Textos Descritivo sobre Natureza
Quanto mais experimento a bondade de Deus, mais percebo a maldade na minha natureza humana...
Quanto mais contemplo sua santidade, mais vejo o pecado que diariamente se apresenta diante de mim, em suas diversas formas, disfarçado até de boas virtudes...
Quanto mais me é revelado seus valores, mais percebo a minha pobreza...”
RECOMECE SEMPRE
Recomece sempre.
Observe a natureza.
Tudo nela é recomeço.
No lugar da poda,
Surgem brotos novos.
Com a água, a planta
Renasce novamente.
Nada para. A própria
Terra se veste diferentemente todas as manhãs.
Isso acontece também conosco .
A ferida cicatriza.
As dores desaparecem.
A doença é vencida pela saúde.
A calma vem após o nervosismo.
O descanso restitui as forças.
RECOMECE!
ANIME-SE!
Se preciso, faça tudo novamente.
O que podemos fazer diante das forças da natureza?
Se surpreendidos por uma tempestade de calúnias, podemos nos recolher aos invernos de nossa alma, ou, com o brilho de nosso sorriso, ofuscar a quem teme a luz do Sol.
Ao sermos testemunhas das picadas do preconceito, podemos nos unir ao enxame, ou, arejar nossa postura com as brisas da sabedoria.
Mordidos pelo lobo da traição, podemos acoitá-lo até a morte, ou, domesticá-lo nos bastidores dos nossos pensamentos, alimentando-o com poesia e filosofia.
Quando o nosso errante barco de desejos for sorvido por um maremoto de fracassos, podemos afundar em desespero, ou, nadar rumo ao mistério do nosso ser para contrabalançar as forças navegantes da emoção.
Sendo esquecidos à sombra branca do deserto da solidão, podemos nos tornar areia e padecer, ou, encontrar o acolhedor oásis que há em nosso coração e atrair novos amigos e amores para o recomeço da jornada.
Ao termos o coração dilacerado pelas feras da inveja, podemos enterrá-lo ainda em vida, ou, auscultar suas mais belas e sutis vibrações de esperança.
Ao sentirmos os tímpanos de nossos dogmas explodirem ante o uivo dos ventos da mudança, podemos engessar o nosso espírito, ou, nos transformar em uma borboleta azul e pairar sobre um novo jardim.
Ao ter os pilares de nossa personalidade abalados por um terremoto, podemos não compreender e agredir, ou, escorar nossos sentimentos nos ombros de verdadeiros amigos.
Quando nossa saúde estiver à mercê das faíscas de um incêndio, podemos espalhar o destempero, ou, aceitar nossas lágrimas como um bálsamo de Deus que nos saúda para um novo tempo.
Diante dos olhos da ave portadora da boa-morte, podemos não compreender o seu propósito de vida, ou, tornar o seu vôo um passeio de coragem para nossos filhos.
Hegel
A Idéia, A Natureza, O Espírito
Os três grandes momentos hegelianos no devir dialético da realidade são a idéia, a natureza, o espírito. A idéia constitui o princípio inteligível da realidade; a natureza é a exteriorização da idéia no espaço e no tempo; o espírito é o retorno da idéia para si mesma. A primeira grande fase no absoluto devir do espírito é representada pela idéia, que, por sua vez, se desenvolve interiormente em um processo dialético, segundo o sólito esquema triádico (tese, antítese, síntese), cujo complexo é obejto da Lógica; a saber, a idéia é o sistema dos conceitos puros, que representam os esquemas do mundo natural e do espiritual. É, portanto, anterior a estes, mas apenas logicamente.
Chegada ao fim de seu desenvolvimento abstrato, a idéia torna-se natureza, passa da fase em si à fase fora de si; esta fase representa a grande antítese à grande tese, que é precisamente a idéia. Em a natureza a idéia perde como que a sua pureza lógica, mas em compensação adquire uma concretidade que antes não tinha. A idéia, todavia, também na ordem da natureza, deveria desenvolver-se mais ou menos, segundo o processo dialético, das formas ínfimas do mundo físico até às formas mais perfeitas da vida orgânica. Esta hierarquia dinâmica é estudada, no seu complexo, pela Filosofia da natureza.
Finalmente, tendo a natureza esgotado a sua fecundidade, a idéia, assim concretizada, volta para si, toma consciência se si noespírito, que é precisamente a idéia por si: a grande síntese dos opostos (idéia e natureza), a qual é estudada em seus desenvolvimentos pela Filosofia do Espírito. O espírito desenvolve-se através dos momentos dialéticos de subjetivo (indivíduo), objetivo (sociedade), absoluto (Deus); este último se desenvolve, por sua vez, em arte (expressão do absoluto na intuição estética), religião (expressão do absoluto na representação mítica), filosofia (expressão conceptual, lógica, plena do absoluto).
Com o espírito subjetivo, a individualidade empírica, nasce a consciência do mundo. O espírito subjetivo compreende três graus dialéticos: consciência, autoconsciência e razão; com esta última é atingida a consciência da unidade do eu e do não-eu. O espírito subjetivo é estudado, em sentido vasto, pela psicologia, que se divide em antropologia, fenomenologia do espírito, psicologia propriamente dita. Não estando, pois, o espírito individual em condição de alcançar, no seu isolamento, os fins do espírito, de realizar a plena consciência e liberdade do espírito, surge e se afirma a fase do espírito objetivo, isto é, a sociedade. No espírito objetivo, nas concretizações da sociedade, Hegel distingue ainda três graus dialéticos: odireito (que reconhece a personalidade em cada homem, mas pode regular apenas a conduta externa dos homens); amoralidade (que subordina interiormente o espírito humano à lei do dever); a eticidade ou moralidade social (que atribui uma finalidade concreta à ação moral, e se determina hierarquicamente na família, na sociedade civil, no estado).
A sociedade do estado transcende a sociedade familiar bem como a sociedade civil, que é um conjunto de interesses econômicos e se diferencia em classes e corporações. O estado transcende estas sociedades, não porque seja um instrumento mais perfeito para a realização dos fins materiais e espirituais da pessoa humana (a qual unicamente tem realidade metafísica); mas porque, segundo Hegel, tem ele mesmo uma realidade metafísica, um valor ético superior ao valor particular e privado das sociedades precedentes, devido precisamente à sua maior universalidade e amplitude, isto é, é uma superior objetivação do espírito, segundo a metafísica monista-imanentista de Hegel, daí derivando uma concepção ético-humanista do estado, denominada por Hegel espírito vivente, razão encarnada, deus terreno.
Segundo a dialética hegeliana, naturalmente a sucessão e o predomínio dos vários estados na história da humanidade são necessários, racionais e progressivos; e necessária, racional e progressiva é a luta, a guerra, grças à qual, ao predomínio de um estado se segue o predomínio de um outro, a um povo eleito sucede um outro. Este, no fundo, tem razão sobre o vencido unicamente porque é vencedor, e aquele tem culpa unicamente porque é vencido. A história do mundo - com todo o mal, as injustiças, os crimes de que está cheia - seria destarte o tribunal do mundo. (O que se compreende, quando se faz coincidir o "ser" com o "deve ser", como acontece de fato no sistema hegeliano, graças à dialética dos opostos, em que os valores - verdadeiro-falso, bem-mal, etc. - são nivelados, porquanto igualmente necessários para a realização da idéia).
Se bem que no sistema hegeliano a vida do espírito culmine efetivamente no estado, põe dialeticamente acima do espírito objetivo o espírito absoluto, em que, através de uma última hierarquia ternária de graus (arte, religião, filosofia), o espírito realizaria finalmente a consciência plena da sua infinidade, da sua natureza divina, em uma plena adequação consigo mesmo.
Na arte o espírito tem intuição, em um objeto sensível, da sua essência absoluta; quer dizer, o belo é a idéia concretizada sensivelmente. Portanto, no momento estético, o infinito é visto como finito. Na religião, pelo contrário, se efetua a unidade do finito e do infinito, imanente no primeiro; mas em forma sentimental, imaginativa, mítica. Hegel traça uma classificação das religiões, que não passa de uma história das mesmas, segundo o seu sólito método dialético. Nessa classificação das religiões o cristianismo é colocado no vértice como religião absoluta, enquanto no ministério da encarnação do Verbo, da humanação de Deus, ele vê, ao contrário, a consciência que o espírito (humano) adquire da sua natureza divina.
Acima da religião e do cristianismo está a filosofia, que tem o mesmo conteúdo da religião, mas em forma racional, lógica, conceptual. Na filosofia o espírito se torna inteiramente autotransparente, autoconsciente, conquista a sua absoluta liberdade, infinidade. Como as várias religiões representam um processo dialético para a religião absoluta, assim, os diversos sistemas filosóficos, que se encontram na história da filosofia, representariam os momentos necessários para o advento da filosofia absoluta, que seria o idealismo absoluto de Hegel.
Ai dos homens que errôneos por natureza e desgraçados pela vida idealizam para além de si mesmos.
Eis vossa maior angustia ,a ânsia pela gloria que crava com seus afincos o egoísmo impertinente e sedutor.
Eis de vossa fúnebre reflexão que a tona traz o homem que infeliz pelos erros encontra-se o seu conforto nas ilusórias crenças que lhe desabrocham um amargo sorriso
Ai de vossa imaginação avassaladora que nos guia ao abismo com sua sua aura sinistra oculta em vossa alma que nos oferece tal como uma oferenda as trevas ,conforto tão ilusório capaz de desvanecer-se sendo constituído apenas de seus esboços ,ademais abismos negros que famintos anseiam por outras ilusões e desgraçados pela fome insaciável ,destroem-se a si mesmos.
Rio São Francisco
Em meio a natureza
Contemplando a beleza
De verdes matas que aflora
Iguais tempos de outrora
Olhando as águas do Velho Chico
Vejo o quanto é bonito...
Aqui os pássaros gorjeiam
Na paz que rodeiam
Na manhã de verão
De uma paz no coração
De alegria os olhos brilham
E é assim que me inspira
Coisas simples, que convida,
Com então não amar a vida?
1- Eu pertenço à natureza do envelhecimento;
não há nenhum modo de escapar do envelhecimento.
2- Eu pertenço à natureza das doenças;
não há nenhum modo de escapar de sofrer alguma doença.
3- Eu pertenço à natureza da morte;
não há nenhum modo de escapar da morte.
4- Tudo aquilo que me é querido e todos que amo
pertencem à natureza da impermanência.
Não há nenhum modo de evitar me separar deles algum dia.
5- Minhas ações são meus únicos verdadeiros pertences.
Eu não posso escapar às consequências de minhas ações.
Minhas ações são o solo sobre o qual eu piso.
Se olhares no fundo de meus olhos, verás a minha verdadeira natureza, será capaz de perceber a fera que vive aprisionada dentro de mim...
E isso perturba a minha mente...
Existem pessoas que querem me aprisionar...
Outras querem me calar...
Outras querem me possuir...
Mas eu não pertenço a ninguém...
Em cada lágrima palavras não ditas, nos olhos lunares a visão que enxerga muito além...
E no coração da fera, o grito que não quer se calar...
Me deixa sair, me deixa sair...
Me impressiona a sua BELEZA,
É um brinde da NATUREZA,
Pra alma de um POETA,
Que na rima se COMPLETA,
E tira do fundo do CORAÇÃO,
Singelas frases com EMOÇÃO,
Simples mas VERDADEIRAS,
Pois é desta MANEIRA,
Que escrevo os meus VERSOS,
E quero gritar bem alto ao UNIVERSO,
E no grito o seu nome eu CHAMO,
Pra todo mundo ouvir que eu lhe amo...
No contexto do sutra do coração, entendemos o nirvana como a natureza absoluta da mente no estágio em que ela se tornou totalmente limpa de todas as aflições mentais.
É pelo fato de a mente ser inteiramente pura que se diz que tem a natureza do buda.
A vacuidade da mente é entendida como a base do nirvana, seu nirvana natural.
A base do nirvana é a experiência do estado fundamental da mente como uma presença estável.
A verdadeira face de Narciso
Quão grande é a beleza da natureza
Digna de contemplação e admiração
Que é leve e imaterial, em seu princípio vital
Transcendência essa, que nos leva ao entendimento verdadeiro da criação
O que nos convida sempre a ligação do Criador e criatura
Numa simbiose a essa reflexão.
Mãe - é palavra que exprime com perfeição o que a natureza tem de mais sublime.
É o exercício permanente do amor.
Mãe, o céu sem confins revela-me teu amor...
A vastidão do mar fala-me da tua bondade...
As altas montanhas refletem teu heroísmo...
A profundeza dos vales espelha tua humildade...
A beleza das flores traduz teu caminho...
Tudo isso encerras dentro de teu grande coração...
E silenciosa, serena, sorrindo, continuas labutando no cotidiano da vida.
Obrigado, Mãe!
Falando em voce
Tava falando com as rosas, elas falam de voce.
Falo com a natureza que tambem me fala de voce.
Falo com meu coração
E com a razão, que tambem me falam de voce.
Falo com o vento
Que logo me vem falando tambem de voce.
Falo com os pássaros
Eles tambem me falam de voce.
Ja falei de voce com o sol
A lua tambem me falou de voce.
Ja desenhei teu nome nas núvens
O mar trouxe de volta e gravou na areia.
Ja falei de voce ate comigo mesma
Mas eu tambem so sei falar de voce.
Então melhor falar com voce.
Porque voce me entende.
O que faço com voce?
Texto jacke.
É difícil tentar explicar a Natureza Humana,
pois nem sempre o Ser Humano consegue ser humano
ou ao menos procura se-lo...
Dificil para entender, e mais ainda para explicar...
Osculos e amplexos,
Marcial
TENTANDO EXPLICAR A NATUREZA DO SER HUMANO
Marcial Salaverry
Para tentar explicar a Natureza Humana, precisamos entender que uma das leis mais imutáveis que existe, é aquela que é representada por nossa imagem no espelho, ou seja, como nossa imagem nos é devolvida pelo espelho, nossos atos serão retribuídos da mesma maneira, e nem sempre se aceita essa realidade da vida...
Se sorrirmos para o espelho, veremos um rosto sorridente à nossa frente. Se sorrirmos para as pessoas, elas nos sorrirão também (claro que nem todos, pois gente mal humorada sempre existe, mas estas, claro que podemos deixar de lado). Contudo, se fecharmos a carranca, é dessa maneira que nos tratarão. Se formos educados, a tendência é recebermos a reciprocidade, da mesma maneira que se formos grosseiros, não poderemos esperar sorrisos, ou sequer um tratamento educado dos demais, que naturalmente devolverão o que receberem...
Existem diversas pequenas peculiaridades do relacionamento interpessoal que devem ser observadas, se quisermos receber boas respostas por nossos atos.
Uma delas, e que sempre causa grande aborrecimento, é sermos deixados de lado por quem tanto nos estimava. Isso ocorre quando alguém nos apoiava e proclamava nossas qualidades aos quatro ventos. De repente, sem que nossas qualidades antes elogiadas tenham sofrido qualquer perda de rendimento, ou por vezes, até melhorando, esse alguém passe a desconsiderar tudo o que antes elogiava. Por vezes por causa de algum relacionamento pessoal. Mas isso nada tem a ver com as qualidades profissionais de alguém. Podemos amar ou detestar alguém pessoalmente, mas o reconhecimento de suas qualidades profissionais não deve ser afetado. Quando isso ocorre, denota falha de julgamento, já que sentimentos pessoais não podem interferir na vida profissional.
Também, o que dói na vida é descobrir que aqueles que foram nossos amigos, de repente parecem estar sempre muito ocupados para nos dar atenção. Nesses casos, sempre é conveniente tentar descobrir o porque dessa mudança de tratamento, e se a culpa for nossa, ou seja se esse afastamento se deve a alguma atitude inconveniente, que tal fazer um reestudo e procurar modificar-nos um pouco. Da mesma maneira que desejamos que amigos nos entendam, devemos procurar entende-los. Sempre devemos procurar manter a amizade, usando do diálogo. Para isso, somos dotados da capacidade de comunicação.
Se por quaisquer razões, começarmos a nos afastar de nossas amizades, existe o perigo de ficarmos apenas cercados de maus amigos, de pessoas que ficam em nossa volta, apenas movidas por interesses, e que, no momento em que deixarmos de as interessar, nos darão o mesmo retorno que demos a nossos amigos leais, ou seja, as costas.
E é triste descobrir que estamos sós apenas porque não soubemos reconhecer quem nos dedicava real amizade, e nos rodeamos apenas por bajuladores, que tão logo deixemos de os atender, sequer pensarão antes de nos abandonar.
Devemos sempre observar uma certa coerência de atitudes, procurando cuidar de nossa língua, pois muitas vezes fazemos comentários desabonadores sobre alguém. Sempre causará estranheza se mais tarde nos declararmos amigos incondicionais. Ora, se ontem alguém não prestava, como mudou tão repente? Isso denota muita incoerência de nossa parte. São atitudes que devem ser evitadas.
Assim como, nos deixarmos levar por vaidade excessiva, proclamando aos quatro ventos nossas excelsas qualidades. Deixemos que os outros as reconheçam. A vaidade excessiva não é bem vista pelas pessoas. Apenas pelos bajuladores, que sempre saberão agradá-las, atiçando sua vaidade.
Bem crianças, a velha lei da Natureza Humana condena certos, digamos, defeitos de caráter, tais como ingratidão, egoísmo, vaidade, orgulho, mas nós também temos pontos positivos para abordar, tais como gratidão, reconhecimento, solidariedade, amor, temperança, amizade, que, por serem virtudes, são quase que obrigatórios em nossa formação. Só que nem todos sentem isso, o que é pena.
Esperando que esses pontos obrigatórios sejam melhor considerados, desejo a todos UM LINDO DIA.
____________
"A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou melhor, apesar daquilo que você é"
Victor Hugo
"ÉS BELA, E ÉS FORMOSA"
"És bela, e és formosa
Pois até a natureza reconhece,
Ao ver você passar
As estrelas se inclinam,
Para poder contemplar.
A lua perde o seu brilho.
E o sol a irradiação ao seu desfilar.
O meu coração dispara ao ouvir o som da sua voz
A minh'alma arrepia ao sentir o seu tocar
minhas pernas estremecem,
O meu amor enlouquece
Pelo o doce do seus lábios,
Só em você encostar
Em mim se cria uma agonia, um momento de euforia
E um desejo de querer te amar"
viva a mãe natureza
que é e sempre será
iluminada pela luz branca
de Jesus, um dos Cristos do Universo
que nos guarda de todo mal
que protege a natureza
de nós mesmos
o ser que se diz humano
mas que ainda não achei
uma descrição
ou definição plausível para tal
e independente de qualquer coisa
a natureza continua linda
mesmo que despedaçada
mesmo que destruída
mesmo que dilacerada
mesmo que queimada
mesmo que desmatada
mesmo que soterrada
mesmo que inundada
mesmo que poluida
mesmo q...
Se não a conhecesse diria eu que ela é a própia fúria indomável dos fenômenos da natureza.
Ela é assim como as ondas do mar, que chacoalham pra lá... e pra cá... tentando fazer o pequeno barco do marinheiro afundar.
Ela é uma flor rara, porém, não são todos que param para observar e contemplar a beleza que se esconde por trás daquele olhar negros como uma noite sem luar.
Tempestuosa e espirituosa e diria que às vezes até um pouco teimosa, como os ventos de uma noite daquelas bem chuvosas.
Muitos a veem da maneira que quer, mas somente com o tempo ela vai se mostrando a menina mulher que realmente é.
Ela é profunda como o mar das histórias onde muitos desbravadores iam se aventurar e de lá jamais poderiam voltar.
Sorriso lindo como o céu infinito.
Cabelos negros como um céu estrelado daqueles dia de verão que marcam a estação.
Menina mulher que ao meu lado não precisa fingir aquilo que não é! Que está me deixando descobrir sua natureza indomável que não consegue se encaixar em moldes.
Pré-existentes que habitam na cabeça dessa gente.
Eu.
Um corpo perdido no espaço, um equívoco, erro da natureza.
A improvável possibilidade da existência.
O erro quântico da física moderna.
A dilatação do espaço/tempo.
O caos eminente.
O Deus dormente.
O ódio concentrado.
A energia acumulada.
O amor.
O sonho.
O sonhador.
A dor.
Eu.
Como as leis da natureza são altamente indutivas e magnéticas, cada ação há uma reação de mesma intensidade e oposta, Sendo assim facilmente deduzidas.
A questão é: Vale a pena continuar no meio dessa natureza lógica e previsível? Concluo que é mais sensato mergulhar no desconhecido inabsoluto e intangível...
Meu lobo alfa é
Forte
É o lider
Caçador e territorialista
Por natureza
Sua função
Proteger o bando
Meu lobo é guia
É o Protetor da alcatéia
Da qual faço parte
Sou uma loba alfa também
Mas com tudo não sou
Perfeita
Tenho traços humanos
E o ciúmes
Está em mim
Não entendo certas
Responsabilidades do meu lobo
Dividir sua atenção
Amo tanto
Não posso ser tão infantil
Deveria eu, ser mais sábia
Sei que é monogâmico
Seu coração é meu
Seu corpo é meu
Sua boca é minha
Eu lhe desejo
De corpo e alma
Por isso sofro
O amor é assim
Dói
Dói muito
E tão profundo
Por isso dói
Tenho que entender
Que cada corpo
Precisa do seu espaço
Juntos nos somamos
E nos amamos
Não posso por o bando
Em risco novamente
Estamos em extinção
Devo confiar e deixar
Meu lobo me, e nos
Proteger 🐺💜🐺
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