Textos e poemas
E, lá vou eu escrever mais um dos tantos textos para você. Só hoje já foram mais de três, se não me engano, mas eu não me importo de parecer repetitiva ou desesperada. Não sou repetitiva, muito menos desesperada! Só não sou o tipo de pessoa que deixa escapar algo verdadeiro. Não sou do tipo de garota iludida e insistente. Mas, nada do que você disser vai me fazer acreditar. Bêbado não mente, já você sóbrio é um mar de labirintos tentando me enganar, tentando se enganar e mentir sobre o que sente por mim. Você é o mais idiota dos idiotas do mundo dos idiotas, e eu pareço uma criança dizendo isso. A verdade é que eu gosto de escrever como me sinto em relação a você, porque mesmo se eu não conseguir te convencer a mudar de ideia são meus sentimentos declarados em palavras que vão ficar. Alguma coisa tem que sobrar disso tudo. Teve uma hora que eu me desesperei de verdade, fiz o maior drama e meus olhos ficaram sombrios como um buraco negro. Imagina a minha reação quando senti que ia te perder? Mesmo eu dizendo que não ia te largar ou te deixar, você escolheu fugir e me deixar para trás. Coração de ouro, casca dura e ogro encantado, você é que me deixa louca, sabia? Você tem tudo o que sempre quis, você sempre lutou por mim, e sempre me tirou do sério, e agora finalmente: Você Conseguiu! Não há motivos para pensar que você não é o cara pra mim, que eu mereço coisa melhor, porque você é a melhor coisa que me aconteceu, de verdade. Você foi até o fim e me ganhou. Tá aí, eu tô aqui porque te quero! Tem coisa mais gostosa do que você arrancar sorrisos meus entre os beijos? E, me fazer esconder o rosto de vergonha toda vez que você me olha? Você não precisa bancar o herói, o cara durão e sem coração que entrega a mocinha pro lobo mau. Não precisa escolher por mim, não precisa mudar o rumo da minha vida. Você me perguntou se é isso que eu quero? Como você sabe que a minha vida já não está no rumo certo? Sem você nela eu não quero seguir em frente, não quero fingir ser feliz. Não é uma questão de necessidade ou de impossibilidade, é uma questão de não querer. Vou ser mimada e criança que vive num mundo cor-de-rosas. Vou bater o pé e dizer N.Ã.O! Eu não quero o que você quer pra mim! Eu sei que você nunca me magoaria, então não comece a fazer isso de propósito, porque escolhendo o que é melhor pra minha vida estará estragando tudo pra você.
Alguns relacionamentos são como textos, a conclusão decepciona. No início o texto flui perfeitamente, liso, solto, suave, cada palavra se encaixa como feita para estar ali e de repente acaba, como um corte mal feito para os comerciais no meio do filme. E você fica ali, sentado em frente a tela se perguntando o que aconteceu, o que virá pela frente.
Ouço músicas que gostaria de ter composto, leio textos que gostaria de ter escrito, vejo produtos que gostaria de ter fabricado e conheço ideias que gostaria de ter tido. Então, percebo que tudo aquilo foi criado por pessoas como eu, que se superaram, talvez não o tempo todo, talvez por apenas uma fração de segundos.
Eu queria saber criar lindos textos para te dizer um pouco do que sinto por ti. Queria mais tempo, pois todo tempo é maravilhoso estando perto de você. Eu fecho os olhos e quando os fecho na minha mente só me vem você. Pode acreditar, quando digo que qualquer hora consegui sempre me ter. É tão intenso, tão forte. Incontrolável, inexplicável. Deleitar-me dos teus lábios é tão gostoso quanto te fazer sorrir. Mesmo longe, estamos perto, apenas você pode me fazer partir.
A Igreja inventou a Teologia para esclarecer os diversos textos obscuros que permeiam a Bíblia e torná-los claros para os leitores e ouvintes durante a liturgia. Na política corrupta do Brasil, torna-se imperioso a formulação de uma Teologia para esclarecer os discursos políticos carregados de segundas intenções e que são digeridos pelo grande público como coisa salutar, quando na verdade estão se envenenando politicamente.
Olho os casais, olho os planos, textos, fotos. Já quis aquilo, já quis ter alguém com quem partilhar todos os momentos, ainda quero, mas ninguém com quem eu precise dividir minha vida inteira. Quero a família que já existe, não criar uma nova. Imagino-me velhinha, sozinha, num asilo jogando com os amigos. Não consigo me imaginar com filhos, marido, envelhecer juntos. Para mim, tudo isso é história para boi dormir, utopia. Nada disso existe com felicidade na vida real.
Hoje vendo os teus textos me veio essa vontade de escrever para você, não sei se o que eu vou dizer aqui vai te fazer bem, vai fazer alguma diferença pra você mais do fundo do meu coração espero que faça. Você, essa menina forte e ao mesmo tempo tão frágil, como eu queria poder tomar as suas dores, como eu queria afastar de você todos que te machucam, que te magoam se eu pudesse jamais deixaria você sofrer. Não consigo entender porque as pessoas te machucam tanto, a maldade do mundo fez com que você criasse essa fortaleza ao seu redor que impede que alguém com boas intenções se aproxime de você porque assim que alguém oferece ajuda a desconfiança vem e toma conta não sei se é exatamente isso que acontece com você mais é o que eu imagino. Você não imagina como eu fico triste ao saber que você ta sofrendo e eu não posso fazer nada pra que esse sofrimento suma ou apenas amenize, só te peço que não me deixe de fora da sua vida sei que estou chegando agora. Mas mesmo que no dia em que você estiver precisando de um abraço e a gente estiver uma de cara fechada pra outra pode me chamar porque sou capaz de deixar o meu orgulho de lado por você. Acho que você não tem noção de como eu fico feliz quando você ta feliz só de ver um sorriso sincero no seu rosto me faz sorrir junto com você, então minha chata sei que é difícil mais não deixe ninguém tirar esse sorriso lindo que você tem, conte comigo pra te ajudar a passar por qualquer situação que você estiver passando seja coisas boas ou ruins vou ta aqui de braços abertos pra você, pra comemorar com você suas vitorias e pra te consolar nas suas derrotas.Ainda vamos Passar por muitas coisas. Um dia vamod olhar pra o Této e lembrar de tudo rindo. E falar : ufa! Ainda bem que voceê existe ... e vamos lembrar do que foi preciso pra nossos caminhos diferentes si tornarem o mesmo” ❤😌 Saudade De ti ver .
Aprendi a voar no que faço. Nos meus textos, na rádio, nos livros, nos vídeos. É um jeito de estar no céu, mas com palavras, De sair do chão, do lugar comum, das superficialidades do dia a dia e subir além das nuvens. Ir ao céu possível e abrir as janelinhas. Sobre as camadas de nuvens não há tempestades, o céu é limpo, há liberdade.
Nas minhas teses malucas, nos meus devaneios e textos rabiscados de sentimentos e contradições próprias do meu desconforto monumental com o ser humano, nunca acreditei que somos 2,3,4 pessoas numa só. Aquilo que outros afirmam: “OUTRA PESSOA”. Serve como poesia e música, mas não serve como realidade física. É uma crítica e autocrítica. Se eu aceitasse que somos muitos, poderia sim compreender porque tantos fogem da culpa, pois teria a grande desfaçatez de jogar a culpa no meu outro “eu”. Como não aceito, o julgamento, cabe a mim decidir de que forma poderia ter tomado essa ou aquela decisão.
Hoje, uma pessoa veio me contar que leu mais dez textos no meu blog retratando os mendigos do Catete, e me perguntou de onde vem essa "obsessão por gente miserável". Não respondi ainda, e acho que farei por aqui, pois já é motivo pra um novo texto. Bom, começou com meu avô, na Vital Brasil, em Niterói. A casa do meu avô fica no pé do escadão do Cavalão, na subida da José Vergueiro da Cruz. Ali, sempre quando eu estava brincando na varanda, me causava pavor e medo uma negra descabelada, bem miserável, que, de 30 em 30 minutos, sofria ataques de caretas e dava tapas na própria cabeça. E ela sempre ficava sentada ali, no meu foco de visão. Para completar o quadro desagradável (eu só tinha 10 anos) ela soltava pelos lábios ventosidades com estrépitos que muitos julgavam escapados pelo cú. Magra, alta, não me lembro muitos detalhes. Só o que me recordo é que era vista falando com as pessoas conhecidas que entravam ou desciam do escadão, sempre no intervalo entre dois ataques que aconteciam de meia em meia hora. Não era raro vê-la passar e se comunicar com meu avô pelo portão, enquanto ele limpava o chão da garagem com uma mangueira. Por duas vezes, presenciei dois ataques, dois surtos, enquanto falava com meu avô. Não me lembro de ter visto qualquer morador da rua rir daquela senhora. Pelo contrário, quando ela dava os ataques, todos sabiam como auxiliar. Eu, morria de medo. Todos a tratavam com respeito pela educação e atitudes que ela tinha, quando no seu estado normal. As outras crianças, que nem eu, bem mais inocentes do que as de hoje, morriam de medo. Certa vez, meu avô, a fim de que eu perdesse o medo, obrigou-me a falar com a tal senhora, quando de passagem num sábado a tarde pelo nosso portão. Não é preciso dizer que flutuei no medo, na expectativa de um dos seus ataques. Perguntou-me o nome, deu-me umas palmadas no rosto, alisou-me os cabelos e, depois, ela mesma, mandou que eu fosse brincar, obviamente para que eu não presenciasse o ataque habitual. Não esperei segunda ordem. Afastei-me e fiquei à distância aguardando o ataque que não tardou. Mas, o encontro, de fato, fez-me perder o medo. Já não corria mais do portão ao vê-la. Aprendi a gostar dela. Lembro, até hoje, quando passou por mim no portão pela primeira vez que eu não corri. Acenou, acenei de volta, e ela seguiu seu caminho; me senti o cara mais sinistro e corajoso da Vital Brasil. Pensei: quem manda nessa merda sou eu. Desde então, sempre quando via sua sombra subindo a ladeira pela janela, já corria pro portão para redobrar minha coragem e fazer, cada vez mais, um contato mais próximo com aquela senhora, o que me deixava cada vez mais "sinistro" dentro do meu fantástico mundo de alessandro como o segurança da rua. Até que um dia ela parou para, de fato, conversarmos. Após 35 segundos (mais ou menos), ela teve um ataque epilético e caiu no chão, na minha frente. Imediatamente, um homem prestou todo auxílio e, quando a situação havia acalmado, percebi que estávamos de mãos dadas ali na calçada, sem mesmo perceber, durante toda a crise, que durou uns dois minutos. Depois que meu nervosismo passou, percebi que o homem que havia prestado o auxílio era o meu avô. Naquele momento, com ela ainda no chão, nos olhamos e, sem precisar falar nada, entendi exatamente tudo o que meu avô queria me ensinar sobre a vida, naquela oportunidade. Enfim, as histórias e experiências que tive com meu avô neste sentido foram muito longas, mas essa lembrança é o início dessa minha "obsessão por gente miserável" rs. Ainda sobre ela, não sei como terminou, pois nunca mais voltei naquela casa depois que meu avô morreu. Mas, se não me deixou a saudade, pelo menos deixou uma grata lembrança, engastada nas imagens daqueles tempos em que as crianças, tanto as do morro, quanto as do asfalto, ao invés de matar e assaltar, tinham medo de velhinhas doentes e miseráveis...
Ler muitos textos de filosofia não nos ajudará a ter um pensamento mais organizado se não nos habituarmos a testar as nossas ideias discutindo com outras pessoas que se interessam pelos mesmos problemas. A mera erudição sem o hábito de testar argumentativamente as nossas ideias, em particular através da discussão intensa com outros, é o que leva por vezes mesmo alguns filósofos a fazerem afirmações bombásticas mas pouco sensatas.
Quem divulgar textos vinculados a autor Desconhecido é no mínimo um golpista: destrói o que não pode possuir, negar o que não compreende, insultar o que inveja. Eu nem os leio para não cair na tentação de querer passar para os outros. Eu sempre penso que foi o divulgador de texto de autor desconhecido quem tirou o nome do verdadeiro responsável pelo brilhante texto. Como é que o Autor Desconhecido vai tornar-se conhecido um dia? O Sem nome!!!!
Cálices de cristal e líquidos nobres....em alguns textos antigos o Papa João XXIII nos alertava que é durante às refeições, que nós humanos comensais ( aqueles que comem) resolvemos os maiores de nossos problemas..Parece que estamos sempre a espera de uma boa refeição, em um bonito lugar, com uma boa companhia, para alimentar nosso coração, espirito e alma....inquietos pela vida.
Vejo muitos textos dizendo para não se ter expectativas, que expectativas geram desapontamentos, que sem expectativas tudo o que vier é lucro. Mas que tipo de pessoa vive sem expectativas, a expectativa é o que em curto prazo nos motiva a fazer o que fazemos de bom. Se eu estudo para ter a expectativa de tirar uma nota boa, o correto realmente é ficar frustrado em tirar uma nota ruim ou não tão boa quanto a que se gostaria, e é o que vai te motivar a estudar mais na próxima, ou ver se realmente está estudando certo. Mais intrigante ainda é quando o contexto envolve outras pessoas, se você trata alguém de forma especial é natural esperar que a pessoa lhe trate também de forma especial, se isto não ocorrer, o problema não está na sua expectativa, ou o que você faz não é notado como deveria, ou você está desperdiçando esforços com a pessoa errada. Não deixe de ter expectativas, coloque a sua expectativa onde você quer estar, ou como você quer que fique, assim, enquanto tu não estiveres aonde quer, com quem quer, do jeito que quer, estará lutando para chegar lá. Todos que se importam com algo têm expectativas, quem disser que não tem, é porque realmente não se importa, e não podemos nós, que temos expectativas, nos importarmos por quem já não tem mais.
Sabemos que textos ou imagens por si só não mudam ninguém, assim como linhas escritas não definem sentimentos. Mas eventualmente, a palavra certa , na hora certa, pode tocar uma parte nossa que você nem sabiamos que existia. É então neste momento, quase mágico, que este singelo toque pode ter tal impacto, que estas poucas palavras, lidas em poucos minutos. podem nos fazer refletir pelas próximas décadas ou até mesmo mudar o rumo do resto das nossas vidas.
Há quem diga que pensadores são aqueles que escrevem ou proclamam textos e frases que nos fazem refletir, ou nos traga uma verdade a tona através de suas sábias palavras, mas os mesmos que julgam ainda não se deram conta, que todos nós somos pensadores, todos somos seres pensantes que constantemente estamos raciocinando e ativamente pensando, a única diferença, é que os denominados pensadores encontraram uma forma de passar para o resto do mundo aquilo que pensam, enquanto os outros, preferem guardar para si mesmos, ás vezes por vontade própria, ou na maioria das vezes simplesmente pela ausência de maneiras eficientes o suficiente para expô-las.
“Me declaro a todo instante para você, me declaro em musicas, em textos, frases e poesia. Me declaro ao te olhar, ao sorrir quando escuto seu nome. Me declaro quando te vejo, mesmo um pouco distante. Me declaro quando te abraço e te sinto mais perto. Me declaro tanto que vai acabar virando amor.”
Não tenho tido mais o hábito de me expressar como antes, através dos meus textos mirabolantes sempre com fotos mágicas para ajudar na interpretação. No começo, observando minha mudança de comportamento, comecei a acreditar que havia perdido a minha essência, meu melhor ''hobbie'' depois da praia, a escrita. Não escrevo mais sobre nada. De vez em quando solto alguma coisa em uma foto minha mas nada além disso. Recebi a desgostosa visita da angustia. Mas com o passar do tempo, vendo e remexendo, analisando e reparando, relendo milhares de textos transbordando em sentimentos a flor da pele, pude observar que eu não tenho é me expressado aqui, nesta ferramenta, e sim, em outra mais interessante, na vida! Tenho dividido com ela, como um diário, tudo o penso, faço, quero. Tudo o que vi, vejo e quero ver. E como retribuição ela me deixou ocupada com as belezas que vieram ao meu encontro e que eu não preciso gritar nem mesmo sussurrar o que acontece deste lado. Eu to mostrando pra quem passar por mim, ao vivo e a cores. Com cheiro, com gosto e com valores. Comigo e com mais ninguém.
Já escrevi muitos textos sobre você, sobre o nosso amor, sobre o que tínhamos. Mas, sabe, nenhum deles passa a real emoção, não consigo explicar com palavras o que você me fazia sentir, e ainda me faz sentir, na verdade. Eu não consigo expressar com meras palavras aquele sentimento, os nossos momentos são indescritíveis. Mas continuo persistindo, tentando reviver tudo, apenas escrevendo. No fundo, eu penso que assim fico mais próxima de você, assim consigo voltar ao passado e ficar ao seu lado. Às vezes eu consigo, quero dizer, consigo quase sentir você comigo por, pelo menos, alguns segundos. Não é como se estivéssemos juntos novamente, mas é o bastante para eu saber que o que tivemos foi real. Guardo tudo com muito carinho dentro de mim, e espero que você também me mantenha com certo afeto dentro de seu coração.
Antes que eu comece mais um daqueles textos chatos que as pessoas perdem o interesse em ler no auge da terceira linha, resolvi matar o personagem principal e falar da única pessoa no mundo que merece verdadeiramente ser amada por mim tão enlouquecidamente e intensamente: eu mesma. Abandonei aquela linha de dramática enfurecida por não ter o amor da vida e, pela primeira vez, conheci e reconheci que o único e verdadeiro amor é o que a gente tem pela gente, e só. E eu não vou mais falar de você como quem ama como se amar fosse ainda mais importante que respirar. Afrouxei o nó, desapertei a corda, me permiti amar a mim mesma e foi aí que eu entendi que amor, meu bem, não é algo que se entrega de bandeja e se nem mesmo eu por tanto tempo me mereci, qual a razão de você me merecer tanto? Perdeu. Perdeu e essa é a ultima coisa que eu tenho pra te dizer. Perdeu a pessoa que mais te amou, que mais te quis bem e que mais esteve disposta a se perder só para não perder você. Acha que vai encontrar alguém igual por aí? Acha que na próxima esquina alguém vai te olhar com os mesmos olhos que eu te olhei por tanto tempo? Acredita mesmo que alguém vai querer deixar de existir só pra nunca deixar de existir em você? Ninguém vai. Eu já quis tanto que você descobrisse que minhas manias tem sempre um fim meio dramático, que por trás do meu sorriso discreto tem sempre uma explosão de gargalhadas infinitas lá dentro, que meu olhar fala tanta coisa. Mas agora eu não sinto absolutamente nada. Nem amor, nem ódio, nem saudade, nem rancor. Nada. E eu vejo você passar por mim mas não sinto mais o arrepio na espinha, as borboletas fazendo baderna, tampouco o coração acelerar. Eu até sinto vontade de dizer: "Ei garoto, ei pessoinha qualquer, passa de novo pra eu ter a certeza de que realmente nem noto". Eu posso até sentir alguma coisa, talvez pena. Pena porque em nenhum outro canto do mundo alguém vai passar tanto tempo te colocando acima de si mesmo e cogitando tanto a ideia de viver contigo o amor mais lindo e puro que se possa existir. Você vai sentir falta, vai querer em algum momento minhas mãos te apertando como quem segura o presente mais valioso do mundo, vai querer ouvir minha voz repetindo zilhões de vezes que você é muito importante pra mim. Mas você vai cansar de esperar, e a sua ficha vai finalmente cair. Porque ninguém, meu amor, ninguém vai ser tão intensa quanto eu fui. Ninguém vai ser tão de verdade, tão louca, tão mulher. Você nunca mereceu metade do que eu fui e mesmo assim eu nunca deixei de ser. Você tinha tudo só por ter a mim e conseguiu ser o maior otário do mundo. Eu mereço ser muito feliz, eu mereço alguém que passe longe de ser isso que você é, eu mereço o amor-maior-de-todos e eu vou ter. Vou ter porquê eu enfim consegui me libertar de você, da única pessoa no mundo ao qual eu nunca deveria ter me entregado.