Textos e poemas
O medo da morte e a falta de valor a vida
Andei refletindo sobre o quanto não damos valor a vida, olho pro lado e vejo tantas pessoas com medo da morte, mas as mesmas não tem medo de não aproveitar a vida por inteiro. Vivemos com um constante medo da morte e do que pode acontecer depois dela, que acabamos não dando importância para as pequenas coisas da vida. E sim, estamos em uma luta constante pela vida, esse momento que estamos vivendo é um exemplo e realmente não é fácil, mas mesmo com as notícias ruins podemos parar um pouco e pensar no que estamos fazendo para isso mudar.
Devemos tirar pelo menos uma coisa boa de cada momento ruim, sei que não é fácil também senti e sinto dificuldades, porém se cada momento ruim que a gente viver só acabarmos absorvendo sentimentos ruins, nossa vida irá ficar "sem graça". Pense, se você viveu um momento que te magoou, isso não serviu para algo? De alguma forma, não acabou te deixando mais forte?
Cada vivência nos ensina algo, nem que seja algo relativamente pequeno, reflita sobre isso como eu e pratique isso no seu dia a dia, sei que vai acabar se sentido melhor...
Viva a vida como se não houvesse o amanhã, aproveite cada segundo, não deixe ninguém te dizer o que fazer, não perca tempo porque lembre-se ele é muito precioso, tá?
A vida realmente não é algo fácil e quem disse que seria, né?
Eu na minha vida
Eu na minha vida já passei por tantas coisas. Que no meio dessa caminhada eu conheci várias pessoas e me relacionei com muita gente. Já me relacionei com pessoas que eu achei que eram fantásticas. Caras bonitos, bem apresentáveis, com a vida estabilizada e que podiam ter várias mulheres ao seus redores. E eu sempre me queixava: “O que um cara desse ia querer ter comigo?”. Não tenho a vida estável, não me achava tão bonita e muito menos fantástica. Então eu acabava me colocando para baixo por saber que tem pessoas “melhores” do que eu. Mulheres mais bonitas, mais inteligentes, mais gostosas, mais atraentes e mulheres mais incríveis do que eu. Percebi que isso era coisa da minha cabeça, percebi que me fazia mal e isso me destruía por dentro. Acabava com o meu ego, acabava com a minha autoestima. Isso me fazia duvidar de mim mesma. Até que parei e pensei. Sempre terão pessoas mais bonitas, mais legais, mais simpáticas, mais qualificadas, mais atraentes, sempre. Mas não vai existir uma outra de mim e muito menos uma outra de você. Não terá outra com as mesmas características, com todas as qualidades e os defeitos iguais. E que a beleza é algo tão subjetivo. Comparar algo em relação a que? Em relação a quem? Como fazer parâmetros dessa forma? Pode ser que eu seja mais atraente para o fulano, já para o ciclano eu sou apenas mais uma. Desde então, parei de me diminuir, de me colocar para baixo. Percebi que sou uma mulher incrível e que todas nós somos. Do nosso jeito! Com os nossos defeitos, com as nossas manias e com os nossos costumes. E se somos incríveis, merecemos o mesmo também!
Risos involuntários,
Olhares abaixados,
O mundo pode se acabar,
O céu desabar,
Mas se eu estiver com você,
Pouco iria me importar,
Olhares verdadeiros,
Sorrisos sinceros,
Nossas mãos se tremem,
Nossos braços pedem abraços,
Nossos lábios pedem beijos,
Tento não fazer poesia,
Mas essa imagem me erradia,
Talvez eu seja um pássaro naquela cortina,
desejando ter a vida de um homem sem saber da sua sina.
QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Silenciou batucada,
Desnudou fantasia.
Comeu toda fanfarra,
Bebeu toda folia.
Não tem mais festa,
Não tem mais devaneios risonhos.
Delírios tristonhos,
Enfados sem sonhos.
Aboliu de vez pandegada,
Alvoroço perdeu vividez.
Alegria pasmou-se amuada,
Estroinice inebriava sensatez.
Arlequim não trebelhou multidão,
Colombina se descoloriu.
Pierrô sucumbiu na solidão;
Alegoria desanimada dormiu.
Não se ouviu mais gargalhada.
Cessou-se toda zombaria;
Felicidade ficava embestada,
Tempo tornava apatia.
Nada mais resta.
Nessa festa tudo agora é real,
Hoje a vida cansou de brincar
De fazer carnaval
COLISEU DE MIM MESMO
Eu não sou o diminuto que lhe pareço.
Tampouco, o excelso que não consegues ver.
Sou a imensa vontade que padece.
Por tantos muitos querer ser.
Digladiação do meu eu.
Coliseu entre todo meu ser.
Feridas na carne que não se abateu.
Cortaduras d'alma se fez transcender.
Fragmentos ficaram espalhados,
Entranhas mais condoídas.
Remendos de boas lembranças,
cisuras de doces feridas.
Dos que fui, ficaram muitos.
Dos que ficaram, poucos eu fui.
E entre meus retalhos entornados pelo vão;
Migalhas insepultas do meu eu.
Pedaços reviventes de multidão.
OS CRIPTÔNIMOS DO SONHO
O sonho é indiferente para os conformados;
Incerto para os indecisos;
Merecido para os determinados;
Vagaroso para os passivos;
Minguado para os exagerados;
Impossível para os pessimistas;
Extenso para os apequenados;
Provável para os otimistas;
Fracionado para os pragmáticos;
Oportuno para os audaciosos;
Prostrado para os apáticos
Justo para os corajosos;
Célere para os temerosos
Distante para os esbaforidos;
Queixoso para os lamuriosos;
Sofreado para os contidos;
Contemplativo para os acomodados;
Esperançoso para os crentes;
Apreensivo para os desconfiados;
Cauteloso para os prudentes;
Imaterial para os racionais;
Sequioso para os insaciáveis;
Estrambólico para os habituais.
Opulento para os miseráveis;
Assíduo para os meticulosos;
Próximo para os precavidos;
Frustrante para os Invejosos
Intuitivo para os Atrevidos
Melindroso para os cansados
Eterno para os apaixonados;
Mas para os loucos...
... O sonho revela-se como um ensaio possível,
para todo o impossível acontecer.
FORMIGUEIRO DE GENTE
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De várias caras falhas,
Uns seres opacos,
outros luzentes.
Tem gente que encanta,
Tem gente que espanta,
Tem gente sem nome,
Sem ventre!
Tem gente que canta,
Tem gente que janta,
Tem gente com fome,
Tem gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos iguais
Mas se mostram tão diferentes.
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De tipos variados
Uns mais faustosos
Outros carecentes
Tem gente que sente
Tem gente que mente
Tem gente impassível
Tem gente!
Tem gente pacata,
Tem gente que mata,
Tem gente parindo
Mais gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos normais
Mas se mostram tão diferentes.
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De espécies bem distintas
Uns mais zelosos
Outros negligentes
Tem gente que luta
Tem gente fajuta
Tem gente passiva
Indolente!
Tem gente animada
Tem gente engraçada
Tem gente sem ânimo
Tem gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos iguais
Mas se mostram tão diferentes.
Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De múltiplos sujeitos
Uns mais vigorosos
Outros impotentes
Tem gente coerente
Tem gente imprudente
Tem gente alheada
Indiferente!
Tem gente apressada
Tem gente açodada
Tem gente morosa
Tem gente!
Gente. Como tem gente!
Parecem todos normais
Mas se mostram tão diferentes.
O DALTONISMO DE DRUMMOND
Respeito toda poesia.
De angústia, tristeza e alegria.
E respeito também,
àqueles que dela fez-se o dom.
Mas vendo as pedras no caminho,
fiz-me um belo passarinho,
não descrito por Drummond.
Vasto também é o meu mundo.
De infinitos num só ser.
Mas as vezes me pergunto:
“Quem diabos era Raimundo
e o que Carlos quis dizer?”
O que eu vou levar pra minha casa
Depois de passado meu tempo, quando na lista infindável dos dias impressos no calendário já não houver junhos para mim, de volta pra casa vou levar sem arrependimentos:
Muitos sorrisos que dei. Algumas risadas esparramadas nas conversas com minha mãe; detalhes do olhar que meu pai tinha sobre tudo; os laços que tenho atados aos meus irmãos; muitas músicas; a surpresa diante de qualquer pássaro. Diante de qualquer beleza que voa; o silêncio diante das belezas – que sempre foram minhas mais indescritíveis preces.
Vou levar alguns sábados à tarde, e algumas sextas-feiras inesquecíveis. E a lua.
Vou levar muitos textos que amei; as cores das flores e do céu. Vou levar pedaços bem grandes dos outonos e suas luzes mágicas. Vou levar meus amigos, tios e tias, primos e primas e minhas histórias de infância. Vou levar meu amor incondicional pelas árvores e pelo que há de mais pequeno e verde. Vou levar as pequeninas flores do campo e sua singeleza coberta de manhãs.
Vou levar minhas meninas margaridas, porque sem elas nenhum lugar será completo. Vou levar o que tenho sido e o que não consegui ser. Vou levar meus meninos – a filha e o filho que criei. Vou levar o barulho das águas que habitam o mundo das mais variadas formas até chegarem ao lugar em que, juntas, se chamam mar.
E do mar vou levar o cheiro. E vou levar as palavras, porque sem elas não há salvação.
Vou entregá-las a Deus e deixar que Ele escreva em mim o último, o derradeiro, o mais perfeito poema.
E que, assim, eu possa ver a verdade – que a morte é simplesmente o jeito que Deus tem de nos fazer poesia.
Ela é incrível!
Tem traços de centelha divina,
é doce e feminina.
O corpo é esboço de arte,
sintetiza a unicidade,
extravasa a autenticidade,
tem brilho e magnetismo.
Vive de instantes e improvisos,
é um universo inexato,
imperante e criptografado.
É implícita com tendência ambígua.
É desconexa com aptidões poéticas.
Mergulha em profundidade,
tem excesso de vaidade.
É extremamente analítica
e inteiramente peculiar.
há dias que acordamos e vamos tudo nublado.
Há dias em que acordamos... chove lá fora, E chove ainda mais cá dentro.
Há dias em que acordamos com os olhos cheios de lágrimas, em que tão depressa os abrimos, como voltamos a fechar, porque não queremos sentir.
A verdade é que achamos que não esperamos nada, e quando damos conta estamos sempre à espera de alguma coisa.
Já não perco o meu tempo a tentar entender os teus enigmas. São perguntas sem resposta. Ou talvez nem seja nada disto. Quem sabe as respostas sejam bem mais simples do que as perguntas.
Não é que tenha deixado de te amar. Mas algo que existira entre nós naquele momento deixou de existir.
Família: conglomerados de Ações genéticas
E relações afetivas. Construção de amor
ainda na placenta Pais, Irmãos e amigos Família é origem Ancestralidade
Encontro de eras Sorrisos, choros e acalanto. Sentimentos são próprios, porém
O carinho e cuidado Se abraçam
nessa junção por, escolha
Aceitação para o contrário
Amor ao próximo para cantar junto ah!
Amizade Nem mesmo a força do tempo.
A de nos destruir! Caminhos diferentes podemos Seguir, mas jamais esquecer!
Das festas no fundo, de quintal Ao som de Djavan, Bebeto e Alcione
Churrasco, Cerveja E refri.
Feito um almoço de domingo!
O amor soa tão familiar.
Tu és, um diário
Conte-me então teus, segredos
O tambor da vida ecoa
Em batidas ritmadas,
Um samba de roda
Minha passista
Cairá na gandaia
Seu, riso é uma fogueira
Bronze tu, tens em sua pele
Mel perante teus, olhos
Minha Ventania em tempos chuvosos
Meu, acalanto tua simpatia
Pernas femininas são minha colmeia.
Umidifica-me: com língua
Seja minha única Ilha deserta
Incerta escolhas
Certeiras são as consequências.
Culpa Cultua-me como Cristo
E queime no suor de meu, inferno
Entre quatro (paredes)
Um baseado e duas taças
Tenha-me Sem desculpas
Arranque minhas vestes
Pois, serei teu, boneco de teste!
Neste desamor.
Diante ao exílio do frio
Nossos corpos se rastejaram
Para aquecer um ao outro.
Me observe como um felino!
Sedento pela sua carne
Salivando hipnotizado
Enquanto você, dança Seu, Odor Sequestra meus sentidos então seguimos o ritmo da música um som cortante de violinos solitários o Murmúrio.
Dos gatos livres perante
O regozijo De se acasalar.
Feliz aniversário, amiga!
Uma pessoa especial como você é mais preciosa do que qualquer joia deste mundo.
Você não é apenas forte, mas inteligente, gentil e corajosa.
Seu aniversário é a perfeita oportunidade para expressar o quanto eu me importo e sou grato por ter você na minha vida. Parabéns e muitas felicidades!
TRECHO DE UMA QUARTA-FEIRA QUALQUER
Seu rosto já não se desenha mais em minha memória. Sua imagem vai ficando cada vez mais rara, por isso me embriago de saudade que vem me atormentando todas as noites, a semanas, sempre tirando as minhas forças. Confesso que prefiro perder forças pra você, do que ser imobilizado pela saudade.
Texto: O real sentido da vida.
O real sentido da vida, está primeiramente em manter um relacionamento de qualidade com aquele que é o doador, e o criador da vida. O nosso Deus, e Pai de amor que através das suas Palavras de amor expressa na Bíblia sagrada, nos revela a imensurável dimensão do perfeito e incondicional amor que Ele sempre por nós.
Esse amor, cheio de graça e verdade, quer continuamente nos levar a compreender que viver se resume expressar através dos elos perfeitos do seu amor, bondade e graça uma vívida esperança de que essa vida não termina aqui, mas se estenderá por toda a eternidade.
Sabendo, que essa breve vida é apenas uma escola onde estão sendo graduado através das suas virtudes, dons e talentos para vivermos continuamente com Ele na eternidade vindoura.
Onde não haverá mais morte, nem dor, nem sofrimento e a sua glória e resplendor irá ser a nossa própria vida para todo o sempre.
O Preço do Amadurecimento: O Valor daquilo que se Perde.
Só percebemos o verdadeiro valor e sentido da vida quando, dia após dia, ela escapa por entre nossos dedos, sem que possamos fazer nada para detê-la.
Só percebemos o valor da nossa saúde quando a negligenciamos e a perdemos, esquecendo de cuidar dela a cada instante.
Só percebemos o valor do amor e de ser amado quando somos injustiçados, rejeitados e desprezados por aqueles que mais amamos.
Só percebemos o valor da paz quando estamos imersos em angústias e tribulações que a roubam de nós a cada momento de nossa breve existência.
Só percebemos o valor da felicidade e da alegria quando a tristeza e a depressão ocupam seu lugar, tornando nossa vida vazia e sem propósito.
Só percebemos o valor do afeto e dos afetos sinceros quando sentimos a saudade dilacerante que nos consome a cada dia.
Autor: Leonardo Pimentel Menin
Um amor
Eu vejo suas fotos e eu lembro de nós, lembro de quando ainda existia um nós. É Uma saudades do que a gente viveu daquele sentimento bom apesar de ter sido um pouco atormentador. Seria muito idiota se eu ainda te procurar nas redes sociais, se eu ainda te olhar com o mesmo olhar de dois anos atrás, se eu ainda sentir uma faísca dentro de mim quando falam de ti, isso seria muito idiota?
foi no teu olhar que eu me perdi e era no teus abraços que eu me encontrava, o frio na barriga a forma como eu me sentia quando você ia embora, era como se tivesse entrando uma faca em chamas bem no meio do meu peito, a forma como olhavamos uma para outra aquela conexão sabe? É coisa que eu nunca senti por ninguém a nossa relação era extremamente única. Eu falo de de ti com um sorriso de ponta a ponta. Quando estávamos juntas eu não sentia medo eu era segura você me transmitia segurança, eu nunca fui segura com ninguém além de ti, você era o meu porto seguro o nosso amor era a minha fortaleza. Você foi a mulher mais incrível e mais complicada que já chegou na minha vida, eu chego á me emocionar quando eu falo sobre ti porque nada nessa vida foi tão incrível quanto a nós. Eu sou sortuda por ter tido alguém como você em minha vida eu digo isso com plena convicção, você foi o meu amor você me deu a oportunidade de sentir o real significado de conexão intelectual e física, você me ensinou a amar tanto ao ponto de decidir a hora de partir, pode soar confuso eu sei mas eu te amei tanto ao ponto de ter que ir estava tudo errado apesar de estar tão certo para nós, éramos a pessoa certa uma para outra só que no momento errado e sabíamos disso, sabíamos que aquele não era o nosso momento não era a nossa hora. Eu amei você como eu me amo, eu amei você e te deixei segura disso mas eu tive que partir doeu muito ter te deixado naquele ponto, foi uma despedida dolorosa e devastadora. Eu te deixei no meio das suas loucuras que era a onde eu encontrava paz. E hoje eu te observo de longe, com o coração apertado de saudade com os olhos cheios de lágrimas e com uma dor destrutível dentro de mim esperando pelo momento em que o destino tenha dó de nós e arme uma coincidência tão filha da puta ao ponto de nos dá a oportunidade nos conhecer novamente!