Textos e poemas

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As pessoas só se tornam verdadeiras estrelas,
quando tem personalidade digna;

quando lutam pelo seu direito de viver;
quando agüentam os problemas,

quando ajudam os outros,
sem se importar com a ingratidão.

Quando mesmo tropeçando,
correm atrás de sua felicidade.

Quando em uma plantação de ódio,
colhem sementes de amor.

Pessoas como você têm o direito de
terem sua luz própria,porque estão
sempre brilhando!!

Pare de viver sua vida como se estivesse num filme.
Pare de idealizar seu amor em vez de encontrá-lo.
O amor não é sempre como um raio, as vezes é só uma escolha.
Talvez o amor verdadeiro seja uma decisão.
Decisão de correr risco com alguém.
Dar-se, sem se preocupar se vão dar algo em troca ou magoar você ou se é a pessoa certa.
Talvez o amor não seja algo que aconteça, talvez seja apenas uma escolha.

Amor e outros Desastres
Filme: Amor e outros Desastres

Que meus olhos nunca deixem de ver o lado bom das pessoas. Que minhas mãos estejam sempre prontas pra levantar, não empurrar...
Que meus pés levem o amor...
Que minha boca não seja usada pra dizer palavras amargas e de derrota...
Que meus ouvidos sejam pacientes para ouvir a dor do outro...
Que meu coração nunca fique duro, escuro...
E que eu nunca, nunca mesmo, desista de recomeçar.

As tempestades vêm, sempre. Mas que além delas, sempre venha uma fé bonita e a esperança de que as coisas se ajeitam.”.

Sem querer
Te perdi tentando te encontrar
Por te amar demais sofri, amor
Me senti traído e traidor
Fui cruel
Sem saber que entre o bem e mal
Deus criou um laço forte, um nó
E quem viverá um lado só?

A paixão veio assim afluente sem fim
Rio que deságua
Aprendi com a dor nada mais é o amor
Que o encontro das águas
Esse amor
Hoje vai pra nunca mais voltar
Como faz o velho pescador
Quando sabe que é a vez do mar

Qual de nós
Foi buscar o que já viu partir,
Quis gritar, mas segurou a voz,
Quis chorar, mas conseguiu sorrir?
Quem eu sou pra querer
Entender o amor?

Estória de nós dois

Diz-se que um jovem casal começou a namorar, ele um conquistador nato, daqueles que pegam fila só pra poder passar uma cantada, ou simplesmente ter a oportunidade de arrancar um sorriso de uma garota bonita. Ela romântica de chorar ao ler um romance ou assistir um filme, mas do que romântica ela era difícil, difícil é pouco, ela era o tipo de pessoa que não falava nem oi pros caras, para que eles não achassem que estavam levando vantagem. Quis o destino que esses dois começassem a namorar, e no primeiro encontro o namorado disse frases românticas, lhe comprou coisas, a acariciou como ela gostava, tudo que se pode pensar ele o fez, achando que estava sendo o cara, que já havia ganho todo o seu afeto, que já havia conquistado aquela garota. Já na casa da namorada, o rapaz perguntou quase que convicto, já esperando uma resposta positiva:
- Hoje eu te conquistei?
Ela o olhou bem nos olhos e disse com desdém:
- Não chegou nem perto.
Ele ficou surpreso, nunca tinha ouvido aquela resposta em sua vida, feito isso ele disse prometendo:
- Hoje eu não te conquistei, mas amanhã é outro dia, eu prometo te conquistar amanhã.
Dito isso ele foi embora, nem um beijo a garota lhe deu, nem tão pouco um tchau.
Por mais incrível que possa parecer, a garota ficou um pouco sem graça, na verdade ela tinha sido conquistada naquele momento em que ele disse que não ia desistir, só não queria dizer pois sabia que se o fizesse o rapaz perderia o interesse nela e talvez os dois nunca mais se veriam, como ele tinha feito com tantas outras. Passado o momento de fúria do rapaz ele começou a pensar “é melhor que seja assim, ela não perde por esperar amanhã eu vou conquistá-la custe o que custar”.
Na outra noite, ele foi mais afetuoso que antes, tanto o fez que acabou por ganhar um beijo, ele até tentou fazer com que aquele beijo durasse mais tempo mas não conseguiu, crente que tinha conseguido conquistar a garota, voltou a perguntar no final da noite:
- Hoje eu te conquistei?
Ela queria dizer que sim, mas se conteve e respondeu:
- Desculpe, mas não, ainda falta muito pra você me conquistar.
O rapaz se conteve e foi embora, ainda tentou dar um beijo de boa noite na namorada, mas foi em vão, ela virou o rosto e ele teve que se contentar em lhe beijar a maçã do rosto. Lhe beijou o rosto e disse:
- Amanhã eu tenho certeza que eu vou te conquistar.
Depois de dito isso virou as costas e foi embora.
Ele voltou todas as noites que se seguiram, durante 3 anos, a cada vez que perguntava a garota se já a havia conquistado, mesmo que a noite tivesse sido inesquecível ela dizia a mesma coisa, que ainda não, a verdade é que depois de 3 anos ele já não esperava ouvir ela dizer que sim, era até melhor assim pois ele começava a nutrir um sentimento, ele não reconhecia, mas começava a gostar daquela garota que a toda noite esperava cada vez mais dele, e por mais que fizesse não conseguia fazê-la dizer aquela frase que talvez seria o fim de tudo, que sim ele a tinha conquistado. Nesses 3 anos ela tinha se tornado ainda mais bela que no começo, antes uma menina, agora uma mulher, assim como ele, ela não reconhecia mas sim, estava amando-o.
A cada dia ele chegava mais cedo em sua casa, queria ficar o maior tempo possível com ela e talvez assim a conquistar, ela adorava isso gostava de sua companhia mesmo não reconhecendo que o amava, ele era inteligente, bonito, engraçado, tudo que esperava de um cara.
Houve um dia em que a namorada acordou mais cedo, estava cantando, na verdade sempre cantava, só quando o namorado estava na sua casa é que ela se mantinha séria, pra não estragar o plano de fazê-lo a conquistar toda noite, nesse dia ela pensou, que talvez fosse melhor que seu namorado soubesse que já havia conquistado nesses três anos não uma vez e sim centenas de vezes, mas a cada vez de uma forma diferente. Em seu trabalho o namorado pensou que ele podia ficar com ela todo sempre, mesmo sabendo que não a conquistaria nem em 100 anos, essa noite ia ser especial ele iria pedir para casar com ela. Saiu de seu trabalho, a velocidade do seu automóvel era demais, ele dava graças a Deus por ter um carro tão rápido, tamanha era a felicidade e a velocidade em seu automóvel que numa curva do caminho até a casa de sua futura esposa, ele acabou por bater seu automóvel, e perder sua vida. A namorada em casa foi avisada, no mesmo momento caiu em prantos por perder o amor de sua vida, nas circunstâncias em que ocorreram as coisas, e o pior sem dizer a ele que ele a havia conquistado, desde a primeira noite, desde quando ele prometeu que a conquistaria, mas agora era tudo em vão a única coisa que lhe restou fazer foi chorar, o pranto daqueles que amam, e por algum motivo não podem estar com quem se gosta.
O namorado abriu os olhos tudo era tão claro, tão bonito como nunca tinha visto, foi recebido por um rapaz, melhor, um anjo, ele não tinha reparado em suas asas, o anjo lhe perguntou:
- Como você está?
Ele disse:
- Bem, mas que lugar é esse, porque eu não cheguei na casa da minha namorada?
O anjo lhe olhou com uma tristeza e respondeu:
- Infelizmente você estava indo muito rápido, não calculou direito uma curva no seu caminho e morreu vitimado por um acidente, uma colisão de seu automóvel em um poste.
Nesse momento ele ficou triste, e começou a chorar, em sua mente se perguntava porque tinha acontecido aquilo, porque, ele estava tão feliz, ia fazer outra pessoa tão feliz.
Então ele fez a pergunta:
- Como está aquela que eu amo?
O anjo lhe disse que ela estava profundamente deprimida, chorava muito, convulsivamente, e assim como ele não entendia porque ele partiu tão cedo, a deixando sozinha.
Nesse momento ele olhou bem nos olhos do anjo e pediu:
- Você pode fazê-la feliz pelo menos mais uma vez para que eu possa ficar em paz? Esse é um daqueles últimos desejos, já que eu não pude pedir enquanto estava com vida talvez eu possa pedir agora.
O anjo respirou fundo, acho que anjos não respiram mas tudo bem, e falou:
- Para que ela tivesse mais um momento de felicidade você precisaria estar vivo, ela ia dizer hoje que desde o primeiro encontro que vocês tiveram, você a tinha conquistado e que todos os dias posteriores também, mas de formas diferentes, e cada vez mais e mais, e pra sua felicidade ela ia aceitar ficar com você pro resto da sua vida.
O rapaz ficou pensando e pensando, e falou:
- Porque tinha que acabar assim, porque eu não pude dizer a ela o que sentia, é só isso que eu quero saber?
O anjo não demorou muito e com toda a calma do mundo disse:
- Vocês tiveram tempo o suficiente pra dizer o que sentiam um pelo outro e mesmo assim não o fizeram, por mais que eu queira pensar que vocês diriam isso hoje, eu sei que não e mesmo que isso acontecesse pense em quanto tempo vocês já perderam até então com essa brincadeira, que só acabou por fazer mal a você e a ela, talvez se você não fosse tão metido a conquistador não estivesse aqui, e ela se tivesse lhe dito o que sentia desde o começo não faria você correr feito louco, dia após dia em busca de uma resposta, vocês perderam tempo é tudo que eu tenho a dizer, e agora está na hora de você buscar seu descanso final.
O jovem, ainda sem entender disse:
- Bom, já que não tenho outra alternativa.
Assim ele foi, conheceu o paraíso, e esperava dia após dia que ela fosse a seu encontro, enquanto isso não acontecia, ele soprava beijos ao vento, torcendo para que o vento entregasse àquela que um dia ele tinha conquistado e amava mais que a vida pois se tudo tivesse que acontecer de novo, ele faria, só mudaria o fato de nunca ter dito em vida que a amava.

Medo

Poderia eu dizer que não
Mas certamente estaria a mentir
Tento fugir dos meus sentimentos
Mas sem que me de conta
Eles voltam a me perseguir
Tenho algo mais que a saudade
É uma dor que dói no peito
É algo que não consigo da minha vida afastar
E então procuro pessoas que não devo
Dizendo coisas que não sinto
Volto a ludibriar meus reais sentimentos
Quando a coragem vem
Alguma coisa me impede de prosseguir
Dizendo que ainda é cedo
E que não devo insistir
Mas não...
Está tudo errado
O que existe é o medo
Aquele medo que eu sempre tive
De um dia finalmente
Deixar alguém de mim se aproximar
E me conhecer de verdade.

Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito,
Pra sentar e conversar,
Depois andar de encontro ao vento,
Eu preciso respirar.
O mesmo ar que te rodeia,
E na pele quero ter,
O mesmo sol que te bronzeia,
Eu preciso te tocar.
E outra vez te ver sorrindo,
E voltar num sonho lindo,
Já não dá mais prá viver,
Um sentimento sem sentido,
Eu preciso descobrir.
A emoção de estar contigo,
Ver o sol amanhecer.
E ver a vida acontecer,
Como um dia de Domingo,

Faz de conta.
Que ainda é cedo,
Tudo vai ficar por conta da emoção,
Faz de conta,
Que ainda é cedo,
E deixa falar a voz do coração.(Dia de domingo)


Fabíola para mim todos os dias são domingo.

Não quero lembrar do passado...
Porque dele só restou dor.
Não quero lembrar da dor que senti, porque ainda sinto dentro de mim.
Quisera eu esquecer de tudo que passou...
quisera eu não sentir o que ainda sinto...
Muita dor ... muita tristeza...muita saudade...
uma mistura de sentimentos que estão me matando lentamente por não saber viver o presente...e sim viver do passado.

TODO AZUL DO MAR

Foi assim
Como ver o mar
A primeira vez
Que meus olhos
Se viram no seu olhar...

Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração e já era
Momento de se gostar...

Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar...

Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha prá ficar...

Daria prá pintar
Todo azul do céu
Dava prá encher o universo
Da vida que eu quis prá mim...

Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do seu amor
Livre prá amar...

Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar...

Foi assim
Como ver o mar
Foi a primeira vez
Que eu vi o mar
Todo azul
Todo azul do mar...

Daria prá beber
Todo azul do mar
Foi quando mergulhei
No azul do mar...

Maçã
...Quando eu te escolhi
para ficar junto de mim
eu quis ser tua alma
ter teu corpo
tudo enfim
mas compreendi
que além de dois
existem mais
Amor só dura em liberdade
o ciúme é só vaidade
sofro mais eu vou te libertar
O que é que eu quero
se te privo
do que eu mais venero
que a beleza de deitar...

Mãe
Mãe transmite toda a sua paixão
do fundo do coração
mesmo passando aquele sermão
na necessidade estende a mão

nossa mãe traz felicidade
ela e nossa melhor amizade
quando vai embora deixa a saudade
e quando esta presente mostra a lealdade

Mãe tem os melhores sentimentos
e em cada momento
empresta seu encantamento
e nunca nos deixa no isolamento

Quando estamos nos sentindo um horror
la vem ela com todo o seu amor
trazendo o humor
mesmo no momento de dor.

12/07/2008 09:36
Quem muito se explica, acaba falando sozinho.


Pare de se Explicar!


Não precisa se explicar,
Não há nada que eu tenha desculpar...
Você e eu somos pessoas totalmente diferentes,
Mas eu também tenho os meus extremados repentes!
Um erro não justifica o outro, é o que afirmam.
E quem define o que é certo e o que é errado?
Onde um e o outro começam e terminam?
O que é errado para muitos, talvez não seja para mim...
O inverso também deve ser levado em consideração.
Quem melhor do que nós mesmos para avaliarmos a situação?
Não gosto de ser julgada e também não gosto de julgar,
Só quem se sente dono da verdade é quem tem essa postura...
Como se ,assim como nós, não fosse também uma mortal criatura.
Não se preocupe em justificar constantemente suas atitudes,
Porque, na verdade, ninguém está realmente interessado...
Todos estão olhando para o seu próprio mundinho,
E quem muito se explica, acaba falando sozinho...
Não tenha medo de errar porque quem gosta mesmo de você,
Vai aceitar que cada um sabe que tem seu próprio caminho...
Há muito tempo você abandonou seu ninho para poder voar,
Então, por favor, pare de se explicar!

Pare de idealizar seu amor em vez de encontra-lo.
O amor não é sempre como um raio, as vezes é só uma escolha.
Talvez o amor verdadeiro seja uma decisão, decisão de correr um risco com alguém.
Dar-se, sem se preocupar se irão dar algo em troca ou magoar você ou se é a pessoa certa.
Talvez o amor não seja algo que aconteça, talvez seja uma escolha.

Aos olhos de quem vê....

Ela é tão simples quanto a poesia,tão fácil de amar sem ser compreendida,um olhar que vem da alma,um sorriso que acalma.
Sua voz doce e sincera a ecoar pelos caminhos de meu coração,dentro do meu entender vejo você mulher a mas bela e formosas flores que existem nessa imensidão que é o nosso universo. O lha esse teu cabelo que irradia olhar de cada homem,que brilha até ofuscar o olhar de outras fadas,poesia que te encanta faço em pequenas estrofes uma analise de sua alma.
Intensas asas que se revelam ao se apaixonar,pela pureza de um olhar inocente.No passado uma menininha que encantava , no presente uma mulher que seduz com um brilho natural,uns me acham perfeita,outros imperfeita.
Um dia me perguntaram se eu era um anjo,uma fada ou uma princesa e a única resposta para tudo isso é que eu sou tão simples como uma frase e tão leve como uma música.assim se resume minha vida....

Anda em mim, soturnamente,
uma tristeza ociosa,
sem objetivo, latente,
vaga, indecisa, medrosa.

Como ave torva e sem rumo,
ondula, vagueia, oscila
e sobe em nuvens de fumo
e na minh’alma se asila.

Uma tristeza que eu, mudo,
fico nela meditando
e meditando, por tudo
e em toda a parte sonhando.

Tristeza de não sei donde,
de não sei quando nem como…
flor mortal, que dentro esconde
sementes de um mago pomo.

Dessas tristezas incertas,
esparsas, indefinidas…
como almas vagas, desertas
no rumo eterno das vidas.

Tristeza sem causa forte,
diversa de outras tristezas,
nem da vida nem da morte
gerada nas correntezas…

Tristeza de outros espaços,
de outros céus, de outras esferas,
de outros límpidos abraços,
de outras castas primaveras.

Dessas tristezas que vagam
com volúpias tão sombrias
que as nossas almas alagam
de estranhas melancolias.

Dessas tristezas sem fundo,
sem origens prolongadas,
sem saudades deste mundo,
sem noites, sem alvoradas.

Que principiam no sonho
e acabam na Realidade,
através do mar tristonho
desta absurda Imensidade.

Certa tristeza indizível,
abstrata, como se fosse
a grande alma do Sensível
magoada, mística, doce.

Ah! tristeza imponderável,
abismo, mistério, aflito,
torturante, formidável…
ah! tristeza do Infinito!

O maior dos guerreiros é aquele que vence a si mesmo.

Vencer a si mesmo é mais importante do que você ter toda a riqueza do mundo, mais importante do que todos os gozos desejados pelos sentidos, é mais importante do que se você fosse rei de universos.

Artes Marciais é em seu real sentido uma jornada esotérica rumo à realização espiritual.

O Verdadeiro guerreiro atinge sem golpear, machuca sem agredir, vence sem lutar.

Lutar na verdade não é um conjunto de golpes ou técnicas intencionais (ataques, defesas, contra ataque...) e sim um estado de espírito pacífico atuando com golpes e técnicas em determinadas situações, mas não aplicando golpes nem técnicas, pois essas saem por si mesmo como parte do guerreiro conforme a situação.

Resultados de uma luta não são verdadeiramente resultados, são as ferramentas de um ego baixo, interesseiro e intencional que pensou, fez, realizou, determinou o resultado num sentido que só tem valor para ele.

Treinar ou praticar artes marciais é algo falso, desenvolver-se um artista marcial é que é verdadeiro.

O verdadeiro guerreiro está pronto para qualquer luta ou combate independente da situação ou do seu oponente.

Quando a vontade for vencida e o ego absorvido surge no lutador o verdadeiro espírito de guerreiro.

Treine, dedique – se com sinceridade do fundo da alma, aperfeiçoe-se e se prepare para tudo e saiba que ganhar, perder, empatar, resultados não são fatos.

Você deve matar a si mesmo, não enxergar oponente nem situação, não ter espírito de luta e triunfar sobre a vontade, absorvendo todo o ego, estado não estado de vazio, só assim vencerá o invencível, fará o impossível, compreenderá o transcendental e irá diretamente ao Todo e o Todo irá até você.

A espada não é a arma do guerreiro, mas a sua alma em um objeto desnecessário.

O Kobudô não utiliza armas, apesar de desenvolver habilidades em diversas armas, a questão é que o verdadeiro Kobudoka em um combate despreza seu ego, ouve seu coração, guia – se pela sua alma e compreende as coisas do espírito.

Karatê – Do (caminho das mãos vazias) cujo significado tem haver com um sentido histórico de uma época em que era proibido utilizar armas em combate no Japão, tem também, além disso um outro sentido, que o próprio Funakoshi deixa claro em um de seus pensamentos que, o termo (Vazio) transcende este sentido histórico apenas, sendo seu real sentido o (Vazio) o mesmo espírito do significado Taoísta e esotérico do nível mais elevado espiritualmente quanto tecnicamente no combate ou em qualquer situação da/de vida.

A agressão é sempre sinal de fraqueza.

Competir não é necessário, provar aos outros é ridículo.

O mais forte não é aquele que muito agride, mas aquele que tem a melhor defesa.

Aquele que acha que vence os outros porque o agrediu, perdeu na verdade para si mesmo, sendo vítima de suas próprias fraquezas e ignorância.

Lutar pela honra? a luta aí é lutar contra seu orgulho em defender a honra de sua própria vaidade.

Só o homem pacífico é realmente forte.

Allie: Ficar com você? Por quê? Olha só pra nós, já estamos brigando!
Noah: É o que fazemos. Brigamos. Você fala quando estou sendo desgraçado e arrogante, e eu falo quando você está sendo uma chata irritante. Que é o que você é 99% do tempo. Eu não tenho medo de magoar você. Fica chateada por uns 2 segundos e em seguida volta a fazer a próxima coisa irritante.
Allie: E daí?
Noah: E daí que não vai ser fácil. Vai ser muito difícil. E vamos ter que trabalhar nisso todos os dias. Mas eu quero fazer isso, porque eu quero você. Eu quero você para sempre. Você e eu, todos os dias. Pode me fazer um favor? Por favor. Será que pode imaginar sua vida… daqui a 30 anos, 40 anos. O que você vê? Se vê com aquele homem, então vá. Vá embora. Perdi você uma vez, acho que posso me acostumar de novo, se for o que você realmente quer. Mas não escolha a saída mais fácil.

Noah Calhoun e Allie Hamilton
Diário de uma Paixão (2004)

Nota: Filme baseado no livro "Diário de uma Paixão" de Nicholas Sparks

...Mais

Quando já não tinha espaço pequena fui
Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer acomodei
Minha dança os meus traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha sem ser tua

Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranqüila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver

Nada do que eu fui me veste agora
Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra a tua boca

E mesmo que em ti me perca
Nunca mais serei aquela
Que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela

Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva
Jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva
Jeito bom de se deixar viver.

Você tem medo de fazer amor comigo
Você tem medo de acordar com um bandido
E ver no espelho escrito com batom:
- Tchau trouxa, foi bom!
Você não sabe de onde eu tiro o meu dinheiro
Você não sabe o que eu faço o dia inteiro
E esse mistério destrói a nossa paz
Ah, não posso mais
Não me pergunte nada, me deixe apenas vendo
Seu corpo lindo vindo para mim
E não se esconda tanto pois o seu corpo chama
Um outro corpo solto sobre o seu que eu bem sei
É o meu
Você suspeita que eu não seja um bom sujeito
E não entrega seu amor a um suspeito
Mas mesmo tentando jamais conseguirá
Não me desejar

EXISTENCIALISMO: UM ESTILO DE VIDA
Problemas existenciais são próprios da humanidade. No entanto, o movimento filosófico existencialista, que fez emergir filosofia(s) do existencialismo, só ocorreu após a Segunda Guerra Mundial (1945) porque a Europa se encontrava no caos, com todos perplexos e descrentes dos tradicionais valores burgueses, com necessidade de superar esses valores através de um novo estilo de vida, que ficou caracterizado, de forma arbitrária, como “existencialista”, sendo, portanto, caricaturado pela aparência descuidada e não higiênica; pelos cabelos desalinhados; pela oposição ao moralismo, às normas sociais, à demagogia; pela exibição de um modo de vida sombrio, amargo, melancólico, entre outros adjetivos similares. O movimento hippie foi considerado um dos exemplos do estilo de vida existencialista, da filosofia existencialista defendida por Jean-Paul Sartre, que foi criticado inclusive por brasileiros ilustres, como Tristão de Athayde, e católicos que acreditavam que esta corrente de pensamento ameaçava a fé cristã.
Nos anos sessenta e na primeira metade dos anos setenta conheci este estilo de vida, aproximei-me um pouco dele, mas como não deixei completamente de lado as tradições burguesas, porque embora tenha continuado trabalhando para sobreviver e estudando, acreditava que através do diploma teria uma vida melhor, quer dizer, uma vida burguesa ou uma vida de burguesa.
É verdade! Com o tão sonhado diploma, com letra maiúscula, tive acesso a concurso público, horários definidos verticalmente e salário bem razoável para quem pensava que era livre. As consequências: um estilo de vida próximo do burguês, com direito a carro zero, apartamento alugado porém mobiliado, viagens e lazer. Esse “estilo” ficou mais “certinho” com os valores embutidos no casamento, no nascimento e acompanhamento dos filhos e, especialmente, no tipo de trabalho que fazia: cuidar de gente. Não deixou de ser um “enquadramento” no estilo “normal” da classe média brasileira. Com isto, adeus ou até breve àquela filosofia, vã filosofia.
Mas, lá no “fundo” do meu ser, na sua essência, aquele que ficou para trás era o meu mundo, especialmente pela liberdade que ele proporcionava tanto no meu imaginário quanto no concreto da minha existência.
O tempo passou, e muito, mas o existencialismo continuou “passeando” no meu imaginário e no meu cotidiano pois tudo que vivia obviamente tinha a ver com existência, com a minha existência, com a existência de outras pessoas, de todas as pessoas! Ainda hoje, na solidão em que vivo, me “pego”, às vezes, pensando/falando que gosto de conversar sobre assuntos existenciais, aqueles que tratam da existência humana, do que mostramos na vida afora, e da sua contraparte, a essência, aquilo que é, do jeito que é. Fico a pensar: a essência é a essência. Dificilmente a perdemos por completo mesmo quando desviamos, como foi o meu caso, do caminho que eu vinha construindo desde criança: um caminho cujas fronteiras eram ilimitadas.
Nesse período da minha vida, eu já sabia que cada um tem a sua vida, o seu caminho, a sua existência e a sua essência. Lutei pelo meu do jeito que foi possível! Ainda adolescente, mesmo contra as ideias do meu pai de que uma garota deveria aprender “prendas domésticas”, saí de uma cidade do interior da Bahia e fui fazer o segundo grau (atual ensino médio) na Capital (Salvador). Assim, antes mesmo de ouvir falar em Kierkegaard, já sabia/sentia que havia vários tipos de existencialismo sem mesmo saber o que este termo significava. Muito mais tarde, só no mestrado e, principalmente, no doutorado, fiquei conhecendo o pensamento de alguns filósofos e deste que confirmou para mim que há sim diferentes tipos de existencialismo uma vez que cada pessoa tem uma visão individual das questões humanas, que cada ser humano tem uma experiência singular de vida.
Do segundo grau à vida como docente universitária, estive engajada em movimentos sociais-políticos, de modo que o coletivo superou o individual mas, por sorte, não perdi este de vista embora o tenha minimizado, quem sabe, o esquecido num canto pois esta é uma questão ainda não resolvida. Aliás, são tantas as questões não resolvidas: de onde vim? Para onde vou? O que tenho feito e o que está por fazer? Por que isto ou aquilo não deu certo? Existe certo e/ou errado? Qual o sentido da minha existência? Por que tamanha insatisfação/inquietude? Tantas e tantas outras... A solidão contribui, e muito, para a emergência de questionamentos desta natureza. Será/seria uma herança do modo de vida na infância e na adolescência, como aconteceu com Kierkegaard?
Quando mais jovem era mais presa à objetividade, chegando, inclusive, a me debruçar sobre filósofos materialistas. Talvez porque fosse mais fácil me apropriar do concreto ou me desapegar dele. Quem sabe não ter sido essa a opção para fugir da subjetividade, ou melhor, da realidade? Realidade versus subjetividade? Subjetividade versus realidade? Complexo demais para mim!
Sempre há uma saída mas a que encontrei para chegar à compreensão, mesmo tênue, da subjetividade, foi por demais dolorida, decorrente de muitas perdas imateriais. Mas era preciso acreditar no que não se vê! Eu tinha/tenho necessidade de Encontrá-lo. Primeiro, é preciso ter a fé que tudo suplanta e que se encontra acima da razão mesmo que esta continue orientando algumas das minhas/nossas ações. Fiz uma longa peregrinação em busca desta fé. Caminhei por montanhas, vales, atravessei riachos, conheci pessoas de fé, vivi momentos de fé, mas não sei, ainda, se sou uma mulher de fé. Só sei que ter fé, ser um homem ou uma mulher de fé, não é fácil! Continuo procurando esta fé em toda parte: fora e dentro do meu eu mas quando e como saberei que a encontrei? A subjetividade traz questões que só a fé é capaz de resolver. No entanto, como isto é possível já que a fé é subjetiva? Olhe eu de novo me encontrando com Kierkegaard, para quem a fé é a maior paixão do homem, para quem Deus é a única fonte capaz de tornar o homem plenamente realizado.
É, para quem não tem “certezas” como eu e que sente uma necessidade imensa de encontrar a fé que tudo suplanta, só resta continuar caminhando, vivendo a existência, experimentando a sua essência, a minha essência, a essência humana.
COMENTÁRIOS SOBRE O TEXTO EXISTENCIALISMO: UM ESTILO DE VIDA (De Marina Lemos para Delva Brito)
Adorei o texto!
Fazer uma autobiografia é uma forma de se conhecer melhor e, a partir daí, tomar consciência de algumas coisas...
Muito legal!
Acredito que não vamos em busca da nossa essência. Ela se apresenta a cada momento. Então, tento buscar a consciência de mim, do que estou sentindo a cada momento, independente do outro ou do ambiente (apesar de sabermos que é impossível não sermos influenciados pelo ambiente), ver o que me faz bem, e, a partir daí, fazer as minhas escolhas de modo que me aproxime do meu ser naquele momento. Assim, sou feliz a cada momento, e, em outros em que não consigo, aprendo com os erros. Faço o que me faz bem.
O existencialismo coloca que somos responsáveis pelas nossas escolhas, a cada momento, mesmo que aconteçam tragédias, pois o que decidimos e o que fazemos com o que acontece conosco também é uma escolha. Daí, a importância de estarmos conscientes, a cada momento, para fazermos escolhas conscientes. Há uma frase bem legal no âmbito da Gestalt-terapia: não importa o que acontece com a gente e sim o que fazemos com o que acontece com a gente.
Acho que você não se perdeu no meio de sua vida mas que está em processo de evolução, como qualquer ser humano. É apenas um caminho, um processo de crescimento. Temos sempre a impressão de que não éramos nós naquele momento ou que não estávamos livres naquele momento! São apenas momentos, somos nós a cada momento, expressamos nosso ser diferente a cada momento, talvez por isto não nos reconheçamos, muitas vezes, no passado. Hoje, temos consciência diferente, mais maturidade, e achamos que, no passado, éramos diferentes! Somos nós a cada momento.
Acho que a fé também não se busca. Está em nós. Precisamos nos conectar com ela. Acho que o contato com a fé é muito individual. O que é fé para mim não é para outra pessoa! Primeiro, é preciso perguntar o que penso da fé e, depois, como eu, na minha maneira de ser, me sinto melhor ao me conectar com ela (por exemplo, quando fico na natureza sinto-me mais perto da harmonia e da boa energia; quando pinto, medito...). Com angústia, insatisfação, ansiedade, com estes sentimentos, deve ser difícil! A primeira coisa é harmonia, tranquilidade e paz. Acho que só a encontramos quando perdoamos e aceitamos (não de forma cômoda). Então: aceitar, perdoar e liberar!
EXISTENCIALISMO: UM ESTILO DE VIDA
(Por Delva Brito para Marina Alves Lemos)
Gostei muito dos seus comentários, especialmente por ser uma psicóloga, especialista em Gestalt-terapia, que está conectada com o existencialismo.
No entanto, gostaria que (re)visitasse como trato fé, não qualquer fé mas aquela que tudo suplanta e que abordo em outro texto, “Aprofundando a fé no Caminho de Santiago de Compostela”.
Quanto à questão “essência versus existência”, concordo que a essência é a essência. Ela está lá. Mesmo que ocorram muitas mudanças profundas numa vida, ela está lá podendo vir à tona ou não...
Você é ainda muito jovem mas sei que me compreende e que, assim como eu, escreve o que sente, o que emerge do coração. No entanto, lembro os cuidados com interpretações. Já até falamos sobre os “perigos” de interpretar o “outro”. Cada interpretação é uma interpretação e interpretar o interpretado é, ainda, mais complexo. A realidade é mais dinâmica do que a nossa capacidade de interpretá-la. O que se escreve agora, quando lido no futuro, é passado!
Continuo colocando no papel outros sentimentos/pensamentos. Ah! Quanto atraso! Depois, no computador com direito a micro, monitor, teclado, mouse, som, impressora separada de scaner, internet fixa. Que horror! Ah! Quebrou quase tudo ou tudo! Graças ao “salitre”. Que bom! Era “pesado” demais para quem vive p´rá lá e p´rá cá, às vezes levada pelo vento ou “empurrada” pois, com carro velho, embora não seja vermelho, isto é bem merecido para quem se arrisca tanto como eu. Existência? Essência? Estão aí...
Na existência é assim mesmo. Veja: agora, tudo um pouco mais moderno: note book, face book, msn etc. Bem mais fácil para socializar o que se escreve mesmo sabendo que a escrita é estática. Nela, o diálogo fica complicado. Restam sempre questões pendentes que, algumas vezes, são reveladas por escrito desde que se tenha a paciência necessária para esperar o retorno de respostas ou de novas questões, como o que aconteceu entre nós, nesta comunicação.
Minha filha querida, minha “pupila”, se assim posso chamá-la, valeu mesmo!
Contudo, quando diz que para a Gestalt-terapia: “não importa o que acontece com a gente e sim o que fazemos do que acontece com a gente”, quero apenas sugerir que não deixe o autor anônimo pois sei que sabe que esta “filosofia” se origina em Nietzsche: biografia de uma tragédia - “[...] A primeira natureza é aquilo que fizeram conosco, o que nos foi imposto e o que encontramos em nós mesmos e ao redor de nós [...] A segunda natureza é o que fazemos com isso tudo.”
________Notas escritas entre 2010 e 2011.