Textos Engraçados sobre a Vida
Vida , vida minha...
Quero que saibas, de tudo que representa para mim.
Quando criança e em minha juventude , houve tantos dolorosos momentos, então com minha pouca experiência de vida chorava muito, foram rios e rios de lágrimas por anos..., Até que dei um basta, e disse chega de choro, eu já era valente em meu mundo, me tornei duplamente valente... por onde passei, minha voz era ouvida, liderei pessoas,ensinei muito, mas fui muito mais aluna, pois tudo eu observava e absorvia... Tive muitas histórias dessa época... Um belo dia conheci um homem, e no futuro se tornou meu esposo, nunca imaginei que casamento tivesse o efeito de montanha russa, mas aprendi a ser uma fera nessa fase, pois percebi que precisava de cuidar da minha nova vida, anos de amor, problemas, alegrias, tristezas, surpresas, decepções, até que chegou o dia da descoberta de que desde antes do casamento, fui enganada,e naquele momento tudo desmoronou, e tudo findou...
Ah, vida como foi dura comigo, por que me judiou tanto?... - Me fiz essa pergunta muitas vezes.
Mas, hoje entendo que precisei de tudo o que passei, para ser quem sou,hoje vivo no mais perfeito amor com meus pais, então obrigada por não desistir de mim. E por me fazer essa mulher que me tornei.
Numa Lápide
Ontem estavas,
hoje, já não.
Cobriu-te o mundo
com o seu chão.
A vida?
Um “sim” num “não”...
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E o vento passa
como se nada
acontecera...
Ele será
o teu diário
e fiel amigo...
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O mais,
o mais é pó
e ao pó
somente o amor
sobrevive
LA
Aqui neste lugar
Ponho-me a pensar:
Em meu universo particular
Há razões sensatas para reclamar?
Se até esse cenário envolvente
Guarnece em seu inconsciente
As dores e paixões emergentes
De seus transeuntes vigentes.
Quem sou eu para não experimentar
Das feridas reservadas ao desbravar
A vida que passo a contemplar
Como substrato para a fé renovar.
Quanto tempo perdemos para entendermos que "tá tudo bem" ter filhos aos 18, mas também está tudo se tiver aos 35; entender que "tá tudo bem" fazer uma faculdade e ter uma profissão remunerada como está tudo bem ser dona de casa; "tá tudo bem" querer viajar o mundo e "tá tudo bem" querer poupar seu dinheiro pro futuro; "ta tudo bem" comer carne ou não comer; "ta tudo bem" frequentar igreja ou não frequentar; "ta tudo bem" ter mil amigos ou não ter nenhum..
Quanto tempo de nossas vidas perdemos só para tentar adaptar nossa realidade aos padrões que existem no mundo? Quantas vontades você guardou na gaveta só porque teria mil dedos na sua cara dizendo que não é certo?
..ta tudo bem se para você estiver tudo bem. A sua sanidade mental não pode depender de terceiros, e se ainda depende, só você pode mudar isso!
Condição Humana
Mais uma vez um vírus,
sim: um vírus
nos diz — zombeteiro —
que tudo o que construímos,
que todas as nossas luzes,
todas as nossas glórias e conquistas —
tudo isso é tão pouco,
tão quase nada...
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Sim, ora um vírus,
ora um micróbio
e outros microscópicos
nos dizem coisas desse tipo...
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Temos visto as ruas do mundo:
desertas — escatológicas —,
ruas e monumentos belíssimos,
belíssimos e desertos —
os seres humanos entocados,
fugidos uns dos outros —
e tudo por um vírus,
por mais um vírus...
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Meu Deus, são tantos vírus,
tantos vírus através dos tempos,
tantos vírus que nos separam,
que nos impedem!...
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Enquanto — humilhados —
lutamos por soluções,
a Vida parece convidar
e propor a todo ser humano
empatia e reflexão,
reflexão e empatia
com e sobre esta hora —
com empenho, ações e ajuda
ao Outro
em nossa pobre condição humana.
LA
1 chance
uma chance
ate q se prove o contrário
somente o que temos
é extraordinário
1 chance
dividida em anos
muitos ou poucos
sem chance de planos
essa é a beleza
que faz a magia
pensa comigo
saber o próximo dia
pequenos detalhes
dominam nossa vida
todos correndo
numa passagem só de ida
É tudo tão curto, se passa tão rápido, e ainda se apegam a coisas daqui!
Materialidade não tem relevância diante do que se pode aproveitar na vida.
Nenhuma conquista pode ser levada quando dessa vida viermos partir.
Nenhum tesouro de preço avassalador supera o valor do amor na vida de alguém.
Nós somos um sopro, uma luz de momentos... instantes de vida em um corpo físico.
Nós somos passagem, poeira no tempo, frações de lembranças na vida de quem ainda "não se foi".
Da fé se esquecem, desprezam o amor, afrontam a paz de quem odeia o mal.
Perdão não praticam, não matam a fome de quem mais precisa de um pedaço de pão.
Fingem não ver a dor do irmão que busca ajuda para curar sua alma.
Fingem cuidar dos órfãos largados, mas buscam apenas a "autopromoção".
Dói enxergar ausência de amor, excesso de apatia aos menos lembrados.
Dói contemplar a maldade de quem entrega ao vil um inocente no mundo.
Mentiras ousadas corroem valores que são enxergados como ultrapassados...
Desentendimentos destroem famílias que estruturadas já estavam na vida...
Dar basta é preciso... Cessar é o escape... Amar é urgência nos tempos de agora!
Que "A vida" dê vida a quem já morreu e apenas existe na desesperança!
Este corona vírus submeteu a população mundial a um teste monumental. Instaurou uma estratégia maléfica, designada de "guerra silenciosa", sem inimigo específico... ataca qualquer raça, gênero e idade.
A guerra é mundial e a luta é de todos nós...
Unidos e disciplinados, seguindo todas as recomendações oficiais VENCEREMOS!
Sim, Não Existe: É
Os homens têm quebrado seus malhos
sobre a bigorna
do entendimento de Deus.
Têm queimado sua razão,
ralado seu intelecto,
torturado seu coração,
erguido torres,
inventado oráculos,
mediunidades
para chegar ao céu,
aos píncaros do Sonho-Quem.
Mas o infinito
continua maior
que o finito —
o homem não pode achá-Lo,
simplesmente porque Ele não existe:
Deus principalmente É —
por dentro e fora,
matéria e sonho,
em tudo, sobre tudo
e em bem mais de quanto existe —
aquém, em meio e além:
Deus não existe: Deus É.
LA
Processo Agônico
Enquanto o universal Corpo Humano
laboratoriza o tal Corona,
trabalhemos e oremos
para a sua reação de auto-imunidade.
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Assim como o Corpo de Cristo
tem por modelo as virtudes do Filho,
o Verbo Santo, Deus Encarnado
em que cada membro edifica esse Corpo
para que juntos se imunizem e triunfem
sobre o Mundo de César,
mundo do luto e do poder mamônico —
assim também ocorre com o Corpo Físico da Humanidade:
urge que ele se laboratorize ( pela inteligência
e perfeição que lhe são natas ) —
a fim de que se reorganize e triunfe
do desastroso acometimento.
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Durante esse processo agônico,
demo-nos as mãos, trabalhemos e oremos.
LA 18/03/2020
CALO-ME NAS PALAVRAS AMOR
Calo-me com as palavras que tento ler-te
Embebedo-me nas letras que vou escrevendo
E é pelo teu amor que vou ficando louca
Tu roubas-me a lucidez quando a tua boca
Apodera-se dos meus seios já embriagada
Pelas palavras que me turvam os sentidos
Quando escrevo uma prosa de nos dois
E me sinto seduzida deste prazer da escrita
Num corpo desejado o teu de tantos gemidos nossos
Cala-me outra vez que eu preciso
Nesta ébria poética onde me deito contigo
E as tuas caricias são amor caricias que se envolvem
No meu corpo como eu gosto lentamente em paixão
Desatando todos os nós que já demos
Na profundidade sentida e nos perdemos no nosso amor
Dentro desta louca paixão e quando os raios de sol
Que entram pela janela ilumina o quarto
Cobrindo os nossos corpos
Ficamos despojados da nossa timidez
É quando a minha alma abraça ferozmente a tua
No corpo que habita o desejo que sentimos
Quero levar o tipo de vida que no dia em que eu partir, tenha tantas pessoas para se despedirem, e orarem, e agradecerem, que elas se olharão e dirão: "Só ele mesmo para trazer tanta gente."
Não tenho ambições, meu único legado é o que faço por alguém e como serei lembrado por isso.
Um Tilintar De Prata...
Um tilintar de prata, um quê de rosa,
aquela voz caía fundo em alma,
brisa morna através de fina palma,
murmúrios a luzir poesia em prosa.
Um tilintar claríssimo, uma glosa
de fino repentista em tarde calma...
o escorrer pelo rosto de uma lágrima,
uma lembrança entre azul e rosa.
Finos talheres que jamais usei,
taças cantando um sonho cor de vinho,
voz hialina dizendo o que não sei.
A rosa, a prata, a voz: esse o caminho —
lembrança sazonada de um outono
caindo como folha ao abandono.
LA
PONTOS, VÍRGULAS 🦋
Ajuda-me a reconstruir os estilhaços do corpo ferido
A recolher da minha alma os pedaços de cada tristeza
Cada caminho sem chão, sejam só cicatrizes, de tanta desilusão
Escrevo numa folha de papel a minha dor
Rasgo aos pedacinhos atiro ao vento para que o vento leve
A minha dor para longe, insensatez sentimento angústia
Sombra pela intensidade da solidão do seu vazio onde
As lágrimas correm como um rio 🌹
Hoje ao passear pela praia; encontrei uma rosa branca
Olhei para ela, senti uma dor, estremeci
Senti um arrepio na espinha
As ondas do mar embalavam-me para a areia
Como se as águas falasse entre as ondas e a areia
Não gosto de estar só nesta solidão eu me encontro
A minha alma a minha vida, talvez o tempo cure a dor que sinto
Sinto-me só na multidão, como um passarinho
Preso numa gaiola dourada; a cada minuto que passa, percebo
Que perco uma parte de mim e que nunca mais vou reencontrá-la
A dor do meu peito mastiga todos os livros de poesia 🌹
O amor que sentia lambia as palavras entre os pontos
A saudade lembra-me as vírgulas escondidas das letras
A dor do meu peito já comeu todos os livros de amor.
“DOCE PAIXÃO”
Beijo estranho que roubou o tempo
Poesia dançante entre os dedos
Sedenta de sonhos, de vida
Lentas memórias e recordações
Descrito num sótão de lembranças
De pontos e linhas escritas no infinito
Secaram as flores, brilhavam as noites
Saliva doce, boca beijada, poeta arrependido
Sedenta de reticências, abrigo das palavras
Suspiro solto, perdido no mar, grito estéril
Afogada espera de um beijo ardente no silêncio
No tempo de um compasso de um no outro
Doce, relento, madrugada de cristais
Amanhecer lento na penumbra da saudade
Gostava de ser poeta para escrever no teu corpo
Todas as palavras que eu não consigo dizer-te♥👒
No calor dos teus braços meu amor quero e queria
Viver e sonhar onde navega a minha ousadia
Deixando o meu corpo a arder na loucura desta paixão
Assolapada queima-nos os sentidos na lareira
Arranjamos uma maneira de viver, viver todos os sonhos
Perdidos, perdidos com contigo meu amor
Nessa fogueira dos nossos carinhos, escuta o mar
Junto ao meu coração no calor dos teus braços meu amor
Quero e queria viver, sonhar e amar ♥👒
Paixão, amor, sentido, falado, fechado, sozinho, arde de desejo
No fogo de uma paixão, assolapada, vivida, vulnerável, tolerante
Paciente, compreensiva, sentimentos mais puros
Num beijo roubado de flores na saudade em doce paixão
🦋 OS OLMOS
Andam pela luz do vento
Sem correr no tempo parado
Num mundano contemplar
Enche a boca num calão perverso
Para não chegar à alma
Profeta da essência mais mortal que os anjos
Que imita um mestre já morto
Mudo esse o seu mundo
Num rio que corre sem correr
Achado instinto de um dom
Sofridão que verte intensamente
A solidão sem poder ver a luz
Entre uma caixa deixada sem almas
De um poeta mudo, amordaçado na carne
Pela lua cheia entre as folhadas dos olmos
Onde se esconde com medo mas não dos lobos
Há em mim um místico sentimento 🦋
De felicidade nesta tela pintada pela natureza
Vista por fora e sentada me encontro
Olhando por dentro sentindo-me a flutuar
Nas cores que vejo e revejo na tela
Deixo-me voar por entre montes e vales
Caminho de terra batida na branca geada
Onde o Inverno morre despido
Pela intensa neblina na serra de Bornes
E em cada degrau me há-de levar ao céu.
PARTIMOS OS RAMOS👒
Ramos partidos onde os galhos das árvores
Sofridas, sentidas, vendavais de tempestade
Levadas pelo tempo onde a dor sente-se na claridade
Das ruas desertas, escondem-se nas noites escuras
Sem lua, sem sol, sem amor, só escuridão
Devaneios das malditas correntes do mar
Poeta livre das suas próprias dores e pesadelos
Não importa ou importa será
A vida disciplinada, indisciplinada
Tormenta sentida esquecida dos galhos
Da oliveira ferida, dos amores idealizados
Escritos de ilusões no peito, dor insuportável
Sublime melancólica longínqua, no final
Lá estão os galhos das árvores sofridas
Tantas vezes esquecidas que ardem no fogo
Das trevas escondidas do nosso coração🌹
Caminho pelo casa em silêncio
Nos bicos dos meus pés monótono deste silêncio
Feito no tempo para o tempo sentido
Na alma no silêncio que nos traga a calma a serenidade
Morreria devagar já farta de te esperar
Há dias que o delírio é penitente
Nas ondas que cantam embriagadas de saudades de ti
Momentos difíceis estes
Quando afastar-se é sinal de carinho, cuidado e prevenção
Onde seguindo as recomendações
Lares tornam-se prisões
Trocando as máscaras de carnaval por máscaras de proteção pessoal
Logo após a folia...
A agonia desfila em corda bamba
Enquanto o vírus toca o samba do momento
Já era previsto, mas não deram atenção
Agora, o folião segue em isolamento
A mascara não é mais como uma fantasia
O mundo está fora do esquadro
No quadro crítico dessa pandemia
Há um vírus que revela mais do que contagia. Precariedade!
Falta de higiene, pra falar a verdade!
Quem diria?!
E agora brigam por um vidro de álcool na mercearia.
Para quê tanto egoísmo? Se não proteges a teu irmão de que vale a tua proteção?
Amar ao próximo como a ti mesmo
Independente da religião.
Cabível até ao ateísmo.
Nenhuma atitude é natural
Momentos de febre, dor, delírio
Caos
Fome
Lá fora o bicho pega
Aqui dentro o que é que a gente come?
Talvez na esperança de um idoso
Ou no sonho de uma criança
Se não, é claro, na insistência de um jovem
Ou ainda, na procura de um adulto...
O indulto de liberdade: a cura.
Que o tempo seja indulgente
Já que a consciência oscila um pouco
Lá onde a vista não alcança
Talvez tenha algo não destruído
Pelas mãos de um louco.
Enquanto isso, a velha feito criança curte a sua juventude
Voando montada em seu cavalo marinho.
(Brenon Salvador)
Não desista. Já deu tudo certo, apenas nós que não entendemos os desígnios de Deus que é claro. Buscai e o encontrará.
Não se trata apenas de um bom dia, é a resiliência à vida e nosso próximo.
Quando cuidamos de nós, cuidamos dos outros e quando cuidamos dos outros, cuidamos de nós.
'POEMA DESESPERADO...'
Cada um de nós, uma vertente nos punhos. Exceto o desespero, tal qual a proliferação do amanhã, sem cortina de cores...
Canto palavras ao chão sem sentidos. Jogo vogais nas cortinas, falando das desesperanças do amanhã. Tenho sílabas, proparoxítonas. Não quero o olhar dos que tem idade de oitenta...
Quero crianças nas calçadas soltando borboletas. Sem criação de desesperos. Espreitando no peito calçadas de nuvens em meio à multidão. Poema desesperado, cantando canções de ninar...