Textos Descritivo sobre Natureza

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⁠Amaldiçoada, eles dizem.
A garota que chama atenção por onde passa,
Por onde passa sua silhueta os satisfazem.
Sua beleza ultrapassa os limites da natureza;

A natureza apenas observa o quanto grandiosa é essa garota,
A grandeza de cada detalhe em seu corpo e alma.
Apenas a derrota e capaz de desafiá-la
E com calma e clareza, a garota é capaz de vencê-la.

Amaldiçoada, eles dizem,
A garota que é capaz de fazer você se apaixonar.
Mas com insatisfação e decepção,
A garota deixa o mundo sem sua maldição.

Inserida por MarYee

⁠A grandeza e a força de ser capaz de chegar em todo lugar e realizar tudo o que sonhar somados a pequenez de ser apenas um minúsculo grão, componente da imensa natureza, conectado à terra pelo corpo e pés, ao ar pelos pulmões, ao céu pela mente e a Deus pelo coração.

#trilhas #trilheiros #serra #montanha #natureza #soul #debemcomastrilhas #somosterrestres #trail #trailrun #loveyourself #son #wolves #wolfspirit #espinhaçomountain

Inserida por ascaldaferri

⁠Quando leio sobre um romancista mim condiciono em meu eu mais extremo de paz interior.
Quando mim vejo lendo um arquivo astrologia fico as mil maravilha com meus ancestrais .
Quando mim pego ouvindo noticiário de jornalismo fico com destreza como os meios de comunicação só vender noticias ruins coisa arcaica ultrapassadas.
hoje prefiro saber de deus todo criador de mim mesmo no tudo dessa forma fico feliz saber que eu estou na minha batalha humana para mim torna uma ser melhor .

Inserida por bahrein

⁠Passarada

Nada existe de mais lindo
Que um pássaro a voar
Com suas asas abertas
No céu azul a bailar
Nasceram de bico e asa
Pra cantar e encantar ...
Não os prenda em gaiolas
Nem os queira domesticar
O pássaro já tem sua beleza
Enfeitando a Natureza
Muito triste engaiolar...
Moro em Cidade grande
E é tão raro encontrar
Pássaros por estas bandas
Que me possam encantar
Mas observando em volta
As poucas árvores existente
Percebi que pra passarinho
Isso já é o suficiente .
Um pouco de água corrente
Bananas vou espalhando
Pra chamar a passarada
Que alegre estão voando
Deixando a gente contente
Com seu lindo gorjear.
Bem-te-vi grita bastante
Sanhaçu é um comilão
Sabiá é um cantador
Vem tocar meu coração....
Nos arbustos um
Berçário, vez ou outra
Encontro um ninho
Com tanta comida farta
Pra alimentar os bichinhos
Eles parecem agradecer
Me trazendo poesia
No cantar dos passarinhos...
AngelicaM Spínola Masy

Inserida por AngelicaMSpinola

⁠Movimento industrial

Hoje vem vindo o algoz
a sombra viva, fria e fumacenta
décadas de carbono queimado
combustível para corações derrotados.

Lamento do autor
a lembrar dos funcionários
homens comuns
praticando seu trabalho

Mesmo sem saber
tiveram que escolher
ou era a mãe natureza
ou eles
sem ter o que comer.

Inserida por Bortokui

- Lavando roupas -

___ Era sempre manhã na Fazenda São José do Arrudas - localizada no interior de Minas Gerais.
Adorávamos aquela paisagem bucólica do Rio São José do Arrudas, que deu o nome à fazenda. Era calmo e manso e podíamos atravessá-lo à pé, em tempos de seca...
A fazenda tinha lindos Currais em braúnas e plantação de arroz na várzea, onde piavam saracuras... Outras plantações e grandes pastos para o gado ladeavam a sua entrada.
Amava a fazenda porque era tudo que gostávamos de curtir em nossas temporadas por lá. A casa ficava a uns 300 metros da estrada entre as cidades de Serro e Conceição do Mato Dentro e, para chegar nela, uma grande porteira fechava aquele lado do acesso à fazenda.

A saída pela porta da cozinha para o terreiro era uma paisagem especial, pois, abria uma cancela para as áreas dos afazeres cotidianos da casa: fornalhas com um panelão para cozinhar bananas para os porcos e um tacho para ferver as roupas muito sujas e encardidas (a prática era virá-las e revirá-las com uma longa pá de madeira, para maior efeito do calor e das folhas verdes de mamão). Ao lado, o pilão para socar e limpar arroz e pilar café, forno à lenha para assar quitandas, uma engenhoca pequena para moer uma ou duas canas para a garapa do café e,
caminhando em direção ao moinho, tínhamos a bica d'água bem ali, ao lado do quarador de tela de galinheiro e a grama verdinha onde as roupas eram estendidas para quararem ao sol.
Como a gente gostava da rotina naquele retângulo mágico: paiol, galinheiro, serraria, caixa d'água e, ladeado pelo engenho e pelo moinho de pedra, do lado de cá do rego d'água, ficava o chiqueiro.
Os varais de secar roupas, espalhados pelo terreiro, eram nossos labirintos onde bombavam o pude, o pique esconde, quando cheios de lençóis e colchas secando...

E o que mais me encantava, desde pequena, era a bica que nunca se fechava - a água batia, espirrava e brilhava aos raios do sol - o dia inteiro! Ali ficavam o estaleiro para secar vasilhas e as bacias para a lavação de roupas. Adorava ver as lavadeiras se movimentando por lá, ensaboando roupas, esfregando lençóis brancos,batendo-os nas pedras para clareá-los antes de seguirem para
os quaradores. Era um ritual solene, porque em cada etapa tinha-se uma sequência de movimentos dinâmicos e experimentados - lavadeiras são profissionais especialistas em lavação.
Horita, uma moça madura e muito generosa conosco, era também a lavadeira oficial das roupas da fazenda. Mamãe gostava muito dela e a convidou para ser a minha Madrinha de Consagração.
Mamãe faleceu, quando eu tinha apenas 4 anos e éramos uma patota de oito irmãos - de 2 a 14 anos. 'A casa das sete mulheres' e dois homens, meu irmão e nosso pai. Assim, vivemos uns cuidando dos outros e um adulto cuidando da vida da família.
Então, vivia agarrada às barras da saia da Dindinha Horita. Não só eu, pois, ela cuidava da casa e de todos nós, quando estávamos passando os dias na fazenda. Depois que mamãe se foi, todos fomos morar na cidade. E Horita cuidava da roça e das coisas da casa, porque sendo um fazendeiro meu pai não pode se mudar da fazenda.

A rotina da casa era como em todas as fazendas... Um dia, contarei as particularidades que vivemos naquela casa - tempos idos mas lembrados com amor e muito carinho.Viver os acontecimentos diários era prazeroso e fazer gangorras, andar a cavalo, procurar ninhos de galinhas pelo mato, catar pedras às margens do rio e pescar foram lindas aventuras que vivemos naquele paraíso do qual jamais me esquecerei.

Na minha infância, conviver com as lavações de roupas fizeram parte de inúmeros eventos em minha vida. A cultura, hábitos e estilos daquelas rotinas dos trabalhos domésticos faziam parte do regionalismo local. Muitas vezes, eram rituais coletivos, quando as lavadeiras ocupavam os espaços nos cursos dos rios próximos à cidade, onde as pedras, estrategicamente, estavam localizadas e
compunham um ambiente ideal para aquela tarefa tão secular. Como era lindo ouvi-las cantar no batido das roupas! Às vezes, eram festivas e noutras situações eram até melancólicas... Sempre me pegava observando-as absorta e admirando a cadência daquela prática, há anos presente na vida das lavadeiras das bicas d'água e em beiradas de rios. Dias nublados eram diferentes dos dias ensolarados. E os dias não eram iguais. E a vida não não era fácil. Mas elas eram felizes, a gente sentia! Lavar roupas é algo tão sublime que, para mim, sempre fez parte de uma etapa de crescimento e emancipação da vida.

Os dias de lavação de roupas no rio, lá na fazenda, eram dias muito especiais. Levantávamos cedo para não perdermos a agitação - as brincadeiras pelo campo, correr atrás das borboletas que sobrevoavam as roupas quarando sobre a grama, fazer represinhas com pedras para prender girinos - era tanta pintação que os dias passavam sem percebermos - livres e soltas na natureza!
Horita amarrava a trouxa de roupa, punha-a dentro da bacia grande e, na sequência, era juntar o sabugo e as palhas de milho, folhas de mamão, ramas de Melão de São Caetano, Anil Colman e as bolas de sabão preto, feito lá mesmo com a diquadra (água decantada das cinzas de madeiras da fornalha + soda cáustica). O sabão espumava branquinho e botava os lençóis alvos e doendo as vistas. Coisa que nunca entendi...
Chegando ao rio, descansava o pesado fardo perto das pedras - uma para a lavação e outra para se sentar enquanto trabalhava.
As margens do rio eram rasas e ela se enfiava na correnteza com a água batendo no meio das canelas.
Ágil e calma ia separando as roupas brancas das coloridas; as roupas das crianças e dos adultos - roupas mais usadas, mais frágeis e desgastadas - tudo que era do uso cotidiano. As roupas para as missas de domingo e de festas eram lavadas com sabões mais finos e com capricho que não
carecia de quaração ou bateção nas pedras...

Horita ensaboava as roupas já molhadas, esfregava-as e as deixava emboladas sobre as pedras, quarando nas gramas às margens do rio, até porque a bacia era grande, mas era uma só... O revezamento era todo programado, para que a água de sabão já usada, a barrela, pudesse ser reaproveitada também nas roupas mais sujas e que demandavam maior trabalho na lavação. Enquanto catávamos girinos em águas rasas e os encantoava nas margens de areia e do lodo, ouvíamos o bate-bate das roupas. Pá... e pá... e pá de novo. Depois de recolhidas da quaração, ela repetia o processo de bateção nas pedras - pá... e pá... e pá... e com as mãos grudadas nas roupas, o braço subia e elevava-se ao alto - um giro espetaculoso que, num movimento certeiro, descia bem no centro da pedra do rio! E, de novo, pá... pá... e pá! Pronto. Hora de investir nas etapas seguintes. Para as roupas brancas, nunca se esquecia do Anil Colman.

Ali, a liberdade e o entrosamento com a natureza acontecia em perfeita sintonia - seguíamos os movimentos tão cheios de energia da dindinha Horita, que não se esquecia de espichar os olhos e, de quando em vez, parava para ver se estávamos por perto e o que estávamos aprontando - todo cuidado era pouco. _ Meninas? Sempre gritava. Olho no peixe, olho no gato e mãos nas roupas... Ver a dindinha Horita se entregar concentrada na lavação, perder-se em pensamentos quando, entre uma esfregação e outra, parava para descansar e levava o olhar para longe, perdida entre a paisagem e o firmamento, era emocionante! Um momento que me paralisava. Um fascínio por aquela visão que muitos
nem se tocavam. Era fantástico vê-la soltando os lençóis pela calma correnteza das águas do rio, para ajudar na remoção do sabão - sabedoria pura! E a gente até batia palmas!
Num dia daqueles, ela ela me deitou sobre uma trouxa de roupas e disse: - pequena afilhada, suas orelhinhas estão sem brincos, os furos já se fecharam. Pobre bondosa Carmélia (era o nome da minha mãe) deixou vocês ainda precisando de tantos cuidados! Decidida e sem pensar duas vezes, puxou a agulha com linha, que carregava pregada na gola da blusa, para cerzir roupas
rasgadas, fazer os remendos de costuras soltas e para pregar botões que se soltavam mesmo. E já foi dando um nó nas pontas da linha... Mandou-me fechar os olhos e perguntou: - você quer furar as suas orelhinhas, ter lindos brincos e ser a menina mais linda lá da escola? Então, disse-me ela: - não chora... fica quietinha, com os olhinhos fechados, que não vai doer e vai ser como fazem as fadas... uma mágica! Não vai doer, repetiu. Claro que doeu, que chorei e que ela me acariciou e me consolou. Fez dois aneizinhos de linhas em minhas orelhas e não me lembro se sangraram. Quando chegamos em casa, ela passou cachaça pura ... Foi o primeiro furo que tive em minhas orelhas e que estão aqui até hoje.

Com ela aprendi a lavar as minhas roupinhas. Primeiro as calcinhas, as meias e, a cada férias, à medida que eu crescia, aprendia a lavar e cuidar de minhas roupas maiores...Gravei bem muitas lições - cuidar para lavar bem as roupas e nunca me esquecer daqueles gestos tão naturais, espontâneos e perfeitos. Dona de casa, trabalhadora e estudante, às vezes, fora o dia inteiro e criando duas filhas, ainda assim, mesmo na correria diária, sempre me dediquei a lavar roupas à mão; aquelas que avaliava serem especiais, e que precisavam ser lavadas separadamente das peças gerais da casa. Tive lavadeiras muito dedicadas, depois da didinha Horita.

Mas sempre fui adepta da lavação de roupas à mão. Porque as lavadeiras sempre me encantaram neste trabalho tão cansativo, mas também muito prazeroso.
Nunca conheci uma lavadeira que não gostasse de lavar roupas. Isso me tranquilizava porque sempre avaliei ser um trabalho pesado. Até hoje, entregar-me fielmente aos movimentos da lavação e me perder em pensamentos, enquanto esfrego algumas poucas peças de roupas, é uma viagem que acontece comigo. Quando criei as minhas filhas, adorava deixar as fraldas branquinhas e com cara de higienicamente limpas. Eu mesma as embainhava com bordados à maquina,
em linha azul marinho e as lavava à mão, enxaguando-as com Anil Colman, para que ficassem alvas de doer as vistas - como fazia dindinha Horita. Quanta saudade - que Deus a tenha!

Também gosto de fazer sabões - hoje com mais tempo, acesso à variedade de opções no mercado e com a tecnologia, posso pintar e bordar, criar sabões para usá-los em várias cores e essências que trazem energias holísticas e mais naturais, são coisas que posso escolher.
É uma ocupação meio estilo bruxaria - a gente vai adicionando ervas, cores e essências -uma arte muito especial! Assim, entrego-me a esta tarefa de lavação de roupas com amor, disciplina e prazer. Vou me envolvendo, com jeito e energia, revirando as roupas e me perdendo em pensamentos, enquanto vou girando o tecido e buscando ser eficiente na sequência dos movimentos - sempre é um momento novo - cada roupa me cobra uma atitude particular e diferente. Porque lavar roupas é uma arte e uma particular terapia.
Acho que muitas pessoas deveriam experimentar - é uma grande relação com o antes e o depois, sensível e visível, num piscar de olhos. Nunca tive dificuldade em dominar a lavação de roupas, porque aprendi esta atividade quando ainda criança.

Muitos projetos da minha vida eu os formatei quando, na beirada do tanque,
me dedicava, incondicionalmente, à arte de ensaboar, esfregar e enxaguar roupas.
Muito prazeroso perfumar e torcer cada peça com cuidado, enquanto os pensamentos torcem músculos e neurônios, espremendo a mente para que a criatividade e a inspiração possam apontar novos caminhos, saídas estratégicas, decifrar sonhos e transformar desejos em investimentos, até então nunca experimentados... Quantas vezes, em momentos de aflição, me aliviei apalpando os tecidos na espuma, ou, esfregando-os, freneticamente, para fugir das tensões e das situações conflitantes... Já chorei muito com o olhar perdido na espuma e as lágrimas caindo sobre as roupas...
Não obstante, lavar roupas pode ser um exercício de relaxamento e reflexão sobre atitudes, instantes em que o mundo gira a mil pela cabeça, para depois retomar o passo-a-passo das coisas, botar limites e interromper o ritmo desenfreado das ideias. É um tempo propício para a gente esfriar a cabeça ou se entregar a mirabolantes pensamentos, delírios - esquecer as preocupações e até praticar a meditação.
Depois, vem uma calmaria,uma paz e uma tranquilidade inesperadas. Lavar roupas é cuidar da higiene material, física e mental - roupas limpas trazem momentos agradáveis e prazerosos. E mais, ato contínuo - todo cuidado é pouco na hora de pendurá-las para secar, pois, isso facilita passá-las, embora nunca gostei de passar roupas. Eu as sacudo bem para estendê-las e, ao
recolhê-las eu apenas as estico com as duas mãos, dobrando-as à medida em que se desfazem as dobras, marcas de pregadores e amarrotados de quando foram torcidas e dependuradas.
Somos assim também... Quem dera pudéssemos passar e esticar as rugas e cicatrizes adquiridas com a idade e vivências cotidianas - são as marcas externas que mostram muito de nós.
E as internas, que pensamos não enxergar, são as que mais doem e sufocam - são estas que devemos percebê-las para tentarmos desfazê-las. Estas sim, podemos minimizá-las, ou,com vontade e coragem, aboli-las de nossas vidas com corajoso enfrentamento e amor próprio.

Uma roupa mais sensível ao toque pede a delicadeza de mãos se alternando ao redor das sujidades, em leves movimentos de esfregação - uma celebração de respeito para com o tecido, suas fibras, suas cores e as histórias registradas naquele pedaço de pano, que alguém deu formatos tão especiais... Ou, não. Mas, de qualquer forma, enquanto fizerem parte de nossas vidas, serão também registros de lembranças e recordações. Por isso, nunca devemos guardar as roupas sujas ou estragadas, porque, com certeza, elas são parte de um presente e, mais tarde, capítulos vividos, experimentados e avaliados - lembranças caras e especiais. Tenho uma ideia aqui comigo que, enquanto souber lavar minhas calcinhas, cuidar da melhor higiene do meu corpo e das minhas roupas, serei capaz de prosseguir vivendo com independência e auto suficiência.
Coisas que sempre confidenciei com a minha sogra.

Gosto de orientar as pessoas como se lava uma roupa leve, ou, de um tecido mais velho e que seja necessário proteger suas fibras para mantê-las íntegras, em bom estado de firmeza e conservação das cores, ou, ainda que brancas, possam ser protegidas e evitar de manchá-las, quando é o caso.
Não é ensinar, mesmo porque aprendi mais com as lavadeiras do que inventei métodos, mas tenho meu jeito particular de lavar roupas.
Assim, depois de escolher e separar a(s) peça(s), toma-se a bacia ou o balde e coloca-se água suficiente para cobrir todo tecido. Calcula-se o sabão a ser usado sem economizar, mas sem exagero. A seguir, bate-se bem o sabão na água (em pó ou em barra - adoro lavar com sabonetes brancos e cheirosos , ou de coco, ou com os delicados sabões para roupas de bebês). E, enquanto o sabão vai se derretendo, vira-se as roupas para o lado direito, e localiza-se as sujeiras que deverão ser removidas, classificando-se quais serão os cuidados que o estado das peças demandam.

Mergulha-se a roupa na espuma, não se esquecendo dos pontos que sugerem maior esfregação, retirada de manchas ou um molho especial. Daí, pega-se o tecido com cuidado e, com movimentos circulares e definidos, esfrega-se cada peça, todinha, sempre fiscalizando se as sujidades foram removidas com sucesso...Ohummm... Se necessário usar alvejantes e removedores de manchas...
Na sequência, passa-se para as etapas seguintes, enxaguando-as em água suficiente, para retirar todo o sabão, evitando-se que as roupas fiquem encardidas ou impregnadas de resíduos químicos dos produtos utilizados - água sanitária, alvejantes e/ou amaciantes.Assim, a água do enxague deve, ao finalizar o processo, apresentar-se límpida, transparente, levemente perfumada e sem cheiro forte de sabão ou enxaguante.

Da mesma forma é lavar o corpo por fora e a alma por dentro - o nosso interior carece de cuidados especiais, atenção redobrada, leveza da higiene da mente muita dedicação - imprescindível na remoção de sentimentos que nos intoxicam, lembranças que nos deprimem e recordações que despertem tristezas, sofrimentos e negatividades. Roupas bem lavadas e devidamente secas
(se for ao sol, o cheiro é mais gostoso e a aparência é outra), depois de passadas ou bem esticadas nos dão um inexplicável prazer ao tocá-las, usá-las, vesti-las ou, simplesmente, dobrá-las para serem guardadas...
Mentes leves, generosas, livres de ressentimentos, prontas para compartilhar amor, perdão e gratidão pela vida são recheadas de ingredientes para promoverem um corpo são, um coração aberto para as coisas boas e alegres da vida - a felicidade que tanto sonhamos!
____ @DelzaMarques - 2001/2007 - atualizado em 2020.

_______________(Dica de lavagem: A cinza possui uma importante propriedade que é a de branquear, purificar. O sabão de cinzas é ecológico e não polui o ambiente. Sendo assim, se quiser clarear tecidos rústicos é só colocá-los ensaboados de molho e com uma trouxinha de cinza, no dia seguinte é só enxaguar.)

Inserida por DelzaMarques

⁠O que é ser mulher Loba?
Ser uma mulher loba é ser completamente livre, como os lobos são!
É seguir sua própria natureza, respeitar o instinto que aflora em sua alma.
Ser mulher loba é saber que sua intuição é quem deve ser ouvida e respeitada e, não a opinião da sociedade hipócrita, que desmerece a mulher, mesmo sabendo que sem elas não existiriam, pois a mulher é o portal que lhes permitem acessar este mundo.
Ser uma mulher loba nada têm a ver com ser sexualmente ativa, passiva ou relativa, mas sim em saber respeitar a sua sexualidade, sensualidade e feminilidade e, ser quem ela desejar, respeitando cada fase, cada momento, consciente de quem ela quer ser e não a qual personagem ela deve interpretar, para tentar ser aceita pelas regras e desejos alheios.
Ser uma mulher loba vai muito além da idade!
Só depende da sabedoria, que vem com as vivências da vida, as experiências. Você pode ter maturidade ainda jovem, enquanto que muitas mulheres, mais velhas, ainda não a alcançaram, por ser totalmente dependentes emocionalmente das opiniões alheias.
Ser uma mulher loba é se encontrar com a sua verdadeira Natureza Selvagem, livre de preceitos e pré-conceitos sociais.
É ser e viver a sua totalidade.
#JaneFernandaN

Inserida por JaneFernandaN

⁠A terra é um lugar mágico
Com muitas cores
Abençoada com as chuvas das lágrimas dos anjos
E a sinfonia dos bichos e pássaros
O sol arde imenso como um coração suspenso
Noites e dias são os olhos siderais quando piscam
Pra regenerar o cansaço
E reciclar o céu com os forças
Da natureza
Só temos que agrader
Só podemos contemplar
De joelhos
O universo, um corpo vivo
Criado com o poder criativo
De Deus.

Inserida por netomontana

Precisamos entender que nós devemos: respeito e amor ao próximo, devemos cuidado e segurança aos animais, a natureza e assim por diante.
Somos os governantes do mundo e todo ele nos serve e não vivemos com o peso desta responsabilidade. Muitos brigam com Deus e/ou dizem que Ele não existe quando não o serve da maneira que esperam. Por muitos Ele é visto como um devedor que não faz as vontades, portanto é necessário julga-lo e condená-lo.
Liderança vem com responsabilidade e não abraçar a sua é o que faz a pessoa ser infelizes.

Inserida por pamelaponce

Poema - Chuva ácida

A chuva está destruindo, preciso de uma explicação,
Destruindo tudo que toca, será uma maldição?!

Esta chuva está fazendo mal a população,
Talvez a causa disso seja a sua composição.

Dióxido de enxofre ,de nitrogênio, além da queima de carvão,
Que no mundo causam consequências de montão.

No solo causa erosão,
O que dificulta a plantação,

No ser humano, causa várias dores no pulmão,
Nos animais aquáticos, a extinção.

Essa chuva corrói até construção,
Além dessas nuvens pretas que causam a escuridão,

Com o ser humano contribuindo com a poluição,
a humanidade é a causa, de sua própria destruição.

Inserida por Matheus_Lima03

Pra quem acredita em Deus ou Salvador: ele te enviou aqui para proteger os animais e não para come-los.
.
E depois tu quer que te envie um Salvador porque as coisas não estão boas aqui na Terra, sendo que você nem cumpriu seu papel em sua missão?
Se não estão boas pra você, imagine para os animais!?!?!!
Para muitos deles, você é o Deus.

Inserida por fabioi

“É natural no ser humano o desejo de conhecer.” Quando li pela primeira vez esta sentença inicial da Metafísica de Aristóteles, mais de quarenta anos atrás, ela me pareceu um grosso exagero.
Precisei viajar um bocado pelo mundo para me dar conta de que Aristóteles se referia à natureza humana em geral e não à cabeça dos brasileiros. De fato, o traço mais conspícuo da mente dos nossos compatriotas era o desprezo soberano pelo conhecimento, acompanhado de um neurótico temor reverencial aos seus símbolos exteriores: diplomas, cargos, espaço na mídia.

Inserida por OswaldoWendell

Quando este dia chegar seremos um

Chegará um dia em que olharemos uns para os outros de uma maneira diferente, saberemos o significado de acolher e respeitar.

Chegará um dia em que todos irão se preocupar em aliviar todas as dores e não haverá mais sofrimento.

Chegará um dia em que nossos sonhos serão concretizados, pois usaremos a nossa capacidade de criar para compartilhar o que de fato nos fará bem.

Chegará um dia em que a confiança, o respeito e o amor estarão enraizados em nossos valores. Seremos capazes de transformar as nossas vidas, estaremos em perfeita harmonia.

Chegará um dia em que nos veremos como uma grande família, todos os reinos estarão em festa.

Chegará um dia em que a diversidade não será mais julgada e discriminada, aceitaremos que somos especiais e seremos verdadeiramente gratos a quem nos criou e uns aos outros.

Inserida por bruno_morgon

Momento de Gratidão e Ação

Estar mais consciente da realidade, saber que estamos aqui pelo mesmo ideal: Viver

É sempre bom rever nossos pensamentos. nossas palavras, hábitos e ações assim eliminamos o que não faz mais sentido para nós.

Você é um ser espiritual, em ti contém todos os saberes ancestrais, basta resgatar a sua essência divina.

Nós somos filhos da Mãe Natureza, diferente de outras naturezas, somos a Natureza Humana.

Fraternidade para transformar a nossa realidade, boas ações e intenções.

Inserida por bruno_morgon

Irracionais
As árvores estão conectadas umas as outras, com o nobre objetivo de sobrevivência igualitária;
Os nossos ancestrais( primatas) segundo a teoria da evolução conseguem conviver em sociedade e são bons amigos da natureza;
A Terra com o seu manto sagrado consegui todos os dias bravamente lutar contra a força poderosa do Sol;
É uma pena saber que alguns humanos irracionais atentam todos os dias contra tudo e contra todos, sendo reconhecidos como o inimigo número um.

Inserida por Ricardossouza

O riachinho chorão

Eu sei onde se esconde
Um riachinho chorão
Fica lá bem pertinho
De um pé de Cachuá

Junta-se ao som do vento
Que sopra sem parar
E ao pranto da chuva
Que cai de Marachuá
Vira um Chororô só
Irritado o riachinho
Desce como enxurrada
Barulhos se misturam

Reclama o riachinho
Ninguém liga pra mim
Diz balançando o Cachuá
Porque foges de mim?

Cai a chuva sem parar
Vendo tudo inundar
Começa a reclamar
Sempre sobra pra mim

Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,

Inserida por sandra_ferrari_radich

Pensamentos ramificados
Numa mente tranquila
Sentimentos fincados
Num coração partido
Memórias buscadas
Num passado confuso
Lembranças vividas
Numa alma astuta
Fecho os olhos
Pra não avistar os problemas
A serem solucionados
Pra não ficar num dilema
Entre partir ou ficar
Pra não ver as imperfeições
De um ser inacabado
Pra não sentir na pele
A frieza da falta de calor humano
Pra concentrar na existência
Deste e de outros planos
Pra sentir a brisa tocando a face
Me convidando a relaxar
Pra fazer uma prece de gratidão
E refletir sobre os fatidicos erros
Pra florescer o meu melhor
E embelezar o meu mundo particular
Pra frutificar as boas ações e vibrações
E tbem transmutar a energia positiva
Que há em mim
Faço parte da natuteza divina
E que tanto sofre nas mãos da humanidade
Pois estou prestes a ser queimada
No fogo do inferno terrestre
Ou desmatada nos campos cheios de ervas daninhas
Posso ainda ser poluida com a toxicidade alheia
Sofrer com as tempestades em copos d'água do próximo
E ainda sim, crescer plena de tudo
Com a consciência tranquila e iluminada
Tão florida e bem amada por mim mesma
Porém com a mente aberta
Coração escancarado
Serena e confiante no Alto
Minha natureza é o amor!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

Hj tirei um raio-x
Da coluna
E ficou constatado
O quanto ela suporta
Resiste
Persiste
E insiste
Em carregar
O fardo
O peso
O corpo
O coração
A alma
E vai cansando
Se arrastando
Rastejando
Até a linha da partida
Até o fim desta vida
E ainda sim tem a capacidade
De florir
Em meio ao caos
Porque o tronco tudo suporta
Até certo ponto
Ou depois que a tempestade passar
Enverga mas não quebra
E os membros se elevam
Até o Alto
Em agradecimento
Pela força da fé
Que se intensifica cada dia mais
É Deus que me deixa cair
Pra aprender a lição
E me permite não ficar no chão
Então me levanto
Me ergo
Me refaço
E floresço
Dos pés a cabeça
Porque a minha natureza
É aguentar a existência
Como um todo
Mas confesso
Que há momentos
Que nem eu me suporto
E me transporto
Para o interior do meu ser
É de lá que saem as forças
Que me fazem ser quem sou
Graças a Deus!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

Eu vejo as flores
Do seu jardim interior
Plantadas no coracao
E na alma
Eu vejo flores
No seu olhar compenetrado
Ao avistar o horizonte
Eu vejo flores
No amor (con)sentido
E retribuido
Eu vejo flores
E ainda sinto a sua essência
E me atento às suas cores
Eu vejo flores
Belas e viçosas
Igual ao brilho do seu olhar
Eu vejo flores
Bem cuidadas
No canteiro do seu sorriso
Eu vejo flores
Plantadas pelos caminhos difíceis
A serem percorridos
Eu vejo flores
Tatuadas na pele arrepiada
De emoção e paixão
Eu vejo flores
Na planta do pé
Que flutua ao invés de correr
Eu vejo flores
Nas mãos de quem cultiva
A natureza da compaixão
E da gentileza
Eu vejo flores
No alto da minha cabeça dura
De rainha de qualquer coisa
Eu vejo flores
Envasadas e postas
No meu jazigo
Que guarda meu corpo material
E meu espirito exala
Um perfume floral
Tipico das flores que cultivo
Dentro de mim
Do meu jardim divino
Eu vejo flores
Porque sou uma delas
Nasci cheia de espinhos
E provavelmente serei despetalada
Ao longo dos anos
Restará somente o melhor de mim
Cheiro a lavanda ou a jasmim
Meu olhar me vê assim
Tão (im)pura com lágrimas orvalhadas!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

Pra hoje
Uma chuva de bênçãos
E oportunidades
De sermos gratos
Pela bênção da chuva
Cada pingo de amor
Que Deus derrama sobre nós
A fim de fazer tudo renascer e rebrotar
De umedecer a sequidao
do nosso corpo e coração
De nos banhar com Seu carinho e ternura
E que apesar de não merecermos
Pela nossa própria (auto)destruição
E principalmente da natureza
Ele nos perdoa e nos aceita
Nos concede Sua misericórdia
Nos dá infinitas chances
de ao menos sermos gratos por tudo
E de sermos melhores a cada dia
E ainda nos manda pássaros
Para compor a melodia de Sua doce sinfonia
Tocando em nossos ouvidos
E pra compor a paisagem nos enfeita de flores
Desde o nascimento até o nosso último suspiro
Nao tenho mais palavras pra terminar o poema
Porque a vida por si só
é um poema escrito por Deus
E nós somos os co-escritores
da nossa vida particular
Entao somos todos poemas desta sociedade falida
Que necessita da caridade do outro
e não admite
Assim como todos necessitamos
do nosso Senhor
e não nos damos conta disso
Cada um busca a dor ou a bênção
que quer para si
Só não esqueça de agradecer
pela escolha e que saiba no final
lidar com ela!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1