Textos Engraçados sobre a Vida
"Estou em constante construção... estou me reconstruindo a cada segundo,minuto,hora,dia,mês,ano,década... a cada encontro em cada despedida...sinto-me um ser diferente, mas que aparentemente não muda,continuo a lutar contra o tempo para conseguir alcançar objetivos,sonhos que para muitos não tem valor algum...
Luto para sobreviver nesta selva de pedras...Luto para voltar ao meu lar... "
NATAL - Feliz Natal e mais um ano que foi. Que venha o próximo!
Acredito que Natal são todos os dias, por tradição e criação das antigas mídias foi criado um dia simbólico para esta festa de final de ano. Talvez o objetivo maior, fosse um dia para refletir a vida, pensar no que deixamos de fazer durante todo o ano que passou e aproveitar a data para solidarizar-se com os que sofrem, seja por doenças físicas, mentais e mesmo sociais, mas na verdade, como sempre vai prevalecer o poder maior do vil metal, verdadeiro deus dos dirigentes deste mundo, religiosos políticos, ou não, este tornou-se o dia do consumismo, vestir a melhor roupa, beber o melhor vinho e estragar a carne do peru que foi sacrificado em nome da gula; morre o peru e a missa ainda é do galo, que já está na panela.
É, portanto, chegada a hora dos abraços demagogos, dos falsos perdões e terminamos, enfim, transformando esta data em mais uma frustração para os menos favorecidos.
Hoje venho aqui, não só repetir o jargão feliz natal, e sim torcer que todos os dias sejam sempre de mais realizações, menos sofrimento, e muita paz, também, enquanto estivermos neste verdadeiro andar de cima, pois o de baixo, tranquilamente, nos aguarda, enquanto caminhamos, lentamente, nesta infindável fila do imensurável corredor coletivo do esquecimento total, neste fim de jogo, quando todas as lembranças, bons e maus sentimentos serão finalmente deletados e dormiremos eternamente, sem sequer lembrar que um dia existimos.
É o bônus final da vida que nos dá como grande e merecido descanso a benfazeja e desejada morte.
No entanto o clima não permite que você fique omisso, pois poderá ser tratado como esquisito e afinal se desejamos que todos os dias sejam de felicidades, por que não o Natal? Aqui, desde já, deixamos registrados nossos pensamentos e nossos votos de uma memorável festa de confraternização geral para este evento que se tornou um grande marcador de épocas, botões finalizador e inicial de nova contagem para mais um ano de diversos séculos, milênios e, quiçá bilhões de anos de luz ou não. Só o futuro saberá.
Que siga o marcador implacável do eterno, sequencial e infindável tempo.
A vida é como um jogo de xadrez.
As vezes são necessários alguns sacrifícios para alcançar a vitória.
As vezes perdas sào inevitáveis.
As vezes você perde sua rainha.
Mas você sempre pode aprender com as falhas e superar suas fraquezas.
Pois enquanto há tempo, há jogo.
Enquanto há tempo, há chance.
Enquanto há vida, há possibilidade.
Ano novo vida nova?
Humm... isso cheira a promessa que não vai ser cumprida, outro regime, deixar de fumar, esquecer paixão antiga e outras coisinhas que incomodam sempre e muito.
Dificilmente dá certo desse jeito.
Essa conversa de “querer é poder” tá mais para livro de auto ajuda do que para realidade dos fatos...
Caia numa real.
Não haverá vida nova só porque vai mudar o ano.
Se você não se esforçar muito, todos os dias, vai terminar 2015 exatamente como começou.
Em contra-partida...faça um exame de consciência.
Se você merece, certamente a vida vai lhe dar o que você precisa.
Ou não...
MEDO DE ABELHA
Tenho medo de abelha,
é um segredo de orelha.
Não, só por conta da dolorosa ferroada,
mas, pelo tamanho que fico diante da danada.
O inseto, que naquele instante é maior do que eu;
Tentando fugir, me escondo dentro de mim, no grande breu.
Fico apavorado e saio correndo,
quando vejo o que aqui está vivendo...
Parece coisa de criança,
aflita sem segurança.
Mas, é sério mesmo seu doutor,
nem fantasma me dá tanto temor.
Prefiro enfrentar um leão,
que já saio na mão.
A maldita me joga na sarjeta.
É a filha mesmo do capeta.
Um demônio disfarçado
Perseguindo-me amedrontando
Remoendo minha alma
No inferno não tem calma
O zumbindo, em meu ouvido, diz:
_Não fuja do que é, pois eu lhe fiz;
Venenosa amarela.
Revela-me que sou ela.
É conhecendo-se que vai se encontrar.
Futucando nos medos que carregar.
Saber se é um homem que tem medo de abelha,
ou se é abelha que tem medo de cochichar, na própria orelha.
RAINHA DO MAR
A vida, o mar.
Que acaba o castelo de areia.
Que puxa a gente pra dentro,
e empurra, de novo para fora.
Que levanta bem alto,
para ter queda maior.
O barco quebrado.
Faço mais forte.
E um dia vir a quebrar de novo.
O tempo ensina aos pescadores,
o tempo do mar
Que tem seu tempo para
deixar de ter tempo.
Ai, é só mar, só mar mesmo,
sem tempo nenhum,
e com todo tempo sobrando.
Assim, a rainha do mar,
nos ensina ficar peixe.
PORQUÊ LER POESIA?
Poesia só serve pra isso:
Tirar a gente
da gente e jogar
no mundo.
Depois…
Tirar a gente do mundo,
e guarda a gente
bem mais
F
U
N
D
O
na gente de novo.
Assim, os olhos dos
poetas são distantes
de tanto ir pro mundo e descer
mais profundo…
Que um dia de tanto
D
E
S
C
E
R
rasgará a alma
para fazer
poesia com
Deus.
O VENTO DE EROS
Toda calçada tem meu desejo
Impregnado no vestido florido
Bailando com o vento presepeiro
Dissimulado num olhar sorrateiro
Que desnuda à donzela, eternamente ligeiro
Colorindo-a de vergonha postiça: vermelho
No brilho do olhar malicia e sorriso inteiro
O vento sessa
A saia para
Balança
E a vida perde todo seu encanto
CAMA MACIA
Cama macia para sono pesado
Por um instante tornou-se retardo
Descansando, acordar para quê?
_Se nesse sonho lucido tudo vê
O frio da noite, o breu do dia
Estancada de joelhos em fé pia
Lágrimas banhavam a fria cova
A mãe rezava segurando a rosa
Carnaval apoteótico de vermes com fome
Cavucando carne gelada, a forma se some
Sem pressa, agonia vagarosa a alma consome
Uma chorrava em prantos, enquanto outra ria
A última trouxe a morte; Daquela, a sua luz sumia
Sonhando acordado em cama macia
SALVE, DEDÉ SEIXAS
Conheci um atlante andando no chão
Vi com meu olhos, iludidos pelo ancião
Com meia idade, tinha saber de um milhão
Falou de uma universidade, por ele cursada com fervor
Daquelas que a vida, te coloca como aluno e professor
É um ser que se inventou, como homem, sábio e doutor
Maluco beleza, que veio aprender o que tinha pra ensinar
Não cresceu, pra esconder seu tamanho, e humildade mostrar
Aos olhos dos que carregam o mundo, nas costas a lhes esmagar
Os pensamentos e as palavras em medidas bem pitada
Encheu livros, cabeças, poemas e conversa animada
Percorreu o mundo, voltando pra amada
Em sua fome desenfreada, um tal de Nietzche devorou
Vomitou outro Seixas, aquele do rock and roll
Filosofraseando o mundo encantou
O Dom Quixote da Suíça Pernambucana
Desbravando o frio daqui, dentro do sertão em chama
Enfeitou-se de glória, sem espaço pra fama
Na simplicidade ocultou, os poemas da vida espalhada
Editores não enxergaram as obras, pelo leitor aclamada
Do poeta de fogo, que tira poesia, entre a cruz e a espada
Vou falar só uma vez, pra quem lê e quem não leu
Que mistério nele transcendeu, nas frases que escreveu
O pequeno se fez grande, e como sol a iluminar se deu
POESIA DO EXÍLIO
W.W. MATTA E SILVA
_O ESCRITOR ESPIRITUALISTA _
GARANHUENSE,
TORNOU-SE PÁGINA VIRADA?
O berço deixado, caiu na estrada
No Rio de Janeiro fez casa, tenda.
Na caridade desmanchando contenda
Sabedoria, tirou: porque a vida é jangada
E sem rumo não chega, quem se deixa levar
A rota da fé, só o íntimo é timão
Não vive na paz, quem não tem coração.
Foi na caridade que serviu a ajudar.
Escritor de diversas obras religiosas
De cunho afro-brasileiras e míticas
É estudado em suas obras volumosas.
Dos acadêmicos, recebeu positivas criticas
Tornou-se por mérito referencia
No fundamento esotérico umbandista
Com preparo argumentou com ciência
Abrindo caminho para linha doutrinista
Sua inteligência, abaixo da humildade
Na aflição e na doença o povo atendia
Guindo como podia: os pequenos da sociedade
Atraindo também, os cultos da época que vivia
A fama que trouxe consigo, não o tirou
O sacerdote da fé; do prumo da razão
A disciplina, estudo e caridade o guiou
Simplicidade, amor e trabalho sua missão.
Assim, foi chamando pelo saber profundo
Que sem todos, não somos nenhum
Semeando na prática como de um
se faz quatro, correr o mundo.
CHICO XAVIER
Em tenra idade com outros aprender a ter
Eles lhe ensinavam o que iriá vir
Diante de olhos torcidos ao que ai ser
Caminho único nesta vida: servir
Sua mão tracejava mensagens do Lado
Aos lamentados, filhos apartados do coração
Em memórias revividas, hoje é encontrado
Paziguando a tristeza e a dor da multidão
Lágrimas colhidas, no balde da vida
Aos que fadados perderam para morte
Amados levados pelo destino que finda
Esperança encontrada em Xavier nova sorte
Caridade e instrução chamavam todos da Luz
Ajudando povo doente de profunda saudade
Exemplo vívido, sempre SERVINDO o guia da cruz
Amor enjaulado, SER de humilde verdade
Sina traçada, abraçava os de cá
Aonde há dor arrancava esperança
Vida marcada, ensinava os de lá
Que era no outro a grande bonança
O que fez é celebrado, com admiração
Os livros escritos, a palavra semeada
Aos pobres: o ombro, aos ricos: compaixão
O santo da gente, fez sua própria jornada
Um mandamento somente cumpriu
Amou-os como a si mesmo:_ vivia
E feito o trabalho da terra partiu
Em dia de festa, de muita alegria
ESTAÇÃO BRÁS
Corpos em pilhas de homem
Como molhos de coentro
Respirando à agonia do outro
Marés de gente numa brecha que os consomem
Assim o rebanho corria sem tempo a perder
Deixando a vida passar dentro de lata apertada
E por vinte centavos, a ganância fugiu apressada
Na sombra do gigante acordado: POVO NO PODER
As promessas voltaram em canto bonito
O gigante coitado, de sono caiu
O mundo na lata, à barriga consentiu
Passando_ a força sua _as sanguessugas de granito
E no sonho, ele se viu acordado
Sem parasitas dos lados
Mostrando que não é nada coitado
Se seus olhos, nossos e vossos abrir, estão acabados.
HINO DO CAOS
No redemoinho das águas
No meio do furacão
No fundo do abismo
No giro da galáxia
No buraco de minhoca
No sonho esquisito
No dente arrancado, felicidade-louca-macabra...
No caminho das aves
No fim da vida
No canto da morte
No sono profundo
Na luz da estrela
Na sociedade alternativa
Na liberdade total
Na permissão: foi tomada
O amor se fez lei
Pela espada do forte
E o olho do rei
NOVELO DA VIDA
(Bartolomeu Assis Souza)
Em meu deserto solitário
Em meu profundo cansaço
Nesta travessia sem fronteiras
Em léguas longínquas
O novelo da vida esvai-se
E a vida é o desejo
Que se desenrola...
Até o fim...
A morte é o fim do novelo...
E ao morrer vou para bem longe...
Onde jamais irão encontrar-me...
- Lembro-me bem, quando ainda criança, sobre os questionamentos, dos mais adultos, do que eu queria ser quando crescer.
- Confesso que nunca soube seguramente o que responder, ainda hoje eu não sei, estou vivendo cada dia, um por vez, um novo momento, uma nova oportunidade. Sei que estou a mais tempo do que sou, quase a minha vida inteira.
- Porém, eu sei exatamente o que eu não almejo em minha vida!
Vivendo e Sobrevivendo!
Na vida tudo passa
Na vida tudo é possível
Se você acredita Faça
Não desista lute pelo impossível
Vivemos em uma luta constante
Tudo na Vida é difícil
Viemos acreditando em um instante
Lutando pelo Impossível
Somos livres pra viver
Temos escolhas
Somos Livres pra Escolher
A vida que queremos ter
Assim vivemos nesse mundo
Lutando e sobrevivendo
Assim somos nós nesse mundo
Cada dia lutando por um futuro...
Madrugo-me na encosta da paz e sigo. Adormeço no envolto da lua, onde sua luz me faz sombra. Sossego-me no clarear das estrelas e faço o meu sonho brilhar.
Encosto-me à beirada da esperança e deixo tudo melhorar. E quando o dia amanhece, resplandeço-me pra vida. E, novamente, em paz sigo, sem pra trás olhar.
Vida e Morte
Muito se escreve e pensa sobre a vida, é um conceito muito complexo e nunca ninguém conseguiu explicar com um alto grau de convencimento. Algumas coisas não se descreve com palavras, pois as mesmas não são suficientes para descrever tais sentimentos, vida e amor jamais serão explicadas como são sentidos, talvez seja porque os dois são sinônimos, afinal, vida é amor e amor é vida.
Todos vem ao mundo muito frágeis, somos dependentes dos outros, evoluímos e aprendemos ao decorrer da vida e vivemos nosso auge de poder físico e mental na vida adulta, mas a vida é um ciclo, aquele mesmo momento frágil que ocorreu na infância se repete em nossa velhice, nossos corpos ficam lentos, frágeis, aos poucos voltamos a ser aquela criança indefesa, uma noite após a outra, cada acordar reinicia um novo dia, um novo desafio.
Até que em algum momento, assim como no início, fechamos os olhos, como em um breve cochilo na infância, só que dessa vez não mais os abrimos, encontramos a paz, voltamos aos braços de Deus.
Nunca morre aquele que vive no coração dos seus entes queridos, o corpo é apenas um invólucro onde reside o espírito, esse sim é o que importa.
A vida
A vida é como um passeio de barco, com início e fim, durante a viagem vc pode aproveitar a sensação de liberdade, a brisa do mar, o som das ondas e o pôr do sol, ou pode reclamar do calor do sol, dos mosquitos, do balanço do barco e do barulho do motor. Então, vai aproveitar a viagem ou vai se lamentar? pense sobre isso....