vaise revelar.
Ela não vai se abrir
para alguém que saiba escutar,
Mas para quem a saibaler...
Ler seus gestos, gostos e sentimentos.
'RELATIVIDADE'
No espaço curvado, qual o sentido das rugas? E o silêncio dos artigos escritos, da relatividade aparente? Cabelos grisalhos esplainando as linhas dos dias distorcidos, veemente. Tempo branco como neves derretidas, neófitos por descobertas, curas, contrapartidas...
Retina encoberta, reflexão da visão nas novas originalidades criadas. Noites no sótão à procura de respostas. Talvez a fórmula da vida escritas em funções matemáticas. Das deflexões tão sonhadas que chegara nas pernas, nas falas, nas relações 'bestiadas'...
Dos eclipses cobertos de nuvens, surgiram as verdadeiras vertigens. No cálido clarão opaco das lentes ficara o cientista, filósofo, químico, físico, matemático. Sedentos por novas saídas. Extraordinários heróis fungicidas. Perdidos nas erudições do ontem, do hoje, do amanhã, das causalidades não ditas...
Poesias sem Destinatários
Poesias sem destinatários
Amores utópicos sendo escritos
Um tiro no escuro, sem rumo, buscando o futuro
Imaginação a mil esperando um novo amor para antes de tudo
Ser sentido
E só depois escrito
Poesias sem destinatários
É como atuar
Sentir ilusões e assim documentar
Nada quente
Apenas a fria letra exposta sem real significado
Somente palavras no meio de tantas outras
Poesias sem destinatários
Sem função
Sem amor
Sem originalidades
Coração calado.
Afinal, todas estas poesias escritas sem um endereço não passam de textos que serão lidos sem suspiros apaixonados, perdendo assim sua principal função. Virando mera ‘’arte e cultura’’, sendo apenas ‘’rima’’ de um povo que esqueceu seu real significado.
Vaidades de uma tomboy
Ela é moça de opinião
Defende a liberdade
Com escritos têm afinidade
Possui reflexos de bondade
Não gosta de fazer estardalhaço,
Mas não mecha com ela
nem com seu maço;
Ela pode derrubar o isqueiro em você
Não há regra que
prenda a liberdade dela
Não há padrões nela
Brinca de ser donzela
Mas seus modos a contradizem
Afinal, saias oprimem
SOU PURO AMOR
Traços mal escritos,
rimas inacabadas,
sutis pensamentos,
versos incertos,
poemas abertos,
desejo concreto,
quem sou?,
vidas sem certezas,
movidas por amor,
canções de tristeza,
natureza da dor,
primo por beleza,
tocando com calor,
indo em frente,
sigo meu caminho,
na presteza,
da delicadeza,
com todo sabor,
conquisto o meu lugar,
entrego tantas flores,
desenho muitas cores
refletida nos teu olhos,
sou puro amor!!!
Escritos singulares, pontos em comum,
Sentidos opostos, anonimantes incoerentes;
Didatas evolucionários, revogam-se em seus pensamentos;
Mentes maculadas, são atrozes.
Júbilo em mente, sem nenhuma semente,
Caracterizam-se por se mal.
Cicatrizes atros, choros escaldantes;
Gritos no fim.
Ó gênio de má índole, onde parará?
Um abismo profundo, não obstante do mundo
Refreá-se-ão pro fim!
"Versos... inversos,
Escritos... falados,
Atravesso, peço,
Peço calma... alma,
Apareço... esqueço,
Escondo... compondo,
Mostro... amostra
Raschunho... de um punho,
Valor... sem dor,
Palavras... achadas,
Escondidas... econtradas,
Em lugares fundos... imersos,
Emfim... são versos."
Escrevemos por que amamos ou amamos por que escrevemos? não sabemos. Apenas vivemos nossos escritos e viajamos neles, nas asas dos pássaros...
Cada texto gerado, o amor renasce e nos move, nos energiza.
Dá sentido ao dito, sentido, vivido, às vezes ao não compreendido.
Textos são escudos, nos blindam, nos envolvem...
Acredito que os escritos para quem ama é como o pulsar do coração, é estado de espírito, é pura emoção...
É vida, é viver e confesso então, morreremos se não nos deixarem escrever.
Meus ideais transcendem as crenças de alguns homens. Meus conceitos vão além dos escritos rabiscados por pessoas improváveis, registros tidos por grande parte como verdades absolutas. Minha forma de viver não possui muitas regras, ela abrange uma liberdade exorbitante, rompe as barreiras e, em alguns momentos, se contrapõem à filosofia de vida de outros. Todavia ela está sempre a respeitar, e a tentar evitar, lágrimas de sofrimento, feridas em corpos, mágoas em almas e/ou quaisquer outros que ajam de modo maléfico para com o próximo.
Distancio-me de teorias e pensamentos supérfluos, praticados e defendidos por grande massa humana refém da alienação. Faço uso do bem maior deixado pelo Criador. O amor é a matriz primordial que rege os meus feitos, minha alma vivifica-se e se alimenta das vertentes benévolas que ele origina.
O amor não é apenas o sentimento pelo qual os meus rastros seguem, ele compõe as leis da minha vida, é a minha única religião, aquele que sustenta todas as formas que eu possuo de crer.
Desperdiçando Tempo...
Um dia desses estava lendo um dos escritos de Roberto Gaefke e parei pra pensar " Na tal Felicidade"...
É bem verdade que muitas vezes corremos atrás do vento... passamos tempos e tempos à espera de um acontecimento... de um sinal, até mesmo de um milagre...
Às vezes isso é apenas fase...
Triste é quando se torna crônico... quando abrimos mão de enxergar o óbvio... e fazer do momento que se tem, o melhor que pode ser...
Triste quando desperdiçamos a grande chance de fazer nova todas as coisas... ficamos à espera do dia perfeito... da pessoa perfeita... relacionamento perfeito... do eu perfeito... coisas que jamais iremos ter ou ser, porque simplesmente vivemos em constante transformação...
Ao ler aquele texto tão verdadeiro... acordei pra algumas coisas...
Coisas que às vezes a gente esquece... coisas que deixamos passar...
Como ele mesmo diz...
"A felicidade que me desculpe, mas eu quero mesmo é viver contente"...
Esperar pela felicidade é uma boa desculpa para se acomodar, ao invés de buscar soluções para hoje...
Nos acomodamos num emprego que não nos satisfaz... em relações falidas... em medos e inseguranças quanto ao que somos ou temos...
Deixamos de dar grandes passos por medo de errar... transferimos culpa por não saber o momento exato de largar a cumbuca, como o macaco que abriu mão da liberdade, por medo de perder a banana...
Às vezes somos escravos dos nossos próprios pensamentos... e neles é que moram os verdadeiros vilões... aqueles que não nos permitem seguir a diante... porque estamos sempre em busca da "tal felicidade"que só vem cercada de condições...
Na verdade o que vale é o hoje... o agora... esse exato momento, porque o amanhã é uma incerteza... e o passado é apenas uma história pra contar...
Às vezes desperdiçamos tempo e energia com coisas que não edificam... e mais uma vez abrimos mão de ter um momento especial...
O que verdadeiramente importa não é onde você vai chegar... mas, o caminho que você percorre até lá... pois, é no meio dele que você se descobre forte, frágil, criativo, curioso, esperançoso... fiel e determinado...
É nele que você encontra anjos... é nele que você também se torna um...
Os caminhos escolhidos pelo homem que determinam seu sucesso... são suas escolhas e a forma como encara os desafios...
Por isso, alegre-se com suas conquistas diárias... viva o hoje com intensidade sem perder nenhum detalhe... pois, o tempo perdido é algo que jamais recuperamos...
E acima de tudo, não se culpe pelos erros... cresça com eles...
O fracasso muitas vezes é um mal necessário, pois, homem precisa perder para aprender que não é senhor de todas coisas...
Há universo cheio de mistérios está à sua espera...
Comece agora a desvendar e verá que há muito por fazer, e terá toda razão do mundo pra se sentir importante e especial...
A felicidade nada mais é do que soma dos momentos felizes que você conquistou...
Portanto... não espere mais... e acredite em si mesmo... pois, esse é o primeiro passo...
SONETO DOS POEMAS MAL ESCRITOS
Quanta bobagem eu leio em teus poemas
São poemas que, para mim, não dizem nada
Eu prefiro emudecer e não escrever
Se tiver que desenhar tuas vãs palavras
Teus poemas são de fato: inexpressivos
Os teus temas quando lidos: doem ouvidos
Os teus versos são no fundo: mal escritos
E vive-los faz brotar - um mal sentido
Teus poemas são lamentos e tristezas
Lá no fim, só demonstram tua pobreza
Sem contexto, sem paixão, não têm clareza
Então veja e emudeça nas palavras
Teus poemas - mal escritos - causam náusea
Sem vernáculo, sem idéias e sem alma
Sobre a pia da cozinha azul estavam dois pratos na casa de uma menina onde escritos em sua identidade - solteira - e jurava de pés juntos que sua idade era menos 5 números "inventados" pelo documento.
Com a cozinha vazia, porta do quarto fechada e - sem querer - portal da entrada aberto. Morava na capital, por segurança era com três trancas na porta que se podia descansar em paz,porém era de se perceber que a distração foi tanta que nem encostar a porta foi possível.
No quarto os lençóis estavam embolados, mas a algum tempo estavam frios e sozinhos. O chuveiro estava ligado, e seus corpos se entrelaçavam em baixo d'água. Reparando novamente nas pias, nesse banheiro havia apenas uma única escova de dente, o que dava a entender que aquilo "envolvido" no boxe não era o que se chamava de um casal.
A imagem que acabava embaçada era refletida em um espelho imenso que faz qualquer um achar defeitos em si. Mas, ali estavam dois perfeitos. Um para o outro, mas infelizmente o destino traçado nem sempre é cumprido, ali se amaram, mas não se amariam para sempre.
Eu olho meus pensamento escritos de 2 ou 3 anos atrás e me relembro de tudo o que passei. Tudo o que vivi, de todos que perdoei, de todas as vezes que me levantei sozinha, mesmo achando que nunca iria conseguir.
Hoje eu sou muito mais feliz, por que sei o que é amizade, sei o que é amor e sei que a pessoa que realmente gostar de mim vai gostar do jeito que eu sou.
É estranho ver o tanto que sofri, mas ao menos aprendi.
De tudo o que se diz,
de tudo que se há,
de todos os escritos
todas pendências e dúvidas que há.
De todas as coisas que se vive...
E de toda a essência que em mim há...
Somente uma coisa me move...
me define,
me faz ser quem sou...
e defini tudo que em mim há.
Amor....Amor...Amor.
Aneleh
E a saudade bate em fotos e vídeos.
lembranças nos escritos,
e a sensação de amor perdido.
O preço pago foi alto.
Felicidade sua, lágrimas minhas.
Tinha de ser assim, pequena
você precisava ser livre, conhecer o mundo
e antes de lhe resumir a mim
tive de pôr um fim,
preferi vê-la com raiva do que desapontada.
Meu egoísmo me permite o arrependimento,
mas meu amor está orgulhoso
pois como todo bom amor
ele cuidou de você, te deixou segura pra seguir.
Quanto a mim,
ainda restam vídeos e fotos...
dum passado tão nosso,
que lembrarei sempre assim.
Apenas palavras
Talvez meus escritos insignificantes sejam apenas a minha fuga da realidade,
é talvez seja verdade.
verdade essa que venha a ser uma mentira
não para mim, mas para ti.
entender meus versos é algo que lhe intriga
inexplicavelmente esses mesmos versos são feitos a ti!
sim! verdades essas cujas te fazem chorar,
te fazem sorrir,
verdades essas que as vejo em seu olhar,
verdades essas que me fazer não cometer o erro de mentir.
Tenho a inteira certeza de que nossos destinos foram escritos antes mesmo que pudéssemos nascer;
Pois por você me doou inteiramente e me jogo de cabeça nesse amor que ainda nem nasceu que de ante-mão falo com imensa certeza que existirá;
Não corroa minuciosos problemas esperando pessoas de alma tão pequenas que caibam em seu coração trazendo as desgraças;
Dedico esta poesia a Alessandra Espínola, após matar a minha sede na fonte de seus escritos.
PROCURO-TE
Procuro-te nas palavras.
E em teus versos te encontro.
São diferentes as nossas estradas,
mas iguais as nossas madrugadas.
Perco-te pelas frias esquinas da vida
e em tua alma te reencontro.
São diferentes os nossos destinos,
mas iguais os nossos desatinos.
Nossas feridas são pulsantes.
Nossas dores, viajantes errantes.
Nossas vozes jamais podem descansar.
Procuro-te na prisão dos loucos.
Porque ouço gritos sufocados e roucos.
E vozes que mal posso escutar.
Amiga, sinto te informar.
Somos prisioneiras da fantasia
Estamos condenadas à poesia
Somos Deusas da nossa criação