Textos e poemas
Juntos para sempre
Às vezes fico aqui, pensando...
Olhando para você e os bons momentos recordando...
À primeira vez que te encontrei...
No brilho dos seus olhos logo me apaixonei...
Foi grande a emoção...
O meu coração disparou...
No jardim da minha vida uma rosa brotou...
O tempo foi passando, e nada mudou...
O amor foi se multiplicando a cada dia que passou...
Eterno amor, eu e você...
Juntos para sempre, vamos viver...
Eterno amor, eu e você...
Juntos pra sempre, vamos viver...
Deus nos uniu e resolveu nos abençoar...
Nosso amor pra sempre vai durar...
Pra sempre vai durar...
Foi grande a emoção...
O meu coração disparou...
No jardim da minha vida uma rosa brotou...
O tempo foi passando, e nada mudou...
O amor foi se multiplicando a cada dia que passou...
Eterno amor, eu e você...
Juntos para sempre {eu te amo tanto...}, vamos
viver...
Eterno amor {meu grande amor}, eu e você {eu e
você...}...
Juntos pra sempre, vamos viver...
Eterno amor, eu e você...
Juntos para sempre {eu amo você...}, vamos viver...
Woooow....
Pra sempre...
Huuuuuum...
União
Contam que um certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha - uma cabana desmoronando - sem janelas, sem teto, batida pelo tempo.
O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol .
Olhando ao redor, viu uma bomba a alguns metros de distância, bem velha e enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear sem parar. Nada aconteceu.
Desapontado, caiu cansado para trás e notou que ao lado da bomba havia uma garrafa. Ele a limpou e removendo a sujeira e o pó, e leu o seguinte recado: "Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo. E uma observação no final dizia: "Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir.
O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema: Se bebesse aquela água poderia sobreviver, mas se despejasse toda a água na velha bomba enferrujada, talvez conseguisse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse e poderia deixar a garrafa cheia para a próxima pessoa... mas talvez isso não desse certo.
Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar a água fresca e fria ou beber a água velha e salvar sua vida? Deveria perder toda a água que tinha na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não se sabia quando?
Com muito medo, o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba começou a chiar. E nada aconteceu!
E a bomba foi rangendo e chiando. Então surgiu um fiozinho de água; depois um pequeno fluxo, e finalmente a água jorrou com abundância!
A bomba velha e enferrujada fez jorrar muita, mas muita água fresca e cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela até se fartar. Encheu-a outra vez para o próximo que por ali poderia passar, botou a rolha e acrescentou uma pequena nota ao bilhete preso nela: "Creia em mim, funciona! Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta!"
Podemos aprender coisas importantes a partir dessa breve história: Saiba olhar adiante e compartilhar! Aquele homem poderia ter se fartado e ter se esquecido de que outras pessoas que precisassem da água pudessem passar por ali. Ele não se esqueceu de encher a garrafa e ainda por cima soube dar uma palavra de incentivo. Se preocupe com quem está próximo de você..
Papai É O Maior (Rolo Compressor)
Papai é o maior
Papai é que é o tal
Que coisa louca, que coisa rara
Papai não respeita a cara
Papai é campeão
Papai não tem rival
Papai “tá” com a razão
É colorado , Internacional!!
Agora em inglês, pra galera de Abu Dhabi poder entender (não sei traduzir pra lingua árabe):
Daddy is the greatest
Daddy is the best
What a crazy thing, that rare thing
Daddy does not respect any guy
Daddy is the champion
Daddy has no rival
Daddy has the reason
It’s Colorado, Internacional!
E pros torcedores do Chivas:
Papá es el más grande
Papá es lo que es
¡Qué cosa tan loca, esa cosa rara
Papá no respeta el tipo
Papá es el campeón
Papá no tiene rival
Papá “tá” con la razón
Es Colorado, Internacional!
Caminhoneiros protestam contra restrições de tráfego impostas pela Prefeitura de SP
Plantão | Publicada em 24/09/2010 às 07h07m
Bom Dia S.Paulo, O Globo
SÃO PAULO - Cerca de 30 caminhoneiros protestaram nesta madrugada desta sexta-feira na Marginal Pinheiros, sentido Rodovia Castello Branco, contra as
medidas de restrição à circulação de caminhões adotadas pela Prefeitura de São Paulo. Eles fecharam três pistas da Marginal Pinheiro, causando
congestionamento em plena madrugada. Os fiscais da CET foram até o local e a manifestação se dissipou em cerca de 20 minutos.
Os caminhões foram incluídos no rodízio de veículos na capital paulista e proibidos de circular pela Avenida dos Bandeirantes. Para escapar das restrições, eles
invadiram ruas do bairro do Morumbi.
Nesta quinta, a Prefeitura de São Paulo anunciou a ampliação, a partir da próxima segunda-feira, das restrições. As avenidas Giovanni Groncchi, Francisco
Morato, Morumbi, Dr. Luiz Migliano, Dr. Guilherme Dumont Villares, Jacob Salvador Zveibel e João Jorge Saad, além das ruas Eng. Oscar Americano, Padre
Lebret e Jules Rimet, passarão a ser consideradas VER (Vias Estruturais Restritas) e terão o tráfego de caminhões proibido de segunda a sexta-feira, das 5h às
21h, e aos sábados, das 10h às 14h (exceto nos feriados).
Todas as vias estão na região do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. A restrição partiu após as ruas e avenidas do bairro virarem corredor de caminhões
proibidos de circular na Marginal Pinheiros e na Avenida dos Bandeirantes.
Segundo a Prefeitura, caminhoneiros ainda terão um período de adaptação e orientação. Com o fim da implantação da sinalização no bairro e período de
orientação, a multa será de R$ 85,12 (infração média, com quatro pontos na carteira de habilitação).
Além das novas restrições, também será reduzido o limite de velocidade para caminhões e ônibus de 90 km/h para 70 km/h em toda a extensão da pista
expressa da Marginal Pinheiros.
Opinião do Blog:
Cada vez mais a Prefeitura de São Paulo do então prefeito Gilberto Kassab pune a minoria neste caso o caminhoneiros desde os carreteiros até as grandes transportadora.
Em uma alusão de que com isto o transito de São Paulo melhorará para a maioria da população, fato este que não se cumpre, todos os dias milhares de pessoas circulam a Marginais e a melhora não é sentida de nenhuma maneira.
Era obvio que com as restrições nas marginais os caminhões buscariam alternativas e é óbvio que com mais estas restrições os caminhões estarão buscando novas alternativa mesmo que andando em ruas de bairro.
O que de certo acontecerá será o aumento de todos os produtos na cidade de São Paulo com maiores restrições maiores os custo do transporte e maior será o custo do frete.
Transportadora Rampoldi e Marques Transportes, atuando em defesa das empresas de transportes de São Paulo e seus colaboradores carreteiros.
Delírio
Sei que nunca vai aparecer, então suma, ou mate-me, ou faça-te verdadeira e me dê tudo que quis
Não brinque comigo, de esconder e aparecer.
Maltratas meu coração vagabundo, cansado, que apenas espera um final feliz
Quero que saias de dentro de mim, mas quero que fiques, por favor, vá, mas fique, se for verdadeira.
Queres me amar, mas não sabes como, nem eu, nem ninguém, pois és fruto do meu nada, da minha falta e da minha agonia.
Quero que me deixes, mas perco as palavras quando me tocas,e me vestes de paixão em minhas noites vazias.
Sinto seu cheiro, seu calor, sinto sua falta quando não apareces.
Esse diabo que me suga, dentro de mim cada vez mais cresce, cresce...
Então, cheguei a conclusão que isso tem que acabar aqui: Ou eu morro de paixão ou essa paixão me da um fim.
DELINEANDO
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
Escaneando os meus sonhos
E suas raízes com pura energia
Formentando competências adquiridas
Para olhar com firmeza o seu propósito
Não fingir alegrias que não sente
Decidindo tornar-se capacitado
Desenvolvendo uma coragem absoluta
Para navegar nessa tremenda magia da vida
Atraindo coincidências inimagináveis
Para definir com clareza tudo o que quero
Sendo honesto comigo mesmo
Para lutar com coerência e abundância
Em um caminho repleto de riquezas
O destino ajuda se eu insistir
UM GRANDE AMOR
Selma Cardoso e Edson Nelson Soares Botelho
De repente a saudade do primeiro amor
Nunca é tarde demais para reconquistar
Um grande amor perdido no tempo
Mesmo correndo o risco
De não ser mais lembrado
Mas a vontade de reconquistar é grande
Tem de correr atrás do prejuízo
Recuperar o tempo que ficou afastado
Arquitetando o plano de conquista
Mesmo sabendo que o grande amor
Perdeu a beleza física da primavera
Só restou o inverno frio
E a lembrança dos dezoito anos de idade
Mas a certeza de reascender a velha paixão
A FACE DO MAL
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
O que poderíamos usar como pretexto
Para justificar todas as tragédias
De nossas infames vidas
Por mais espantoso que fosse
Forçar a humanidade a procurar um falso profeta
Sob quaisquer de suas denominações
Percorrendo as estradas mais perigosas
Submetendo a vida aos castigos do destino
Pondo em prática as mais estranhas ideias
Com pessoas vulgares rumo a falsidade
Sem lamentar nada do passado
Apenas por absoluto egoísmo
A procura de nova etiqueta
Que desse sentido a sua estranha vivência
FELIZ SÃO JOÃO
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
Sinônimo de alegria e amor
Queima a fogueira no chão
E arde a chama do amor
Assam-se milhos junto a fogueira
Bebem a vontade na maior alegria
Esquenta os corações dos apaixonados
Dançar quadrilha a noite inteira
É noite de festa de São João
Noite de fazer adivinhações
A noite dos casais apaixonados
Todos acompanhados dançando
Pode brincar a vontade
Só não pode fazer uma coisa
Querer soltar balões, é perigoso!
SÃO JOÃO
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
Que você tenha um Céu bem colorido
Nesta noite maravilhosa de São João
A noite dos casais apaixonados
E dos que procuram companhia
Acendeu a belíssima fogueira
Para a contemplação e alegria de todos
Vamos todos aquecer o coração.
Dançar forró a noite inteira
Pode até fazer suas orações
Para São João Batista
Para ele interceder junto a Santo Antônio
Para você conseguir uma companhia
Não vale a pena ficar sozinho
Nessa noite de festa e de amor
FALSIDADE
(Renata Guimarães e Edson Nelson Soares Botelho)
Palavras falsas
Lançadas ao vento
Que se alongam
Como um canto de cigarra
Para morrer em uma única tarde
Assim fazemos o nosso destino
Não existe perfeição
Na vida de um casal
Sem marcas involuntárias
Que envenenam no decorrer do tempo
Não importa o palco ou a plateia
Se não estiverem dispostos a ver
Minuciosamente os detalhes da peça
O mérito de imaginar
Que existe esperança no ar
Obediente ao destino incerto
É o nosso maior erro
O poeta burgo da esperança.
(Paulo Sales)
Perante a degradação dos sentimentos,
Onde o caminhar é áspero, semeado de percalços,
Corações jazem inativos,
Agasalhada resta a solidão.
O poeta tem na vida,
Suntuosa beleza,
A expressão da arte,
Entre lágrimas e lamentos,
Do pensamento ao sonho.
O burgo da esperança.
Fulgor de inspiração,
Luz do olhar,
A visão do amor,
Que direciona a alma,
Ao mundo das flores,
Que ao tempo colherá.
Grande alvoroço,
Traz a poema
Pois mora no interior do sentimento,
Sabe conviver com a dor,
No mais profundo silêncio,
Onde só a poesia é capaz de anunciar.
Nostálgico tempo lírico e poético dos românticos.
(Paulo Sales)
Olhando para o infinito,
Introverso aos sons das mais belas expressões,
Afetuosas promessas de amor,
Entusiasta o coração,
Por projetos e aspirações.
Nenhuma ilusão é possível reter,
O triunfo da imortalidade,
Laurel do sentimento puro,
Sedutora afabilidade.
Raios mútuos,
De juras eternas,
Lunar que romantiza a paisagem,
Beijos tantos,
Calorosos,
E quantos,
Carinhosos abrigos.
Acorrentados a sonhos de felicidades,
Onde a razão precisa de auxilio,
Amantes que inspira e não comparte.
Corpos nunca vistos,
Desejos insofismáveis,
Sútil obra de arte,
Mas maleável e filtrado.
Ontem assim foi,
Românticos restaram,
Obsoletos ou ultrapassados,
Inafastável lembrança,
Atroz saudade.
PARA QUE SERVE A SAUDADE?
(Paulo Sales)
Em bela tarde de nostalgia,
Lembro um passado pouco distante,
Em que o pôr do sol, servia de inspiração para compor um futuro próximo.
Esperança, planos e sonhos, faziam parte de um pensamento jovem.
O tempo passou e como professor da vida, trouxe a recordação momentos daquele jovem pensador.
O sonho não tinha limite e o amanhecer era apenas um novo começo.
O pôr do sol passou a ter um ar, uma conotação de melancolia, pois os sonhos e a esperança daquele jovem tinha ido por fim, com o amadurecimento. Ledo engano.
Restou a saudade, mas para que serve a saudade, senão para que o passado se faça presente e venha inspirar o futuro.
A conquista não depende de um pensamento jovem, sequer de um jovem pensador, também não deixa de acontecer por ocasião dos percalços da vida.
A saudade alimenta o hoje, e faz brotar o amanhã.
O sonho se finda com a realidade; mas do que serve a realidade sem um sonho?
Então me alimentarei com a saudade, fortalecerei o presente e seguirei sempre em frente, pois a esperança e o sonho não tem idade é tão somente o deleite para a humanidade.
Vaidade
(Paulo Sales)
A Vaidade mundana,
É Cálice de fel,
Afetação de virtude,
Pálida, mas reciclável.
Excelsa Confissão de amarguras,
Frias, silentes e necessárias,
Vencer é inescusável,
Na peleja da adversidade.
Há um abismo entre o presente,
E o passado nefasto,
Com força e vontade hercúlea,
Um raio de amor,
Infunde a esperança.
Na solidão do seu próprio cárcere,
Despontam manifestos de infelicidade,
Por inexperiência e seduções maléficas.
A rota por onde peregrinamos,
É rodeada de espinhos e decepções,
Uma centelha de fé,
Suaviza o caminhar.
Ao sol poente,
Como nasce uma flor,
O homem é capaz de renascer,
Ablegar a futilidade,
Descobrir com paciência,
E tanta coisa saber,
Da real felicidade.
A Cegueira
(Paulo Sales)
Vergonha de ser cego,
Por incapacidade a que ficou reduzido,
Pelo nutrir do ego.
Refocilando na vingança,
O homem deixou de prover o bem,
Para viver sem esperança.
Inércia de olhar,
Noite pávida da cegueira,
Ao deixarmos de ser filhos da luz,
Por andarmos nos caminhos das trevas,
Terra falsa, mas que seduz.
O universo continua irradiando,
Vida fecunda,
De beleza sem igual,
Basta despertar o coração.
Capela singela,
É só prestar atenção.
E do amor universal,
Que todos deserdamos,
Em ato de negação,
Dramática é a ingratidão.
Porém existe uma luz,
Uma aceitação maior,
A restaurar a visão,
Um sortimento de cores,
O amor,
Faça dele doação.
Paixão e pecado.
(Paulo Sales)
Insatisfeitos e voluntariosos,
Urge pelo afastamento do amor;
Banimento dos puros sentimentos,
Resignados pela desventura,
Mórbidos e preconceituosos.
Desilusões cruciantes,
Revoltas improfícuas,
Incrédulos e sem expressão,
Comodismo ou tradição.
Desejo! Pecado ou retidão?
O homem amotinado,
Contrário a existência,
Deve amar discricionariamente,
Com impulsos cego.
Abrasador cântico da Paixão.
Apenas um Menino
(Paulo Sales)
Vagando pelas ruas anda um menino.
De pé no chão, sem residência ou moradia,
Incapaz, impúbere,
Sonhos primitivos, distantes ou distraídos,
Hipnotizante, latente e penetrante.
Invisível para muita gente.
Desprezado e sem amor,
Compaixão ou fraternidade.
Com fome, frio e sede.
Pede pão, a quem só sabe dizer não.
Não ao social, não a cultura, não ao irmão.
Para saciar a sofreguidão,
A cola vem como ilusão,
O furto para suprir a penúria, à alimentação.
No enredo diário,
Cenário comum,
Sofrimento, que não chama atenção.
Morre, assim, o menino, nasce o ladrão.
A sociedade acorda,
Num simples olhar,
Que mancha a terra,
Retrata o choro,
Por ter se feito calar.
Desde tormento,
Concedido de bandeja pela corte,
Ao despertar, desconfiado,
De um estampido,
Ouve-se um tiro,
Morre o menino,
E o futuro da nação.
TRANSFORMAÇÃO
(PAULO SALES)
Folhas caídas, árvores despidas,
Como verso de bravura.
Desenraizar as inverdades que carrega consigo,
É preciso apontar.
Necessário que suas almas sejam enroupadas.
Fantasmas da desconstrução,
Consciências culpadas,
Fogos dos remorsos,
Faz necessário apagar.
Prepotentes, em lastimáveis ofícios,
Em assédio de espíritos assaltantes,
A exortar ao fracasso,
Prejuízo ao próximo,
Devaneio a si próprio.
Imensurável esforço,
Lutas árduas, incontáveis.
Obreiro sincero, humilde,
Estatuído de moral,
É o ensinamento do insigne mestre nazareno,
Para rechaçar o mal.
Vigiai,
A prece é o remédio,
A fé a cura.
Vida perfumada terás,
Risonha e eterna,
O amor persistirá,
Aspirando a própria natureza,
Ao som da fraternidade.
Solidão
Paulo Sales
Solidão.
Simples, sóbria e cálida.
De calma só a ilusão,
Inerte.
Generosidade do destino,
Inevitável enganar o coração,
Ou a tristeza em saudade,
Uma moldura em pedaços.
Sonhos meus,
Que não os conhecia,
Fortes são as cicatrizes.
Ao despir a memória.
Restaurar, pela última vez.
Se diluiria a dor, sem explicação.
Sopro único ou instinto.
Dividir o espaçoso lugar.
Repartir o silêncio,
A luz do luar,
Comungar de línguas infinitas,
Voltar a amar.