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Suicídio

Já pensou alguma vez em suicídio?
Por favor, não pense mais nisso!
Suicidar é uma péssima solução
Não ajuda, só piora a situação!

Se sua vida está complicada
Esta ideia não resolve nada
O melhor que se tem a fazer
É mudar seu modo de viver!

A vida é um presente divino
Lugar onde fazemos nosso destino
Nós temos uma missão a cumprir
Seria muita covardia desistir!

O suicídio faz as coisas ficarem pior
Na próxima teremos que fazer melhor
A vida desertada gera muitos problemas
O espírito vivenciará graves dilemas!

Mesmo que seja ruim, viver é preciso
Devemos honrar nosso compromisso
Foi apenas um conselho, a opção é sua
Mas lembre-se que a vida continua...

Felicidades

O primeiro olhar da janela de manhã
O velho livro perdido e reencontrado
Rostos animados
A neve, a sucessão das estações
Jornais
O cachorro
A dialética
Tomar banho, nadar um pouco
A música antiga
Sapatos macios
Compreender
A música nova
Escrever, plantar
Viajar, cantar
Ser camarada

Quem ama sofre como criança
Pelo sentimento não correspondido,
Tenta recuperar-se da trama
Falha, triste ser abatido...

Quem ama não escolheu amar
É logo pego de surpresa:
— Oh, amor cruel!
Sentimento de incertezas.

E o que penso desta sensação?
— Verdadeira armadilha do diabo!
Acomete os fracos corações
Que acreditam ser amados.

Amor Virtual

Quem és tu, ó linda mulher,
Que só conheço do mundo virtual,
Mas que com seu encanto e magia,
Faz-me querer trazer-te para meu mundo,
Meu mundo real.
Quem és tu, ó linda mulher,
Que tanto quero amar,
Que com esse olhar faceiro, fascina-me,
Que com esse sorriso buliçoso, faz-me sonhar.
Quem és tu, ó linda mulher,
Que me faz no momento,
Encontrar-me de olhos fechados,
Pensando em você.
Sentindo o gosto gostoso de seus lábios,
Sentindo sua mão em meu corpo percorrer.
Quem és tu, ó linda mulher,
Que me deixas assim,
Mesmo sabendo que tudo isso é um sonho,
Dele não quero acordar
E por favor, te peço,
Não me acorde, deixe-me sonhar.
Quem és tu, ó linda mulher,
Não precisas mais me dizer,
Já sei que quem me fascina
É uma suntuosa e doce mulher,
Envolta em um sorriso de menina.
Uma bela e linda menina.
Não importa sua crença,
Seu credo, sua cor,
Pois tudo que mais quero no meu mundo real,
É contigo, linda mulher,
Viver um grande e eterno amor

Vem. Vem fazer parte do meu mundo. Vem?

Quem?

Quem vou ser para minha esposa?
Quem ela será para mim?
Quem é ela?

Pensam tanto em como será, o que farão e como serão...

O erro está em muita teoria e pouca atitude!
A minha escolha é de ser diferente e ter um amor consciente!
Sempre com Deus na frente!

Um romântico com idéias, palavras e planejamentos na mão, procurando a garota certa para entregar o seu coração!

Não sei a qual garota vou entregar mais sei que feliz ela será! Respirar este ar solitário me faz ser como o Mário... Correr atrás de minha princesa independente dos obstáculos e resgatá-la ilesa...
Mas onde está?
Essa menina que tanto amo e quero cuidar!?

Memória da Casa (Fernando de Oliveira e Walmir Palma)

Não está no portão
a memória da casa,
nem está no porão,
onde tudo se guarda.

Se talvez no jardim
mora alguma lembrança,
erram doces ausências:
borboletas, crianças.

A memória da casa
jaz além da estrutura,
das paredes caiadas,
assoalho, nervuras.

Vejo outrora na alcova
afogada em cortinas
o rubor de uma rosa
e uma linda menina.

Onde foi essa alcova,
em que tempo se deu,
como entrou nessa história,
em que vão se perdeu?

Essa casa são muitas,
uma só todas elas;
o morar é a casa
com varandas, janelas.

As memórias são tantas,
tantos são os lugares
onde pousam lembranças
nesse lar, nesses lares...

Labirinto (Walmir Palma)


Como saber
O que fazer para entender
O que não posso descrever
Apenas sinto?

Tento dizer
Mas entre a língua e o querer
Cada palavra tende a ser
Um labirinto...

Falar de amor,
Como esquecer tamanha dor,
Fazer de conta que passou,
Mentir enfim?

Apenas sou
Mero poeta, um cantor.
Sei que Deus já lhe perdoou
Por mim

Amor proibido

Viver um amor proibido
É ter asas e não poder voar
É ter seu corpo e não poder tocar
É ter sua boca e não poder beijar
É ter amor e não poder te dar
É ter o paraíso e não poder te levar
É ter um sonho e não poder sonhar
É morrer e estar vivo
É viver e não ter um objetivo.

Serão os gênios da tarde
Que passam sobre as campinas,
Cingido o colo de opalas

E a cabeça de neblinas,
E fogem, nas harpas de ouro
Mensagens a dedilhar?

São os sabiás que cantam...
Não vês o sol declinar?

Ou serão talvez as preces
De algum sonhador proscrito,
Que vagueia nos desertos,
Pedindo a Deus um consolo
Que o mundo não pode dar?

O que me deixa triste.
O teu silêncio me deixa triste,
O jeito como se afasta de mim sem dizer o porquê.
O jeito como foge dos sentimentos e o modo como trata bem as pessoas e não a mim.
O seu sorriso me deixa triste, só de saber que o motivo dele pode ser um outro alguém,
me deixa triste ver você passar sem dizer olá.
Mas o que me deixa mais triste é não poder te amar.

Eu estou atordoado.
Seu corpo, seus cabelos
Sinto sede, falta de ar
Só sua boca para saciar.
Eu tento conter as sensações
Mas minha imaginação não deixa
O seu rosto, a sua pele
As tatuagens ocultas que me desperta.
A sua essência perfumada
Atrai o calor e alivia
Ao mesmo tempo que seus olhos hipnotiza.
Eu sei, pareço louco,
Mas logo verás
Que esse louco romântico
Será seu Amor e você...
O motivo de seus poemas.

Só nós dois!

Sabe, amor, em todos os momentos eu penso em ti...
E no muito que te amo... Pensava também
no momento em que te conheci...
E eu jamais pensei naquele dia o quanto
eu poderia amar-te...

Será que me amas o quanto... assim tanto?
- Diz-me amor!

Fui te conhecendo... Enamorando-me e não sabes
como adoro estar contigo
Apaixono-me cada dia mais...

Tu me falas, eu te falo...
Eu te escuto...
Tu me escutas...

A beleza do afago e da fascinação traz-me de
volta os sonhos passados...
Surjo da angústia no retorno de uma lembrança
Liberto meu grito na paz deste afeto
e milagres de amor acontecem...

Cerrei os olhos
E iluminou-se minha alma... Permanecemos em
silêncio de mãos dadas...
Olhos nos olhos... Só nós dois!

Eu ando sem saber o que fazer.
O caos e o desespero estão tomando conta de mim,
Eu ando sem saber o que fazer.
Meu coração não me responde, parece não bater e bater mais forte ao mesmo tempo.
Eu ando sem saber o que fazer.
Minha consciência entrou em estado de pré-óbito.
Eu ando sem saber o que fazer.
Com a multidão vem o desespero, e com o silêncio vem o pânico.
Eu paro sem saber o que fazer.
Nada funciona, nada parece dar certo.
E eu não sei mais o que fazer.

Se você soubesse a pureza do seu sorriso
Talvez nem ligasse para o brilho dos seus olhos
E falando nos seus olhos
Eles são claros que nem percebe
E falando no seu sorriso ele encanta a alma
E falando na alma, a sua toca o meu espírito
E falando em espírito, ele reflete seu amor
E pra falar de amor
Talvez eu tenha que voltar a falar do seu sorriso
Ou me perder pelo caminho, falando do brilho dos seus olhos.

Amor ou Paixão?

As vezes me acho um delinquente
Só de te ter em minha mente!
Mais o que fazer se sou
Um Homem carente de tih?

Estou te amando...
Amando a garota errada?
E se a minha abençoada for outra?
Então se eu continuar isso irá se tornar uma enrascada!

Más posso fazer dessa enrascada contigo o sonho de qualquer garota desamada...

Te levar além desse mundo nada zen... E te fazer a mulher mais feliz ao lado desse Men!
Então vem!

Sem medo!
E seja com aliança ou sem...
Eu só quero o seu Bem!
Só quero falar que eu te amo meu bem!

A Grande Sala

Pense em uma sala, essa sala é grande, bem grande e só você tem a chave para abrir a única porta que à nesta sala. É nesta sala que você coloca tudo de melhor pra você, então ela está cheia de objetos preciosos e coisas com valor único para você.
As pessoas que então nesta sala é você que administra e permite quem vai entrar ou sair, para algumas pessoas que você permite entrar, você entrega uma caneta à elas ou as vezes você mesmo entra na sala e marca o nome de alguma delas.

As pessoas deixam marcas nas paredes, às vezes o nome delas, às vezes frases e às vezes repetem o mesmo nome várias vezes para não serem esquecidas caso algum dia saiam de lá. As marcas deixadas nas paredes podem ou não serem apagadas de lá, isso dependerá da força que foi escrita, marcas fortemente escritas, podem até sair, mais só depois de lavadas varias vezes fortemente.

Quem entrou na sala nem sempre permanece até o final, pois ela elas podem não serem tão boas quanto você pensava serem, ou podem ter mudado com um tempo, o ruim é quando essas pessoas resolvem quebrar tudo dentro da sala, ou até mesmo influenciando as pessoas a saírem de lá, é triste quando essas pessoas ruins para a sala deixam marcar fortes e difíceis de serem apagadas, ou até mesmo impossível e pior ainda quando essas pessoas ruis para a sala não querem sair de lá de dentro pois elas podem fazer um grande estrago na sala.

Mesmo você sabendo que a sala não reage a nada e não pode falar, você coloca a culpa na sala das pessoas más na sala, sendo que quem à administra é você. Então nunca coloque a culpa na sala que chamamos de coração!

Inverno (Walmir Rocha Palma)

Música clara, clara
As gotas d´água
Batem na louça
Ouça
Esse delírio sou eu

A casa é velha, velha
Pingos de chuva
Soam nas telhas
Veja
Chamas de velas e breu

Música tanto e tanta
A casa espanta
O mais é tinta
Sinta
Hoje a manhã não nasceu!

Obs.:Este poema foi musicado por Rosa Passos.

Viagem (Walmir Palma)


Já não me estresso com o ruído de um motor
Se aumentam o volume do televisor
Se enquanto eu canto você conta
Se deito e você se levanta
Já não me espanta qualquer filme de terror

Enquanto leio pensamentos de Foucault
Você enterra os olhos no computador
Essa canção se espalha pelas ruas
Entre os que buscam no clarão das luas
Outra maneira de curar tamanha dor

Eu plantei meus fícus
Escrevi meu livro
Eu já tenho um filho, meu amor

Tudo é passagem
Fiz minha viagem
Eu vindo e na volta eu vou

Já não me irrita uma canção que é só tambor
Se em vez de abajur preferem refletor
Ou vendem ilusões de luz neon
Se poucos leem o Drummond
Se a tolice insiste liga o reator

Nem o silêncio dos gurus adiantou
A natureza está mostrando o seu tumor
Quando ela grita eclodem seus vulcões
Seu choro inunda civilizações
Não tem senhor, não há remédio seu doutor

Vejo cataclismos
Rescindirem sismos
Quanta indiferença meu amor

Sobra incompetência
Tanta imprudência
O poder não tem nenhum pudor

Recado (Walmir Palma)


Eu lhe dei a liberdade
De entender os meus segredos
Eu plantei sinceridade
No deserto dos seu medo

Um oásis para a sede
Tão febril de sentimentos
Sua fonte de prazeres
Onde flora o pensamento

Você leu a minha história
Nem foi ao final do livro
Guardo você na memória
Para sempre já não digo

Como é simples a verdade
Descobri a sensatez
Eu colhi felicidade
Você a perdeu de vez

Algo Mais (Walmir Palma) p/ Rosa Passos


Ouço sua voz,

De tão feliz levito

E o infinito

Cabe dentro de mim.

Basta sua voz

E nada em mim respira,

É como se Akira

Filmasse Areta e Elis.

É paz!

A gente nunca esquece.

É meio Elizete.

É Dalva tão feliz.

Na sua voz,

Toda canção é mantra,

É luz que Yogananda

Emana entre os mortais.

É cura. É néctar de rosa,

De dentro para fora,

É voz e algo mais!