Textos Escritos
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 15/07/1995
Você não sai do meu pensamento você entrou em minha vida de repente, tomou conta de minha rotina, tirou um pedaço do meu coração, arrancou uma parte da minha vida, tomou os meus sentimentos, misturou tudo e colocou em seu poder. Agora estou preso, não conseguindo achar uma saída para esse problema, não consigo me encontrar porque perdi cada pequena parte que você pegou de mim, no entanto sou metade sem você. Uma metade não é nada sem a outra. Estou preso a esse amor, estou louco para ser louco por você, estou completamente apaixonado, estou dividido entre a minha vida e você, se eu escolher a vida, fico sem uma parte dela que sem dúvida, é você e se eu escolher você, será que vai me entender?
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 30/07/1995
Preciso contar algo que está preso em mim há um tempo. Não sei se estou certo, se errei em me apaixonar por você, mas aconteceu de repente; tenho medo de me revelar, pois não sei se você sente o mesmo por mim. Tenho tantas oportunidades para lhe dizer tudo isso mas na hora certa, não consigo. Além de várias indiretas e diretas que dou você não dá nenhum indício que sente algo por mim. Pois é aí que eu sofro, e não consigo dizer nada, se ao menos percebesse o meu amor por você, eu teria algum motivo direto para lhe dizer tudo de uma vez e assim me livrar desse peso no coração que me atormenta. Se você olhasse nos meus olhos veria que o que eu sinto por você é um carinho tão grande que eu chamo de paixão, que também pode se transformar em um grande amor.
Renê Augusto
30/07/1995
Dos escritos cheios de vida
surge o amor à primeira lida
é que as palavras de consciência pura
levam a mente à loucura
porque o amor está muito além da razão
ele é a nossa própria respiração
basta sentir, de mente vazia
o amor é um estado de ser, é poesia.
Valéria Centenaro ©
É talvez meus escritos não façam mesmo sucesso...
Nesse mundo ao inverso,
Onde no verso,
É bonito ser triste,
E nisso se insiste!
Nos meus versos levo amor,
Fujo da dor,
Ao invés de solidão,
Prego solução,
Troco o tropé,
Por fé,
Gritos vazios não aliviam sofrimento
São levados pelo vento,
Por isso escolho a fé,
E isso que me põe de pé!
Escritos no viés
Versos, notas, palavras
Poemas, cartas, cordéis
Fiz versos sem encontrar palavras
Com notas em tiras de viés
Compus poemas e coloquei em cartas
Rimadas como os cordéis
Versos tão gostosos
Com palavras jogadas aos seus pés
Seu sorriso foi tão solto
Que faltou só um pouco
Para chegar ao céu
Pena que foram só cartas
Rimadas como um cordel
As respostas das suas cartas
Chegaram para encher de graça
E me levar para conhecer o céu.
Daniel B. Souza
Escritos da meia noite
Nesses escritos da meia noite
Abro meu interior, em sua mais íntima vastidão
Vejo armazenado doses tocantes de nostalgia
Hoje um açoite a esse desassistido coração
Te lembro e sinto seu cheiro
Perfume que a imaginação inventou
Mas não parou por aí, te imagino aqui
Nesse espaço que se fragmentou
Te sinto naturalmente, tu fizeste simples o presente
Meu querido amigo, seus versos são abrigo, são casa
De fato, tem gente que é casa sem nem te tocar
Te energiza, faz flutuar
Me chego a questionar a sentença que diz:
"Vagamos por este deserto sem saber para onde devemos ir"
Se devo, não sei
Mas o que quero está bem aí
O começo hábil e fácil
O desejo estava a me devorar
Eu o abraço e faço o ápice voltar
No tolo espaço de tempo suficiente para desapaixonar
Mas não funcionou, ainda estou a sua espera
Lenta e massacrante, desfigurando sem permissão o sentido bonito da paixão
A quimera, suposto resultado da imaginação que tende a não se realizar
De prontidão, a esperar o silêncio virar fera
A calmaria turbulenta
Depois que o fogo cessou
Assusta mais acalenta
Cada átomo que restou
Antes que o escrito tome entonação melancólica e ferida
Digo que há mudança positiva
Não existe mais medo, pois a garota tem seguro seu mérito
Descortinando esse segredo
Sinto que posso voar, na plenitude menina
Sem receio de me machucar
Posso ser feliz comigo
Ou se te sigo
Te juro
Abraço minhas vontades, enquanto dançamos (vc e eu) no escuro
Reconheço meu verdadeiro eu e por Deus
Anjo, em seus olhos...
Você está segurando os meus.
Escritos perdidos
Quando eu partir
Procurem meus escritos perdidos
Poucos saberão onde os guardei
Ali não escondi nada
Ali foi onde me revelei
Não se assuste com a intensidade
Foi apenas um pouco da metade
Um tanto que me doei
Senti poucos limites
Corri, amei, chorei
De onde vem estas palavras
Ali está o Rodrigo
Alguém que muitos acham que existe
Mas a verdade é que quieto eu fico
Fico para me manter em riste
Para partir como sempre sonhei
Meus livros são escritos no silencio
e divulgado pelo vento...
sobre a opressão...
que não define o silencio...
gargalhadas dos opressões
transcende meus pensamentos,
entorno do vazio clamante
sonhos aspirantes
sobre esses clamores
entendo que tudo passou como o vento,
as sombras num ar de esperança...
os vultos se dão entre magoas,
o desespero em aflições...
passagem torna se fim...
ABELHAS E ESCRITOS
(24.03.2019)
Eu te abraço em meio as abelhas,
Que simbolicamente revelo no coração,
E nisso, derrama em nós o doce mel,
Da inocência vivida por nossos olhos.
Transcendo o mais que posso,
Quando a inspiração vem me buscar,
Incontrolável a sede que tenho,
De desejar sentir o teu perfume.
Contudo, misturo esse querer,
A impossibilidade de amar!
Parto do seguinte principio:
Um poeta só a poesia se entrega,
Por versos em que se pode tocar.
Junto-me aos outros escritos...
Dos quais são apenas papeis amarelados,
Guardados em algum espaço da casa.
O porque eu escrevo...
Escrevo ha pouco mais de dez anos
muitos dos meus escritos são sonhos.... desejos
são fantasias, delírios e observações
que meu corpo... minh'alma tem deste mundo
Escrevo o que vem a cabeça
traduzo com coerência os sentimentos
Muitos eu sei, são delírios que ferem a muitos
mas o que escrevo alivia a minh'alma
Escrevo para passar o tempo
traduzo minha observações do dia a dia
vejo detalhes... perfeitas imperfeições
deste ser que me habita, e se diz poeta
Não sei se sou... só ouço... leio relatos
daquilo que escrevo, dizendo-me que sou poeta
Encontro pessoas na rua... nas curvas
nos desfiladeiros desta caminhada
Não sei de onde resgato minha motivação
minha inspiração quando escrevo poemas
Tenho meus erros, meu passado
meu futuro.... meus sonhos e anseios
Escrevo simplesmente porque amo escrever
tatuo no papel quase tudo
( 25/07/2018)
SÃO OS VERSOS ❤
São os versos poéticos
Que já foram feitos
Nas lágrimas vertidas
De escritos calados
Poemas em folhas
Balançam ao vento
Letras perdidas
Em tantos momentos
Amores perdidos
Escritos em segredo
São os versos poéticos
Esquecidos na mente
Perfumados de flores
De tantos sentimentos
Decidi amar amar-te a ti
No silêncio da noite
Já escura no profundo
Do meu ser amor
A Pêra de Pixote
(Escritos de Alba Atróz - 05/12/2015)
A ama de leite adocicado com pêra
Deu de mamar, sua mamadeira
A Fernando Ramos, "pixote"!, sem deixar de ser Fernando, tão pobre!
Se unem, se trocam, substituem ausentes,
Tão saudosas figuras do tempo e da mente...
Mãe adotiva, "sueli"-Marília acolhendo seu novo ente.
Um dia sôfregos nas ruas neo-realistas de Babenco,
Se acariciam hoje, quiçá, num céu sem lamento.
CORAÇÃO ATEMPORAL: O TEMPO?
Meu tempo...
Que não sabe dos meus escritos,
Nem mesmo quem realmente sou!
Por passar tão depressa na vida.
Por que não tenho tempo,
Se é uma questão de oportunidade?
E quem faz ter a calma,
É quem vive encharcado de paz.
Tempo não seria uma quietude?
Um caderno com pequenas frases?
Uma paraíso na verdade?
Ou uma simples e bela morada?
Será um coração atemporal?
No qual não é cronológico,
E na profundidade de alma,
Revela ser o TEMPO!
Li, em algum lugar, algo muito significativo sobre escritos:
"Se tudo o que se escrevesse passasse por uma peneira, para separar o joio do trigo, o monte do trigo seria mínimo diante da imensa montanha do joio".
Como ser que pensa, cheguei a conclusão que mesmo amando escrever, faço parte da montanha do joio e estou bastante longe dos melhores grãos.
Cika Parolin
Anarquismo não se limita a conceitos escritos por machos que ja morreram e cartilhas que nos engessa... Anarquismo é uma forma de vida que sobrepões politica, religião, família...
Uma junção entre respeitar meu individuo e agregar num coletivo...
É a vivencia sem medo do desconhecido e subvertendo o estabelecido.
POETAS ESCRITOS...
Poderia me contentar com todos os escritos de Shakespeare,
poderia só recitar Pessoa,
Drummond,
Quintana,
Neruda,
Coralina,
Lispecto,
Castelo Branco...
Mas se ainda encontro,
tanto papel em branco...
E ainda existem ignorantes...
Então por mim haverão poemas...
Missão que tenho.
Se Caetano,
Renato Russo,
Almir Sater e
Mano Brown não pensassem assim,
Não teríamos ouvido o amor sussurrar mais próximo do ouvido e não do coração.
Quanto poema tem a razão...
Nem ouviriamos
as pessoas valorizando as relações, conpreendendo que na vida essa é a missão...
Muito mais poema tem a emoção...
E ouviriamos?...
Que a vida é quase que na verdade um vagar poraí que não precisa de pressa é só ir...
Não.
E menos ainda que:
" Malandragem de verdade é viver..."
Essa vai pro coração...
E olha que triste iria ser,
se quem só se influência por uma verdade cantada não pudesse disso tudo saber,
e quem não quer saber de nada além de ler?...
Como seria se aqueles corajosos não se pusessem a escrever?...
Loucura essa também do meu viver....
Repalavriando tudo oque alguém na vida ainda vai te dizer,
bobagem pro poeta é uma rima controvérsia,
o que encanta aos outros,
pro sábio é a chepa da festa,
mais fulgar e desnecessário que a blasfêmia do profeta.
Mas sábio não é poeta,
tanto saber tira a permissão do rever,
que é necessário pra versos relevantes nascer...
Poeta não é sábio,
na verdade é louco alucinado, sorrindo pro sol dourado,
sem notar seu próprio corpo escaldado.
Tem ainda aquele que escreve por birra,
pra disser que tem a mestria,
há como queria!....
Mas sem o saber e sem a técnica,
eu poeta;
só escrevo as letras sentidas...
Ão ainda de ser corrigidas...
Essas linhas...
Que já foram um dia escritas,
mas que ainda não são vividas, homens não querem viver poemas, coisa de louco é isso,
morte de poeta é alegria,
menos um poema de fantasia, assinado por um alguém que muito sofria e de ilusões vivia...
Na verdade ser poeta exige alguma maestria...
Um verso sem sentimento causa muita euforia, quase tanta quanto a cafeína na cabeça de quem escreve de noite e de dia...
Poetas escritos,
sem vocês eu não vivo,
Hó poeta bonito,
seus poemas não fazem sentido,
mas leio pois sei são todos sentidos.
Ela é um diário cheio de escritos seus.
Com tantos segredos
e descobertas tão valiosas
quanto um amor verdadeiro.
Ela guarda tudo para si
E já prometeu que um dia
vaise revelar.
Ela não vai se abrir
para alguém que saiba escutar,
Mas para quem a saibaler...
Ler seus gestos, gostos e sentimentos.
'RELATIVIDADE'
No espaço curvado, qual o sentido das rugas? E o silêncio dos artigos escritos, da relatividade aparente? Cabelos grisalhos esplainando as linhas dos dias distorcidos, veemente. Tempo branco como neves derretidas, neófitos por descobertas, curas, contrapartidas...
Retina encoberta, reflexão da visão nas novas originalidades criadas. Noites no sótão à procura de respostas. Talvez a fórmula da vida escritas em funções matemáticas. Das deflexões tão sonhadas que chegara nas pernas, nas falas, nas relações 'bestiadas'...
Dos eclipses cobertos de nuvens, surgiram as verdadeiras vertigens. No cálido clarão opaco das lentes ficara o cientista, filósofo, químico, físico, matemático. Sedentos por novas saídas. Extraordinários heróis fungicidas. Perdidos nas erudições do ontem, do hoje, do amanhã, das causalidades não ditas...
Poesias sem Destinatários
Poesias sem destinatários
Amores utópicos sendo escritos
Um tiro no escuro, sem rumo, buscando o futuro
Imaginação a mil esperando um novo amor para antes de tudo
Ser sentido
E só depois escrito
Poesias sem destinatários
É como atuar
Sentir ilusões e assim documentar
Nada quente
Apenas a fria letra exposta sem real significado
Somente palavras no meio de tantas outras
Poesias sem destinatários
Sem função
Sem amor
Sem originalidades
Coração calado.
Afinal, todas estas poesias escritas sem um endereço não passam de textos que serão lidos sem suspiros apaixonados, perdendo assim sua principal função. Virando mera ‘’arte e cultura’’, sendo apenas ‘’rima’’ de um povo que esqueceu seu real significado.
Vaidades de uma tomboy
Ela é moça de opinião
Defende a liberdade
Com escritos têm afinidade
Possui reflexos de bondade
Não gosta de fazer estardalhaço,
Mas não mecha com ela
nem com seu maço;
Ela pode derrubar o isqueiro em você
Não há regra que
prenda a liberdade dela
Não há padrões nela
Brinca de ser donzela
Mas seus modos a contradizem
Afinal, saias oprimem