Textos Emocionantes
QUANDO FOR AMOR
Não há amor que não tenha um encanto
Todos são cheios de emoção e de magia
O haver, por mais dissonância, tem tanto
Lirismo, que há de ter sensação e poesia
Mas acaso nada tem, temos, no entanto
A quimera que nos dá a ingênua fantasia
A pureza, a companhia, então, portanto
Cada um, um bem, um cheiro e ousadia
E nas surpresas da vida, aquele certo
Amor. Sentimento liberto e sem dor
Pois, no querer o desejo foi desperto
O sonho que se vive, ó curioso valor:
Farto em ventura ou se falto na flor
O amor, se define, quando for amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/11/2020, 19’51“– Triângulo Mineiro
HORA MARCADA
Um amor que já nasceu predestinado
Pra ter emoção, paixão e romantismo
A quem sempre se teve sem egoísmo
Inspirando sempre e sempre ideando
Num sentimento abrasado, desejando
Tendo no coração agrado e idealismo
Sem nunca chorar ou haver um cismo
Na sorte da ventura, assim, venerando
Esse que fica, que na sensação é amor
Tanta luz a brilhar e tanto é a seu favor
Da poética mais linda dos versos meu
Tem hora marcada, e tem a saudade
Sede tão cheia duma doce felicidade
É, somos nós, apenas nós, você e eu...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG – 22/07/2021, 09’35”
Expulsando a emoção
A brisa que bate em meu rosto,
Vai deixando marcas e gritos da minha existência.
Caminhos distintos me levam a lugares estranhos.
Pensamentos sacros que crescem e invadem o meu ser, tomam dimensões me fazendo crescer.
São as razões que expulsam as emoções.
São as emoções que querem a todo custo no auge viver.
Elas são fortes e valentes.
Tem fome e sede, buscam um alvo: Eu!
Na poesia que me sufoca, fica a angústia das lembranças, que desaguam nas barragens do destino, arrastando-me correnteza abaixo.
Escritas não pensadas que tem voz e ouvidos, cada letra desenhada é uma história que vivo.
E assim, vão rasgando minhas inspirações como se eu fosse um delinquente, me curvo diante dessa situação e clamo a Deus em silêncio.
Orando, afasto os aborrecimentos, faço da incerteza verdade, minha escrita ilusória se cala diante de tanta bondade.
O diálogo interno se prolonga,
fixo meu olhar naquilo que não sei decifrar.
Fico preparado como um pássaro machucado, das minhas asas escorrem lágrimas
e do olhar saltitam esperanças.
Vou pedalando até derramar a última gota de suor.
Razões, são ternas e eternas.
Emoções, dores internas e extremas na existência de minh'alma.
A alma de um escritor é assim...
Os adjetivos criados e impostos são muitos e não se aquietam enquanto o poema não mostra sua cara, como uma obra de arte feita de emoção e sem razão.
Que mundo delicado esse de escrever, sem saber onde chegará, sem saber no que vai dar, só pelo prazer de encantar.
Apenas começou a escrever,
O que não sonhou e não planejou.
E num passe de mágica, ao mundo inteiro fascinou....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Eu sou arrogante…
Se arrogância significa ter o emocional forte para não cair em provocações alheias, ter a autoestima em dia e me achar linda, ter autoconfiança o suficiente para dar o meu melhor, ter coragem para que a sua ignorância seja incapaz de me calar, cuidar para que não entre qualquer idiota na minha vida de novo e me conhecer bem o suficiente para saber que eu não sou o monstro que você descreve. Então sim, eu sou arrogante!
Emoções!
Independente da situação, nunca deixe suas emoções falarem mais alto do que sua razão.
Emoção e passageira e razão é contínua.
Exemplo: Quem controla as suas palavras é sábio, não deixou se controlar pela emoção.
E quem mantém a calma mostra que é inteligente.
Até um tolo(ser movido por emoções), pode passar por sábio e inteligente se ficar calado.
POR QUE
Por que, em vez do silêncio, não me arraste?
Por que foste tu alvo, a emoção enamorada?
Por que sempre, na lembrança, és tu citada
E em cada verso o teu doce cheiro deixaste?
Por que no olhar aquele olhar com desgaste
Do desejo? por que, ó minha singular amada
Poeto, e suspira uma sensação tão desolada
De uma solidão, ó tomento, amargoso traste
Foste, e no perder não sabia o que perdia
Hoje chora no peito está resistente certeza
Que não teve intuição no que o amor dizia
Agora, vazio e poética sóbria, uma tristeza
Imaginado em que parte estás de cada dia
E, tenho a saudade numa nostálgica dureza
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 29/07/2021, 19’06”
Todos os filmes da madrugada não me emocionam mais ...
E a ausência que sinto de seu corpo ao meu lado fazem meu peito doer
Não deveria ter voltado para casa ontem à noite
Seria mais fácil lidar com a minha dor ao seu lado
Mas você me deixou sozinho em meio a tempestade que se formava na minha cabeça
Cheguei a escutar canções de outra época dentro do carro
Elas também não me emocionam mais
Mas você perguntou por mim e me pediu para ir para casa
Então fui ...
A noite estava fria e sentia mais a sua ausência
Entrei no antigo prédio com passos lentos querendo ir ao seu encontro
Mas não fui ...
A culpa não era só minha, você também não me quis que eu fosse
Então trocamos mensagens de amor e tentamos dormir
Sabíamos que ao amanhecer tudo estaria bem
Afinal nos amávamos demais para ignorarmos o amor que sentíamos
Musa
Um olhar que demonstra todas as emoções
E um misto de sensações
Entre uma crise de ansiedade
Até um pico extremo de felicidade
E você tão bem aguenta essas transições com muita habilidade
No seu signo capricorniano
Uma das qualidades é a ambição
Isso não é apenas o horóscopo
E sim uma constatação
Quando te vi, achei a sua beleza irradiante
Quando te conheci realmente
Descobri uma outra beleza muito interessante
Um coração magnífico
Uma beleza tão grandiosa
Que até as estrelas deram espaço
Pro brilho que sai da sua alma!
Ciranda de emoções
A vida, senhores, é uma ciranda de emoções. Riem hoje, mas choram amanhã. Ninguém está imune a nada. Tudo muda todo dia, toda hora, a cada segundo. Enquanto um nasce outro morre, enquanto um dorme outro dança, enquanto um ora outro mata.
Da vida, senhoras, não levamos os sapatos altos, o encanto das saias, a marca do perfume, o prazer da sobrancelha feita, mas deixamos o exemplo, a marca do caráter, o caminho dos pés cansados do trabalho nem sempre reconhecido, a honestidade do dever cumprido.
A vida, senhores, não os poupa das malas surrupiadas, um dia elas aparecem em forma de matéria podre e suas cinzas serão poeira ao vento. Mas o amor que ensinam aos seus, a direção indicada pelo senso de justiça, a virtude da integridade, as canções que embalam os seus, senhores, serão o legado inesquecível.
Da vida, senhoras, levamos sim, na derradeira hora, a gratidão de poder deixar aos descendentes a doutrina da moral, dos bons costumes que não caem de moda.
A vida, senhoras e senhores, é uma ciranda de emoções.
(Bia Pardini)
"Meus olhos evidenciam o que minha alma chora.
Meus dedos dedilham todas as minhas emoções,
e minha voz sussurra todo amor que existe aqui dentro no meu coração.
Teu amor é doce melodia ecoando em meus ouvidos..
O dedilhar dos teus dedos, explosão de sentimentos em mim.
Transbordante de amor por você.
Assim que me encontro.
Plenamente realizada...
Mergulhada em um turbilhão de sentimentos infinitos."
As emoções na zona de conflito.
Insanidade desmedida.
Quanta violência na inquietude.
O roubo da virtude.
A lingua felina.
Eu sou caçador de mim.
Quando perco os passos.
Não percebo os traços.
Ferido e ferindo sim.
O quão homem falho e presunçoso.
A arrogância e orgulho é uma morte dolorida.
Crateras nas emoções, elas muitas feridas.
O eu indelicado, insensato, como sou danoso.
Mas eu sei, que o Santo sangue dolorido.
Bondoso e em demasia atrevido.
Que socorre me diariamente, a que permita nascer a mansidão, um carinho, dizer não, quando então mata o amor, cruel como aborto.
Eu continuo a tramitar, encurralado no madeiro do conforto.
Mas é dolorido, as emoções trafegar na zona do aflito.
Meu pai, minha mãe, meus acenstrais, Deuses mil, respirando e conspirando.
Quão grande a ciência, a técnica e a magia, a religiosidade do crime, faca no meu olho que se oprime, eu, meu irmão, meus tantos semelhantes, sociedade discrepante.
Cansaço, abraço, minhas pálpebras dilatadas, sinuoso pensamento pendurado numa corda, radiante andar, atravessar os oceanos como as baleias, voar, gorjear, entretanto o canto, o grito, prisioneiro e aflito, a questão de um povo, as emoções, vagões e porões agito, agonias, aflito, aflito, aflito.
Giovane Silva Santos
"Eu" (1)
Minha inspiração
é só parte do ódio que eu tenho pela emoção.
Digo sem razão que meu coração não tem perdão.
Julgo inseguro sem dizer o que realmente seguro.
Grito ao mundo que mesmo sendo tão nulo
ressoo minhas emoções em um verso único.
Sem enigmas ou paradigmas.
Não há mistério em ser sincero.
Não há ressalvas em se sentir completo.
Não haverá fim,
Pois para mim
Enquanto eu me sentir mal
as minhas palavras nunca
terão
final.
Um dia..
Um dia você amou
Sentiu uma grande emoção
Sem querer você sonhou
E se entregou de coração
Este amor só te machucou
Deixando você triste e magoado
Pois quem você tanto confiou
Foi embora deixando de lado
Hoje vives sofrendo desolado
Não acha razão para viver
Não quer mais ser amado
Por medo de novamente sofrer
A manhã serás feliz novamente
Se procurar um novo amor
Levanta a cabeça segue em frente
Mas sempre sem guardar rancor
UM BEIJO
Teu beijo, fostes a minha doce emoção
O melhor, o mais intenso e tão sedento
Contigo à alma elevou do firmamento
E devorei-te na boca a grata sensação
Apoderaste, a minha ideia não te olvida
Sente-te, arde, é imortal no pensamento
E o meu querer é desejo, é meu sustento
Com ele fui pela fervente paixão contida
Beijo ímpar, lascivo e precioso abrigo
Escravo, me sinto servo de tal instante
Por que, dado, não o deixei contigo?
Esputas-me, o gosto, de tão macio fruto
Beijo absoluto! afável, veludo delirante
Na constante presença daquele minuto!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
24, agosto, 2021, 15’17’ - Araguari, MG
Olavobilaquiando
Assim diz o senhor
“Dos vossos lábios avalio a temperança das emoções, contudo é a semente do coração e o proceder da mente que medita minha justiça, a língua profere, o ato alivia ou fere, mas a intenção e a sinceridade que amola a minha espada ou levanto meu escudo.”
Giovane Silva Santos
Silêncio
O egocentrismo tem a capacidade de se mostrar como inconveniência emocional
Porque se falar a verdade e oprimir a autoestima, aí seria um ato desleal
Se as tuas críticas construtivas desconstituisse a autoridade de alguém
Não teria muita ajuda e desmotivaria a pessoa também
E se as tuas sinceridades magoassem o coração
Aí o silêncio seria a única opção!
Algumas emoções e o sentimento de liberdade, podem até nos permitir transpor desafios. Mas, se não existir o equilíbrio emocional, as atitudes toscas, rígidas e a ansiedade, não irão deixar que as habilidades se distancie dos mesmos hábitos presos no próprio casulo.
A lamentação, pode ser uma forma de não querer reconhecer a própria normalopatia.
Escrever sobre alguma coisa, requer emoção.
Os escritores não acordam do nada e escrevem simplesmente por que são pagos para isso.
Tem que haver uma inspiração, um sentimento.
Às vezes a mistura de tudo, um pouco de descontentento, um pouco de tristeza, um pouco de alegria, um pouco de amor, um pouco de ódio, mas precisa ter muita paixão pelo que se escreve. Só assim você transmite a mensagem a quem lê. Escrever por escrever é melhor que não tenha escrito nada!
É sobre isso! Seria melhor se não tivesse escrito nada!
Jardim das minhas emoções
É difícil sustentar algo tão leve e real...
Ao mesmo tempo,
é pesado o fardo que carrego sobre meus ombros.
O que atiça essa realidade em se desconectar de mim?
Incontáveis inspirações me torturam.
Aceitar, é uma escolha...
Descriminar as flores que exalam odores que me sustentam ,eu não posso.
Jardim das minhas emoções....
Piso e sapateio nas cordas que bambeiam.
Cada toque,
Uma dor diferente...
Cada toque,
Um sorriso a frente me esperando...
Mas,
Cadê esse sorriso que eu não vejo?
Cadê?
Oh! Natureza florida que me suga...
Oh ! Rosário de seres celestiais.
Fios de nylon e de aço cruéis.
Porquê e pra que tudo isso?
Tons que misturam no chiado da gaita e saxofone...
Oh! Céu azul que mutilam meus pensamentos...
Me sangra como se não tivesse dó,
De mim....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
É exatamente neste ponto de desgaste em que as emoções e sentimentos não se expressam através do choro e da fala, mas se manifestam através dos processos somáticos. Na somatização, as pessoas não choram com os olhos, choram com algum órgão do corpo; os estados emocionais represados encontram a via do físico para se expressar.
Soraya Rodrigues de Aragao
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