Textos em Prosa Literariamente

Cerca de 470 textos em Prosa Literariamente

⁠CHEIO DE GRAÇA

Eu gosto da prosa que se veste de paixão
De um coração cantante da canção exata
Dos olhares poetados cheios de sensação
Do peito suspirando numa doce serenata
Não gosto de sussurros numa inspiração
De choro que fere, incerto termo, bravata
Gosto de flor dada com genuína emoção
Então, que seja adorno de ouro ou prata

Gosto do abrigo do abraço que contagia
Que faz a alma dançante, com toda raça
Da poética do fado que traz a companhia
Em sendo assim, estar no acaso que passa
Trazendo aos versos aquela atração luzidia
Do amor, deixando o soneto cheio de graça

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 fevereiro, 2022, 18’26” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Sobre a poesia....


⁠A noite é da poesia.
É do amor cantado em versos.
É o charme da prosa.
É a reticências...
Não sei, se é a noite que encanta o poeta.
ou o poeta que encanta a noite!
É uma parceria sem fim...
___________
©Aline Hikelme

©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
Alinneh / Ano 2022

Inserida por AlinneH

⁠FM POMBAL !

Agora tiro o chapéu,
pra FM POMBAL,
por criar o Prosa de Vaqueiro,
eita programa legal.

Mexe com a raiz,
de um povo brasileiro,
esquecido lá na roça e
corre atrás dos boadeiros .

Homens arretados, amam
uma trovoada e sua maior alegria
está em vaquejada.

Paulo Gomes, locutor
tem uma audiência alucinante.
Porque corre atrás dos boadeiros,
pra ouvir o toque do berrante.

Por trás dos bastidores,
está Aline Santos,
produzindo esse programa,
com sabedoria e encanto.


Parabéns à direção da FM POMBAL,
que permite que suas ondas sonoras,
entre em nossa capital.

O povo do nordeste,
bem que tem merecido.
Um programa de excelência,
pra tocar em seus ouvidos.

⁠DISPAR

Pela prosa de amor vou seguindo
A poética nos versos carregando
No perfume do sentimento indo
A afeição vai ao poeta inspirando
E, em cada rima a trova sorrindo
Com a paixão jamais me faltando
Pois o fascínio é sempre benvindo
Criando o amor, ao amor quando

Tenho reservado dentro do cântico
O tesouro de um sentir romântico
E o realce do enamorado coração
Difiro àquele duma empáfia nobre
Que tem aquela emoção tão pobre
Pobre de zelo e pobre de sensação

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 janeiro, 2022, 07’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Prosa e Verso

Te canto em prosa e verso, és o meu
sonho mais completo de um amor só
de ternura e encanto.
Sempre te vejo junto a mim, e mesmo
assim te olho sempre.
Todas as vezes que o faço, um outro
motivo encontro para te olhar novamente.
Procuro-te sempre, me sinto mais feliz
contigo.
Meu doce amor e encanto antigo,
fazes parte de uma longa e doce poesia,
que se nome eu a ela desse, seria o teu.
Minha doce prosa, se sobre ti começo
a dissertar, o pensamento voa e a caneta
entre os dedos sozinha vai, parece que o
papel fica pequeno, quando de ti me ponho
a escrever e a lembrar.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

⁠POESIA ETERNA

Poesia és dona de mim, prosa me pertence
E, nesse poético cativeiro, deliro por inteiro
Cá nos versos sinto sussurrar tão verdadeiro
Que nada me cabe no pensar, ou algo pense

Cada trovar meu, o versejar me convence
Que cada canto no seu canto é passageiro
E que num piscar o devaneio é tão ligeiro
E o destino, uma ilusão na arena circense

Mas, então, se tem sensação, então tem aba
Do desejo, a velha afeição, emoção sentida
Que em uma poesia, o poeta, então se gaba

Sonhos, as lágrimas, a chegada e a partida
Ah! se existe no coração fusão, nada acaba!
Pois, o amor que eterniza a poesia da vida...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 setembro, 2021, 15’18” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Um pouco de poesia e vida 14
Sabe, uma prosa contigo e tal.
Perseguidos tantos.
Coagidos aos cantos.
Falo diretamente.
O que fere psicologicamente.
Claro, a natureza de situações.
O homem, a força e a fragilidade.
Contudo.
Covardemente algumas artimanhas.
Causando pressão, pânico, depressão.
Desqualificando, oprimindo, humilhando.
Diagnósticos mil.
Remédios, drogas, mundo febril.
Aiaiai, por trás da política social.
Tecnologia, bem e mal.
Ciência ousada.
Todo coração.
Todo tribunal.
Esquizofrenia, ansiedade.
O câncer da maldade.
Quem e como provocaria.
Atente aos sinais e frequências.
Ouvidos em eloquências.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠TALVEZ

Se no agrado do fado não puder te sentir
E se na prosa não acontecer aquele laço
Aquela emoção afável não mais existir
No amor, no afeto, no calor do abraço

E se não estiver junto aquele doce olhar
Sentir o desejo das magias enamoradas
E dos tão ardentes beijos a nos acalorar
Então, seremos recordações imaculadas

E, que seja breve se não puder me levar
Que leve minha poética na tua sensação
Suspirada da minha emoção, pra lhe dar...

E, se assim não puder, que seja singular
E me leve na nostalgia de o teu coração
Cá te terei na saudade, que quis te amar!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 setembro, 2021, 12’47” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Gosto de prosa, gosto de falar, de caminhar e sorrir - não quer me ouvir ?
Gosto de poesia ou ela gosta de mim, sempre juntas estamos...assim...
Gosto do sol, da alvorada e do arrebol...
Gosto da rosa, do jardim, da natureza sem fim,
sou assim, assim...leve e solta como notas de brisa pela amplidão,
só que ainda não consegui tocar nenhuma melodia em seu coração...

Inserida por neusamarilda

⁠Se for pra perder,
Que seja pra Perder
a Noção do Tempo
Preso numa agradável Prosa
⁠Ou em outros bons momentos
com alguém que se gosta,
Só não dá pra Perder Tempo
Com quem sufoca
com Falsos Sentimentos
e Atitudes enganosas,
Distinção Bastante Notória,
Uma Necessária Atenção
Pra uma Perda Satisfatória.

Inserida por jefferson_freitas_1

“Quero ficar na tua sala de estar.
Que sala maravilhosa, cheia de verso e prosa,
A janela imensa, sempre aberta, dá para todo lugar...
E venta... As cortinas translúcidas, se abraçam, se enlaçam.
O perfume...de cravo, canela e limão, abre a porta pra memória entrar.
Ah... como eu amo essa sala, a tua sala de estar.”
― Gianna Cardoso

Inserida por gianna_cardoso

⁠Nicotina

Poesia crônica, cigarro cubano
Prosa de Neruda, lascívia de Caetano
Um canto, lugar único no mundo
Um tenor no máximo da sua entonação
Um acorde perfeito, música de Wagner
Encantamento de Isolda e Tristão
Sonoridade efêmera que apetece
Destoa, enlouquece alma em combustão
Meu espírito demente sem ação.
Um perfume cítrico e agreste
Nicotina que impregna o coração.

Inserida por EvandoCarmo

⁠As vezes a minha mente está criativa para fazer versos e poemas, a vezes uma prosa. Porém o que ela me pede sempre é para eu ser gente boa, tranquilo como um sertanejo na rede, bonzinho como como alguém que quer alguma coisa em troca. Ela, a minha mente, também tem seus dias, dias de fúria, de pensar, dias de lutar com ela mesma, e dias como esse, a chuva lá fora eu eu sozinho aqui com ela. Já falei pra ela ter cuidado com o que pensa, já falei para ela para de brigar com o coração; "vocês dois t que entrar num bom senso", porque no fim que pagar sou eu.
Eu, mesmo, uma pessoa só com vários momentos.

Inserida por AndersonS

⁠AMBIÇÃO

Eu quis versejar, pelo prazer pleno
de ser bardo, sonhador, arrojado
duma prosa um entusiasta sereno
ter minha trova daqui do cerrado

Quis dar a imaginação um aceno
bálsamo ao sentimento apaixonado
ao riso, ao choro, um efeito ameno
disfarçando a emoção num brado

E vi que a sensação apenas é, na vida
o dado entre a tragédia e a comedia
- a chegada, o centro e a despedida...

E, piegas que sou, em um castigo
fujo aos sonhos, e de alma tédia
taciturno, me assisto só, comigo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10/09/2020, 15’00” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

INSPIRAÇÃO (soneto)

Foste a prosa melhor do meu poetar
Ou talvez a desejada... sonho e agrado
Contigo a inspiração me fez apaixonado
Contigo o amor pôde a paixão rascunhar

Chegaste, e o meu querer foi só amar
Queima-me o pensar, tão enamorado
Faz de meus versos um estilo dourado
E da escrita, suspiros, de essencial ar

Poema maior, meu prêmio e alegria
Obra divina, de firmamento delirante
É do teu gosto que alimento a poesia

Sinto-te em cada estrofe, que escuto
Está presente em mim a cada instante
Na criação, na alma, és poético fruto...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Às vezes rosa
Às vezes chumbo
Às vezes mar
Às vezes mundo
Todo dia vida
Às vezes prosa
Às vezes verso
Às vezes má
Outras o inverso
Sempre vida
Às vezes isso
Às vezes disso
Às vezes esse
Às vezes desse
Eis a vida
Às vezes queima
Às vezes arde
Às vezes longe
Às vezes tarde
Sempre, todo dia
Vida mesmo
Só de vez em quando

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

SAUDADE EM PROSA (soneto)

As saudades lá se foram, respingadas
Lá pelo tempo... outra estória e verso
Mesmo assim na memória ficou imerso
Depois de tantas dores, tantas paradas

E o que assemelhava um conto de fadas
Tornou-se à emoção um trovar perverso
E no destino toda um argueiro disperso
De espinhos, nas lembranças poetadas

Então vi, que não adianta de ela fugir
Não tem nenhum contento, ao poeta
Se existe saudade, com ela deve-se ir

Embeber-se! uma estratégica solução
E, tê-la como coautora em sua meta
Pois, sempre a terá na prosa do coração....

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/02/2020, 11’40” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O Corredor
As tardes caíam cada vez mais longas, sem expectativa e numa falta de prosa desconcertante.
Já ia longe a guerra do silêncio entre o casal em sua primeira disputa. Era difícil aplacar a angústia do que ia acontecer, disfarçar a ansiedade da volta e representar que tudo vai bem ou ia bem.
A janela foi objeto do desejo de disputa.
Abre a janela, Ana, está um calor danado desse jeito não consigo dormir, o quarto está abafado isto só dá pesadelo. Ela retrucou:
Pesadelo são os morcegos que entram no quarto e ficam assombrando o meu sono. Passo a noite vigiando a janela, de sentinela, enquanto você se refresca e dorme. No outro dia fico exausta.
— Assim não dá, Ana você acende velas no oratório, fecha a janela e o quarto fica mais abafado do que igreja em dia de Semana Santa. Isto já virou tormenta na hora de dormir, perde até o gosto de se deitar. Suar na escuridão é triste.
— Gosto da janela cerrada, dá mais segurança...
Vou abrir, Ana. amanhã é dia de serviço, a esta hora ainda não peguei no sono... deixe a luz da lua molhar o seu corpo, soprar o cheiro da flor do pequizeiro a perfumar o quarto.
Empertigada, Ana levantou-se:
— Então fique aí com a lua, os morcegos e as formigas dos pequizeiros. Vou para o outro quarto.
— Você é quem decide, Ana.
No corredor, quando as tábuas estrilaram, já bateu arrependimento.
Ana mastigou o conselho da avó: “Nunca saia de sua cama a volta é mais difícil''.
E foi assim. Tião ficou no quarto do oratório, de cortinado, as melhores cobertas, com a luz da lua, de janela aberta. Ana penava no final do corredor em colchão de capim, suando de calor e medo, disputando espaço com as muriçocas. Toda noite planejava e ameaçava: vou lá no outro quarto; “Amanhã tiro o cortinado...” Mas clareava o dia e pensava: “Quem vai subir e pregar este peso nas alturas?"!
Não se conversou mais sobre o assunto. Os pequizeiros floresceram, cheiraram, derramaram seus frutos, caíram suas folhas e não conversou mais.
O inverno chegou, a janela cerrou e Ana emperrou no quarto do corredor. Tião apostava até quando?! Aqui neste sertão sozinhos era só esperar...
Agora quem deixava Ana de sentinela eram seus pensamentos, haja tijolo quente debaixo da cama para aquecer a solidão, além da trabalheira, dos dedos queimados, dos pés gelados a indecisão deixava o corredor da volta mais comprido.
Tião matutava: tinha que tomar atitude, Ana ia botar fogo na casa. Coitada! Moça da cidade não tinha costume da roça. Levantou-se, encheu-se de coragem, pegou a vela para atravessar o corredor. A cálida luz iluminou todo esplendor de Ana que de vela na mão também voltava ardendo de saudade.
Entreolharam-se e gungunaram:
— Oiiiii.
Cruzaram o corredor cada um em sentido contrário. Ana adentrou no quarto do oratório com cortinado e Tião no quarto do corredor com o colchão de capim. Sentou-se na cama desolado, contrariado, acanhado e deitou-se.
Palpitando de ansiedade Ana mal conseguiu sentar-se na cama: no instante sentiu o cheiro das roupas de Tião que exalavam da cama ainda quente o que disparou suas lembranças e encurtou o caminho da volta. Com as mãos e os pés frios da noite, com o coração ardendo de coragem, a chama da paixão iluminou o corredor e caminhou para junto de Tião.
No espaço exíguo da cama deitou-se com o coração apertado acomodando seu corpo ao de Tião. Ele entrelaçou sua cintura em sinal de reconhecimento. Ana com os pés gelados encostou seus pés ao dele para roubar seu calor. Ele a aqueceu e perguntou:
— Não estamos brigados, Ana?
Rindo afirmou:
— “Pés não brigam”.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Ela é uma prosa das boas!

ela é fácil com quem e quando quer ,
impõe limites, se necessário for ...
ela pode ser o quê quiser,
sentir amor, ou sentir asco,
piedade e também dor...
ela pode te querer hoje,
te querer amanhã,
e um dia, não te querer mais,
um dia talvez nada mais faça sentido...
e ela pode tudo isso
porque ela é livre,
presa a si e a mais ninguém...
o feminismo lhe permite a liberdade!

Inserida por MAISHAMANDISA

Sou o que Sou...⁠
Hoje eu ofereço essa prosa poética aos meus maiores AMORes que hoje completam 41 anos de casados.
Como é bom acreditar no amor
Como é bom desejar estar com alguém
Como é bom olhar nos olhos e se enxergar
Como é bom acordar ao lado da pessoa amada
Como é bom sentir o calor no corpo e se entregar
Como é bom cultivar o que amamos para compartilhar
Como é bom somar os objetivos
Como é bom ceder e compreender que tudo vai passar
Como é bom dividir uma dor e sorrir
Como é bom cair, levantar e saber que existe onde se apoiar
Como é bom conversar, respeitar, sem medo de errar
Como é bom ser diferente e reciproco ao mesmo tempo
Como é bom enxergar e agradecer tudo que já conquistou
Como é bom fazer parte dessa estória, e ver um amor a tanto tempo se revigora.
AMOR existe perante a cada olhar, próximo ou distante, ele transmuta, pulsa, escorrega, se regenera a cada instante, amar é deixar livre, escutar, compartilhar cada dor, felicidade é respeitar as opiniões. Hoje se sou um poeta ou romancista, não sei, mas tenho certeza que esse amor vem direto do que passei.
Ah...Como é bom lembrar que não somos perfeitos também.
E se você não concordar com tudo isso...está tudo bem!
Amor!

Inserida por Robson_Barbosa_