Textos Engraçados sobre a Vida
Tem-se amor.
Na vida a gente faz de tudo para viver bem, ser feliz, satisfazer as nossas vontades, por muitas vezes até mesmo nos tornamos um pouco individualistas, de tanto querer que acabamos pensando só em nós mesmos. Porém, passado o tempo a gente cresce, começa a absorver que o bom da vida é ser feliz e fazer os outros felizes, já tem um ditado que diz: “Ver-te feliz é a minha felicidade”, e, para quem é de verdade, isso não é da boca pra fora.
Vivemos em um ciclo, vivemos expostos a essa humanidade e de bilhões de seres vivos, queremos construir nossa vida ao lado de alguém que amamos, sim, o amor, que muitas vezes mascaro por um desejo, por vontades passageiras e por paixões, sim só paixões. Mas o dia chega para todos nós, se desconheces o amor, acabas conhecendo, se encantas por ele, se fazes por ele e vives por ele. O desejo de fazer o outro feliz se faz presente, e o desejo de ser feliz, é um presente. Não basta ter amor, seja o amor na vida do outro e juntos a construção do bem maior se faz, e mais, se faz eterno. Acredito em quem ama, acredito em quem sabe amar.
Tanta coisa ruim nesse mundo
que não dá nem pra imaginar.
As pessoas pensam em tudo
que podem gananciar
Crianças perdem o direito de viver e brincar
e ganham obrigações que jamais deveriam passar
Nunca se esperou que o mundo fosse piorar tanto
as pessoas estão destruindo o que mais necessitamos
Que é o amor e a nossa humanidade.
O Mundo De Sofia
(De Jostein Gaarder, por Marino, Ricardo, Rafael e Thiago)
O Mundo de Sofia, editado pela primeira vez em 1991, é um dos livros que continua a encantar todo o tipo de leitores. Mesmo depois de todo o êxito inicial e de se ter tornado quase de imediato um best-seller, continua a ser lido, hoje em dia, por milhares de pessoas, em particular por jovens. O autor, Jostein Gaarder, professor de filosofia do secundário, conseguiu de uma forma original desenvolver uma aventura cheia de reflexões e perguntas através da história da filosofia desde o princípio dos tempos.
O objetivo principal deste livro não é, segundo o nosso ponto de vista, relatar ao leitor a evolução da filosofia ao longo do tempo, mas sim fazer com que este não seja tão indiferente àquilo que o rodeia. Isto é conseguido através das respostas dos grandes filósofos às questões que sempre afligiram o mundo.
A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos (...) E agora tens que te decidir, Sofia: és uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?... Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente.
Quem és tu?, De onde vem o mundo?, Haverá uma vontade e um sentido por detrás daquilo que acontece?, estas são algumas das perguntas colocadas a Sofia durante aquilo que irá ser um verdadeiro curso de filosofia. Este curso foi oferecido a Sofia por uma pessoa que ela não conhecia mas que acabou por se tornar rapidamente num grande amigo. Através dele, Sofia viaja até 600 a.c., onde encontra os primeiros filósofos, e a partir daí segue o rumo da história dos homens e o evoluir da mentalidade e do pensar filosófico. É por meio do seu professor de filosofia que Sofia conhece Sócrates, Aristóteles, Descartes, Spinoza, Kant, Hegel, Marx, Freud, entre muitos outros.
Mas a história de Sofia e Alberto (o seu professor) não fica por aqui. Ao mesmo tempo que se vai desenvolvendo o seu curso de filosofia, as duas personagens vão-se apercebendo da existência de outra realidade para além daquela em que vivem.
É uma história composta de muitas outras, que nos faz pensar se não seremos também nós apenas personagens duma história que um dia alguém escreveu. É nesta perspectiva que o autor faz aparecer na mesma realidade que Sofia personagens como o Capuchinho Vermelho, Aladino ou o João Ratão, todas elas criadas um dia por alguém que lhes era superior e que lhes restringia a existência a uma simples história infantil. Depois de criadas, todas elas são obrigadas a viver num plano de existência paralelo. O mesmo aconteceu a Sofia e Alberto, que no fundo não passam de duas personagens duma aventura na filosofia.
Sei lá, não to normal,
Sei lá, nada igual,
Sei lá, a vida passa,
Sei lá, queima igual brasa,
Sei lá, to acabando,
Sei lá, vou me matando,
Sei lá, angustia fica,
Sei lá, quem sabe noite, quem sabe dia,
Sei lá, isso me deprecia,
Sei lá, você é fria,
Sei lá, nada mudou,
Sei lá, tudo acabou!
Nada me apetece mais que morrer
Nada me apetece mais que morrer.
Morrer...
Morrer de você.
Não vejo a vida
Não vejo flores
Não sei da luz
Não entendo o mar
Não uso o ar
Não vejo nada
Apenas sinto e sinto...
Sinto cor
Cor de pele
Cor de olhar
Cor de cabelo
Rubores de amar.
Nada me apetece mais que morrer.
Morrer de você.
Ah, expirar instante por instante!
Ah, perder-me tantas e tantas vezes,
Sem querer me encontrar!
Ah! Deixe-me morrer,
Fenecer de tanto te amar.
Enide Santos 07/08/14
Isabela: Fotos da liberdade!
(Texto dedicado a uma mulher que tem a Educação na alma - Isabela Caliani)
Mas...Que fotos são essas?
- São fotos de uma mulher
Simplesmente mulher...
Que não deixa de ser criança
Como toda mulher é criança...
Uma criança que traz
...E preserva na alma
A beleza da mulher...
São fotos da liberdade feminina
Imagens do feminino
Do sublime, do divino
Que grita e canta, canta e grita
Aos quatro cantos
...E mostra aos quatro cantos!
O encanto do Ser
O encanto do Ser Feminino
O encanto de Ser Livre...
E Bela!
O encanto de cantar a liberdade
De gritar a liberdade
...E viver a liberdade!
Sendo sempre e sempre Bela
Sempre e sempre Isabela!
Pensando como viver
Olá bom dia.
Sou uma senhora dona de casa que em sua vida simples e pacata convive com o medo e pavor que é viver em uma grande cidade.
Moro na cidade de Feira de Santana que é um grande centro comercial e devido a sua posição geográfica e um entroncamento rodoviário que interliga sudeste e nordeste.
Muitos que aqui passam sem um destino certo acabam fixando residência, sem emprego fixo acabam em sua maioria caindo para marginalidade.
Precisamos coibir a violência.
Crimes são acometidos em plena luz do dia e cai no esquecimento. Muitos deles por um motivo fútil.Não é só quem morre ou quem matou que sofre,mas famílias inteiras,que caem em desespero .Afinal será que a morte é uma solução?
-Claro que não é apenas um grande inicio de imensidão de problemas
-Onde vamos parar com esta violência absurda, as drogas tomam conta da juventude.
Famílias interias sendo corrompido pela droga, o respeito que antes era algo que fazia parte do dia a dia acabaram. Filhos não respeitam seus próprios pais,imaginem seus professores ou colegas de colégio e quando chegam a uma idade que precisam entrar no mercado de trabalho nem conseguiram ainda concluir o primeiro grau.
Pensem e repensem meus jovens, a vida está ai para ser vivida, não para serem ceifadas por tão pouco.
As autoridades precisam coibir a violência, com um trabalho sério de recuperação da autoestima do cidadão.
Acorda Brasil a Copa está ai nada se pode fazer agora, mas podemos lutar para que os nossos direitos de cidadãos sejam respeitado, não com armas e protestos destruindo tudo, mas com a arma mais potente que temos que é direito de escolha VOTE, mas vote certo.
Feira de Santana, 22 de maio de 2014.
Celia Macedo
A verdadeira sabedoria
Além da ciência jaz a verdadeira sabedoria, a qual pouquíssimos seres humanos têm acesso. É tão profunda, que só anos de muita prática no raciocínio da análise lógica de tudo que existe realmente, por aqueles que tenham o conhecimento de todas as ciências, lhes garantirá o pleno entendimento, após o filtro e seleção dos diversos conhecimentos nela contidos, conseguindo a plena interpretação da vida, do mundo e do espaço que nos rodeia.
No mundo que conhecemos e vivemos atualmente, por uma simples opção de continuidade e multiplicação das espécies, como o fazem os que aqui habitam, independente do seu reino, seja este animal, aquático ou vegetal, inteligente ou não, logo após o início do desenvolvimento da era tecnológica, 14 anos após o ano 2.000 PC, quando do início do desenvolvimento industrial, mergulhados que fomos, de cabeça, na tecnologia computadorizada, após o domínio do silício e da nanotecnologia aplicada nos produtos dele derivados, unindo milhões de circuitos integrados, dominantes do mundo atual, nota-se um início do retorno do homem as suas origens primitivas, fazendo a guerra nas cidades e desrespeitando todas as leis por eles mesmos criadas, enquanto a mulher perdeu sua verdadeira identidade de mãe e educadora dos seus próprios filhos, pagando a terceiros para isto. Enquanto muitas lutam desesperadamente, competindo e tomando os lugares dos homens, no trabalho e na política, outras são presas fáceis do culto da beleza ilusória e transitória, que a nada leva a não ser a sua própria degradação social, pois para tal não são poupados os meios, nem sempre justificando os fins.
Ficar sozinho é uma das maneiras mais sábias de conhecer a si mesmo, olhar para o horizonte e ver as pessoas que por ali passam é um sentimentos que tentamos imaginar o que passa na mente delas, ou imaginamos coisas um pouco mais pervertidas, mas atingir o âmago de nossos sentimentos procurando uma terra fértil e fecunda, pode nos trazer outros amores e outros sofrimentos. Não ausência de coisas calmas e de uma vivência em geral, funda em nós um mar de pensamentos, quando vivenciamos certos momentos da vida, bons ou ruins, eles afetam as nossas escolhos, sendo assim , complique menos, veem o Sol se pôr com prazer, aproveitar cada momento da vida é uma das maneiras de viver feliz, a tristeza está estampada demais em nossas caras no dia-a-dia lutando pela felicidade, mas esquecemos que a felicidade está em todos os lugares, ela está na conversa entre os amigos, na conversa do chefe, a felicidade só é mais dificil de se achar hoje em dia pois a grande maioria ou está procurando no lado errado ou não a quer buscar. Quem espera que a vida é feito de ilusões pode até ficar maluco ou morrer de solidão, acalmar nossos corações e analisar nossos conceitos é tirar os espinhos do nosso coração, apoio o pessimismo em certas partes como também apoio o otimismo, mas cada momento em nossas vidas, ela vem com uma balança, no qual, pra ela ser perfeita tem que ser na medida certa, por exemplo: ao passar uma linha pelo buraco que tem no alfinete eu preciso colocar na balança concentração e calma, mas se eu estou indo para uma festa, eu preciso colocar na balança a liberdade como substância principal e também outros ingredientes como concentração e procurar se divertir.
É preciso saber viver para que as coisas deem certos, mas mesmo que a vida te encha de bens materiais, você precisa se concentrar no quanto gasta e pensar no que é melhor para você e para ao próximo, lógico que eu gostaria de ser rico, mas será mesmo que eu faria o próximo bem ao passar de lamborghini na frente de uma criança que quer apenas um pedaço de pão pois estava com fome? Eu particularmente ficaria muito mal.
Com você eu quero tudo,
Quero ir mais além,
Quero beijos na chuva,
Quero paixão, sentimentos,
Orgasmos múltiplos.
Com você eu fugiria,
Atravessaria mares e oceanos,
Com você eu não teria medo,
Eu me entregaria por inteira,
Com você eu seria eu mesma.
Com você eu quero mais,
Quero noites intermináveis,
Respiração rápida, acelerada,
Quero estremecer sem medo,
Com você não existiria segredos.
Autora: Aurilene Damaceno
Meu amigo Raucci: uma lição de vida.
Este artigo é dedicado, com todo carinho, a um grande amigo que nos deixou há 14 anos, Dr. José Armando Raucci, e à sua família, Cleide, Ana Cláudia, Paulo e Rogério, e aos netos. Ele foi um dos maiores administradores que o Brasil já conheceu, hoje algo tão difícil em nosso país. Daí a razão desta merecida homenagem.
Uma lição de vida!
Cada um de nós tem um amigo, ou uma amiga, que faz uma grande diferença, em algum momento de nossas vidas, ou durante toda nossa existência.
Eu, quando jovem, prestei concurso público e fui trabalhar na CEF - Caixa Econômica Federal, em São Paulo.
Com aquele espírito de conquista, de descoberta, de idealismo, que norteia a vida de todo jovem, principalmente daqueles que vivem no interior e vão para a capital, entrei de corpo e alma no trabalho.
Era uma época bonita na CEF, nós estávamos na década de 70, com o Brasil em pleno desenvolvimento. O próprio País se descobrindo e construindo seu futuro, como nós, jovens idealistas, construíamos o nosso.
Na educação, nas artes, na indústria, na política, na tecnologia, havia um espírito de esperança, de certeza de um futuro melhor.
- Só mais tarde descobri que, na realidade, via fora o futuro que desejava para mim.
As portas estavam abertas para o crescimento profissional, dentro da CEF, para todos aqueles que, como eu, preocuparam-se em investir em cursos, palestras e seminários dos mais diversos tipos.
Foi nessa época que tive a felicidade, e a honra, de conhecer o Raucci, um dos seres humanos mais incríveis que alguém pode ter como amigo e um dos maiores administradores que este País já teve.
Eu, aos 23 anos, um subgerente idealista, com visão local, querendo reformar o mundo. Ele, um diretor operacional com a visão do todo, e cuidando do "local".
Antes que o conhecesse pessoalmente, sem que eu soubesse, ele me “adotou” como um filho ou irmão mais novo , cuidava de meus passos, guiava meus caminhos e protegia meu futuro profissional.
Quando à beira dos "abismos da vida", lá estava ele estendendo a mão, me aconselhando, me ensinando a navegar, como se fora um professor que cuida do aluno do primeiro ano escolar, me orientando e me mostrando o norte.
Como jovem Gerente de Agência e Instrutor de Gerentes, costumava contestar as decisões da administração superior, que me parecessem injustas para com os clientes (mais uma vez olhando o local!).
Ele, em uma sexta feira à tarde, chamou-me à sua sala e, gentilmente, mostrou-me o "geral".
Disse-me, com toda paciência, de forma didática até, que precisávamos construir a casa tijolo por tijolo, e muitas vezes refazer paredes, para que a construção ficasse sólida: "O bom pescador é paciente e não faz barulho".
- Melhor, doce amigo Raucci, é o pescador que preserva e respeita os peixes menores! Você sempre foi mestre nisso.
Em pouco tempo, levou-me para uma chefia de divisão na Gerência de Administração e Recursos Humanos, a sua Gerência Operacional, na Avenida Paulista onde, por seis anos, vivi em um paraíso de realizações, sendo orientado por um dos maiores Administradores que o Brasil já conheceu, Dr. José Armando Raucci.
A grandeza do filho, do irmão, do esposo, do pai, do tio e do amigo; A visão de futuro, a produtividade, a lealdade, a bondade e a generosidade deste homem, dignificaram e dignificam a Raça Humana.
São, e o serão, pela eternidade, um pleito diário de gratidão à criação divina e à beleza do Reino de Deus.
Em um dia de fevereiro, hoje distante em minha lembrança, e presente em todos os meus dias, estive com o Raucci, no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo.
Fui convidado a auxiliar na sua movimentação na cama para que recebesse os medicamentos do dia e, para isso, tive que abraça-lo carinhosamente.
Lá fora a tarde se acabava e caia a noite, o sol ia se despedindo de mais um dia, de mais uma jornada. Já sem poder falar, meu querido amigo, de tantos anos, pegou em minha mão com carinho, de forma característica, e despediu-se de mim.
No dia 02 de março, uma quinta-feira, despediu-se de todos nós.
O país, naquele dia, perdeu um de seus grandes homens, ouso dizer um de seus maiores homens, e Deus recebeu um de seus maiores e mais queridos filhos.
Por favor, meu amigo Raucci, onde quer que esteja, seja lá a missão que esteja desempenhando agora, continue olhando por nós.
Está, e sempre estará em nossas orações, e em nossos corações.
Tentei reencontrar-me nas estradas do tempo
nas minhas saudades escondidas no horizonte da vida
nos meus desejos não realizados mas não esquecidos
na lágrima que guardei atrás do sorriso
em todas as noites da minha insônia,
no sonho que deixei despertar.
Busquei-me em todos os lugares principalmente naqueles
por onde não andei nas paixões que não me permiti
nos abismos que não me deixei cair.
Arrisquei tudo que julgava já perdido
e descobri que ainda podia recomeçar
do caminho onde parei de acreditar...
A vida é constituida de dois principios básicos
que constitui a dualidade das formas:
A luz e a sombra;
A vida e a morte;
A verdade e a ilusão;
A doação e a posse;
O complicado e o simples;
O supérfluo e o necessário;
a intolerância e a compreensão;
O que é e o que passou;
E como numa roda sem fim
Mudam de um pra outro,
do outro pra um,
até atingir sua potencialidade máxima
do que é Bom, Certo, Verdadeiro,
Necessário, Vivo, Luminoso e Simples.
Essa é a meta da evolução,
que não é atingida em uma vida
ou ciclo, mas aperfeiçoada
por toda a eternidade...
A vida
Viva a sua vida como se fosse a última
como se fosse a única
como se fosse sua a vida.
Viva-se
como se seu fosse
esse ar que envenena os teus pulmões.
Como se seu fosse
esse sopro que carrega no peito
e que faz pulsar o teu coração.
Viva a sua vida
antes que seja tarde
antes que passe do ponto.
Viva o desencontro
os desamores
os reencontros.
Viva! Apenas viva
os momentos
a falta de tempo.
Viva as amizades
viva a cidade
viva o campo.
Pare de se lamentar
e viva a sua vida
antes que seja tarde!
Enquanto aguarda na fila do banco, do ônibus, do supermercado...
acene com um sorriso para as pessoas que estão a seu lado
seja cortês.
Assobie no trânsito engarrafado.
Na praça, dê milho aos pombos.
No parque, não sinta vergonha...
desfrute da emoção de andar no pedalinho
na montanha russa, na roda gigante.
Vá ao mercado municipal nos dias de domingo
e compre os temperos que quiser
experimente novos sabores.
Mostre-se sem se exibir
não se torne invisível - desinvisibilize-se
torne-se acessível, imprescindível, indispensável.
Acorde cedo
durma tarde
veja as luzes da noite se apagarem
e as do céu se acenderem.
Veja o que antes não podia ver
não queria ver
não se permitia ver.
Olhe o mais longe que os seus olhos alcançarem
deixe que seus olhos se percam no horizonte
sem censura prévia.
Viva este instante de segundo próximo
sinta o ar, entrando por suas narinas
tornando-te mais confiante, mais vivo.
Aproveite este instante, pode ser o último!
Pode até parecer pouco...
Mas também pode ser que não hajam outros.
meus temores minhas lastimas
percorro meus desejos fugaz...
meramente prazer foragido...
como tumores que consome está carne,
no diluvio reatado mero sonho.
pelo ter obter o obscuro...
sensato momento
num terremoto ardi-o
sentimento obtuso
estranho tanto um vazio,
solto preludio...
mesmo calado trocado
pisado vidrado...
como seria sendo um apenas
momento se diga selado...
fato extremo no obscuro...
teor o digo profundo.
prazer gosto pelo vazio...
temores nessa silenciosa,
centelhas no estimulo...
de tumultos nesse sentido,
larga feroz com ato...
sentido mero absoluto...
vitorioso selado pelo dito..
almejo ate o apogeu...
ferida que nunca cura,
com estrela diurna...
entre as trevas
sejam dilúvios,
de tantos que se foi
mero obscuro.
por celso roberto nadilo
fato de uma vida
SE…
Se fosse a vida toda reescrita
e o tempo fosse pássaro enjaulado,
talvez houvesse mais amor guardado
e eu não seria esta parasita…
Se eu fosse o quanto pensa, tão bonita,
de peito aberto, olhar apaixonado,
teria do rancor me libertado
e minha paz seria infinita…
E se, talvez, a noite fosse dia
e o vento me levasse a agonia
que sinto sem, sequer, saber por que,
quem sabe, em seu abraço eu estaria?
Talvez, amor, se não houvesse o “se”,
eu me apaixonaria por você.
Nossa premissa intelectual como seres humanos é acharmos que para tudo nessa vida é preciso uma explicação. Vivemos em busca de um sentido, algo que nos faça compreender as coisas em nossa volta, Estamos sempre a questionar; como, onde, quando. E quando não possuímos estas definições às vezes o criamos e as compreendemos como verdades. Estas verdades, por sua vez, acabam entrando em nosso subconsciente e nos levando a convicções completamente equivocadas da realidade. O que vejo na religião (de forma geral) são teorias que geram dogmas e doutrinas a serem seguidas e aceitas como verdades absolutas. Estes ensinamentos, ou seja, a doutrina religiosa pode se mostrar muito perigosa quando se pensada do campo de vista sociológico. Isto pelo fato de que, ao mesmo tempo em que é muito mal compreendida, a religião também potencializa sobre a maior parte da sociedade, ideais deturpados sobre a condição da natureza humana. A religiosidade já foi à causa, e ainda é em muitos casos, de muitas mortes e muita injustiça.
Me policiei sobre estes assuntos durante um bom tempo de minha vida. Tomei algumas convicções e tentei mudar a forma de enxergar as coisas. Assim acabei encontrando uma ótica que me permite compreender o mundo de uma forma fantástica. Aprendi a amar mais a vida e refletir sempre sobre minha pessoa perante a existência. Passei a creditar que todos nós devemos nos tornar independentes de nós mesmos. Assumir nossas atitudes e nos responsabilizarmos por tais ações. Devemos acreditar e aceitar que nós mesmos que estamos nas rédeas de nossas vidas. É superimportante também estarmos sempre á nos capacitar para a vida, nos dotando de conhecimento e intelectualidade. Sei que não é fácil uma pessoa assumir as próprias rédeas da vida, mas eu conseguir. Hoje tenho total convicção de que estou como matéria nesta vida e como vida nesta matéria. Não sei o que é a morte, mas até então, acredito que é apenas o fim da nossa existência cognitiva. Mas como já disse antes, acreditar não é saber não é verdade? Esta talvez seja a grande diferencia no saber ateísta e o saber teísta. Nós sabemos dizer que não “sabemos” e nos baseamos apenas nos modos de conhecimentos construídos a partir modo empírico conjugado ao modo cotidiano filosófico. Ou seja, sabemos que o conhecimento está diretamente ligado ao homem, à sua realidade. O conhecimento pretende idealizar o bem estar do ser humano, logo o conhecimento advém das relações do homem com o meio. O indivíduo deve procurar entender o meio partindo dos pressupostos de interação do homem com os objetivos e sempre baseado partir de uma realidade. A grande questão é - O que estamos tomando como realidade? Qual nível de compreensão do universo o mundo mítico pode nos proporcionar como sociedade? Será que não estamos estacionados no tempo perante esta condição religiosa impregnada em nossa cultura?
Certamente a forma de explicar e entender o conhecimento passa por várias vertentes como o conhecimento empírico (vulgar ou senso comum), conhecimento filosófico, conhecimento científico e até mesmo o conhecimento teológico. Porém, em nosso tempo, com todas estas vertentes do conhecimento uma coisa não se pode negar... Não teríamos muitas chances neste mundo se não fosse pelo conhecimento científico. Posição que é inteiramente contestada pela grande maioria das religiões, principalmente a religião cristã que sempre esteve contrapondo afirmações científicas incontestáveis pelo sentido da razão. Esta posição, de contrapor-se diante a veracidade das descobertas e afirmações científicas, levas estas religiões a agirem demagogicamente. Uma vez que, contrapor a verdade incita demagogia. A manifestação religiosa leva suas massas a exercer sobre toda a sociedade uma severa coerção, assim como resultado de uma ação social. Isto acontece através de seus dogmas e suas doutrinas. Precisamos construir civilidade através de uma posição ideológica neutra que utiliza apenas a arma do conhecimento. Está ideologia é compreendida perfeitamente como uma visão laica de um mundo que não considera como base da compreensão, divindades e mitos. O ateísmo é por essência um posicionamento ideológico que permite essa compreensão da existência. Não somos opositores aos Deuses, somos apenas incitadores da verdade científica (Não a verdade absoluta) ao contrário do que se possa pré-julgar. Somos pessoas que acreditam fielmente que somente as atitudes aqui na terra podem nos dar significados, e que estas atitudes tem que ser reguladas pelo senso da razão e baseadas no conhecimento. Defendemos que é preciso mais escolas ao invés de igrejas e que Deuses não salvam pessoas, mas sim, pessoas salvam pessoas.
Mas por fim, o mundo está ai pra nós conhecermos e devemos ir sempre além. Precisamos nos debruçar sobre as formas válidas do conhecimento. O que importa mesmo é aprender a investigar e ir sempre a busca de uma compreensão que faça ao menos um sentido particular. Mas claro que cada um tem um objetivo e um jeito diferente de ver e aceitar a vida. Sempre haverão manifestações religiosas e sempre haverá também o posicionamento ateísta. Mas o fundamental mesmo é analisar os fatos e argumentos para que se possa se fazer juízo sobre as verdades. Poder entender que o mundo está repleto de falsas verdades e que estas se encontram quase sempre em verdades prontas, aquelas que nos são induzidas durante a nossa vivencia. Começa bem no início da nossa formação cognitiva e acaba nos tornando convictos de sua veracidade.
A essência do saber não está em somar verdades ou em subtrair incertezas e sim em compartilhar o conhecimento compreendido. Por isso eu não estou aqui para ter a razão e sim para compartilhar a minha visão sobre religiosidade.
Besteira usar a inveja por causa da sua incapacidade, todo mundo é capaz e acredite é ridiculo ficar correndo com as pernas dos outros. Todo munda cansa e cansa mais rápido quando carrega um peso extra.
É nessa hora onde a pessoa que não correu junto com as outras acaba sozinho, vitima da pra prórpia incapacidade.
As coisas tomaram rumos diferentes;
Parece que tudo era um sonho;
No qual n temos como saber;
Se foi verdade ou mentira.
Somos duas crianças brincando;
A vida nos deu muitas chances;
E Não aproveitamos;
Era tão óbvio que não teria futuro.
Mas quando estava com você;
Naqueles momentos felizes;
Nunca mais iria te soltar;
Viveria eternamente junto a ti.
Ter uma casa em Budapeste;
Alimentar o nosso cachorro amarelo;
tomar café da manha lendo o jornal.
As pessoas que não soltam suas amarras, certamente não irão longe. É preciso soltar a âncora que nos prende e deixar o nosso barquinho velejar...
Sem medo!
Traçada a melhor rota, não importa a distância. O destino da sua viagem só depende de você. Irão surgir ventanias, ondas e tempestades; e então, a vontade de desistir será grande.
Talvez você imagine que irá naufragar.
No mar da vida é assim que funciona. Serão muitas opções para poucas escolhas.
Acostume-se mas determine sua rota.
Você pode escolher: navegar ou naufragar?