Textos em Prosa Literariamente
Toda mancha que esvaeceu da minha boca
Toda a prosa colorida que adquiriram de mim
A realidade é em preto e branco
As coisas sentimentais que escrevi
Nunca significaram muito pra mim
Toda relevância impregnada de momentos vividos
Como tais mortos na limiaridade deles
O sonar dissipado num piscar de olhos
submersos em mentes frias
O sangue lacrimejado róseo era só pra segurar sua mão
E nesse desprendimento em busca do vão
Eu cacei por tanto tempo sua ternura
que acabei perdendo a minha.
Que falta me faz
Aquele pedido de amizade
Aquela prosa boa
Lembra?
Aquele compartilhamento de ideias
Quando me via triste,sua psicologia vinha pra abrandar minha tristeza
Pra que sutileza? Se tua simplicidade cativa muito mais
Um jeito meio rústico de demonstrar carinho
Sinto falta das suas fantasias
Sinto falta do teu olhar em mim,da tua nuca em minha mão
Sinto falta da tua boca em meu ouvido
Sinto falta do teu sorriso em meu olhar
Sinto falta do seu corpo no meu,intimamente à suspirar
Prosa acidentada
... OH campinas verdejantes vindes por queimadas,
compadece-se se há em algo vulgar,
gotejamento de meus parênteses por vagar...
... Nos letreiros do alpendre se vai a madre esposa,
em meus versos sangrados a caminhar,
todos membros da casa foram revogar...
... Se ao triste me atrita ao chão, vagarosa redimas,
do fraco ao forte adentro fortaleza me levará,
minhas promessas a quarentenária visão...
... Pouco tempo levas a alcançar na injusta corrida,
pois hoje do esverdeado um mar de lama há,
eis de persistir por meio do meu amargar...
... Meramente tais fazeis parte daquela emboscada,
uns cedros fazei-se jangada em amarras,
quais águas turvas do rio preditas mágoas...
Dois Dedos De Prosa
De repente!
Me vejo tão só…
E começo a tocar a solidão!
A solidão dos meus dias
sem você…
E o vizinho emocionado.
Bate à minha porta!
Quer saber
porque tocar
a solidão…
Se os meus dedos,
Tocam tão bem as emoções
nos corações das pessoas.
Quando em versos…
Criam sonhos!
Inventam rimas.
E me diz atencioso,
e ao mesmo tempo
admirado de mim:
_Não se deixa só…
Não sou o seu amor…
Mas estou aqui,
para dois dedos de prosa!
Homenagem aos poetas
O poeta pode ser,
Da prosa, rima ou cantor.
Mas sempre se faz valer,
Dos cantos que vem do amor.
Qual poeta não quer ter,
Alguém para lhe inspirar,
Um amor, um bem querer,
Um céu azul e um verde mar.
No cintilar das estrelas,
Vêm os versos desfilar,
E mesmo sem poder vê-las
O poeta vai rimar.
Tudo isso vem da alma,
A beleza e inspiração,
O poeta traz com calma
Do fundo do coração.
Todo Poeta é doce,
Em seu sorrir e falar,
Porque se assim não fosse,
Não ensinariam amar.
Amar é poesia, chorar também.
Amar é liberdade ou cativeiro de alguém.
Amar é verso e prosa, rima de uma canção
amar é alimento da alma e coração.
Não importa, quem eu amo.
Não precisas, tu saber.
O que importa é o amor
que sinto, por você.
Amor de madrugada, amor ao amanhecer
amor de tardes tristes ou de belo anoitecer.
Amor, amar viver !
Prosa e Verso
Te canto em prosa e verso, és o meu
sonho mais completo de um amor só
de ternura e encanto.
Sempre te vejo junto a mim, e mesmo
assim te olho sempre.
Todas as vezes que o faço, um outro
motivo encontro para te olhar novamente.
Procuro-te sempre, me sinto mais feliz
contigo.
Meu doce amor e encanto antigo,
fazes parte de uma longa e doce poesia,
que se nome eu a ela desse, seria o teu.
Minha doce prosa, se sobre ti começo
a dissertar, o pensamento voa e a caneta
entre os dedos sozinha vai, parece que o
papel fica pequeno, quando de ti me ponho
a escrever e a lembrar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Élcio José Martins
A ROSA
Esta rosa é poderosa,
Tá por cima toda prosa.
Dois dedinhos de prosa,
Faz a conversa ser gostosa.
Já foi cupido do amor,
Já foi a cura da dor.
Já foi loucura de amor,
Já foi o despertar de um grande amor.
A mais bela de todas,
Embora não aceites.
Enfeita bailes e bodas,
É a rainha dos enfeites.
A cor já não importa,
Seu perfume o amor transporta.
Sua pétala é pluma leve,
É a beleza do cair da neve.
Flor dos amantes,
De jardins, vales e montes.
De palácios exuberantes,
De amores inebriantes.
Tem ternura feminina,
E jeito de menina,
Tem o olhar que fascina
E sorriso que contamina.
Tem na cor sua beleza,
Um aspecto de riqueza.
Seu lugar na natureza
É primeiro com certeza.
O jardim esta florido,
Sorriso largo e definido.
O buquê de alarido,
Fez o amor mais aguerrido.
É remédio que acalenta,
É doçura que contenta.
É perdão que a alma alcança,
É a paz e a esperança.
Élcio José Martins
MÃE!
Cantada em verso e prosa, muitos confundem como uma rosa, mas na hora da prosa todos temos uma sensação gostosa. Não deixa o problema sem solução, carrega tudo em seu coração, não desanima, nem tem tempo para dor, a tudo socorre, a tudo resolve, não tem hora para descansar . Mãe é exemplo é um acalento pra todo momento.
Ela mesmo
Te entrego mais essa rosa
E que ela nunca envelheça
Te faço mais essa prosa
Meu coração ta na caneta
Trancado aqui no quarto
Fico pensando sozinho
Lá dos fundos e no fundo
A sua voz eu sempre ouvindo
Sempre querendo meu bem
Me dando ar pra respirar,
Me dando asas pra voar,
Me dando forças pra me encontrar.
Mas agora pode relaxar,
O seu menino está crescido
Dando o seus próprios passos
E seu futuro construindo
E quem sabe la na frente
De algum jeito,
eu possa te recompensar
a todo o seu trabalho
que um dia eu te fiz passar.
Amanhece o dia
A loucura, sorridente e imperativa
Tenta um dedo de prosa
A mostrar-se combalida
Procura fingir-se amiga
Loucura que me engana
no final da noite
Besta-fera que me espera
Me acorda de voz suave
Não concordo
Há grave briga
Me abandona de madrugada
Loucura falsa e verdadeira
Com sua face fingida
E tua urgência imperiosa
Inadiável, quando é tua
Se pudesse, eu te curava
Mas creio ser
Da tua natureza
Esse poder
De apodrecer a tudo que toca
Loucura louca
Que me faz só e com medo
Chorar em segredo
Imerso em solidão
Entardece agora
Daqui a pouco, noite escura
Penso em você como outro louco
Sempre odiando mais um pouco
Loucura verdadeira, voz fingida
Eu só queria compreender
Tamanho mal que fiz pra Deus
Te colocar na minha vida.
Edson Ricardo Paiva
Élcio José Martins
GUARANÉSIA
Essa cidade já foi contada em verso, prosa e canção,
Sua semente já colheu muitos frutos pra nação.
Sempre foi um marco na cultura e educação,
Tem teatro de alto nível e carnaval para o povão.
O rio canoas beijou a sua face,
Pássaro da ilha disse me abrace.
Sua história é rica como ouro,
Seus filhos a beleza do beija-flor-besouro.
Rio canoas já foi capivaras,
Tinham pássaros em revoadas, sabiás, canarinhos e araras.
Animais os mais diversos e espécimes raras,
Todos vivendo livremente, sem gaiolas, sem currais, quem dera haras.
O seu primeiro nome que até hoje ecoa,
Tem referência ao emigrante José Maria Ulhoa.
À margem do Rio canoas seu nome entoas,
Batizado em suas águas como Santa Bárbara das Canoas.
Próximo à sua moradia uma capela construiu,
Por devoção à Santa Bárbara seu nome atribuiu.
Por desígnios da divina providência um fato ocorreu,
Um milagre de Santa Bárbara um homem protegeu.
Na derrubada da mata um grande tronco cairia,
Um pobre homem que ali estava certamente atingiria.
Santa Bárbara protetora esse homem salvaria,
As raízes de uma árvore desse tronco, livraria,
Seus companheiros murmuraram Milagre! Milagre! Milagre!...,
Santa Bárbara o salvou. Isso foi Milagre!...,
Num instante tudo silenciou, e, trêmulos de emoção,
Escolheram Santa Bárbara como a Santa do coração.
José Martins e Manoel Fernandes Varanda, impressionados, resolveram doar,
O terreno à capela para nele um povoado edificar.
Viajantes e mascates eram seus visitantes,
De joias a escravos eram eles comerciantes.
Em 1838, como prêmio, distrito se tornou,
Distrito de Paz de Santa Bárbara das Canoas denominou.
Subordinou-se ao termo de São Carlos de Jacui,
Foi jurisdicionado à comarca de Sapucaí.
Em 16 de setembro de 1901 o município foi criado,
Denominado Guaranésia pra criar o seu legado.
Significa pássaro da ilha um pássaro encantado,
Da tríade de escolha ele foi o selecionado.
Gardênia e Tavarésia foram os outros relacionados,
São nomes especiais que até hoje são lembrados.
Santa Bárbara das Canoas, Gardênia e Tavarésia,
Marcaram a linda história da querida Guaranésia.
Já foi estrada real, já teve trem de ferro e até avião,
Tinha casa bancária, comércio de arroz, milho e feijão.
Chora a velha estação sem locomotiva e sem vagão,
Que embarcou amores e riquezas para toda região.
Cidade de famílias nobres de muita tradição,
Grandes comerciantes desde a sua criação.
Professores renomados percorreram a nação,
Levando conhecimentos na cidade e no sertão.
Tem a cana, o álcool e o algodão,
Café é a maior exploração.
Tem panos de prato, cabines e mangueiras,
Secos e molhados, tijolos e madeiras.
Santa Margarida marca a história da cidade,
Fez parte do progresso desde a sua mocidade.
Foi a mãe da indústria têxtil tecendo a humildade,
Teceu o cidadão, deu guarida, deu o pão e muita dignidade.
As casas bancárias se multiplicaram,
As indústrias se transformaram.
As escolas recebem o reconhecimento,
Pelo alimento do intelecto e a costura do conhecimento.
Aqui se faz justiça, abre caminho,
Nossos velhinhos afeto e carinho,
Os especiais sonhos e esperança,
Nossas crianças cidadania e confiança.
Esta cidade tem portas abertas,
Não tem demandas, exagera nas ofertas.
Recebe seus novos cidadãos com a alma e o coração,
Aqui não tem origem, não tem cor, não tem separação.
Guaranésia tem sua história,
Seu povo boa memória.
Não perde o trem da saudade, pois sabe quem faz a hora,
Já foi mocinha hoje é uma grande e bela senhora.
Viva Guaranésia das manhãs orvalhadas,
De estradas de terra que hoje foram asfaltadas.
Do menino de pé no chão, sem agasalho e sem tostão,
Do cinema, do jardim, e do namoro, pegar na mão.
Do Lions Clube a Fernando Osório,
Da igreja, Monsenhor Grella e o santuário.
Santa Casa a equipe de prontidão,
Dos atletas campeões da famosa geração.
Fica um pouco de saudade,
Mas firme na realidade.
Nossa cidade se tornou,
Tudo aquilo que seu povo um dia semeou.
Élcio José Martins
(PROSA)
SENOR. -- Ouça! Meu jovem, vê aquele homem?
JOVIN. -- Sim, o vejo!
SENOR. -- Ele é tão livre que um dia será preso.
JOVIN. -- Preso!? Mas por qual motivo?
SENOR. -- Por excesso de liberdade!
JOVIN. -- Mas essa liberdade me parece inocente. Não acha?
SENOR. -- É!... Até mesmo ingênua. Porém... É tambémvivaz. É afiada... Perspicaz e eloquente.
JOVIN. -- Então... Por que ão de aprisioná-lo?
SENOR. -- Porque a liberdade alheia ofende. E quem a busca é afetado por ela com veneno mortífero. Por isso, a liberdade é tão restrita para aqueles poucos capazes de aprisionar-se em sua própria liberdade.Que, muitas vezes... Essa, chega a ser letal.
Pois, haja vista que "Livre", é o estado daquele que tem liberdade.
Liberdade, meu caro, pelo que pude aprender com um grande homem, é:... É uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda."
JOVIN. -- Então... Ser livre é como cair num abismo profundo de dilemas inexoráveis?
SENOR. -- Sim, Meu jovem. É o que suponho.
JOVIN. -- Então por que a existência da palavra liberdade? Seria apenas para dar esperança aos escravos?
SENOR. -- Talvez, mas penso que criaram-na, apenas, para fazer com que os escravos continuem vivendo e crendo que, um dia, um dia... Talvez, serão libertos. Porém, sabemos que aqueles que tentaram à liberdade, tiveram suas vidas ceivadas. Assim como um grande amigo e, tantos outros que aqui nesta cidade jazem como grandes guerreiros da vida.
JOVIN. -- Verdade, meu pai, quando vivo, me dissera algumas histórias sobre estes que buscavam liberdade.
SENOR. -- Imagino, ah... Seu pai, meu grande amigo! É uma pena que seu pai tenha feito parte destas histórias.
Mas ele, sem dúvidas foi protagonista!
JOVIN. -- Se o que me dizes é verdade... Presumo que meu pai tenha buscado tal liberdade.
Agora compreendo! Meu pai foi como ele. Por isso disseste que ele será preso. Pois ele está sendo como meu pai!
Prefere se manter preso em sua liberdade ameaçadora, lutado contra todos os sopros e, inclusive ventanias. Do que deixar com que esta chama da esperança se apague.
SENOR. -- Meu caro jovem... Agora conheceste teu pai por intermédio de duas palavras.
JOVIN. -- Sim, mas também pelas recordações de um grande amigo dele, que o mantém vivo em seu coração.
SENOR. --- Oh! Meu jovem... Obrigado por ensinar-me.
JOVIN. --- Como assim? Tu foi quem me ensinou, e ao fazê-lo, fez-me conhecer meu pai.
SENOR. -- Fico lisongeado! Mas o que acabei de aprender contigo... É que quando buscamos estas duas palavras que conheceste um pouco mais sobre teu pai... Contagiamos os que fazem parte do nosso convívio. E assim, como ele, se acham presos; Mas também totalmente libertos em nossos corações.
Para trazermos-los à vida por intermédio de recordações.
JOVIN. -- Então... "Recordar é dar vida aos que não mais vivem."
SENOR. -- Foi o que aprendi contigo, Meu caro. Bom... Já é hora de irmos para à casa. Sua tia já deve ter preparado a janta.
JOVIN. -- Vamos! Já estou faminto. E ao caminhar... Pensou o jovem: "livre tão somente são os nossos pensamentos. Pois, por muitas vezes permanecem apenas em uma vida onírica"
[ FIM ]...
Ass: ytsuo yang.
Prosa...
Estou acomodado em algum desses brancos bancos, o dia está fresco e a maré, alta, a estrada engarrafada, o brilho do sol muito intenso, esse cheiro da água salgada me lembra o peixe-carapau e eu aqui sem objectivo, só escrevo... devia escrever sobre essas palmeiras, porque elas me lembram os meus cadernos, porque estão cheias de folhas, eu continuo sorrindo sem motivo nenhum, aqui às pessoas também só correm sem motivo nenhum, até o tempo passa sem motivo nenhum, mas eu sinto que vai sempre faltar algo, sempre faltou algo, por isso desapego-me...
Hoje tenho pouco tempo, então um pouco mais rápido escrevi em prosa...
Prosa...
NARRAR
Vaguear em prosa e versos,
E a capanga carregada.
Cumbuca desliza solta,
E a boca, o vento sopra.
Este clã de tantas letras,
Balada que vem de longe.
São cercas e amarração,
E sem o lá...eu vivo só.
Poema que engole a rima,
Aborta palavras magras.
E o gole desse prazer,
Faz de mim um viajor.
Escravo de certas linhas,
Amarrado nesse tronco.
E o livro, por sí...fala;
E faz o povo pensar.
ÁFRICA PERDIDA
Ah! mamãe África
Tu és a prosa, és a lírica
És o berço da humanidade
És o túmulo da verdade
Te perdes facilmente
Te encontras num instante
És a escolhida
Princípio da vida
O Céu te desenhou
Deus te beijou
Mesmo assim ainda sofres
Guardas segredos nos cofres
Que vaidade a minha imaginar que posso ser bela,
Para te conquistar,
escrevendo versos, sem prosa..
Mostrando todo o meu sentimento, assim, ao vivo e a cores,
on line,
Que absurdo eu imaginar que posso te mostrar
itinerários, para saber onde possa me encontrar.
Que loucura eu pensar, que um dia você iria me querer,
Mas o que sinto é verdade, não nego,
eu me apaixonei, e tudo o que sou, e o que tenho
não é o suficiente para você me querer..
Mas fui alguém que quis por um a noite
apenas,
uma mulher.
Dois nasce de um mais um.
Por isso nunca seremos..
..
Bom dia!
Escrevo verso e prosa com dificuldade, igual a andar vendado numa cidade.
Ontem lembrei de vc...Isso enquanto via TV.
Passava um filme A BELA E A FERA.
Sim,claro vc era a fera.rs
Brinquei vc és a donzela a BELA.
O que? eu, a fera? Quem me dera.
Era um aspirante a poeta.. Que declinava nas manhas a pensar.
O que faço pra ela..? Romantismo? Quem sabe? Aventura?..nao,escrever da ate tontura.
Falar da tua beleza? Outra vez? Isso é um quebra cabeca..
. Acho que falei o bastante... Faze la rir..
Parece como escalar um monte..dificil.
Mas, recompensante..ja disse oque queria..tudo isso para apenas deseja la um bom dia!
Numa prosa sabida, São Paulo da vida com Pernambuco encardida apreciam nas letras a mais bela poesia, e que viva nossa facilidade de fazer filosofia.
Isaac Silva_
Sampa garoando, leve brisa onde a água cai, purificando nossa pensar, iluminando nossa alma, de fato é bom viver, de fato é bom amar...
Jamile Hiast_
De fato São Paulo é são, é terra que caí chuva assim, como em qualquer lugar... De fato, como é bom amar.
Isaac Silva_
É a terra da garoa, onde a boemia prevalece, onde a sanidade paira no ar
Ah minha cara... De fato, como é bom amar.
Jamile Hiast_
No meio de um mundo torto, ainda há um ar, puro e digno de se respirar, ah meu querido, como é bom filosofar a arte de amar.
Isaac Silva_
E com a dignidade vem a honra, vem o ser, vem o estar, nada mais importa, nada mais há, o que existe e é primordial, é fazer uso do bom amar.
Jamile Hiast_
E como, mas como é bom e vital amar. Amar o brilho do Sol, amar a mansidão do Mar, amar a escuridão da noite, amar o prateado do luar... Amar o pingo de chuva que caí, amar o cheiro que no ar, se faz... Amar!
Isaac Silva_
E com a luz clareia em minha mente que a ilusão vai embora, que reste apenas teu coração, que o sonho vire realidade que a paixão não adormeça e que na luz de Jah possamos simplesmente amar, amar a noite inteira, amar o pensar, amar você, eu o mundo o altruísmo, amar... Quatro letras que não existe significado apenas consequencias, boas e fundamentais, ah minha cara como é bom amar.
Jamile Hiast_
E que nossa estrada seja feita de amor, que nossos sonhos e nossos pensares não desabem nos ares das dificuldades, que a solidão, ah! E que a solidão seja apenas isso, um toque de amor na filosofia, numa madrugada fria, é isso... É sempre muito bom amar.
Isaac Silva_
Que a solidão faça com que eu reflita, reflita a tua face, o sonho que é realidade, a proeza de saber que a filosofia é mais do que falar, é sentir, é amar, e quando eu estiver na deriva, refletindo quem sabe na beira do mar, perceba novamente o seu olhar e diga... Ah como é bom amar!
Jamile Hiast_
Com infinitas palavras bonitas num recanto meu, talvez perdido no ar... Eu finja não saber me dar, mas nas infinitas palavras bonitas, lá está, toda a essência e o sabor do amar. Do amar incondicionalmente, do amar a condicionar, do amar o amor transparente, que, mesmo ferido, jorrem palavras bonitas a gritar: Como é bom amar.
Isaac S. de Farias & Jamile Ferreira
"MERECEDOR"
Não minto em verso e prosa, pois
apenas sei o quanto falar
Aceno com minha mão sem naufragar
Meus lábios sedentos retocam a alegria
O que me destina este exato momento
Não penso, mas sou como o vento
Vagas lembranças tenho de criança
Sou o merecedor do meu pensamento
Não choro em meu eterno tormento,
mas viajo nas águas que agora lamento
Mesmo que o monte se afaste não descansarei
Vejo que as minhas palavras o mundo irá alcançar
Minha fidelidade é real e permanente
Tudo é exatamente assim, mas isso faz parte de mim.