Textos de Verdade

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Descubra com quem andas que a verdade te dirá quem é, pois as mentiras não duram para toda uma vida, um dia a mascara cairá;
Não pense em mais ninguém se seus pensamentos estão transbordando por um alguém de valor ao seu coração;
Não se chicotei por maior que seja a opção para te favorecer, perceba um jeito menos impaciente para esperar suas vitórias;
Por mais que seja as promessas vividas a um caminho de dor não retroceda o caminho de dor, pois com palavras você pode ser muito mais que uma ação;

Título: O valor de uma Amizade

No que se define a Amizade?
Na verdade não sei, pois a Amizade excede os limites da realidade
Um Amigo verdadeiro, a que podemos comparar?
A nada, pois Amizade verdadeira, nem toda a riqueza do mundo, poderá comprar

O que é um Amigo verdadeiro?
Será que é aquele que nos envergonha e nos deixa sem jeito?
De modo algum, pois o Amigo é aquele que quer o nosso bem
Ele sorri, se alegra, mas chora conosco também

Um Amigo verdadeiro, é difícil de se encontrar
Amigo mesmo é aquele que larga tudo só pra nos ouvir e ajudar
Ele está pronto pra nos socorrer, seja noite, seja dia
Com o Amigo, a nossa vida fica bem mais divertida

Temos que a cada dia, valorizar a Amizade
Porque Amigo é aquele que está conosco até no meio da tempestade
Olhe em volta e comece a observar
Porque o Amigo verdadeiro pode estar do seu lado e você nem conseguiu notar

Se as lágrimas estão caindo, o Amigo vem nos consolar
Estamos felizes? Ele também irá se alegrar
Se fosse pra escolher entre a riqueza e a Amizade
Temos que escolher a Amizade, pois com um Amigo, encontramos o caminho para a verdadeira felicidade

Um Amigo verdadeiro é uma benção que Deus nos dá
Você + Amigo = Uma força que até o mundo poderá abalar
Um amigo verdadeiro, podemos também chama-lo de irmão
Pois ele sempre terá um lugar especial em nosso coração!

Dinheiro: Traz felicidade ?


Eis a questão.



O dinheiro não compra tudo, é verdade.
Mas ameniza bastante coisa.

Ótimo paliativo para quem está a procura de boas universidades particulares, ou roupas confortáveis, comidas diversas, paga impostos e possui um cartão de crédito.

A grande questão polemizada por todos e que traz, obviamente, opiniões diversas: Dinheiro traz felicidade?
Tendo felicidade esta como a forma mais pura possível baseada em amor recíproco e bons companheiros...
A resposta está na ponta da língua.

Não.

O dinheiro não traz felicidade.

No entanto, em um segundo momento, há de se convir, sem demagogias que, notas facilitam muita coisa.


Ninguém é feliz sozinho, todos sabem, porém, quase ninguém , digo, absolutamente ninguém, gostaria de sair a dois e não ter condição de comprar um sorvete se quer para a companheira .
Ou melhor, quem não gostaria de viajar para os lugares mais exóticos ? Isso também traz felcidade,por que não, e uma felcidade cara, diga-se de passagem.


Vivemos em um mundo capitalista.

Compras, aquisições, “status”, imóveis,o que for, tudo de certa forma é cercado e dependente do dinheiro.
Por isso mesmo em uma sociedade capitalista industrial e cada vez mais informatizada é tão dificil se criarem laços verdadeiros.

Casais se formam e não dividem a mesma conta bancária, amigos se interessam pelo carro que o outro possui, ...etc .


Escolas formam jovens capitalistas e até mesmo a própria família ao indagar o filho de que curso pretende fazer e se este curso lhe trará um bom retorno financeiro.

Tudo gira na proporção da moeda.

Dizer então que uma pessoa é feliz mesmo morando em baixo da ponte pode soar inocente demais ou ignorância.

Claro, consideremos as exceções, e que justamente por serem exceções, são raríssimas.


É possivel, e até melhor, amar, dar carinho, e ser feliz sem ser apegado exageradamente ao dinheiro.

Basta saber dosar a dose.

É claro que a influência midiática quase nos obriga a sermos ricos para sermos felizes, como se essa relação fosse diretamente proporcial, e nem sempre é .

A verdade é que relmente ninguém quer ser pobre, mendigar ou passar fome. Como diria até o bom Caetano Veloso ser humano não foi feito para passar fome e sim para brilhar.
O que queremos de alguma forma e acima de tudo, é sermos felizes.

Hoje é o Dia do Professor


Homenagens na verdade,
o professor bem merece.
Jorrando criatividade
ele também se entristece.
É o drama do educador
onde a família se alheia.
Dando instruções e amor,
incentiva-o no que anseia:
A escola valorizada,
de fé e colaboradores,
o sucesso na empreitada,
por vencimentos melhores.
Resta ao mestre o brilhantismo,
o que o tem iluminado,
fazendo-o achar mecanismo,
equilíbrios desejados.
SALVE ESTE EDUCADOR!
Sua ação com maestria,
o espírito criador
resultando em harmonia.

Rodrigo
Ana, minha querida,
Dizem que o amor acaba, que o amor termina. Mas não é verdade. Nada acaba, tudo dura, continua e se transforma.
Enquanto eu aguardava aquela cirurgia, mil anos se passaram. As duas estavam lá dentro e eu pensava: “se acontecer alguma coisa com elas, eu morro!” Dizem que passa um filme da nossa vida na nossa cabeça. E por isso eu vi: vi vocês duas, meninas, chegando na nossa casa. Vi nós três juntos, ainda pequenos e tantos e tantos momentos. Vi você erguendo taças, troféus. Tua imagem na revista, inacessível, distante da criança que eu era. E que você era também.
Depois a nossa fuga de casa, veio o nosso medo, veio a nossa coragem, veio o salto sem rede que tantas vezes se chama amor. Vi você indo embora, sendo levada de diferentes formas, tantas e tantas vezes. E depois vi você voltando e no fundo de seus olhos, como num rio, tudo que a gente não tinha vivido. A partir daí eu me vi dividido entre dois amores, entre duas vidas: uma que eu estava vivendo e outra que eu jamais tinha podido viver.
Durante os meus piores momentos enquanto eu aguardava naquela sala, foi como se a doença da nossa filha tivesse me curado. Eu entendi que não tinha mais divisão nenhuma. O que tinha sido vivido, o que tinha ficado pra trás, tudo, era parte de uma mesma história, de uma mesma vida e de um mesmo sentimento: amor. E foi então que eu vi nós dois juntos cruzando a fronteira.
Ana
Como se eu tivesse alcançado a outra margem de um rio. O rio onde a gente se amou pela primeira vez, o rio do meu acidente, mas sempre um rio. E porque naquele momento eu precisava ser forte, finalmente, sem escapes, eu consegui atravessar aquele rio eterno. Como se num instante, eu tivesse vivido todos os anos que ainda estavam parados em mim, me esperando.
Do outro lado da fronteira, que sem perceber nós já tínhamos cruzado, uma infância compartilhada, uma adolescência truncada, uma juventude não vivida. Do lado de cá, dois adultos maduros finalmente libertos daquele fardo pesado feito de lembranças, de sonhos antigos. Porque há novos sonhos do lado de cá da fronteira. E agora podemos viver!
Lícia Manzo

Verdade de minha alma.

A melhor maneira de viver,
É viver em Ti.
Que é a fonte do amor,
E que me faz prosseguir.

É a verdade de minha alma.
Essência do meu existir.
Criaste-me por amor,
Para eu amar em Ti.

Se vivo é porque
vives em mim.
E hoje vejo que
meu maior desejo
é repousar em ti.

"Quem eu sou?"

Estou com crise de identidade!

Um sonho ou a verdade?

O medo ou a coragem?

Na escuridão os meus olhos doem ao ver a claridade!

Eu morro de dia

A minha vida é sombria

A noite é a hora de dormir e esquecer

Uma trégua para que nas manhãs de sol e alegria,

eu volte a morrer

Quando ouvir alguem dizer que você é linda,acredite!!! É a mais pura verdade
Quando alguém te olhar dos pés a cabeça,Encare!!! Você é isso e muito mais
Quando você estiver triste,Chore!!! Mais não o suficiente para ofuscar seus lindos olhos
Quando sentir medo de algo,Pense em alguém que você realmente ame
Porque você é uma mistura de tudo...

“A verdade é que eu ainda guardo muitas mágoas lá no fundo, e por mais que eu saiba que guardar magoa é como beber veneno e esperar que outra pessoa morra, eu não consigo “querer-esquecer”. Sim, porque no fundo sou eu que não quero esquecer, eu que não quero voltar atrás. E mesmo meu coração gritando que preciso de você, existe uma outra parte de mim, que consegue ser absurdamente mais forte que tudo, me mostrando todo o nosso passado desastroso. Nós disfarçávamos bem, não acha? Escondíamos o lixo debaixo do tapete, jogávamos tudo dentro do armário e vivíamos de aparência enquanto o nosso interior só apodrecia. Você não sentia o cheiro, na verdade você adorava inalar o cheiro do clichê-podre que vivíamos, enquanto o mesmo me fazia vomitar. Sentia ânsias de vomito, gasturas, e borboletas no estomago – e não são aquelas que sentimos quando estamos apaixonados – quando você vinha me chamar. Eu sentia nojo de você e do que estávamos nos tornando. Aliás, do que já havíamos nos tornado. Não tinha volta, o retorno ficava a milhas de distancia e sua mania de varrer tudo para debaixo do tapete impossibilitava um conserto. Nós tínhamos conserto, não éramos um caso perdido… nos permitimos ser, é diferente.
E agora você quer voltar sem jogar todas as cartas na mesa, sem abrir o peito… Quer tapear as coisas entre nós como se apenas sentisse falta do clichê-podre e não de mim. Quer me sujar de novo com sua aparente preocupação, com seus “eu te amo” esfarrapados, suas encenações teatrais e suas frases ensaiadas na frente do espelho. Eu até aceitaria esquecer minhas magoas, mas você me obrigou a criar outras… Ela é sua melhor amiga agora? Aquela que você anda de mãos dadas na rua. Será que agora você entende? Eu nunca te substitui, nem quando eu quis eu consegui substituir você ou o termo que você tanto gostava de usar, de “melhores amigos”. Nunca me permiti usa-lo com outra pessoa, enquanto tu o repetias histericamente. E depois diz que sente falta, que não entende o por quê da nossa separação. É uma pena, se você entendesse eu tenho certeza que tudo seria diferente.”
~ Éramos melhores amigos, até que você arranjou outros.

O amor de verdade nasce como uma química explosiva que muda tudo que esta ao seu redor imediatamente, é como amor de mãe que vê seu filho nascer e já o ama mais que tudo imediatamente quando o vê após o parto, é como um casal que se olha pela primeira vez e vê os brilho no olhar.
Amor de verdade não se inventa, não surge de uma paixão movida por ideais, amor de verdade não se cria no verão, ele vive as quatros estações.
Amor de verdade é atemporal, não ser abala com as quedas das folhas do calendário nem com a mudança de tendências.
Amor de verdade é irracional, não segue lógica, não se questiona, não se confunde.
O amor de verdade é aquele que uma vez que se sente e irá leva-lo por toda sua vida, mesmo que não seja o que você vivência .
Amor de verdade não sai da cabeça não se esquece nem em sonhos, pelo contrário é o que faz dos sonhos um momento especial que lhe trás de volta ao passado que não se quer esquecer.
Amor de verdade não morre, ele é eternizado e continua existindo mesmo sem a sua existência física.
O amor de verdade são o encontro das almas se encontraram mediante a imensidão do universo onde tudo é único e não existe duas coisas iguais.
O amor de verdade não se magoa ele se fortalece, ele cria uma castelo de pedra ao seu redor toda vez que é atacado, não é como uma paixão que tem a beleza de um castelo medieval mas com a resistência de um castelo de areia.

POIS É

A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.



Jornal das Letras, edição de agosto de 2007

"Amor todo mundo diz sentir, a questão é quem ama de verdade não precisa dizer a ninguém porque o amor não é feito de palavras e sim demostrado com atitudes.
Quem ama permite que a pessoa amada seja feliz mesmo que essa felicidade não seja ao seu lado, resisti em vê-la partir sem dá nehum passo, mesmo que seja para sacrificar a sua felicidade".

Gosto de gente que é honesta de verdade, e não apenas porque está sob os olhos alheios!
O que não se confunde com santidade; afinal, não confio em quem “aparenta” ser certinho demais o tempo todo...
Gosto de gente confiável, com quem eu possa desabafar e guarde meus segredos...
Gosto de gente bonita, não a beleza puramente estética, mas aquela que irradia de dentro para fora, que faz o sorriso brilhar e o olhar reconfortar quem está perto...
Gosto de gente de verdade, transparente, que não se esconde atrás de máscaras sociais,
que é o que é...
Gosto de gente sem frescuras, sem falsos pudores, sem hipocrisia!
Gosto de gente segura de si... Gosto de gente de personalidade forte!
Gosto de gente que tem coragem para enfrentar o mundo!
Mas que sabe reconhecer seus erros e “dar o braço a torcer”...
Afinal, humildade é a chave que abre todas as portas.
Gosto de gente que é completa, e não superficial, vazia sem conteúdo! Gosto de gente que aprende com os próprios erros, que quebra a cara, chora, se desespera mas dá a volta por cima, se levanta após cada queda, sem desistir!
Gosto de gente simples, que não deixa o poder “subir à cabeça”;
gente que sabe respeitar seus iguais e principalmente seus subordinados...
Gosto de gente líder, não de gente chefe...
Gosto de gente que tá perto, que faz de tudo para “romper as barreiras geográficas da vida”
e ter tempo para quem diz amar...
Gosto de gente que seja muito, que ame muito, porque não me contento com pouco.
Gosto de gente realmente companheira, parceira, porque apenas os títulos não me satisfazem...
Gosto de gente que ama, que ri, que chora, que é feliz da vida, mas que tem seus dias de mau humor,..
gente que vibra, que sofre, mas não se sente vítima da dor!
Enfim, gosto basicamente de gente como a gente,
que apesar dos pesares acredita que viver vale muito a pena...

VERDADE MÁGICA
Meu primeiro texto, maio de 1996.

Abrigar-se num mundo definido por pessoas
cenários e sentimentos
Que só a emoção traz como presente.
Ao redor de uma vida, muitas buscas e um só sentido
Além dela, uma tal felicidade se mostra radiante.

Se existe um mundo perfeito
É lá onde tudo acontece
O encanto jamais se quebra
Por que a magia não é frágil
O afeto se afirma como majestade das expressões
E o amor, como limite de uma alma sempre serena

Lá, a vida aponta sempre os melhores caminhos
Àqueles com arco-íris e pote de ouro no final
Nada foge a certos detalhes e a grandes momentos
É como abrir um livro no melhor da história
E de repente se sentir parte dela
Nesse mundo, os olhos admiram tudo que vêem
E o coração ama tudo o que sente

Querer encontrar algo ou alguém que faça diferença
É se achar num ciclo de pensamentos suaves e sonhos perfeitos
Que buscam sempre felicidade com final de história
É subir no telhado e buscar o que já não é mais
Possível aos olhos alcançarem através da janela

Fazer parte de um mundo assim
É se encantar por estrelas que podem ser vistas e até amadas
Mas só quando se tenta tocá-las
É que se percebe o quanto estão distantes
São todas estrelas cadentes entre estrelas comuns
Raras, rápidas e especiais
Cada uma com um jeito único de brilhar

Mas se a realidade pura e simples teima
Em não perdoar quem tenta negá-la
Agarrando-se a sonhos e sentimentos
É só pensar que pode
E a tão banalizada ilusão chega como a única
Capaz de preencher espaços e suavizar lembranças

Aqui, acredita-se numa verdade mágica
A de que na vida de todo mundo existe um anjo
Pra fazer a gente viver, sentir e acreditar
No que não vê.

Para ser feliz, de verdade, ninguém precisa necessariamente de roupas caras, conta gorda, carro importado, amigos bajuladores (falsos), jóias pesadas, perfumes de mini frascos, casas exageradas, iates luxuosos, restaurantes caros com pratos minúsculos, risos falsos ou todas as 'grandes coisas'.

Para ser feliz, de verdade, se consegue mesmo com as roupas mais simples, mas cheias de humildade por baixo delas, com dinheiro o suficiente para honrar os seus compromissos com dignidade e ainda sobrar uma grana para uma rodada da bebida preferida com os amigos do lado esquerdo, com um carrinho velho, mas pago e cheio de boas histórias para contar, com amigos do lado que você realmente pode contar, tendo no dedo, mesmo que como única joia, um de dois anéis de um casal realmente apaixonado, usando o perfume que você gosta e chamar atenção do mesmo jeito, só pelo resultado da mistura da fragrância e do suor de gente honesto ter sido perfeita, ter barquinho para pescar, casinha para morar, geladeira cheira e prato farto, conviver com boas e sinceras gargalhadas e ter todos os grandes detalhes da vida que são o que, no final das contas, fazem a diferença.

Não é que o dinheiro seja a pior coisa do mundo. Neste mundo, ele é moeda e necessário para facilitar a vida e se o tivermos em abundância, não é uma coisa ruim, mas o importante é entender que o que traz felicidade, realmente, não é esse tipo de abundância, é a forma como a vida é encarada e vivida, como os valores são impressos nessa mesma vida. Até pode-se ser feliz com muito dinheiro, mas é com pequenas coisas e detalhes verdadeiros e carregados de Deus que o coração pode ficar cheio e pleno. Gente rica tem mais possibilidade de ficar vazia, pela presença exagerada das grandes coisas e ausência dos detalhes.

Amor de verdade

O amor é verdadeiro
O amor é ligeiro
O amor é carente
E surge de repente

O verdadeiro amor
Te faz sentir dor
Mais no final
Se torna essencial

O amor de verdade
Não tem falsidade
O amor de verdade
Te traz felicidade

O amor te faz sorrir
E também se divertir
O amor te faz viver
E também te faz sofrer

A verdade é que ninguém deixa de amar... somos seres movidos pelo amor, ainda que as frustraçoes nos assombrem, o amor fica ali escondidinho, adormecido.
E ninguém é capaz de negar que só ele transforma, restaura...
Acredite no amor, e se deixe amar, eis que é o primeiro passo para realização dos seus anseios.
Que o amor acorde mais forte em nossas vidas e nos faça acreditar sempre que sem ele nada seremos.
Ame muito... quem foge do amor, desconfio, que já foi pego por ele.

Eu Romeu, Você Julieta. Um Casal de Verdade,
Entre Diversos Problemas, Nenhuma Atitude Covarde.
Por Apostar No Amor, Minha Vida Eu Lhe Entregaria,
Assim Como Essas Simples Palavras, Com Poucas Rimas.
A Morte Como Mostra de Todo Meu Carinho,
Diferente das Pessoas Que Amam Sem Sentido.
Acho Lindo a Forma Que Algumas Pessoas Me Criticam,
Sem Entender, Ou Perceber Que Eu Não Ligo a Miníma.
Mas Com Você Sim, Gostaria de Minha Vida Finalizar,
Noite Escura, Ambos Lado a Lado, Algum Tipo de Veneno Tomar.
Nos Abraçar, Ao Sentir Nossos Corpos, o Veneno Rejeitar,
Ignorar As Dores, e Somente Morrer Juntos, Em Mente Fixar.
Já No Outro Dia, Nossos Corpos Sem Vida, Por Alguém Ser Encontrado,
Somente Os Sábios Entenderam, Morremos, Mas o Amor Real Foi Provado.
Sendo Assim, Estas Prontas Para Comigo Deitar?
E a Partir Desse Momento, Nossas Vidas Ao Amor Eterno Entregar.

Bossa de Schopenhauer

De tudo nessa vida eu queria acreditar
Que a verdade não machuca eu queria acreditar
Dolo não é minha forma de agir
Estou afogado em meus pensamentos indubitáveis

Sentado em uma pedra lhe esperando pra tocar
Um metalzinho na viola eu quero só te impressionar
Além do amor
Além da morte

De todo o meu presente eu queria aproveitar
Do passado e do futuro não queria nem lembrar
Para dessa forma então evitar a dor
Realidade? Realidade?

De todas as “certezas” eu queria não acreditar
Que a morte não existe eu queria acreditar
A ponto de nem hesitar

Meu mundo é assim
Pura vontade de uma representação
Será que meu medo é da morte ou medo de não existir?
Que mais terrível ironia ter medo da vida

Em tudo nessa vida eu queria me desligar
Essa verdade não existe
Essa verdade é só uma herança
Maldito Platão
Maldito Cristão

Gostaria que minha razão fosse friável
Imploro minha libertação dessa podre erotomania
Não preciso dessas coisas presentes e aparentes
Terei um mundo melhor... Esse é descartável
Este eu descarto!

Um Erro Certo
Um certo dia errado
Entrei na sua vida
Descobri a verdade
Falei com você
E foi um pecado
Desejei o seu corpo
Te quis de verdade
Fiquei louca
Foi fácil demais
Hoje é difícil
Mas é a verdade
Um desejo proibido
Meu maior dos pecados
Penso nisso
E me sinto culpada
O que será da minha vida
Querendo o pecado
Quando sei tudo
Eu não sei mais de nada.
Então vou vivendo
Desejando o pecado.